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Surpresas da vida por yuana_let

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3274
Acessos: 2142   |  Postado em: 02/12/2023

Capitulo 1

Cap 1

POV ANA VITÓRIA 

 

- Socorrooo... Alguém salva meu filho... Lucasss... Nãaaaoooo... Lucaaaaaaas#

 

Acordei sobressaltada, mais uma vez, mais uma noite. Esse é o resumo das minhas noites, dormir pouco e mesmo assim os pesadelos não me deixavam em paz. 

- Droga, ainda são 4:30, vou me ajeitar pra minha corrida.

Levantei sentindo meus músculos tensos, tomei um banho gelado pra ver se consigo relaxar, fiz um café forte pois o dia seria longo, aliás todos os dias depois da minha tragédia tem sido longo e os meus companheiros acham que esse é o meu normal, não sabem de nada, eu era feliz, brincalhona, entre outras qualidades que eu não consigo mais expôr. Saí na portaria do prédio já era 5:00 da manhã o dia já clareando, mais uma oportunidade e eu não sabia o que fazer com ela, o que eu deveria fazer? Estava vivendo no automático, vivendo por viver, se eu fosse mais corajosa não estaria mais aqui, mas aí eu lembro da minha mãe e eu desisto. Corri como se estivesse buscando algo, meus músculos queimando a respiração sufocando e eu não via nada a minha frente quando alguém esbarrou em mim me fazendo voar longe junto com um corpo desconhecido.

- Caralh*!!! Você não olha por onde anda???

Levantei a vista e meu semblante ficou mais irritado pois reconheci a individua atrapalhada. 

- Delegada Vitória. Desculpa eee.. eu estava.. estava tentando lhe chamar, acho que tropecei naquele buraco e acabei lhe derrubando. 

- Tudo bem Sophie, agora para de gaguejar e me ajuda a levantar. Acho que vou ficar com sequelas.

- Desculpa novamente Vitória, eu tô toda doida tbm.

- Delegada Vitória. ( Corrigi tentando impor uma barreira na minha vida pessoal)

- Ah qual é...no momento você é só uma mulher, linda por sinal que eu acabei de esbarrar. 

Olhei pra ela com a cara feia, que não adiantou de nada e como eu já tinha percebido o jeito moleca da minha agente, tentei não dá corda pra gaiata e sai andando ou quase isso, eu estava com uma dor do raio e andava mancando.

- Não me olha com essa cara, vem que eu te ajudo, você está mancando.

A abusada pegou meu braço esquerdo passou por seus ombros e saiu quase me carregando, digo quase porque eu sou bem maior que ela.

- Sophie não precisa, eu posso ir andando devagar.

- Não senhorita teimosa, sua casa está bem distante afinal você parecia que estava fugindo. Sou culpada por esse desastre automaticamente sou responsável por você.

- Não seja ridícula, posso muito bem me virar sozinha. 

- Não pode não e não se discute mais, agora me diz porque tava correndo feito doida e nem me ouviu? Ainda está sem fone de ouvido.

- Eu estava correndo normalmente. E como vc sabe onde moro?

- Ah.. conheço uma pessoa que mora no seu prédio, já te vi entrando.

- Não vai sair por aí dizendo onde moro, questão de segurança.

- Claro que não. Tá doida? 

Eu não tinha paciência pra aquilo, aquela espontaneidade, aquela leveza, o jeito brincalhona, tudo era muito irritante. Parei um pouco ainda com o semblante fechado olhei bem nos olhos dela a ponto de perceber que ela destreinou, baixou os olhos um pouco envergonhada.

- Desculpa esse meu jeito de falar, eu sei que você é mó fechadona e eu sou mais assim sabe... bem diferente.

- Folgada você quer dizer.

- Ah ... Relaxa delegada o dia mal começou e você já está com essa cara feia imagina quando chegar no distrito.

Uma das coisas que eu percebi era que Sophie não estava me tratando por "senhora", eu gostava mas não queria admitir. Ela não tinha medo de mim nem da minha cara feia, aos poucos ela invadia um espaço na qual eu nunca dei liberdade, mas percebi que não precisa de permissão ela com seu jeitinho espontâneo visitava espaços que eu juguei nunca mais abrir. Chegamos na entrada do meu prédio e fiz jeito pra dispensá-la.

- Muito obrigada mas eu já posso me virar daqui.

- O que é isso? Não, eu vou lê levar até seu apartamento, mal consegue mover o pé, lá em cima tem gelo?

- Ôh criatura abusada você não vai entrar no meu apartamento.

- Porque não? Você é daquelas pessoas chatas que não aceitam que entrem no seu santuário? (A cara da garota era de um atrevimento que eu não sabia mais como tratar)

- Tchau Sophie! (Me desvencilhei dela e saí a passos lentos)

- Qual é Vitória? Me deixa te ajudar.

Entrei no elevador e meu semblante foi mudando, Eu não queria admitir nem demonstrar que aquela folgada me fazia um bem danado. Aquele jeito sapeca me lembrava uma época em que eu era desse mesmo jeito, um tempo que eu era feliz de verdade, hoje eu apenas sobrevivo. Nessa brincadeira cheguei em casa quase 7:00 da manhã e eu precisava correr pra chegar a tempo no trabalho, aquela folgada me atrasou. Eu sou delegada da Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte, acredito que a mais nova pois ainda tenho 29 anos. Meu sonho sempre foi esse e eu ralei bastante pra alcançar, ingressei na faculdade de direito aos 18 anos, mas o meu foco sempre foi fazer o concurso pra delegada da PRF, sempre achei um charme as mulheres com a farda caki e o blusão azul com o coturno e a arma da mesma cor da calça, fala a verdade é um charme e a 1 ano eu sou uma dessas que veste a farda com orgulho.

Assim que cheguei no estacionamento a primeira pessoa que vejo é Sophie que já estava me esperando com o sorriso de sempre.

- E aí como tá o joelho? Esse carro é automático num é? Porque sair dirigindo esse monstro com câmbio manual poderia forçar o joelho.

Ela falava e ela mesma respondia e eu fingia não dá atenção mas aquela garota já estava amolecendo meu coração.

- Não chama o meu carro de monstro. ( Dentro de mim gritava pra soltar: "O Chico é sensível")

- Ah Vitória um jeep Wrangler ainda mais preto é sim um carro monstro, isso pra estacionar deve ser mó onda.

- Me responde uma coisa. Quando você foi fazer a prova pro concurso tinha redação?

- Tinha. Porque?

- Só queria entender onde foi que você aprendeu essas gírias porque de 10 palavras que usa 9 são gírias. E pra desencargo de consciência o carro é automático e meu joelho tá um pouco melhor. E só pra lembrar é delegada Vitória. 

Virei caminhando em direção a entrada pra começar meus trabalhos mas ainda tive tempo de observar ela revirar os olhos e caminhar atrás de mim.

- Tá bom delegada Vitória, eu só queria saber se não tá machucada, vou começar a trabalhar qualquer coisa me chama.

Como estava machucada não sai em operação fiquei só adiantando a parte burocrática que é um porre, designei alguns agentes para operações e "toquei o terror" no escritório senão as coisas não andam. Meu turno é de 24/48 então só vou sair às 7:00 da manhã. O dia passou agitado, as viaturas iam e vinham e eu no escritório, já estava em tempo de matar um, já era 5:00 da tarde quando eu resolvi ir pra academia extravasar minha raiva no saco de boxe e era isso que estava fazendo quando Sophie chegou próximo e segurou o saco pra mim bater. Quando acabei sentei num banquinho ali próximo e ela veio sentar junto comigo, estava tomando água quando ela perguntou:

- Pra onde é que sua mente vai quando está correndo como hoje pela manhã ou até quando está batendo no saco? Seu semblante muda, parece que está só o corpo presente.

Era a primeira vez que eu a via séria. Ela era sempre alegre, brincalhona, seu sorriso era marca registrada. Quando ela falou assim eu tive um impacto, não esperava estar sendo observada e não tive resposta, ela mexeu em um terreno proibido, se eu falasse qualquer coisa iria chorar por isso só levantei e fui embora com o choro entalado na garganta mas por fora ninguém nunca saberia.

 

_______________________________________________________________________

 

POV SOPHIE


TRIIIMMMMM

- Droga porque que ela tem que acordar tão cedo? Cinco horas da manhã e eu pagando de trouxa pra uma mulher que nunca me notou e pelo visto nunca notará.

É isso mesmo,  descobri recentemente que a minha adorável "delegata" corre todos os dias as cinco horas da manhã e eu trouxa estou tentando com todas as minhas forças e meios necessários fazer com que aquela morena delícia note essa galega de corpo sarado que arrasta um caminhão por ela, o problema é que ela não tá nem aí, a mulher parece uma deusa intocável. Brincadeiras a parte, eu conheci a delegada Vitória quando entrei pra PRF, eu passei no concurso pra agente e ela pra delegada, no primeiro dia do curso preparatório eu a vi, morena alta, cabelos extremamente pretos e lisos, um corpo perfeito, tentei chama-la pra sair mas foi em vão, ela vivia num mundo particular, não sorria, não tinha amigos, vivia para estudar e nada mais, aos poucos fui tentando adentrar aquela casca mas para ela eu era só mais uma no meio daquela multidão. Me apaixonar por ela foi uma manifestação invisível dentro de mim, quando notei já tinha procurado saber tudo sobre ela e até mesmo pra onde ela seria designada e o meu pedido pra ser designada no mesmo local que o dela foi automático, parecia até uma força atuando por mim, eu sou de Fortaleza, fui uma das primeiras da minha turma poderia ter escolhido minha locação pra minha cidade mas cá estou eu locada na cidade de NATAL- RN, correndo as cinco da manhã atrás de uma pessoa que não me nota. Não sabia muita coisa sobre ela, as más línguas apenas falavam que ela tinha perdido a família em um acidente por isso aquele mal humor de todos os dias, o que ninguém percebia era que a delegada era uma pessoa muito especial, muito justa e muito correta, além de ter um sorriso lindo que eu só tinha visto uma vez enquanto estávamos em operação e paramos um carro dentro havia uma criança muito lindinha e a delegada brincou com ela poucos minutos mas eu pude ver seu sorriso verdadeiro, essa foi a única vez. Percebi ao longo do tempo uma tristeza em seu olhar, uma dor tão transparente, queria poder arranca-la, eu tinha esperança de um dia poder ajudar ela a sair desse casulo em que está inserida, eu sei que ela é muito mais do que aquela casca grossa que ela usa dia após dia. Não posso dizer que nosso esbarrão pela manhã foi totalmente aleatório, pois já fazia uma semana que eu corria naquele horário e ela não me percebia apenas hoje tive coragem de falar com ela e acabei fazendo todo um circo. Fiquei super preocupada em sentindo culpada, queria ter subido ao seu apartamento pra cuida-la mas ela foi bem enfática ao dizer não, só me restou correr de volta pra casa me ajeitar e ir trabalhar, afinal eu estava com a mesma escala da minha delegata. O dia foi bem corrido, sai em operação voltando um pouco tarde e fui a procura da minha paixão, encontrei ela quase arrebentando o saco de boxe, enquanto isso eu olhava seus olhos mas ela não percebia, eu queria saber o que se passava em sua mente, queria saber onde estava o brilho dos seus olhos, fiz a pergunta mas logo me arrependi, ela não me mostrou sua face mas eu senti que tinha mexido onde não devia. Passei a noite mal, fugi da delegada o quanto pude, não tinha coragem de encara-la, no meio da noite sai do alojamento pra tomar um ar, passei em direção a cozinha e de longe vi que a luz da sala dela estava ligada, pensei uma, duas, três vezes pra fazer o que alguma coisa dentro de mim mandava. Bati duas vezes e entrei devagar.

- Posso entrar? 

- Pode sim. Não era pra estar dormindo?

- Era sim mas não consegui. A senhora tbm não vai dormir?

- Estou sem sono, aproveitei e vim adiantar as papeladas.

- Deveria dormir um pouco, parece uma máquina que não pára. Deveria tirar umas férias ou quem sabe sair um pouco.

- Não quero. Estou bem assim.

- Já sei... vamos amanhã na praia? Hoje né porque já é outro dia. Vamos agora pela manhã, a gente aproveita que não dormiu vai na praia toma um banho naquele mar e vai pra casa descansar a beleza. 

Eu não queria que ela negasse mais um pedido então já fui logo decretando e observando aquele rosto fazer caras e bocas, parecia que eu tinha deixado a delegada sem saber o que responder, então continuei.

- Sei que deve estar se perguntando o que vestir sendo que não veio precavida, eu também não mas isso a gente resolve lá, compramos um biquíni e o que mais precisar. Vamos comigo? Por favor não me nega mais uma vez.

Ela ficou um bom tempo olhando pra mim e eu com a cara mais lavada do mundo fazendo biquinho e carinha de inocente, quando do nada ela responde:

- Tá bom.

Eu faço todo um discurso pra convencer essa mulher difícil e essa é a resposta simples que ela me dá? E eu ainda vou cutucar...

- Fácil assim? Só um simples "Tá bom"?

- O que você queria que eu respondesse? Não?

- NÃO. Tá ótimo assim, nem vou falar mais nada, vai que você desiste.

- Sophie, eu não vou desistir agora vai pegar um café pra gente terminar mais um turno e ir pra essa bendita praia.

Eu parecia um coelho pulando dentro da delegacia, tudo silêncio, os poucos agentes acordados não estavam a minha vista e eu pulando de felicidade por conseguir um sim daquela linda mulher. As poucas horas restantes do nosso turno eu passei ajudando ela a finalizar algumas pendências da área burocrática. Quando terminou tudo saímos em direção ao vestiário pra nos trocar e sair, eu estava toda envergonhada, como que isso é capaz? Uma assanhada feito eu, uma folgada segundo a Vitória com vergonha de uma mulher. Tomei um banho bem caprichado afinal eu ia sair com uma gata, coloquei uma calça jeans bem justa e uma regata branca e nos pés um tênis, quando eu saí do reservado me deparo com aquela beleza dos céus só de calça jogger e sutiã de costas pra mim. Saí apressada e avisei que iria esperar no estacionamento, não demorou muito ela apareceu muito linda de regata e tênis mas com um charme extra, o semblante sério, o rebol*do, a bolsa ao lado e a chave do carro na mão, Deus que provação, a mulher não anda ela desfila. 

- Sophie... Ei... SOPHIEE

- Oi?

- Vamos que eu estou com fome, passamos numa cafeteria pra tomar café, tudo bem?

- Sim sim, também estou morrendo de fome. Vamos em que carro? O meu está bem ali.

- Não vamos no seu carro, não cabe nem o meu pé ali dentro.

- Olha como é exagerada, aliás tudo em vc é exagerado, seu tamanho e o tamanho do seu carro. O meu mini cooper é perfeito pra mim.

- Eu não sou exagerada e o meu carro é perfeito.

- Eu sempre quis andar nesse carro, eu falo que é exagerado mas ele é um luxo que eu não posso sustentar. Vamos que hoje eu estou com a delegata e quero me amostrar.

- Mais?

Entramos no carro e saímos ao nosso destino.

- Mais o que?

- Se amostrar. Você disse que "hoje" quer se amostrar mas a verdade é que você se amostra toda hora.

- Que disparate. Uma moça tão recatada como eu.

Ela me lançou um sorriso de lado que iluminou mais ainda o meu dia, Vitória estava tão leve, falante a ponto de me deixar com medo de ser um sonho.

- Estou feliz por estar saindo com você, faz tempo que eu tento mas ôh mulher difícil.

- Tbm estou feliz de ter saído, ainda não aproveitamos nada mas já meio caminho.

- Pra mim já é uma vitória você ter aceito. O restante é brinde.

Vitória me levou em uma cafeteria muito top, a conversa foi leve e comemos bastante pra ter energia pois meus planos eram grandes. Já no carro em direção a loja pra comprar os biquínis eu me peguei pensando que eu não tinha calculado direito a minha rota, estava a quase dois anos apaixonada por uma mulher que não me dava bola e na primeira oportunidade eu levo ela numa praia pra desfilar na minha frente de biquíni, acho que me dei mal, muito mal. Pensei comigo e com meus botões que se ela vai desfilar eu também vou, afinal eu num passo horas na academia pra passar vergonha numa hora dessa. Escolhi um biquíni vermelho que valoriza bem minha bunda e deixa meus seios bem empinadinhos, o que eu não esperava era ver a minha musa com um biquíni branco contrastando com a cor do pecado além do mais fio dental, meu Cristo, é hoje que eu tô lascada. Fiquei com tanto ciúmes da vendedora que fiz ela comprar uma saída de praia assim como eu.

Nunca tive um momento assim, sabe aquele ditado "lugar certo com a pessoa certa"? Foi nesse nível, descemos pra praia tomamos banho e a água estava divina o mar sem ondas possibilitando uma conversa, aquele papo gostoso e eu observando as nuances daquela mulher, ela estava leve, tranquila, não sorria muito mas quando sorria meu coração dava cambalhotas, as poucas coisas que ela falava era como se um mundo se abrisse a minha frente. Voltamos pra beira da praia e pedimos alguns petiscos, não iria beber, queria estar sóbria pra perceber cada detalhe e ela não beberia pois estava dirigindo o que casou perfeito, já quase perto do meio dia ela me chama pra uma loucura.

- Vamos da uma volta na beira da praia.

- Vamos. 

Saltei da cadeira feliz demais e quando estava caminhando percebi que nossos destinos eram diferentes.

- Vitória a beira da praia é por aqui 

- Chamei pra dar uma volta na beira da praia mas no carro. É 4x4 da pra fazer umas manobras bem radicais.

Eu não aguentei com a carinha dela, parecia criança com doce na boca falando comigo, nunca imaginei que ela gostava dessas coisas e eu já se sabe que topo tudo, gosto de emoção. Saí pulando na frente enquanto ela ria de mim, isso mesmo, esses pequenos momentos fizeram aparecer outra Vitória na minha frente, não era a delegada carrancuda, era uma menina mulher feliz. Ela abriu o teto solar, baixou os vidros dando uma liberdade nunca sentida e saiu dirigindo arretada naquelas areias subia em dunas e descia fazendo aquele frio gostoso na barriga, em um lugar bem reservado fez vários drifts e eu só fazia gritar de felicidades, paramos em um local da praia mais distante do movimento e fomos mergulhar, só nos duas e o mar, o sorriso no rosto aquela conexão surgindo. Nossos olhares se encontraram se pegaram e foi difícil separar, mas eu sabia que não era a hora certa, mergulhei profundo e sai correndo e gritando pra quebrar o clima instaurado, bem a frente tinha um paredão de barro e eu fui lá escrever nossos nomes..

 

 "Sophie e Ana Vitória para sempre".

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1:
Lea
Lea

Em: 30/12/2023

Estou amando a estória!!

Responder

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jake
jake

Em: 07/12/2023

Olá gostando do enredo .Será que Sophie conquista a delegata?

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 03/12/2023

Adorandooo 

Sophie é uma peste kkkk

Responder

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