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CARIBU - A escritora Lésbica por Clarice

Ver comentários: 3

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Palavras: 1486
Acessos: 252   |  Postado em: 11/09/2023

Parte 1 - O Começo

 

Elisa liga o notebook para escrever, depois que o Instagram saiu do ar às 9h05 daquele domingo, 21 de maio. A rede social vinha se tornando um “lugar” de descobertas interessantes, como foi com um anúncio, desses que o algoritmo nos enfia goela abaixo, seguindo à lógica artificial que revela a nós mesmos nossas próprias preferências (Elisa achava muito surreal esses “tempos modernos”), que ela tinha visualizado enquanto corria o feed, dias atrás. O anúncio era sobre literatura lésbica, mais especificamente sobre uma escritora lésbica de pseudônimo difícil de memorizar numa primeira passada de olhos, e oferecia acesso ao link do blog da tal escritora, que tinha o desenho de um alce como personalidade visual, o que também despertou, invariavelmente, certa curiosidade na futura leitora. No blog estavam disponíveis crônicas, ficção em formato de novela, contos eróticos… Elisa não precisou ler mais nada para clicar no link e se deliciar com caribu; devorou tudo o que aquela mulher disponibilizava em seu blog, como quem degusta uma refeição farta e saborosa, em noite de larica.

Escreveria um conto (seu primeiro da vida – embora o desejo/chamado à escrita não fosse nem de longe surpresa ou novidade para ela.) Até aquele momento, salvo algumas tentativas parcas de algum começo de algo nessa direção, nunca tinha sentido inspiração real que se alinhasse ao desejo de escrever. Agora encontrou: caribu, a inspiração. Que antes de movimentar Elisa em direção à escrita, já tinha causado dentro dela um turbilhão de emoções e, sobretudo, sensações maravilhosas.

Caribu, com sua novelinha, seus contos e crônicas – com sua maneira de escrever –revelava à Elisa uma percepção sobre uma maneira de pensar, um jeito de ver e de olhar a vida que ela mesma, muito amiúde, ia reconhecendo como seus também, conforme avançava na leitura, embora em si estivessem até então completamente adormecidos. Elisa se via nas histórias sapatônicas da vida real/cotidiana de caribu, se reconhecia em cada personagem, todas tinham partes suas, as que gostava e as que não gostava e, enquanto lia, crítica, analítica e observadora que era, pensava, sem querer, como automático, que a escritora ali por trás do codinome também se sentisse assim. Ler caribu proporcionava a Elisa uma estranha sensação de cumplicidade.

Elisa tinha uma propensão a se apaixonar, adorava flertes, era encantada por se interessar por uma pessoa, de ser recíproco, adorava os primeiros encontros, aqueles momentos em que se conhece o corpo da outra, gostava de sentir e se permitir intimidade, descobrir o cheiro, o gosto, o sex* de cada nova conexão. Porém, não sabia mais se reconhecia-se ainda dessa forma, se ainda conseguiria se abrir novamente depois do seu último relacionamento, que durou menos do que o estrago que causou. Elisa vinha se recuperando do divórcio, que oficialmente havia acontecido no final de 2021 e de todas as dores que marcaram e deram motivo ao fim daquela relação. Deliberadamente, tirara um tempo para si, não teria a menor estrutura para nenhuma outra relação por um bom tempo – a confiança foi o que mais se abalou em Elisa, o que a havia deixado numa posição mais fechada para as pessoas nos últimos tempos. Porém, isso não afetava o desejo sexual ou o tesão de Elisa que, vez ou outra, reativava seu perfil no Tinder para ver se alguma história ainda que breve se desenrolava. Alguns encontros, poucos, e nem todos bons, fizeram parte do ano de 2022 e, em 2023, já bastante fortalecida emocionalmente e carente sexualmente, passou a conviver mais frequentemente com o desejo de conhecer alguém, estar com alguém. E com os meses avançando nesse tempo diferente que o tempo passa depois da pandemia de Covid-19, do isolamento social, do governo genocida na pandemia, depois que nada disso nem acabou, durante uma transição planetária, sob a influência de dois eclipses recentes ligados diretamente à Áries, onde está seu sol e sua lua, Elisa sentia-se carente de toque, de carinho e, sobretudo, de uma boa pegada, de um sex* gostoso, quente, sacana com uma mulher que “chegasse chegando”, de preferência adivinhando seus pensamentos – entre por essa porta agora...você tem meia hora... – devaneava Elisa.

E caribu chegou assim. Mas não EXATAMENTE assim. Ela é interessante, “familiar”, linda, gostosa, várias, aberta, sexual. Mas ela é um pseudônimo. Ela é suas personagens deliciosas todas. Ela deixa Elisa molhada, morrendo de tesão, a surpreende, a excita, faz gem*r como há muito nada ou ninguém fazia, faz Elisa goz*r lendo, a faz querer mais, ir além do que podia imaginar querer, fez Elisa pensar em se deixar ser completamente dominada, a faz querer saciar caribu. Caribu que é Mariana e também Tatiana e Patrícia, antes e depois de serem as TPM, ela é Nicole (essa principalmente, ficou sabendo Elisa essa tarde...), ela é Estela e Mayara e Bruna e Cibele e Sabrina e tantas outras; na imaginação de Elisa todas belas, cada qual ao seu modo e estilo. Todas apaixonantes. caribu é um pseudônimo.

Elisa, através do interesse causado por caribu não sossegou — quer fosse a carência, quer fosse a real conexão que sentiu por todos aqueles contos, relatos, personagens, acontecimentos, enredos, cenas eróticas — quis a pessoa de carne e osso que provocava todas aquelas reações através das personas, quis o nome por trás do pseudo, quis a “moça que digita”, como mais tarde ouviria a própria se referindo a si mesma.

Então Elisa passou a ver, vez ou outra, fotos da realidade da pessoa que até então era caribu “apenas”. Que mulher! Era caribu! Embora não tivesse feito nenhum exercício prévio de pensar em como seria aquela mulher, sua imagem, seu corpo, seu rosto, sua fisionomia (o único detalhe que lhe chamava atenção, nessa “investigação” de quem é a pessoa por trás das personagens, era a perna mecânica de Nicole, a introdução dessa particularidade no conto parecia trazer algo de real àquela ficção). Quando viu Gabriela, pelas fotos na página de caribu no Instagram, para além de constatar que a perna mecânica fazia parte da ficção, não houve nenhum espanto ou surpresa, foi como reconhecer. Elisa tentava não dar tanta ênfase a isso que às vezes sentia, de algo quando lhe parece familiar demais para não ser um “sinal”, pois se limitava a não querer acreditar em suas intuições por medo de não serem mais do que meras ilusões. Fato é que o interesse, e o tesão, cresceram depois que descobriu que caribu era também Gabriela, e Gabriela, apesar de morar em outro estado, era de carne, osso, olhar, cheiro, toque, pegada… como seria sentir Gabriela? – mais e mais Elisa se questionava feliz só pelo fato de Gabriela ser uma pessoa que existe de verdade, no mesmo Universo que ela, no mesmo tempo, na mesma realidade.

Antes da queda do Instagram naquela noite, à tarde, Elisa e Gabriela trocaram mensagens, através do app, pela primeira vez. Elisa estava feliz em estar ali tendo aqueles instantes de atenção daquela mulher, ainda que com plena consciência de que não fazia ideia de quem ela era de fato, e ao mesmo tempo tendo tantas pistas. Gabriela ser escritora e produzir um conteúdo tão “pessoal” era um privilégio para Elisa naquele momento — ainda que, no fundo, tenha percebido durante a breve conversa que não sabia mais flertar; desejava que Gabriela pudesse estar disponível e em algum estágio de reciprocidade ao que Elisa vinha imaginando/querendo, ao passo em que se colocava no lugar da interlocutora e confirmava que a sua interação poderia ser recebida de diversas formas e, pelo ponto de vista de quem não sabia nada sobre Elisa, Gabriela teria razão de pensar qualquer coisa, ou de não pensar nada.

Elisa não estava necessariamente esperando nenhuma mensagem a mais de Gabriela pelo Instagram, o papo tinha sido agradável e amigável, porém nada além disso, obrigatoriamente. Mas como Elisa queria mais e, a esperança não morre, volta e meia dava uma checada no app. Foi quando viu que ele estava fora do ar.

Aproveitou o ensejo para então criar coragem de tentar escrever esta crônica, ou esse conto, a não escritora não sabe exatamente a diferença, e nem o que vai fazer com o texto depois que reler (as palavras até agora não pararam de vir e Elisa pensa, enquanto finaliza, que não sabe se está fazendo o mínimo sentido este seu primeiro escrito, só sabe que os vários erros de digitação que os grifos vermelhos do Word mostram vão fazê-la reler com toda sua atenção, e torcendo em silêncio para que, dessa vez, sua autocrítica não lhe impeça de se validar).

Quem sabe Elisa, depois de organizar suas ideias recém-colocadas no papel, ou melhor, na tela, e depois que o aplicativo, único meio que Elisa tem para se comunicar com sua crush, volte a funcionar, envie seu texto à escritora, sua inspiração? Vai que…

 

 

(na esperança de que essa história tenha uma continuação, depois de reler, Elisa incluiu, no título, o parêntese).

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Parte 1 - O Começo:
caribu
caribu

Em: 13/09/2023

Com certeza as leitoras merecem uma continuação dessa história rs Brincar com o imaginário é trabalho pra escritoras, afinal. Ou será que...rs

Já falei antes, e repito: adorei a escolha do nome. Gabriela é um nome lindíssimo, seria minha escolha tb (ou foi rs).

Mto que bem, Clarice,

Beijos!

 


Clarice

Clarice Em: 13/09/2023 Autora da história
Que honra vc por aqui, caribu!

Com certeza brincar com o imaginário é quase a função da escrita. E, sendo como for, a continuação virá e fará parte do imaginário das leitoras. Ainda que….rs

Fico muito feliz que vc tenha gostado!

Beijão!



Clarice

Clarice Em: 13/09/2023 Autora da história
Que honra vc por aqui, caribu!

Com certeza brincar com o imaginário é quase a função da escrita. E, sendo como for, a continuação virá e fará parte do imaginário das leitoras. Ainda que….rs

Fico muito feliz que vc tenha gostado!

Beijão!



Clarice

Clarice Em: 14/09/2023 Autora da história
Que honra vc por aqui, caribu!

Com certeza brincar com o imaginário é quase a função da escrita. E, sendo como for, a continuação virá e fará parte do imaginário das leitoras. Ainda que….rs

Fico muito feliz que vc tenha gostado!

Beijão!


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Joanna
Joanna

Em: 12/09/2023

"Amar é admirar com o coração.

Admirar é amar com o cérebro." Theophile Gautier

Acho que exprime essa linha tenue entre leitoras e escritoras.

Enfim, que o que ocorre nos bastidores torne-se realidade.


Clarice

Clarice Em: 12/09/2023 Autora da história
Não conhecia essa frase, Joana!
É exatamente isso!

Que a leitora e a escritora possam se amar e se admirar como são!
E, se nos bastidores se encontrarem, que seja bonito de viver e de contar, e que se mantenha o doce mistério de suas histórias!

Obrigada pela leitura e pela interação, Joana!

Bjo carinhoso

Clarice,


Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 11/09/2023

Que ousadia essa novelinha

Gostei muito

Elisa tem uma quedinha por você? Não! pela Caribu? Não! Pela moça que digita?

Vamos ver o que Elisa/Clarice vai aprontar

Com vergonha de falar o que vou falar agora: eu não lembro da Gabriela muito bem! Desculpa!


Clarice

Clarice Em: 11/09/2023 Autora da história
NovaAqui,

Com certeza Elisa tem uma quedinha por caribu, por todas as suas personagens e tb por Gabriela que, nessa história, é o nome da moça que digita e dá vida à caribu. ????

Sem querer dar spoiler, Elisa é bem ousada e está bastante curiosa sobre sua mais nova autora preferida… acho que não vai “sossegar” tão fácil.
Como será que caribu/Gabriela reagiria ao receber esse conto em primeira mão, inesperadamente?
Será que Elisa é ousada o suficiente pra lhe enviar?

Saberemos em breve!

Gratidão pela leitura e comentário!
Aguarde o próximo capítulo dessa história que está só começando…

Bjo carinhoso

Clarice,


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