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50 tons por caribu

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Palavras: 824
Acessos: 322   |  Postado em: 09/08/2023

50 tons

Eu sou uma pessoa estressada. Sou irritada, nervosa, tenho o tal do pavio curto, nunca levei desaforo para casa e já me meti em várias situações envolvendo, principalmente, discussões. Por sorte, sempre fui muito boa de argumentos, tenho o raciocínio rápido o suficiente para listar uma série de palavras organizadas num esculacho qualquer em cima da hora, de improviso; sei falar de um jeito coerente, mesmo quando sou provocada (especialmente nesses casos). Talvez eu seja assim porque o meu senso de justiça é gritante e não suporto ver desrespeitos de nenhum tipo (coisa de sagitariana), talvez eu seja só barraqueira, não sei. Hoje percebo que já fui muito pior, ainda que me falte bastante para melhorar. Minha expectativa é que nesta encarnação eu dê conta de aparar as várias arestas que faltam para eu ajeitar...

Mas vamos aos fatos: o tempo pode até ser relativo, como dizia Einstein, mas a cada segundo que passa avançamos nas horas e sentimos esse progresso. O meu corpinho mesmo a cada dia me surpreende, porque é literalmente orgânico e sabe ser belo como são as minhas plantas, que recebem aplausos a cada novo broto, a cada nova flor. E assim como adubo o meu jardim, fertilizo também quem eu sou. Fisicamente falando, percebo as rugas e as manchas de sol que pipocam a cada corrida no meu rosto, mas da mesma forma, noto que determinadas emoções também se acumulam aqui e ali e esse é um problema muito mais sério que o meramente estético. Por isso decidi descer 50 dos 348 tons da minha escala de irritabilidade. Agora é real: comecei uma reforma pessoal!

É bonito declarar assim, né? Eu tenho para mim que sempre que a gente fala algo em voz alta, as palavras, que têm incontestável poder, ficam ainda mais fortes. Então, declaro: “eu quero me tornar uma pessoa melhor!”. Sabe o que a vida me diz em resposta? “Ah, é, biscatinha? Então prova!”.

Em algum momento já comentei que o trânsito é o maior dos meus testes, a vida toda incita confusões de vários tipos, tem determinados motoristas que cruzam o meu caminho que tenho vontade de descer do carro só para bater. Nem sou violenta, mas fico querendo socar, juro, me tiram do sério! Tenho a teoria de que o trânsito só reproduz, no micro, o que a sociedade faz no macro, ou seja, as pessoas são escrotas pacarai, egoístas, horrorosas. Tenho preguiça de humano, cê é loco. Aí, como decidi descer 50 tons e ser alguém melhor, parei de dirigir.

Não, mentira, ainda dirijo porque toda sexta saio para comer pastel, depois de ter almoçado pamonha e prefiro ser eu a comandar o volante porque a vizinha tem delay na hora de buzinar quando é eventualmente fechada e isso me deixa um pouquinho incomodada. Mas agora a minha condução é menos agressiva, é mais defensiva, e se xingo é só porque estou no automático, mas imediatamente me corrijo com alguma desculpa do tipo “isso é o que eu diria se não tivesse descido 50 tons”. Quando chegar no zero dessa escala terei virado uma dama, você vai ver só.

Só que o meu problema não se restringe só ao trânsito – antes fosse!, tudo seria muito mais fácil de se corrigir. Mas não. Assim como você, também sou um ser dito social, vivo em comunidade, moro num prédio de 15 andares que me obriga a hora ou outra ter que encontrar com algum vizinho no corredor, ou lá embaixo, no pátio perto do portão. Aí é aquilo, é “bom dia”, é “boa tarde”, é um “não, ela só é gorda”, quando perguntam se minha cã, idosa, está prenha. Protocolos, sabe como é... etiquetas, convenções. Enquanto isso, a Nani decidiu que começaria a fazer xixi dentro do elevador, porque sim, e agora sou obrigada a atravessar a vizinhança toda equilibrando uma cachorra obesa no colo.

Dia desses entrei numa espiral reflexiva que começou com um pensamento de “como seria se eu fosse uma personagem?”, qualquer uma, tipo caribu (uma alce alada e colorida que tem uma moça que digita à sua disposição). Pensei: será que eu cortaria mesmo os meus dilemas?

Tenho vários, se quer saber. Milhares de conflitos também e infinitas questões a serem resolvidas – no âmbito pessoal, no campo familiar, tenho traumas, complexos, hematomas variados que, de um jeito ou de outro, resultaram em quem sou hoje: uma mulher de carne e osso, real, que chora por qualquer coisinha e que decidiu se melhorar. Ser alguém melhor não para o mundo porque, honestamente, quando o circo pega fogo eu quero mais é que tudo se exploda, mas resolvi ser alguém para mim, para ser uma boa companhia para mim, uma boa amiga, uma parceira leal que na hora do sufoco bate no peito e mata: “deixa comigo, minha companheira, eu cuido da gente”. “Eu resolvo essa parada para nós!”. “Confia!”.

Que o universo seja generoso comigo durante esse processo, amém.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - 50 tons:
cris05
cris05

Em: 12/08/2023

É isso.

Ser alguém melhor pra você (e por você)

Afinal, na real o que rola é o seguinte: ai de você se não fosse você. Né?

Que o universo te ajude, amém.


caribu

caribu Em: 17/08/2023 Autora da história
Ai de mim se não fosse eu! Sim, é bem isso! No fim, só sobra a gente!
Que o universo nos ajude, amém!
Beijos!


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 09/08/2023

Todos os dias tento ser humano melhor, não mais um na multidão é uma tarefa diária sendo que tenho que levar em consideração vários fatores que tem influência significativa nesse processo.

Tem uma frase que sempre vem em minha mente quando ocorre certas situações.

"Eu amo a humanidade, são as pessoas que eu não suporto." Charles Schutz.


Resposta do autor:

 

Que frase perfeita, vou adotar como lema da minha vida hahaha

Beijos!

 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 09/08/2023

Amém!

O universo vai continuar te testando e cada vez o teste vai ficar mais difícil kkkkk

Eu fico feliz por não ser a única a ser desse jeito. Lendo aqui, me identifiquei em muitos momentos. Não tenho esse pensamento rápido como você. Às vezes falo o que não deveria. Aí tento corrigir e fica a emenda pior do que o soneto kkkk agora tento não responder mais ou emitir opinião. Falo o mínimo possível para não me comprometer muito.

Agora o trânsito é um trabalho mental que tenho que fazer diariamente, o tempo todo: "eu não vou me estressar!", "Eu não vou reclamar!", "Eu só vou pensar e não falar a besteira que eu estou pensando" Kkkk na primeira trocada de pista sem dar a seta do outro motorista, eu já falo no carro: "vagabundo! Não deu seta! Tenho que adivinhar que essa anta quer entrar aqui!?!" Mas falo só no carro! Sozinha é mole! Mas quando a mulher está, ela reclama muito: "não grita! Ele não está te ouvindo!" Kkkkk duro trabalho mental 

Eu sou aquela que para em algum lugar por um instantinho e já sei que provavelmente vai rolar alguma treta kkkk ao invés de ir embora, eu fico para participar da treta kkkkk

Só que não sou polida! Aí! Ferrou! Acabo perdendo a razão! Falo sem filtro! Depois fico pensando a merda que falei. E ainda falo por qual motivo eu parei aqui! Vai ter confusão! Sabe aquela coisa de sexto sentido? Pois é! É isso! 

Por isso agora tento sair antes da confusão começar rsrsrs

Eu penso que preciso melhorar. Um passo de cada vez!

Tô tentando sempre! Algumas coisas estão melhores! Outras coisas parece que está em looping: melhora aqui, "desmelhora" ali

Vamos tentando

Bom te levar sempre

Beijão procê


Resposta do autor:

 

É isso: um passo de cada vez e tudo bem se forem dois para cá e dois para lá, porque é bailando que se vive a vida rsrs

Que bom que se identificou! Me sinto menos maluca! Mentira, me sinto uma maluca menos solitária hahaha

Trânsito é teste. E as provas evoluem mesmo, o esquema é andar a pé (que nada, ontem mesmo discuti com dois motoqueiros enquanto caminhava rs)

Tem vez que perco a linha tb... mas prefiro me focar nas ocasiões em que levo a melhor rs

Seguimos!

Beijos!

 

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