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The other side of love por MRLeticia

Ver comentários: 1

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Palavras: 2185
Acessos: 531   |  Postado em: 29/09/2022

Capitulo Piloto - Sensações

 

Alexia olhava mais uma vez pela janela de seu escritório os carros se movimentando pela agitada avenida onde se localizava o prédio em que trabalhava. Já era noite. Suspirava fundo tentando aliviar a tensão que sentia após um dia cansativo, cheio de audiências que dependiam de sua total energia para as decisões. Refletia sobre sua vida enquanto levava mais um gole do líquido âmbar aos lábios, sentindo o gosto amadeirado do uísque habitual que tomava em momentos como aqueles. Passou as mãos por seus cabelos castanhos longos e bem alinhados, sendo despertada de seus devaneios apenas pelas batidas em sua porta.

 

- Meritíssima ainda precisará dos meus serviços? - Perguntava Marcela, sua assessora após abrir vagarosamente a porta de sua sala. - Está tudo bem?

 

- Pode ir, Marcela. Aproveite sua sexta feira. - Levantou o copo esboçando um fraco sorriso. - Os universitários também merecem descanso.

 

- Na verdade eu vou para calourada que vai acontecer às 23. - Sorriu divertida enquanto sentava em uma das cadeiras que ficavam de frente para a mesa da chefe. - Você deveria vir comigo.

 

Alexia riu enquanto balançava a cabeça em negação. Ela e a assessora mantinham uma relação bastante próxima desde que Marcela havia se candidatado para a vaga de assessoria. Tinha prazer em dividir do conhecimento que havia adquirido durante todos os anos de magistério com a garota que hoje era seu braço direito nos mais variados casos que sua vara era responsável. Apesar de não saber muito sobre sua vida, se limitando em saber que vivia uma vida universitária agitada, gostava dela.

 

- Eu já estou meio velha para esse tipo de festa, Marcela.

 

- Deveria tirar esses preconceitos de sua cabeça e relaxar um pouco, sabe? Você vive de sua casa para esse lugar, em uma rotina de trabalho infinito. Vai viver, chefe. - Piscou para a mulher.

 

Marcela se despediu da juíza logo depois, deixando novamente Alexia sozinha em sua sala. Minutos depois uma chamada conhecida se identificou no visor de seu celular fazendo com que sorrisse de forma maliciosa.

 

Olá, baby! Está ocupada por aí?

Para você, nunca Vicky...

Alexia sorria enchendo mais uma vez seu copo com a mão livre que possuía.

Que bom ouvir isso.... Estou na cidade, naquele hotel de sempre. Amanhã tenho uma sessão de fotos cedo e estava pensando em sua companhia nessa noite fria de São Paulo.

Você não pede, você manda. Já já estou aí.

 Desligou a ligação dando um gole generoso em sua bebida afim de acabar logo com o conteúdo.

 

Não negava para ninguém que aproveitava muito bem as oportunidades que a vida lhe dava, ainda mais quando o assunto eram mulheres como Vitória. Conheceu a loira em uma das reuniões que frequentava relacionados à um dos negócios de sua família ligados aos seus vários negócios no ramo do agronegócio. Apesar da mulher ser uma modelo reconhecida internacionalmente, compartilhavam a características de serem herdeiras de grandes agropecuaristas, amigos de longa data e que compartilhavam vários contratos de fazendas em sua grande maioria no estado do Pará. Alexia nunca se deu muito bem com seus pais, ainda mais pela desaprovação total que possuíam sobre seu estilo de vida e mais do que tudo: pelo fato de ser assumidamente lésbica.

 

Naquela noite que demonstrava ficar cada vez mais fria, partiu para o hotel da modelo como forma de fugir de seus pensamentos.

 

No estacionamento da universidade uma aglomeração de jovens bebia e dançava músicas em som estrondante. Marcela não estava diferente dos outros que ali estavam, bebia vestida com a roupa típica das atléticas de direito, a qual fazia parte. O clima ali naquele momento não parecia importar muito as pessoas presentes, aceto por uma amiga da garota que parecia não estar muito feliz ali.

 

- Marcela, não bebe desse tanto que você vai vomitar na nossa casa toda. - Dizia a jovem de cara amarrada.

- Manu, você tinha que deixar de ser tão careta. - Indagava visivelmente alterada. - Olha você, uma loira com esses olhos azuis não dá moral para ninguém do rolê, não bebe, não fuma... O que veio fazer aqui, amiga?

- Estou me perguntando até agora, talvez você saiba me responder após tanta insistência. - Revirou os olhos - Acho que vou para casa, te vejo lá.

- Ih, Manu, acho melhor você levar a Marcela. Você sabe o que acontece quando ela bebe desse tanto aí. - Carlos afirmava dando outro gole em seu copo. - Briga na certa e eu já estou indo com uma gata que arrumei.

 

O jovem era um dos amigos mais próximos de Marcela junto com Manuela que eram inseparáveis desde a infância. Naqueles quase 5 anos de faculdade, a loira e Carlos chegaram a namorar, mas decidiram que a amizade daria bem mais certo do que um relacionamento, principalmente pela parte dela. Manuela ingressara no direito por amor à profissão, sua família era toda de médicos que não deixaram de apoiar a filha mesmo com sua escolha divergente. Até mesmo porque era uma das alunas mais brilhantes que a faculdade de direito da USP tinha. Mudar de Belo Horizonte e conquistar São Paulo junto com Marcela tinha sido um sonho realizado e também um baita trabalho, já que a amiga não tinha tanto juízo.

 

- Da próxima você me paga, Marcela. - Manuela colocava a amiga totalmente mole no banco do carona de seu carro enquanto bufava de insatisfação.

- Me perdoa, Manuzinha... Só queria me divertir. Inclusive ainda quero, me deixa ficar.

- De maneira nenhuma, vamos para casa e depois banho!

 

Manuela dirigia com atenção até o prédio em que moravam, ao mesmo tempo que o único barulho que se tinha no carro era do rádio que tocava baixo. Sua amiga tinha os cabelos cacheados pretos bem definidos totalmente em cima de seu rosto, como também dormia com a boca aberta ao lado da loira que ria baixo da situação. Após chegarem até sua casa, mais uma luta foi travada para coloca-la para dormir, até que meia hora depois a loira convencera Marcela a finalmente dormir.

No outro dia de manhã bem cedo, acordou com um barulho insistente de um celular que não era o seu que tocava sem parar. Colocou o travesseiro em sua cabeça para abafar o som, mas foi em vão, logo ouviu a porta de seu quarto abrir e lá estava sua amiga que parecia ter sido atropelada por um caminhão.

 

- Amiga estou ferrada. - Dizia enquanto olhava seu celular com uma mão e a outra ia em sua cabeça que parecia explodir. - Vou ter que no escritório da Alexia e como vou aparecer lá desse jeito?

- Fala que não pode, amiga. - Seus olhos continuavam fechados tentando não encarar a claridade do quarto. - Ela não pode te obrigar a trabalhar nos fins de semana, nem no escritório que trabalho eles me mandam fazer coisas aos sábados.

- Manuela você não conhece a Alexia. Ela é viciada em trabalho e uma chefe muito boa, não tenho como falhar com ela.

- Pelo jeito que vejo você chegar todos os dias ela suga seu sangue, isso sim. - Sorriu. - Mas você teve uma grande oportunidade de ser assessora dela, muitos almejam aprender com essa juíza.

- Aprendo muito com ela sim. Inclusive eu ia te falar... - Bateu de leve com a mão na cabeça. - Acho que consigo uma vaga para você.

- Como assim, amiga? É praticamente impossível conseguir uma vaga com essa mulher...

- Amiga nós estamos com muito trabalho e ela conseguiu abrir mais uma vaga no gabinete. Ela me pediu uma indicação e eu indiquei você. - Disse enquanto dançava em comemoração. - Por que não vai comigo lá hoje para conhece-la?

 

Manuela sorriu enquanto via a animação da amiga. Trabalhar com a vara de homicídios não era tarefa fácil, ainda mais para que não tinha estômago forte. Mas sempre admirava o trabalho da chefe de sua amiga, nas palestras que via e até acompanhando seus casos que repercutiam. Mas será que estava pronta?

 

Com muita insistência da amiga de infância, a loira decidiu que a levaria até seu trabalho e se apresentaria formalmente para a juíza. Afinal, não faria mal conhece-la de perto e ver seu trabalho. Estava tensa, sua ansiedade com decisões grandes sempre afloravam, ainda mais quando o elevador parou no andar do gabinete da famosa juíza que Marcela tanto falava.

 

- Vem, ela não morde. - A morena puxou a amiga pela mão e logo depois bateu na porta da chefe.

- Pode entrar. - Uma voz levemente grossa e firme respondeu. - Bom dia...

 

Alexia ficou alguns segundos sem entender quem era a mulher que estava ao lado de Marcela. Com os cabelos loiros bem claros na altura do colo, saia lápis preta e uma blusa social branca por dentro da peça, sorria tímida para ela. E olhos azuis, muito azuis. Não podia transparecer o quanto sua beleza encantou seus olhos que apenas desviaram rapidamente.

 

- Oi, chefinha. - Marcela quebrou a linha de pensamentos de Alexia. - Lembra da indicação que eu tinha lhe falado? Essa é Manuela Fonseca, minha amiga e colega de turma.

- Ah,sim... Lembro que te pedi indicações mesmo. - Levantou-se de sua cadeira e estendeu a mão para a loira a olhando nos olhos. - Prazer em conhece-la, Manuela. Me chamo Alexia Drummond.

 

Manuela raciocinou alguns segundos antes de retribuir o cumprimento a mulher a sua frente. Seus olhos intensamente pretos a fitavam com uma força que a deixava ruborizada. Não entendeu muito bem, mas sentia suas pernas falharem. Seria mais um sintoma da ansiedade? Mas não podia negar que de perto Alexia era bem mais bonita que sua lembrança conseguia dizer.

 

- O prazer é meu, Dra. Alexia. - Sorriu desconcertada. - Aqui está meu currículo e todas minhas recomendações.

- A entrevista aos candidatos será na segunda, você pode vir de manhã? - Disse enquanto pegava os papéis. - Precisamos urgentemente de mais ajuda, esses processos aguardam maior avaliação e pretendo termina-los o quanto antes!

- Claro, eu posso sim. Estarei aqui na segunda.

- Eu que lute. - Marcela quebrou o clima que se instaurava entre a juíza e Manuela, fazendo-as rir. - Então vamos à luta, né? E claro que minha amiga vem para essa entrevista, ela vai arrasar.

 

Manuela saiu do gabinete e suspirou fundo tentando aliviar a tensão que sentia naquele momento. Não sabia dizer o que aconteceu dentro daquela sala, mas sua ansiedade estava fora dos eixos, só podia ser. Dirigiu de volta para casa com os pensamentos confusos.

 

- Oi, chefe! - Aquele dia mais tarde a morena adentrou o gabinete de Alexia após bater. - Eu terminei as tarefas que estavam pendentes para o andamento do processo de segunda.

- Ótimo. - Alexia disse enquanto tirava os óculos de grau e os colocava sobre a mesa. - Pode ir, Marcela... Te agradeço por me ajudar com esse pepino.

- Sabe que pode contar comigo. - Sorriu para a chefe sentando em sua frente. - Posso te fazer uma pergunta informal?

- Depende, mas pode. - Alexia afirmou curiosa.

- O que achou de Manuela?

 

Alexia sentiu seu corpo gelar por alguns segundos com a pergunta da assessora. Se aquela pergunta não fora de questões profissionais, a resposta poderia ser outra. Realmente havia achado Manuela uma mulher muito bonita, aqueles olhos... Não havia conseguido esquecer daquele pequeno contato aquela manhã, esperava que ela realmente viesse para a entrevista. Após analisar seu currículo seu interesse havia crescido ainda mais, além de bela era muito competente. Mas certamente deveria utilizar a ética naquela entrevista.

 

- Eu gostei do que vi, digo... Do currículo. - Disse desconcertada.

- Ela realmente é boa no que faz. - Sorriu percebendo algo estranho com sua chefe. - Espero que ela consiga. Mas agora se me dá licença, estou indo descansar, chefe.

 

Marcela saiu do fórum com a pulga atrás da orelha com a reação da juíza. Sabia da fama que possuía e como fazia sucesso entre as mulheres, inclusive por um tempo acreditou que a admiração que tinha por ela era outra coisa. Mas realmente era hétero, mas se gostasse de mulheres, Alexia jamais passaria despercebida por ela. Após ponderar seus pensamentos concluiu estar viajando, Alexia era ética demais em sua profissão para qualquer tipo de conduta fora das margens profissionais, era só impressão.

 

Em seu gabinete Alexia levava a ponta de sua caneta à boca enquanto pensava. Pegou em um rompante seu celular e por impulso usou as redes sociais para encontrar algum vestígio de Manuela. Abriu sua página que encontrara facilmente e ali estava a loira com um sorriso lindo em diversas fotos que estavam publicadas. Seria a melhor decisão contratá-la? Encostou em sua cadeira e desligou o aparelho, não podia misturar as coisas. Tiraria aqueles pensamentos de sua cabeça e agiria pelos valores éticos, fora de cogitação tudo aquilo. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, esse é o piloto da história que sempre quis ler. Espero que gostem como gosto da escrita.

 

Abraços,

 

Letícia. 


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Comentários para 1 - Capitulo Piloto - Sensações:
Morena perfeita
Morena perfeita

Em: 04/10/2022

Já me apaixonei de primeira. Acho que vou ficar por aqui :) 

Bjs ansiosos por mais!

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