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MEU MELHOR ACASO por Alex B

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1961
Acessos: 346   |  Postado em: 26/11/2023

Capitulo 1

 

MEU MELHOR ACASO

capítulo 01

 

Olho as horas no meu relógio de pulso. Ajeito meu casaco nesse frio surreal. Olho em minha volta e vejo todas essas pessoas no parque. Algumas felizes, outras com pressa, umas que apenas observam a paisagem... e tem aquele casal.

Jovens sentados em um banco, compartilhando um saco de pipoca, abraçados, sorrindo.

Posso dizer que ali eu vejo amor. Vejo cumplicidade. Ele a abraça como quem diz: “só existe nós aqui”.

Bom, para eles isso realmente parece verdade.

Dou um sorriso de lado. É bom reconhecer o amor quando o vejo.

Ajeito melhor a touca e o cachecol. Pego meu celular e digito: “Estou perto da fonte, te esperando”

Ela responde: “Estou chegando.”

Levanto minha cabeça e vejo duas crianças brincando de pega-pega. Lembro o quão bom é ser criança.

Imagino o que todas essas pessoas estejam vivendo. Tantas histórias. Tantas vidas.

Dou um suspiro longo.

Sinto meu corpo sendo jogado para frente. Consigo recuperar meu equilíbrio segurando na base da fonte à minha frente. Tanta sorte não teve meu celular que acabou sendo jogado ao chão.

- Oh meu Deus! Me desculpe, eu não te vi!

A primeira informação que recebi dela foi o cheiro. Um perfume floral suave, aconchegante. Quando me viro, eu a vejo por completo.

Cabelos dourados como o sol, soltos e esvoaçantes no vento gelado. Olhos cor de mel com um resquício de felicidade. Uma pele suave e corada. Lábios tão perfeitos que pareciam desenhados. E um sorriso no rosto que iluminaria qualquer lugar.

- Tudo bem, eu estava distraída. – Respondo.

Em uma mão ela segurava o frisbee azul e na outra meu celular. Não percebi a hora em que ela o pegou do chão.

Por algum motivo que eu só iria compreender mais tarde, meu coração estava disparado.

Ela estica a mão me oferecendo o celular. Pego ele e nossas mão se tocam. Mesmo com luva sinto que aquele toque era certo. Era destinado.

Claro que naquele um minuto da nossa interação eu não tive consciência de quase nada disso. Eu apenas senti. Meu corpo recebeu essas informações que mais tarde minha mente ia processar.

- Espero que seu celular esteja bem.

Eu olhei para ele estava apenas com um arranhado na lateral. Não me importei.

- Estava tudo bem. – Respondi.

Nesse momento sinto que algo acontece comigo, mesmo sem saber explicar. Sinto que meu corpo inteiro vibra na presença daquela mulher e que toda a espera terminou naquele momento.

Trago para o racional e me pergunto: “Qual espera?”

- Anne, venha logo! – Um rapaz ao longe grita para ela. Havia mais dois jovens perto dele.

- Bom, me desculpe mais uma vez! – Ela fala olhando nos meus olhos e tocando no meu braço para em seguida sair em direção ao seu grupo de amigos.

Eu apenas a olho.

Nunca acreditei em amor à primeira vista. Mas acredito no que a energia diz. Meu corpo sentiu a energia dela e gostou. Eu gostei. Eu não entendia naquele momento.

- Júlia, me desculpe o atraso!

Minha namorada chega. Reparo que ela me chama pelo nome ao invés de algum apelido carinhoso.

- Tudo bem. Vamos para cafeteria do outro lado da rua?

- Não precisa, o que tenho para falar é rápido.

Mais uma vez meu corpo recebe a informação primeiro que minha mente. Ela ia terminar comigo.

Eu vejo sua boca proferindo aquelas palavras que iriam me deixar em um buraco de tristeza por um bom tempo. Reparo que ela não parece estar tão emotiva. Talvez já esteja processando essa decisão há algum tempo. Em que momento será que deixei passar tais sinais?

Ela me abraça e sinto que minha história com ela termina naquele toque. Respiro fundo.

Não foi justo ela fazer isso comigo em um lugar público. Sei também que muitas coisas na vida não são justas.

Foram anos com ela. Não dias. Ainda assim tenho a impressão que vivi uma vida inteira com Roberta.

Quando me dou conta novamente, estou sentada em um banco. Está escuro e quase não há mais ninguém no parque. Decido me levantar e ir para casa. No caminho torço para que eu não sofra tanto com esse término.

Já em casa, de banho tomado e de pijamas na minha cama, me permito me entregar às lágrimas. Choro como uma criança. Liberando todos meus sentimentos.

 

-----------//-----------//--------------//----------------//-------------------//------------//------------//-------

 

4 MESES DEPOIS

- Júlia, vamos naquela livraria nova que abriu no centro? Preciso comprar um livro de processo penal novo. Esse caso do Ricardo está me deixando sem saída. Estou considerando seriamente em fazer acordo com a promotoria.

Meu amigo de faculdade e agora colega de trabalho me chama. Luiz é um homem alto, musculoso e que fica muito bem de terno. Tem uma cara séria e um porte imponente. Por dentro tem um coração de ouro. Ele é casado com minha amiga de infância. Fico feliz de os terem apresentados em uma festa no primeiro ano da faculdade. A amor e cumplicidade deles é linda.

- Vamos sim. Podemos aproveitar e almoçar naquele restaurante italiano que fica duas ruas acima.

- Isso. Excelente ideia.

Quatro meses após o término com Roberta. Posso dizer que não foram fáceis, mas hoje estou bem. Foram meses em que tentei manter a atenção apenas em mim. Amadureci e me tornei uma pessoa melhor. Nesse meio tempo sai com outras pessoas, mas não estava disponível emocionalmente para ninguém.

Após esse período de luto e de recuperação, sinto que sou eu novamente.

Sinto que processei tudo que precisava, chorei tudo que tinha para chorar.

E é isso. Faz parte da vida. Hoje em dia penso em retomar a amizade com Roberta. Não demos certo como casal, mas podemos ser amigas. Algumas pessoas em nossas vidas permanecem não como a gente esperava, mas como tem que ser.

Quando curamos nossas feridas, tudo fica mais fácil.

- Vou apenas fazer uma ligação para um cliente e então podemos ir.

Concordo assentindo e volto minha atenção para meu computador. Ah céus! A audiência que teria no dia seguinte estava me deixando ansiosa.

--------------------------//------------------------//-------------------------//---------------------

Chegamos na livraria em 30 minutos. O trânsito da hora do almoço estava insuportável. Era uma livraria imensa, com dois andares. Assim que entramos uma atendente veio nos receber.

Luiz falou o livro que queria e ela o levou por um corredor do outro lado.

Preferi ficar olhando a sessão de poesias. Passava meus olhos pelos títulos e alguns deles me chamavam a atenção o bastante para poder pegá-los e dar uma folheada.

Enquanto lia um poema, meu corpo ficou levemente tenso e então senti aquele perfume floral novamente. Como que relembrando uma memória. Meu coração levemente acelerou.

- Boa tarde, posso ajudá-la?

Antes de me virar eu já sabia que era ela.

Ela estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo alto. O avental azul escuro da loja estava alinhado com sua blusa. Vestia uma calça preta jeans e tênis branco.

Seu sorriso era sincero. Poderia dizer sem sombra de dúvidas que seu sorriso era sua marca. Aqueles olhos cor de mel me olhavam com certa curiosidade. Será que ela se lembrava de mim?

- Eu gosto de poesias. É algo que me acalma. Tem alguma recomendação para mim?

Ela molhou os lábios antes de me responder e posso ser sincera ao dizer que meu coração errou uma batida.

- Eu gosto desse aqui. – Ela tirou o livro de uma prateleira de cima e me entregou. – “Para o meu coração num domingo”, é da Wisława Szymborska e ganhou o prêmio Nobel de literatura em 1996.

Ela levantou o olhar e me analisava minha reação. Poderia dizer que aquele “quê” de curiosidade permanecia em seu olhar. Ela não se lembrava de mim, pelo menos não cognitivamente.

Não a julgo. Foi um breve encontro há 4 meses. Eu me lembro pois para mim foi um momento único. Não entendi isso na época, mas entendo agora.

- Não conheço esse. Ganhou o prêmio Nobel, é? -  Ela concordou balançando a cabeça. – Você gosta de poesias?

- Não é meu gênero literário favorito, mas eu leio também.

- Qual é seu gênero favorito? – Perguntei curiosa.

- Romance. – Sua resposta veio acompanhada de um riso.

Eu tinha recém completado 30 anos. Poderia dizer que Anne tinha quase minha idade ou um pouco mais nova.

Percebi que queria saber mais sobre ela. Saber seus gostos, seus hobbies, se estudava, se nasceu na cidade ou se veio de mudança, se tinhas amigos, o que gostava de assistir... percebi que queria conhecer ela por completo.

- E qual seu romance favorito, Anne? – Ela demorou um segundo para me responder.

- Como sabe meu nome?

Eu sorri e apontei para seu crachá. Uma plaquinha dourada pendurada do lado esquerdo no avental.

Ela riu e balançou a cabeça.

- Ah finalmente te encontrei. Estou com o livro. Vamos? Nós não fizemos reserva no restaurante e provavelmente deve estar lotado agora – Luiz chegou do meu lado com seu livro de processo penal que deveria pesar uns 2 quilos já em uma sacola. Ele acenou com a cabeça para Anne. – Boa tarde.

- Vamos, tem razão.  – Me virei para Anne. – Vou levar esse livro.

- Boa escolha. – Quem respondeu foi Luiz.

- Você já leu? – Perguntei surpresa.

- Já, no ensino médio.

- Não sabia que gostava de poemas.

- Bom, não gosto. Mas minha namorada da época gostava.

Eu ri. Anne pegou o livro e foi na nossa frente em direção ao caixa. Deixou o livro para sua colega de trabalho finalizar.

- Eu não sei seu nome. – Me disse.

- Tem razão, não me apresentei. Me chamo Júlia.

- Bem Júlia, se precisar de algo mais, estou à disposição. – Ela nos deu um sorriso antes de ir em direção a outro cliente.

Já no restaurante, em um plano de fundo eu ouvia Luiz falar sobre um caso do escritório, mas minha mente só pensava em Anne.

- Você acha que aquela moça que me atendeu gosta de mulheres?

Luiz parou a mastigação por um segundo antes de retomar. Antes de falar deu uma risada.

- Eu sabia que você não estava prestando atenção no que eu estava dizendo.

- Desculpa. – Ri junto.

- Tudo bem. – Ele tomou um gole da sua bebida antes de continuar. – Olha, sendo bem sincero, ela parece ser hétero. – Meu corpo deu uma leve encolhida. – Mas posso muito bem estar engado. Não tem como saber disso com 5 minutos com ela. E eu estou julgando um livro pela capa ao dizer isso. Acho que só tem um jeito de você descobrir.

- Qual? – Perguntei.

- Ué, chame ela para sair. – Ele riu bem-humorado. Eu suspirei.

- E se ela disser não?

- Ai você segue sua vida. Vamos lá, somos adultos. Você consegue lidar com um “não” de uma garota.

Eu poderia lidar com um “não” de uma garota, só não sabia de conseguiria lidar com o “não” dela.

-  Tenho que dizer. – Luiz continuou. – Por essa eu não esperava.

- Por quê?

- Bem... – Ele pensou um pouco. – Ela não faz seu tipo.

Luiz tinha um ponto. Sempre gostei de mulheres de cabelos morenos, negros como a noite, lisos, sobrancelhas marcantes e uma presença marcante.

Anne era praticamente o oposto disso. Loira, com sobrancelhas claras e um ar jovial que estava sempre sorrindo.

- Mas algo nela me chama. Não sei explicar.

- Bom, então voltamos no início. Você tem que chamá-la para sair.

Terminei o almoço pensativa. Bom, ao menos eu sabia onde ela trabalhava. A questão era saber se eu estava pronta para esse passo.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite!!

Espero que estejam bem.

 

Será uma história com alguns capítulos!

Iremos acompanhar Júlia e sua história.

 

Deixem um comentário, se puderem, dizendo o aque acharam (positivo ou não, é sempre bom ter um feedback).

 

bjoss

 

 


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Comentários para 1 - Capitulo 1:
jake
jake

Em: 28/11/2023

Olá comecei ler agora e já estou gostando, vai Julia chama ela pra almoçar 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 27/11/2023

Vai na fé Julia se não tentar nunca vai saber.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Socorro
Socorro

Em: 27/11/2023

Coragem Júlia kkk

adorei 

continua 

Responder

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