Bia mal conseguia acreditar no que via a alguns metros de distância. Ela havia sido convidada para um churrasco na casa de uma colega do trabalho, geralmente ela recusava esses eventos mas dessa vez resolveu aceitar e se permitir conhecer mais a todos que estariam ali.

Por meses ela estava trocando olhares com uma mulher alta, loira, de cabelos cacheados e extremamente elegante que trabalhava no mesmo prédio que o seu. Ela tinha um sorriso cativante que fazia Beatriz se perder sempre que a via por lá. Infelizmente ela questionava a si mesma se a loira retribuía seu interesse e, por insegurança da rejeição, nunca havia tentado abordá-la diretamente.

Ironicamente, lá estava ela. Sorrindo e conversando com a dona da casa. Notou que ela reagiu com surpresa ao vê-la ali, mas não deixou de sorrir. Talvez hoje fosse finalmente o dia de eliminar todas as dúvidas, nada que um pouco de coragem etílica não pudesse ajudar. Respirou fundo e partiu para o local onde haviam bebidas e cumprimentou os poucos que conhecia por ali. Pediu uma caipirinha de morango ao responsável pelos drinks e ficou jogando conversa fora com Carol, com quem já trabalhava a 3 anos mas pouco sabia sobre sua vida particular.

- Nem acredito que finalmente veio, Bia. – Falou Carol sorrindo e a abraçando com apenas um braço, segurando firmemente seu copo de bebida com a outra mão.

- Sei que estou em débito com vocês mas hoje vocês vão ter que me aturar bebendo, preparada? – Disse Bia ao pegar a sua caipirinha que havia ficado pronta e tomando o primeiro gole. Estava forte, pensou. Pouco se importando em dar o segundo gole olhando para o outro lado da sala.

- Mas o objetivo é exatamente beber, sem reservas ou ressalvas. O que acontece no churrasco da Aline, fica no churrasco da Aline. – Falou Carol e sendo saudada por outras pessoas que estavam perto e riram juntos.

- Meu Deus, onde eu vim me meter? – Falou Bia sorrindo.

Ficou um tempo conversando com o pessoal que estava ali, percebeu que havia sido uma ótima ideia ter ido ao churrasco. Estava podendo conhecer mais o pessoal do trabalho e já sabia que eles eram boas pessoas, mas estava se surpreendendo com o quanto todos eram engraçados e tinham em comum. Teve ainda mais certeza quando voltava do bar com sua segunda caipirinha do dia, agora de limão, e sentiu um cheiro característico no ar.

- Sinto que voltei na hora certa. – Falou Bia tentando identificar quem estava com o cigarro.

Ficou em choque quando percebeu que era Jasley quem estava fumando maconha.

- Aceita, senhorita? – Falou Jasley oferecendo o beck para Bia.

-  Mas com toda certeza! – Falou enquanto aceitava e dava uma tragada.

- Calma que essa não está batendo, está espancando! – Falou Aline se aproximando e também tragando um pouco.

Todos riram na roda que se formou para fumar, Bia estava impressionada com todos que estavam ali fumando, achava que todos eram meio caretas e não fumavam mas estava se surpreendendo. Afinal, o que mais tinha perdido por não ter aceitado convites anteriores?

Ficou um tempo fumando e rindo com todos e finalmente relaxou. Olhou ao redor procurando uma certa loira e sorriu ao vê-la se aproximar, hoje finalmente teria coragem e se aproximaria dela.

- Vejo que começaram a hora boa e não me chamaram, não é? – Ouviu a voz dela por perto e percebeu que o beck estava em sua mão.

- Acredita que me excluíram disso também? Só que como cortesia sequestrei esse beck, posso dividir com você. Aceita? – Disse Bia sorrindo antes de dar mais uma tragada e oferecer o cigarro a ela. 

- Finalmente uma alma bondosa nesse lugar, agradeço a gentileza. – Falou ao pegar o cigarro.

Bia assistiu aqueles lábios bem desenhados com um batom vermelho. Percebeu o sorriso malicioso que se mostrou ali, se ela tinha dúvidas que era retribuída ou se aquilo não passava de um joguinho para a loira, tiraria todas as dúvidas hoje.

- Sou Bia, já te vi algumas vezes. Infelizmente ninguém nos apresentou mas é um prazer finalmente te conhecer. – Falou pegando o cigarro de volta. Entraram em uma conversa paralela e esqueceram dos outros ao redor que também estavam conversando entre si.

- Thais, prazer. Pode me chamar de Tata. – Disse a loira observando a morena em sua frente.

Thaís trabalhava com marketing e observava aquela morena há algum tempo, notou que ela buscava ser discreta, na maioria das vezes, quando retribuía seu olhar. Bia era uma morena alta, com cabelos escuros ondulados longos e olhos da mesma cor. A morena sempre estava de saltos, roupa social e batom escuro. Era a primeira vez que a via daquela jeito, com shorts, tênis e uma blusa cropped mostrando claramente seu piercing no umbigo e as tatuagens na coxa direita.

- Vou buscar uma caipirinha, a minha já acabou, quer algo pra você? – Perguntou Bia após notar o olhar intenso da loira sobre si. Fazia tempo que não flertava com alguém daquele jeito, estava gostando da sensação.

- Aceito uma de caju.

Bia se afastou e quando retornou, entregou a caipirinha sem interromper a conversa da loira com o pessoal. Viu que os cigarros estavam apagados e agora todos conversavam mais relaxados. 

Não percebeu as horas passarem, entre caipirinhas, risadas e troca de olhares, conheceram-se mais e sentiram a tensão se criar ao longo do dia.

Todos já haviam comido e agora estavam dançando na pista improvisada no meio da sala, estava tocando sertanejo mas Aline decidiu que era hora de mudar os ânimos da festa. Buscou o microfone que havia ali, ergueu seu copo e anunciou:

- Como de regra, a partir de agora: quem falar sobre trabalho e/ou quem tirar fotos?

- Será expulso!  - A maioria gritou animada. 

- Amores, a festa oficialmente começou!

Ouviu-se gritos e brindes ecoando por ali, Aline colocou funk para tocar e Bia percebeu quando a energia da festa mudou.

- É a primeira vez que venho em um desses eventos, é sempre assim? 

- É a segunda vez que venho mas acredito que sim, gosto da energia do pessoal, me faz querer dançar.

- Dança comigo então? – Levantou Bia, deixando seu copo na mesa e estendendo a mão, puxou Thaís para dançar. 

Entraram na pista sorrindo e algumas pessoas se aproximaram dançando. Ficaram dançando juntos em grupo até que alguns se afastaram, então uma outra batida começou e Thaís disse: 

- Acho que vou fumar… - Antes de virar pôde sentir a mão de Bia segurando sua cintura e puxando-a para perto de si, falando em seu ouvido no ritmo da música:

- Deixo cê ver minha tatuagem, te empresto o isqueiro
Te mostro o que garotas fazem no banheiro..

Thais foi surpreendida com a forma que Bia começou a dançar próxima a ela, a morena aproveitou que a loira estava daquele jeito e voltou a falar em seu ouvido:

- Você só sai daqui quando essa música acabar. 

Não sabia se era a mistura do THC com o álcool, mas a morena queria mostrar que deseja aquela mulher. Estava na hora de fazer suas fantasias virarem realidade. Bia começou a dançar próxima a Thaís, encostando sua cintura na dela, colocou os braços ao redor do seu pescoço. Sentiu a loira segurar em sua cintura, olhando-a firmemente com um sorriso sacana. Aquilo foi como combustível para a morena excitada diante de si. Estava sendo maravilhosamente retribuída. 

Bia começou a rebol*r sentindo que aqueles dedos poderiam facilmente deixá-la marcada se assim a outra quisesse, desceu os braços lentamente e enroscou os dedos no cabelo cacheado, sussurrando em seus lábios:

- E se eu te contar, cê promete que é segredo? – Continuou cantando a música "Festa do Pijama" que tocava. Arranhou levemente a nuca de Thais com uma mãos, virou-se encostando seu corpo no quadril da outra fazendo pressão e jogou a cabeça pra trás. Quando percebeu que a outra parou os lábios em seu pescoço decidiu se afastar. Não ali, não ainda. Continuou dançando e olhando naqueles olhos claros, sorriu com os pensamentos maliciosos que estavam em sua mente quando olhou a roupa as outra.

Thaís estava com uma saia branca, saltos e uma blusa de alças finas. Seu colo era repleto de sinais e Thaís podia se ver beijando e marcando aquela pele.

Quando a música acabou decidiram que era hora de ir pra uma área mais ventilada. Encontraram uma área arborizada da casa, com pouca iluminação e onde poderiam observar um pouco o pôr do sol já se iniciava ao longe.

- Eu não sabia que o pessoal daqui fumava, achei que ia precisar fumar o meu escondido. – Disse Thaís puxando mais um cigarro de maconha da bolsa.

Bia entregou o isqueiro e olhou para aquela mulher com curiosidade. Jamais imaginou que ao aceitar aquele convite a faria viver aquele pôr do sol. Aceitou o cigarro que lhe fora oferecido e ficaram ali conversando sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo. A conversa entre elas estava fluindo naturalmente, havendo sempre uma troca de olhares que deixava transparecer o desejo ali contido.

- Eu confesso que não fazia ideia que todos fumavam maconha, há tanto tabu e desinformação que as vezes tenho até receio de falar. – Disse a morena, devolvendo o cigarro e puxando o seu, ambas riram.

- Mais um pra festa! – Disse a Loira. – Eu sou paciente medicinal, o meu é de CBD. Concordo com você que há muita desinformação mas aos poucos mudaremos o mundo! Um brinde! – Disse Thaís brindando o seu cigarro com o da outra.

- Eu também sou paciente, mas o meu é de THCA. Acho que você pode gostar. – Disse realizando uma troca de cigarros e continuaram conversando. Em um dado momento olharam apaixonadas para o pôr do sol que acontecia e Ficaram em silêncio por alguns instantes.

 Bia decidiu que era hora de tentar, perguntando se a loira desejava o cigarro de volta e, antes de dar uma tragada, teve uma ideia.

Olhou nos olhos diante de si, estavam sentadas próximas uma da outra em um banco, a lua já brilhava e a pouca luz que havia deixava um clima romântico e excitante para duas mulheres que já haviam aproveitado aquele dia com tudo que desejavam. A loira sentiu os dedos quentes tocarem sua face e a puxarem para mais próximo, abriu os lábios se preparando para aspirar a fumaça que a outra deixou escapar em sua boca, prendeu um pouco e depois liberou a fumaça no ar.

- A quanto tempo não fazia isso. – Thaís disse sorrindo. Virou para a morena e, ainda sentindo o toque em seu rosto, viu o olhar de desejo para seus lábios e o toque do polegar da morena desenhando seus lábios.

- Estive pensando mas últimas semanas ou meses se todas as trocas de olhares poderiam significar alguma coisa, mas sempre significaram. Tava louca de vontade de provar você e, com todo respeito, Thaís… cansei de esperar.

Bia disse encostando os lábios nos seus. A outra suspirou aliviada. Pelas Deusas, estava louca naquela morena e não conseguia mais disfarçar seu desejo. Era ótima em esconder sua sexualidade no ambiente de trabalho mas não conseguia disfarçar seus olhares que eram direcionadas para aquela mulher. Um sorriso que brilhava a distância e um perfume que a hipnotizava. Abriu os lábios e sentiu suas línguas se enroscarem. Podiam jurar que o tempo havia parado ali.

Lado a lado, aproximaram mais seus corpos e continuaram um beijo lento e sensual, os dedos da morena estavam presos em seus cachos, a outra mão pousava em sua cintura, pressionando firmemente, fazendo se sentir domada. Deixou suas unhas deslizarem pelos braços torneados que lhe prendiam, prendendo a língua da morena levemente entre os dentes, mordiscou e ch*pou sua língua fazendo-a gem*r baixinho.

A outra  se afastou, olhou intensamente aqueles olhos claros e sorriu sacana para ela. Aquela mulher estava brindando com fogo se achava que poderia provocá-la daquele jeito. Thaís assistiu a morena se levantar e parar diante de si, Beatriz olhou ao redor certificando-se que ninguém iria assistir aquela cena, ouviu de longe a música tocando e a risada da turma, certamente ninguém estava sentindo a ausência delas por ali.

Olhou novamente para aquela loira deliciosa que estava com os lábios levemente inchados e borrados de batom  e, sentando em seu colo, de frente para ela  com uma perna em cada lado, lambeu levemente seus lábios de forma provocativa.

- Que boca deliciosa que você tem, loira. – Disse segurando o rosto da mulher entre suas mãos e depois ch*pou lentamente o lábio superior da outra, em seguida fez o mesmo com o inferior e ao soltá-lo deixou um barulho ecoar por ali.

Sentiu mãos firmes segurando sua cintura, fazendo seus seios se encostarem e começaram novamente a se beijar. A loira fazia o possível para não marcar aquela pele mas o jeito que aquela mulher estava provocando-a era torturante demais. A morena pressionava o corpo no seu, ao mesmo tempo em que aprofundava o beijo e os puxões em seu cabelo. Que mulher gostosa!

Aquele corpo e aquela boca estavam fazendo seu sex* latejar como há muito não sentia, desceu as mãos e sentiu aquelas coxas firmes aperta-lá ainda mais. Sentiu os músculos firmes e arranhou ali, desceu os lábios e começou a beijar o queixo, pescoço e colo daquela morena que já exalava tesão.

A morena puxou os cabelos da loira firmemente, deixando seu pescoço a amostra e mordeu ali. Lambeu em seguida para aliviar a dor, mas o gemido que ouviu apenas atiçou ainda mais sua vontade de marcar aquela mulher. Rebolou mais um pouco no colo da loira e voltou a beija-la com força, pressionando a língua com a sua e devorando sua boca.

Demoraram um pouco até lembrarem que estavam em um espaço que poderiam facilmente serem flagradas, o ritmo do beijo aos poucos foi ficando lento, até cessarem. Tentavam recuperar o ar e quando se olharam novamente, perceberam o quanto estavam excitadas e era claro que nenhuma das duas gostaria de parar por ali.

A loira pediu que Bia a acompanhasse para um lugar mais reservado, o que a outra aceitou sem pestanejar. 

Saíram dali e caminharam em direção à festa, pediram mais dois drinks e Thaís a guiou para a parte de cima da casa, onde ficavam os quartos. Aquela casa era enorme e pareciam que estavam a caminho de um dos quartos mais afastados, o que fazia a morena comemorar intimamente pela privacidade que teriam.

- Na primeira vez que vim aqui soube que esses quartos ficavam disponíveis para quem estivesse na festa. – Disse entrando em uma suíte ampla e trancou a porta atrás de si assim que a morena entrou.

- Vejo que os seus pensamentos para com a minha pessoa não são nada puros, Srta. Thaís. – Disse colocando o canudo entre os lábios tomando um pouco do seu drink.

- Meus pensamentos nunca foram puros pra você, morena. E como dizem, o que acontece aqui hoje, fica aqui. – A loira se aproximou lentamente olhando-a nos olhos, encostando o corpo em Bia e pressionando-a contra a parede do quarto. 

Retirou o copo que estava na mão da morena e deixou ambas as bebidas na mesa que havia ali. O desejo entre ambas era palpável e era possível sentir o calor que emanava daqueles corpos.

 Bia distribuiu beijos pelos lábios e maxilar da mulher diante de si, beijou e mordiscou seu pescoço, sempre deixando uma lambida quente e sensual que fazia a loira sentir outra parte do seu corpo ficando cada vez mais molhada. O gosto daquela pele era ainda melhor do que tinha imaginado e sentia em seu íntimo a necessidade de provocar e descobrir os limites do seu próprio auto-controle. 

Aquela mulher definitivamente iria levá-la a loucura naquela noite. Apertou sua cintura e arranhou de leve ali, queria vê-la ofegar e conseguiu seu intento. Começaram novamente um novo beijo, dessa vez intenso mas tão lento e torturante quanto o primeiro. Queriam desfrutar daquele momento ao máximo, decorar o gosto e as reações uma da outra, a erva que haviam fumado deixava suas emoções ainda mais a flor da pele e estavam adorando aquela sensação e entrega.

Empurrou o corpo da loira em direção a mesa que havia ali e a ergueu, fazendo com que Thaís se sentasse. Abriu as pernas da mulher com o corpo, sem deixar de ch*par sua língua, deixando subentendido o que gostaria de fazer com ela.

Arranhou as coxas da mulher e seguiu com suas mãos pelo seu corpo, apertando seus seios firmemente. Beatriz sentia os mamilos rijos contra o tecido, ficou provocando e apertando cada vez mais os seios dela, querendo conhecer seus limites. Colocou as mãos por dentro da blusa e percebeu que ela estava sem sutiã. Sentiu sua pele na ponta dos dedos e gem*ram juntas com a excitação que sentiam. Thaís não conseguia raciocinar direito com aquela mulher, o que estava acontecendo? Ela sempre controlava o sex* mas não conseguia reagir… aqueles toques estavam deixando-a completamente fora de órbita. Sentiu sua blusa ser removida e em seguida aquela boca quente sugando seu mamilo de forma voraz.

- Que gostosa você é, que delícia de ch*par.. – Disse a outra enquanto se direcionava ao outro seio para repetir os movimentos. 

- Puta que pariu… - Foi tudo que conseguiu dizer antes de gem*r mais alto. Seu sex* pulsava de desejo e buscando aumentar o atrito entre suas pernas, puxou a morena mais para si e tirou sua blusa.

Thaís pode sentir os seios pressionando os seus mas quando abriu espaço para que suas mãos pudessem explorar aquele corpo, sentiu algo frio na ponta dos seus dedos. Olhou e viu um piercing atravessando o mamilo direito em tom escuro. 

- Que delícia de descoberta… - Disse descendo os lábios pelo colo da outra, parando em frente ao mamilo com piercing e passando a língua lentamente, dando uma leve lambida enquanto sentia o frio do metal em contraste com sua boca quente. O gemido que ouviu a motivou a continuar, sugando o mamilo devagar enquanto os dedos brincavam com o outro.

Beatriz tentava não se perder naquela boca mas estava difícil, aquela mulher sabia muito bem o que estava fazendo. Colocou as mãos em suas coxas e buscava subir sua saia, provocando-a com os dedos ali, ameaçando tocar em sua intimidade quando sentiu o tecido da calcinha na ponta dos seus dedos.

- Vamos pra cama, Thaís. – Disse num tom rouco que fez a outra se arrepiar.

Pegou-a em seu colo para ajuda-lá a sair da mesa e após deixa-La na ponta da cama, tirou seus sapatos e short, ficando apenas com uma calcinha vermelha minúscula que mostrava bem a excitação que havia ali. A loira abriu e deixou a saia cair entre suas pernas, quando fez menção de tirar o salto foi interrompida:

- Fica, vai ser ainda mais gostoso, prometo! – Disse ao se aproximar e beija-la com ímpeto. Thaís estava se sentindo devorada e ainda nem havia sido tocada onde mais queria, estava se tornando inevitável não gem*r.

Deitou na cama e sentiu o corpo da morena encaixar no seu, sentindo finalmente o calor do seu sex*, gritou.

Beatriz rebol*va e aumentava ainda mais o atrito entre seus sex*s, tendo apenas as calcinhas em seus caminhos. Sugava o seio da loira com força, e desceu os dedos até sentir o quão molhada ela estava.

- Assim eu vou precisar ch*par… - Disse gemendo enquanto descia deixando uma trilha de beijos em seu tronco e virilha. Admirou a calcinha de renda rosa que estava completamente molhada e começou a distribuir beijos ali. – Que gostosa.

Lambeu, ch*pou, pressionou os lábios no sex* da mulher através da calcinha e podia sentir que a outra perdia o controle. Sorriu vitoriosa quando ela afastou a calcinha pro lado e falou:

- Eu não aguento mais, me fode, Bia. Agora! – Ordenou enquanto com a outra mão puxava o rosto da mulher de encontro ao seu sex*. O gemido que deram juntas demonstrava o quanto estavam excitadas ao extremo. 

Beatriz brincou com a língua ali, descobrindo o ritmo que aquele corpo entregue pedia e precisava. Quando sentiu que ela estava pronta, encaixou dois dedos em sua entrada e ch*pou seu clítoris… sentindo o quanto ela estava apertada, molhada e inchada… muito inchada.

- Vou foder você do jeito que merece, Thaís. Até goz*r na minha boca. – disse  aumentando as estocadas e a pressão da sua boca em seu sex*.

Os gemidos da loira ecoavam pelo quarto e Thais podia jurar que aquela mulher tinha o seu manual pra conseguir deixá-la daquela forma.

- Vira – Ordenou Beatriz e a ajudou a se posicionar de quatro, com o corpo completamente inclinado e a sua disposição. Beatriz podia sentir o próprio orgasmo se aproximando apenas com aquela visão.

Afastou a calcinha da mulher, deixando-a completamente exposta ao que queria. Ch*pou dois dedos antes de penetrá-la, não que precisasse.. mas queria deixar aquele momento ainda mais gostoso para ela, quando sentiu que ela começava a se movimentar pedindo mais, deixou um tapa forte em sua bunda.

- Filha da…  - disse gem*ndo.

- Shhh… Só gem* pra mim, vai. Mas se quiser que eu pare, é só me falar.

A outra ficou calada, com toda certeza não iria pedir para que ela parasse.

- Ótimo. – Disse e em seguida bateu novamente em sua bunda. O gemido que ouviu a fez entender que estavam em comum acordo com aquela brincadeira. Se posicionou melhor e passou a língua no ponto que desejava, fazendo-a gem*r surpresa.

- Ca…ra…lho..  – A outra disse e o seu sex* contraiu naqueles dedos ágeis enquanto era explorada de uma forma desconhecida para si.

Já havia feito em outras mulheres mas nenhuma nunca a havia explorado daquela maneira. Não conseguiria se segurar por mais tempo se ela continuasse daquela forma. 

Como se tivesse lido seu pensamento, a outra acelerou os movimentos em seu sex* e forçou a língua em sua bunda buscando abrir mais aquele ponto novo de prazer, gem*ndo alto.

Por alguns instantes se permitiu apenas sentir aquela exploração e descoberta de prazer, seu sex* contraiu e em um gemido alto explodiu em um orgasmo intenso naquela posição completamente vulnerável.

Beatriz diminuiu o ritmo e ajudou a loira a deitar na cama de bruços, quando sentiu que ela estava acomodada afastou-se e retirou sua calcinha. Voltou engatinhando na cama e sentou na bunda da loira. Inclinou o corpo o suficiente para falar em seu ouvido:

- Estou quase goz*ndo, da pra mim assim… - Disse enquanto afastava os grandes lábios do seu sex* e esfregava seu clítoris nela. Gem*ram juntas e a morena continuou rebol*ndo, aumentando o atrito da sua excitação na loira.

A loira ainda estava sentindo os efeitos do orgasmo, mas não deixaria que ela goz*sse daquela forma, queria sentir mais diretamente aquele corpo. Girou sob ela e os seus sex*s se encaixaram.

- Derrama aqui, derrama em mim.. – Disse a loira abrindo mais as pernas e deixando que a excitação da morena se fizesse audível com o choque dos seus corpos. 

- Puta que pariu, Thaís. Que gostosa! – A outra aumentou o ritmo do rebol*do, segurando uma das pernas loira, fitou o salto e começou a beijar seu pé, segurando firme enquanto sentia o orgasmo se aproximando.

Ficaram naquele duelo de corpos até que o orgasmo de Beatriz se fez audível, a loira pôde sentir aquele calor vindo do sex* da outra, o orgasmo líquido escorrendo em seu sex* e gozou com segundos de diferença. 

Desabaram juntas naquela cama buscando retomar o fôlego perdido. Ficaram alguns minutos em silêncio e depois se olharam.  Deixaram que naquela troca as palavras se fizessem desnecessárias e se aproximaram trocando um beijo carinhoso, selando aquele momento com afeto.

- Eu preciso de um banho! – Disse a loira se afastando e rindo.

- Precisamos! – Beatriz concordou e foi em direção ao banheiro. Viu que havia produtos de higiene e agradeceu a Deusa que organizou tão bem aquele churrasco e aquele quarto. Seja quem for merecia o troféu de melhor anfitriã.

Após aquela troca cada uma tomou seu banho separadamente. A loira saiu arrumada do banho e encontrou Beatriz pronta sentada na cama a sua espera. E lá estava aquele sorriso que a loira tanto adorava… enquanto isso a morena admirava aqueles olhos brilhantes. 

- Poderia ter a honra de ter número, Srta. Thaís. – Disse a morena entregando seu telefone para que a outra digitasse seu número.

- Só se me garantir que ainda hoje vou receber seu número de volta. – Disse sorrindo.

A morena chamou o número adicionado assim que recebeu o telefone de volta e beijou aqueles lábios desnudos de qualquer batom.

- Foi um imenso prazer te conhecer, Thaís.

- Foi um prazer em dobro te conhecer, Beatriz. Espero poder retribuir em breve. – Falou com um sorriso sacana nos lábios. 

Ficaram por alguns minutos, as bebidas já não importavam mais.

Saíram daquele quarto e retornaram para a festa. Se alguém notou que elas haviam sumido, tinham disfarçado muito bem. 

Depois de uma hora partiram dali, procurando uma sorveteria para encerrar aquele dia com um gosto ainda mais doce.

O gosto do início de uma paixão. 

Fim do capítulo