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epifania crônica por caribu

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Palavras: 965
Acessos: 219   |  Postado em: 16/01/2024

Epifania crônica

Nesse último fim de semana que passou eu passei bem mal. Digo, passei muito mal de mal, fiquei ruim mesmo. Não tenho na minha memória a mais remota lembrança de em algum dia ter ficado tão zoada – e olha que sou daquelas que se acostumou a viver com mal-estar, desde a infância (afinal, faz menos de um ano que comecei a tomar remédio para um problema que se iniciou lá na década de 90). No sábado tive uma crise de pangastrite que me arriou na cama por quase dois dias inteiros, terrível. Tive até febre e usei cada gota do que me restou de força para relutar em pedir socorro. “Vou em médico por causa de dor no estômago?”, eu me perguntava, um pouco delirante. Não por causa da febre, mas certamente por conta da dor.

Agora que passou, estou só com uns 10% de incômodo, seria muito bonito romancear e dizer que aproveitei cada minuto deitada para refletir sobre a vida, confabular sobre o que fazemos, onde estamos e para onde vamos. Mas a verdade é que só rolei de um lado para o outro, dando voltas em cima do meu colchão, abraçada numa bolsa de água quente, que nem aquelas de vovó, me lamentando por tudo o que tinha ingerido algumas horas antes (água com gás e sorvete, basicamente). Porém, é fato que houve também momentos de análises bastante profundas, enquanto eu encarava solenemente o teto do quarto. É impressionante como cada situação direciona os pensamentos como se fossem um rio, correndo a caminho para o mar. Cada pedra, cada percalço, cada passada mal nos levam para uma direção ou outra. No meu caso, não consegui ir muito longe porque realmente estava bem difícil de encontrar foco, mas até onde fui deu para trazer algumas coisas de lá, que agora compartilho.

Infelizmente percebo uma tendência dentro da minha cabeça em sempre esperar o pior das coisas. Entendo que os traumas e cada um dos meus machucados emocionais ajudem a moldar esse formato torto de pensamento viciado, assim como compreendo que é algo que acaba acontecendo meio que no automático. Não é sempre que a gente presta atenção no que pensa, né? No meu caso, ocorre muito raramente, embora eu pense bastante, o tempo todo. E o problema em sempre esperar o pior é que isso me faz viver numa eterna ansiedade. Sim, porque enquanto nada de ruim acontece, vivo em estado de alerta, que só se desativa quando alguma bomba explode. E aí quando isso acontece, em algum ponto parece que eu até fico feliz, não pelo desastre, qualquer que seja, mas porque aquilo finalmente me permite sair da defensiva. Um paradoxo, eu tô ligada.

A grande questão é que, ok, merd*s acontecem, mas não acontecem o tempo todo. E nem todo problema é uma grande questão, tem coisa que a gente resolve em dois pá. Então, no fundo, tudo sempre está bem, até quando parece que não está, pelo simples fato de que a gente dá um jeito, contorna, conserta, resolve, faz terapia, toma remédio, enche a cara, é promíscua, enfim (cada uma com os seus pulo). Mas isso só é possível a partir do momento que o seu corpo e a sua mente conseguem trabalhar, é claro. Porque um corpo doente tem potencial de dano contra a mente quase na mesma proporção que uma mente doente pode prejudicar um corpo saudável, entende? Em outras palavras, não é fácil consertar o cérebro se todo o resto não funciona; assim como é mais fácil  consertar o corpo quando a nossa cabeça está boa. O desafio é encontrar o equilíbrio.

Uma simples dor de dente nos tira do eixo. Uma diarreia entorta o prumo. Uma crise de enxaqueca é capaz de desviar uma rota inteira. Uma gastrite generalizada, então... ixi, isso aí transforma o que poderia ser um final de semana super produtivo em dias de um verdadeiro show de horror. Do mesmo modo, uma depressão nos faz mudar até os sonhos. Uma ansiedade colore os dias em tons horrorosos. A culpa nos obriga a rastejar montanhas e montanhas de mágoa e por aí vai.

Penso que a vida não seja nada muito além de sairmos de um ponto A em direção a um ponto B, vestidas de nós mesmas, calçadas com nossas experiências. Somos o principal obstáculo dessa jornada e também as principais responsáveis por atrasar o rolê. E quando tudo está bem, ou seja, quando a gente está sem dor, respirando sem aparelhos, livres de hospitais e medicamentos com efeitos colaterais muitas vezes devastadores, temos a obrigação e a responsabilidade de aproveitar! É preciso de uma vez por todas calar essa voz que insiste em gritar que tudo vai desandar, que nada vai desaguar... bora mudar de sintonia. Chega de não aproveitar os momentos de calmaria, tão importantes quando as tempestades chegam. E basta de achar que o sol não volta a raiar, mesmo depois de dias tão cinzentos. Ele volta, a luz sempre vence, o amor é foda, é uma energia poderosa, a gente tem que acreditar nisso.

Essa não é a primeira crônica de 2024, mas sem dúvida nenhuma é resultado da primeira grande epifania do ano e desejo que me sirva como combustível de boa qualidade para eu poder chegar mais longe, ao menos até dezembro. Meu desejo sincero é que eu tenha a maturidade de seguir à minha dieta necessária e o discernimento de me alimentar com os melhores dos meus pensamentos. Te desejo o mesmo e também muita, muita saúde! Aproveite cada ausência de dor, sempre, e seja grata pela liberdade que a falta de qualquer mal proporciona! Vamos praticar a gratidão e semeá-la em cada canto do nosso campo mental. Mantenha os pés no chão e o olhar focado no alto! Vamos? É permitido voar!

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Epifania crônica:
Silvanna
Silvanna

Em: 20/01/2024

Acho que na hora do desespero todos sempre esperam pelo pior.

Quando mais jovem tinha essa imagem que após a tempestade, sempre vem a bonança, que vai passar, mas com o tempo e as responsabilidades as tempestades ficam cada vez mais numerosas.

E tem o fato individual, cada um reage de uma forma, infelizmente nada sabemos em como controlar nossa mente, atingir esse equilibrio, existem as doenças, criamos doenças e pioramos as doenças. Kkkk

Por um mundo Zen!


caribu

caribu Em: 22/01/2024 Autora da história
Tb acho que com o tempo as tempestades só aumentam... E, ao contrário da bonança, o que vem é só uma chance de a gente se preparar melhor para a próxima rasteira, que sempre vem.
Por sorte, eventualmente tem um dia ou outro de sol, que é pra gente tb ser um pouquinho feliz em meio ao surto rs
Que a gente consiga sempre se vencer!
Fique firme!
Beijos!


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 18/01/2024

Melhoras.

A boca nervosa é a maior inimiga de quem precisa seguir dietas de restrições eu bem sei.

Minha mãe sempre fala o peixe morre pela boca.

Ela sempre me alertando e eu sempre ingerindo o que não devia.

 


caribu

caribu Em: 18/01/2024 Autora da história
É, a gente é o que a gente come. Infelizmente não sou um sorvete de casquinha rsrsrsrs


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cris05
cris05

Em: 17/01/2024

Ô autora, que barra essa crise de pangastrite. E que bom que você está melhor. Cuide-se, querida.

Cê sabe que uma das minhas promessas para 2024 foi exatamente essa: me alimentar com os melhores pensamentos e praticar a gratidão. Acho que tô indo bem. E que eu continue assim, amém. 

Vambora!

Beijos!


Resposta do autor:

 

É uma ótima promessa, espero que consiga cumprir!

Uma coisa que me ajuda a me focar no presente sendo grata é sempre que eu vejo horas repetidas no relógio (por exemplo, 12h12, 7h7, 9h9) eu agradeço por três coisas. Assim, espontâneas, sabe? Tipo ter saúde, agradeço o céu (que pode ser azul, nublado ou chuvoso), o teto sobre minha cabeça, enfim... 

Vambora, sim!

Ótimo ano de boas resoluções pra noisss!

Beijos!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 16/01/2024

Eu li esta frase e acho que é verdadeira:

Ai de mim se não fosse eu

Nós somos os nossos próprios incentivadores, nossos próprios sabotadores

Lógico que tem uma ou outra pessoa que pode influenciar um pouco nossas decisões

Que você siga seu tratamento/dieta

Que você se alimente bem

E que tenhamos gratidão com a gente (fiquei na dúvida se usava o conosco e fiquei com preguiça de pesquisar kkkk)

Até 


Resposta do autor:

Ai de mim se não fosse eu! Adorei, vou adotar!

Que vc tenha um ótimo ano!

Beijos!

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