Whitout me por Kivia-ass
Qual condição?
POV CATARINA
Entrei em minha sala com o pensamento a mil, Theodora e eu finalmente estavamos indo no caminho certo, agora sem amarras, sem medo, apenas o nosso amor, meu sorriso quase que não coube no rosto quando ela falou que queria ser mãe da minha filha, isso sempre foi algo que eu sonhei, mas na minha cabeça seria um sonho impossível, mas de alguma forma minha filha entrou no coração dela, e se tudo ocorrer bem seremos uma família feliz e unida.
-Cat, posso entrar? – Alessandro bateu em minha porta. – Vim trazer essas pastas e avisar que o fotógrafo já chegou e ele quer falar com você.
-Vou até o estúdio. – Alê me encarava com um sorrisinho. – Pergunta logo.
-Vocês se acertaram? – Ele se sentou com um sorriso enorme no rosto. – Me conta tudo.
-Eu nem sei por onde começo. – Meu sorriso estava de orelha a orelha. – Pra começar, Luna fugiu da escola, pois queria ir atrás de Theo.
-Meu Deus! – Alessandro levou a mão à boca espantado. – Que perigo, Cat.
-Sim, eu quase morri. – Passei a mão no rosto me lembrando do meu medo. – Quando cheguei até a escola, eu estava desesperada e pensando no pior. Demos uma volta nas redondezas, e depois de muito procurar, Tereza nos ligou avisando que tinham achado ela, e adivinha quem a encontrou?
-Coisa de novela, Catarina. – Alê ouvia com atenção. – Mas e ai?
-E ai, fomos pra minha casa, minha filha cismou em fazer um pedido à ela.
-Mas que pedido era esse, afinal? – Ele já estava impaciente.
-Luna pediu pra Theo ser a outra mãe dela, pois ela quer ter duas mães. – Alessandro arregalou os olhos e caiu na risada.
-Luna é das minhas, direta e sabe o que quer. – Ele bateu palmas de forma alegre. – Mas e aí, a Theo aceitou?
-Luna me deixou muito sem graça, pois até então estávamos sem nos falar, mas conversamos, nos acertamos, pedimos desculpas. – Eu estava transbordando de felicidade. –E sim, minha filha agora tem duas mamães.
-Eu amo essa familia. – Alessandro se levantou serelepe e fez coraçõezinhos com as mãos.
-Eu tô tão feliz! – Meu sorriso era contagiante.
-Mas e agora, vem aí o pedido de namorar, morar juntas, casar? – Ele era um curioso.
-Eu tô pensando muito nisso, desde ontem. – Suspirei ao me lembrar que passei boa parte da noite admirando Theo e Luna dormindo juntas. – Mas eu acho que casamento ainda não é o momento.
-Chama ela pra morar com você. – Alessandro disse o óbvio me fazendo pensar por alguns segundos. – Catarina, acho que vocês merecem viver esse amor.
-É o que eu mais quero no momento. – Ele me abraçou apertado. – E é isso que farei, vou convidar Theo pra morar comigo.
Passei o resto da manhã envolvida com a produção de algumas fotos, Theodora passou no estúdio pra avisar que sairia pra almoçar com Malvina, fiquei feliz pelas das terem se entendido, combinamos de nos vermos mais tarde, e eu voltei ao trabalho.
O dia passou voando, quando dei por mim já eram sete da noite, encerrei os trabalhos e fui me preparar para ir pra casa, liguei pra Theo, mas ela não atendeu, deixei recado e parti pra casa, estava exausta, o dia de hoje foi puxado.
-Oi filha que bom que chegou. – Minha mãe me deu um beijo na bochecha. – Já vou pedir pra servir o jantar.
-Oi mãe, que ótimo, estou com fome. – Deixei minha bolsa no sofá dobrando as mangas da minha camisa. – Cadê minha filha?
-Estava no banho, já deve estar descendo. – Minha mãe mal fechou a boca e Luna desceu correndo.
-Mamain. – Luna pulou no meu colo e eu a enchi de beijos. – Cadê minha mamãe Theo?
-Já está me trocando, sua sapeca? – Fiz cócegas em sua barriguinha. – Ela deve estar ocupada meu amor.
-Ela não vem dormir com a gente? – Ela perguntou fazendo manha. – Liga pra ela, mamãe.
-A mamãe ligou, mas ela ainda não respondeu. – Coloquei seu cabelinho atrás da orelha. – Vamos jantar e depois a gente liga novamente, pode ser?
Luna afirmou com a cabeça e nos ajeitamos pra jantar, minha filha tagarelava enquanto minha mãe e eu a ouvíamos com atenção, minha filha sempre foi muito expressiva, e apesar de ser só uma criança ela é bem inteligente.
-Filha, eu sei que vocês conversaram, mas você sabe que isso requer uma responsabilidade. – Minha mãe me alertava sobre Luna se apegar a Theo. – Eu sei que a Theodora não magoaria Luna, mas mesmo assim vocês precisam colocar tudo no papel.
-Eu sei disso mãe, conversamos ontem. – Suspirei encarando minha filha que comia entretida. – Eu quero saber se a Theo vai levar isso a sério mesmo.
-Boa noite amores da minha vida. – Mal fechei a boca e Theodora entrou pela porta sorridente. – Como as minhas gatas estão?
-Mamãe Theooo. –Luna saltou da cadeira pulando no colo de Theodora. – Eu estava com "saudadi".
-Eu também estava morrendo de saudades de você. – Theo beijou minha filha e deu a volta beijando o rosto da minha mãe e se sentando ao meu lado. – Oi amor, desculpe o sumiço hoje.
-Tá tudo bem? – Theo tinha uma ruguinha de preocupação na testa. – Se resolveu com sua mãe?
-Conversamos bastante. – Ela sorriu pra mim. – Mas agora é outro problema, podemos conversar depois?
-Tudo bem. – Ela fez um carinho em minha mão.
O jantar foi tranquilo, Luna e Theo eram duas crianças o tempo todo nos arrancam boas risadas. Jantamos e ainda nos deliciamos com o sorvete que tinha na geladeira, não comíamos doces todos os dias, mas hoje eu estava muito feliz e tinha motivos pra comemorar. Depois de terminarmos, minha mãe desejou boa noite e foi se recolher, Luna pediu a Theodora que a colocasse na cama e eu fui me preparar pra dormir, tomei um banho demorado, me hidratei e depois fiquei na varanda observando a lua que iluminava a noite.
-Pensando em mim? – Theo se aproximou devagar me abraçando pela cintura.
-Eu sempre estou pensando em você. – Ela abriu um sorriso que eu tanto amo.
-Eu já disse que te amo? – Ela perguntou me fazendo ficar de frente a ela.
-Hoje ainda não. – Passei minhas mãos pelos seus ombros.
-Eu te amo, Catarina. –Theo olhava dentro dos meus olhos, me fazendo sentir toda a potência do seu amor por mim.
-Eu amo você, Theodora. – Respondi na mesma intensidade.
Ela se aproximou e colou nossos lábios em um beijo calmo e apaixonado, minhas mãos massageavam seu couro cabeludo e eu não queria desfazer aquele contato, só precisamos nos afastar quando o ar nos faltou.
-Tenho uma coisa pra te falar. – Nossos corpos ainda permaneciam unidos. – Hoje depois do almoço, eu precisei ir até o escritório, o deputado vai ser solto.
-Isso é ruim ou bom? – Perguntei me afastando um pouco, ainda tinha receio do meu pai pagar por algo.
-Em tese é bom, significa que fizemos um bom trabalho. – Ela sorriu de lado.
-Você é uma ótima advogada, tinha certeza de que iam conseguir. – Beijei sua testa.
-O problema é que agora meu trabalho acabou aqui, e Charlles me quer de volta em Londres. – Theodora disse rapidamente me fazendo levar alguns segundos pra processar suas palavras.
Ficamos nos encarando por alguns instantes, eu não sabia o que dizer, hoje de manhã eu planejei pedir pra ela morar comigo, mas também não posso forçar nada.
-Então você vai voltar? – Perguntei baixinho, quase que temendo a resposta.
-Sem você e a minha filha? – Theodora segurou meu rosto entre as mãos. – Eu já disse a você que não saio mais de perto de vocês. Eu pedi demissão, volto a Londres apenas pra organizar minhas pendências por lá, e mesmo assim eu gostaria que você fosse comigo.
-Você tem certeza de que quer isso? – Agora é a hora de colocarmos tudo no lugar.
-Eu nunca quis outra coisa, além de você. – Theo me deixava sem palavras.
Ela não esperou que eu dissesse mais nada, apenas me segurou pela cintura e me beijou com toda vontade, eu estava totalmente entregue a ela e aquele era o nosso momento. O beijo foi tomando proporções maiores e nossas línguas brigavam por espaço, Theo se sentou na espreguiçadeira e me puxou pra cima do seu colo, suas mãos logo começaram a explorar minhas coxas desnudas. Juntei minhas mãos em sua nuca na intenção de não nos desgrudamos. Theo começou a descer os beijos entre meu pescoço e suas mãos subiam por baixo do meu Roupão me fazendo suspirar com aquele contato. Senti ela apertar minha bunda com certa força, eu sei que ela amava aquela parte do meu corpo.
Me afastei a encarei e seus olhos brilhavam por mim, desabotoei sua camisa de forma lenta tendo a certeza de que eu nunca vou deixar de amar essa mulher.
Eu queria provocá-la, mas eu sei que eu não aguentaria por muito tempo, meu desejo por ela só aumentava quando eu sentia seus toques passeando pelo meu corpo. Em questão de minutos ambas já estavam totalmente nuas, e nossos corpos se encaixavam de uma forma única. Nossos sex*s se encontraram em uma fricção enquanto nossas línguas bailavam em um beijo quase sem fôlego. Eu sabia que não ia conseguir me segurar por muito tempo, pois era torturante demais ver Theodora se contorcendo de prazer embaixo de mim, seus gemidos baixos me faziam enlouquecer de vez e quando ela me puxou intensificando o atrito explodimos em um gozo quase que sincronizado, somente com a lua testemunhando nossa entrega. Perdi todas as minhas forças nesse momento, desabei em cima do corpo dela e ela me abraçou acariciando minhas costas enquanto tentávamos nos acalmar.
-Quero te pedir uma coisa. – Passei a mão pelo seu rosto encarando suas bochechas rosadas.
-Você sabe que pode pedir o que quiser, principalmente depois de fazermos amor e a resposta será sempre sim. – Dei uma gargalhada e neguei com a cabeça.
-Então você aceita vir morar comigo? – Me levantei apoiando meu peso sobre os meus braços.
-Morar com você? – Ela perguntou se ajeitando melhor na espreguiçadeira.
-Na verdade comigo e com a Luna, minha mãe pretende se mudar, ela acha que a loja de Goiânia precisa mais da atenção dela. – Theodora me encarava e eu esperava a resposta.
-Eu até poderia aceitar, mas tem uma condição. – Theo estava seria e eu estava com receio.
-Qual condição?
-Você tem que aceitar meu pedido de namoro primiero. – Meu coração errou as batidas, e Theo teve sua resposta quando coloquei meus lábios sobre os dela novamente.
Fim do capítulo
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Rita Dlazare
Em: 05/02/2023
Ah! O amor sempre vence ou quase sempre
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