PARTE 1
Qual é o limite entre dor e prazer? Ou melhor, existe um limite?
Quando eu conheci a Raquel, tive um pouco de dificuldade em me adaptar ao seu estilo, digamos, peculiar de fazer sex*. Apesar de termos a mesma idade, 32 anos, ela é bem mais experiente do que eu quando o assunto é este. Eu sempre fui uma mulher mais tradicional a esse respeito. Poucas vezes me aventurei a fazer algo diferente na hora da relação. Um 69 pra mim já era uma aventura e tanto. Até eu ter a minha primeira noite com ela.
A Raquel é um espetáculo de mulher! Nos conhecemos através de amigos em comum e, depois de meia hora de conversa, encarando aquela boca aparentemente macia, e perdida naquele sorriso cativante, eu coloquei na cabeça que iria passar a noite com ela. Fiquei pensando se a sua bocet* seria tão rosada quanto a sua boca, e só esse pensamento me acendeu. Eu nunca tive tantas provas na vida de que sim, as aparências enganam, quanto naquele dia. Ela que parecia ser uma mulher totalmente passiva na cama, me surpreendeu de um jeito que eu jamais esperei. Aparentando timidez, e uma fragilidade típica de quem é insegura, ela me convidou para um after em seu apartamento. Só nós duas! Olha eu acesa mais uma vez!
O apartamento era simples, e tinha o cheiro dela impregnado por todo lugar. Muito agradável! Ela me ofereceu uma bebida, que eu prontamente aceitei. Enquanto eu dava um gole na minha, ela virou a dela de uma única vez, sem nem mesmo fazer cara feia. “Deve estar precisando de um incentivo”, eu pensei. Feito isso, ela tirou o casaco que vestia, ficando apenas com um Topper por baixo, que marcava perfeitamente seu belo par de seios, e deixava a mostra uma barriga chapada, com alguns pelinhos dourados descendo abaixo do umbigo, me deixando com vontade de percorrer aquele caminho e ver até onde eles me levariam. Sentada numa poltrona, eu observava seus movimentos já com a boca salivando. Um brilho malicioso atravessou o seu olhar, e ela começou a tocar seu corpo. Passou a mão pelo seus seios, apertou, brincou com os mamilos por cima do Topper, e então o arrancou fora. Eu não tenho certeza, mas acho que eu literalmente cheguei a babar com a visão. Ela estava do outro lado da sala, próxima de um balcão que fazia a divisão entre o cômodo e a cozinha, no estilo americano. Encheu novamente o seu copo, e como dá primeira vez, bebeu de um só gole. Depositou o copo sob a bancada e lentamente caminhou na minha direção.
A essa altura eu já não me aguentava mais de tanta vontade de comer aquela mulher gostosa, e já via claro os sinais de que talvez ela não fosse tão tímida quanto eu pensei que fosse. Quando ela chegou mais perto, eu me recostei na poltrona, pra não perder nada do que ela fazia. Sem muito rodeio, e exalando sensualidade, ela desceu a sua calça, ficando apenas com uma calcinha fio dental vermelha. Seu olhar tão cheio de tesão quanto o meu. Ela então montou em mim. Colocou uma perna de cada lado da minha cintura, e começou a se esfregar em mim. Era uma dança tão fluida, que eu quase podia ouvir uma música de fundo, acompanhando aquele balanço perfeito. Mas na verdade era só meu coração descompassado, tentando não parar de bater diante de tanta tensão sexual entre nós.
Eu já estava com minhas mãos ansiosas, passeando da sua cintura pra sua bunda, e descendo pelas coxas, e parando novamente na sua bunda. Sem parar de rebol*r no meu colo, ela pegou minhas mãos e as conduziu até os seus seios. Seus mamilos já estavam duros feito pedra, e todo o resto de uma maciez, uma delicadeza, que contrastava com aquele momento de puro fogo. Ela jogou aqueles longos cabelos negros pra trás, me convidando a beijar seu pescoço, coisa que eu logo fiz. O cheiro de tesão que exalava daquele corpo, era fora do normal. Em não sabia mais distinguir qual cheiro era de quem, e logo percebi que não era possível. Tinha se tornado um cheiro único, inebriante, ardente de ... Sexo! O mais puro e aterrador sentimento carnal que eu havia experimentado até então.
Minha boca percorreu por todos os lugares que estavam ao meu alcance. Pescoço, orelha, seios e, jogando todo o peso do seu corpo pra trás, com o meu apoio, consegui arrancar alguns gemidos beijando também sua barriga. Ela estava tão molhada, tão pronta, que sua calcinha não foi capaz de conter o mel que ela derramava. Só essa preliminar valeu por todas as minhas trans*s na vida. Raquel endireitou seu corpo no meu colo, e com uma destreza invejável, arrancou a minha blusa, deixando a mostra os meus seios. Ela sorriu com satisfação, já sabendo que eu não usava outra peça por baixo. Eu quis beijar a sua boca nesse momento, mas ela se afastou e deslizou para baixo, agora ficando de joelhos entre as minhas pernas.
Eu estranhei o fato dela não querer me beijar, mas não tive muito tempo pra pensar nisso, porque ela já estava tirando o meu short, e a boca que eu queria beijar, agora me mordia por cima da calcinha. Eu nem preciso dizer o quanto isso mexeu comigo, né?! Meu corpo era só arrepios, e eu sentia que apenas aquele contato era capaz de me fazer goz*r a qualquer momento. Ela escalou meu corpo através de beijos e lambidas, mordeu meus mamilos com uma força que me pareceu excessiva na hora. Senti um certo desconforto com aquilo, mas ela logo lambeu o local, e não sobrou mais espaço para aquele incômodo. O desejo me consumiu novamente. Ela esticou o braço, e abriu uma gaveta na escrivaninha ao lado da poltrona.
Antes de tirar o que quer que estivesse lá dentro, ela disse: “feche os olhos”. O tom da sua voz não deixava margem para oposição, e isso soou sexy. Eu costuma ser a ativa de todas as minhas relações, e ser “mandada”, era estranho e excitante na mesma proporção. O tesão começou a dividir espaço com a curiosidade. Eu queria saber o que aquela mulher gostosa e semi nua na minha frente, faria a seguir. Ela literalmente arrancou minha calcinha fora. No susto, eu abri os olhos e a encarei. “Fecha!”. Foi só o que ela disse, e novamente eu obedeci. Segundos depois, eu senti algo sendo colocado sob os meus olhos. Uma venda. E silêncio total. Eu não sabia o que viria a seguir e por alguns segundos, ela não deu sinal de onde estava. Comecei a ofegar. Não sei se de tesão ou de expectativa.
Apenas podia senti-la me observando, e eu não sabia bem como reagir a isso. A poltrona em que eu estava começou a se inclinar, e de repente eu me vi deitada, nua, no apartamento de uma mulher intrigante, e sem um dos meus principais sentidos. Puta que pariu! Aquilo me deixou tensa, e eu tentei me levantar, mas um par de mãos macias se espalmaram nos meus seios, me impedindo. Percebi então, que ela estava atrás da minha cabeça. Ela massageou meus seios por um tempo, passou as mãos pela minha barriga, sempre chegando perto do meu sex* e retrocedendo. Era enlouquecedor! Depois de repetir isso por algum tempo, senti ela posicionando os joelhos um de cada lado da minha cabeça. Não acredito nisso! Ela sentou no meu rosto com a bocet* escorrendo em cascatas. Eu não pensei duas vezes e comecei a sugar aquele mel. Eu a ch*pei com uma fúria, com a qual eu nunca tinha ch*pado outra mulher antes. Minha língua se perdia naquele mar de prazer, e ela rebol*va. Quanto mais eu ch*pava, mais ela rebol*va e gemia baixinho. Aquele som chegava a ser ensurdecedor de tão sensual. Eu mordi o seu grelo e ela gritou. Pensei que a tivesse machucado e parei, mas ela pediu por mais, ela queria que eu fizesse aquilo de novo. Então eu dei a ela o que ela queria, e depois de mais duas mordidas, mergulhei novamente a minha língua no seu sex* encharcado e ela gozou na minha boca.
O gemido que saiu da sua garganta foi arrastado. Como se ela tivesse tentado segurá-lo, mas tivesse sido vencida por sua força. E aquilo foi inebriante pra mim. E eu só queria comer aquela mulher, mais e mais. Ela saiu da posição em que estava, e eu fiquei surpresa por ela ter conseguido ficar de pé. Depois de um orgasmo forte como o que ela teve, eu com certeza não ficaria. O único barulho que se ouvia no ambiente, era o das nossas respirações ofegantes. Até eu ouvir novamente o som grave da sua voz: “confia em mim?”.
Eu não sabia como responder àquela pergunta, nem mesmo tinha entendi o sentido dela. Mas eu estava tão entorpecida com o gosto dela na minha boca, que eu não procurei entender. Apenas balancei a cabeça em concordância. Raquel pegou os meus dois braços, e os prendeu em algum lugar acima da minha cabeça. Além de não vê-la, agora não poderia tocá-la. Isso era novidade pra mim! Senti suas mãos deslizando pelas minhas pernas, e um por um, prendeu também os meus pés. O máximo de movimento que eu era capaz de fazer, era flexionar as pernas. Do contrário, eu estava totalmente a mercê dela. “Relaxa, você vai gostar”, ouvi ela dizer de algum lugar na sala. Eu soltei a respiração que eu nem sabia que estava presa, e tentei não pensar tanto no que poderia acontecer ali.
Senti que ela se movimentou um pouco pelo lugar, e logo estava em pé ao meu lado. A ponta dos seus dedos começaram a roçar suavemente pela minha barriga, com movimentos circulares. Meu corpo reagiu imediatamente àquele toque. Senti algo muito gelado no bico do meu seio, e estremeci. Depois no outro seio. E foi descendo, e descendo, e descendo... Até chegar no meu grelo, que já estava saltando de tesão. Raquel estava passando um cubo de gelo pelo meu corpo, e do lugar que o gelo saia, sua boca ocupava o espaço. A parte fria logo era aquecida pelos seus beijos. Ela começou a me estimular com o cubo de gelo, que precisou ser trocado pelo menos umas 3 vezes, porque derretia cada vez mais rápido. A fricção do gelo no meu clit*ris, e depois da sua língua, me proporcionava uma sensação de prazer que eu nem consigo descrever.
Ela me torturou assim por algum tempo, e depois começou a me ch*par, mas sem me penetrar com a língua. Me lambia e sugava tão devagar, que chegava a ser angustiante. Eu queria a língua dela dentro de mim, minha bocet* ansiava por ser penetrada. Eu precisava goz*r pra essa mulher! Mas ela parecia disposta a prolongar o máximo possível o meu prazer. Ouvi um barulho vindo de onde ela estava, como se estivesse abrindo uma embalagem. Em seguida ouvi algo vibrando. Sem que eu esperasse, Raquel me penetrou com um vibrador, e eu gemi. Gemi alto. De prazer e de surpresa. Ela o posicionou da forma que queria, massageando o meu ponto G e o meu clit*ris ao mesmo tempo, e o deixou lá. Enquanto isso, comecei a sentir algo passando pelo meu corpo, que mais tarde descobri ser uma chibata.
Eu estava tão excitada, quanto apreensiva. Aquele vibrador estava me enlouquecendo, e sempre que eu gemia mais alto, sentia o couro da chibata estalar na minha pele. Na primeira vez, senti dor. Na segunda também. Acho que eu devo ter demonstrado o meu desconforto com a aquilo, porque a Raquel chegou perto do meu ouvido e disse: “ Não se concentra na dor, ela é momentânea. Foca no conjunto, em todas as sensações que o seu corpo está experimentando ao mesmo tempo, e aproveita!”. Sentir de perto o seu hálito com cheiro de whisky e sua voz rouca, me fez novamente querer beijar sua boca. Tentei virar minha cabeça pra alcançar meu objetivo, e mais uma vez ela se afastou e me deu outra chibatada, como se fosse uma punição.
A partir daí, não senti mais dor. Era um misto de sensações, que no contexto geral era eletrizante. Cada parte do meu corpo, apreciava uma sensação diferente. Vez ou outra ela batia em algum lugar, e logo em seguida passava a língua. E cada vez mais eu gritava, e me contorcia, e pedia por mais. Sempre que eu estava perto de goz*r, ela tirava o vibrador, me lambia e me penetrava novamente. Eu já não aguentava mais. Por fim, depois de eu implorar por um orgasmo, ela me soltou das amarras, e subiu novamente a poltrona. Eu fiquei sentada, e ela se posicionou entre as minhas pernas. Colocou cada uma sob os seu ombros e começou a me comer. Eu me joguei pra trás, enquanto ela me penetrava com seus dedos e me ch*pava ao mesmo tempo. Ela sabia exatamente o que estava fazendo.
Ela me fudeu com força, do jeito que eu precisava, e tirou de mim gemidos guturais. Eu pressionava sua cabeça contra a minha bocet*, sem querer perder aquele contato delicioso. Eu pedia pra ela me fazer goz*r pra ela, e não demorou muito pra isso acontecer. Foi o orgasmo mais intenso que eu já experimentei. Era a mesma sensação de estar no alto de uma montanha russa, e ela descesse em queda livre, sem a certeza de que iria parar. Todo o meu corpo sentiu um choque, e parecia que não teria fim. Eu não conseguia falar, não conseguia me mover e tão pouco consegui abrir os olhos imediatamente, quando ela tirou as vendas. “Como se sentiu?”, parecia que essa pergunta tinha sido feita em um lugar completamente vazio, era só um eco na minha cabeça. Eu pensei que tivesse respondido em voz alta: “extasiada!”. Mas a verdade é que eu nem me movi. O meu corpo era a resposta. E ela pareceu satisfeita com isso.
Depois de recobrar minhas funções motoras e cognitivas (não é exagero), eu abri os olhos e ela ainda estava nua. Ainda estava ajoelhada no meio das minhas pernas. Que mulher! E por incrível que pareça, eu ainda sentia que podia trans*r com ela pelo resto da noite. “Por que não me beijou?”, perguntei a ela. “O beijo pra mim é uma demonstração de afeto. O que aconteceu aqui foi totalmente carnal”. Entendi o que ela quis dizer, era apenas sex*. Mas eu queria mais. Queria mais sex* com aquela mulher. Eu comecei a me masturbar na frente dela, e vi de perto o seu olhar se acender. “O que mais você tem por aí?”, perguntei a ela sem desviar os olhos e sem parar de me tocar, e esperei pela resposta.
“ Está pronta pra descobrir? “
Fim do capítulo
Obrigada por chegarem até aqui!
Corre lá pra ver o desfecho dessa história.
;)
Comentar este capítulo:
Rosa Maria
Em: 13/09/2022
Karol...
Uauuuuu!!! que maravilha foi essa? De repente me pego a pensar que na vida é tudo questão de se permitir e experimentar sem se preocupar com rótulos...essa seção foi definitivamente a prova real disso. Adorei...merece com certeza uma continuação.
beijo
Rosa Maria.
Resposta do autor:
Rosa...
Rótulos é tão brega kkkk
É tão mais fácil a gente simplesmente SER, sem ter que se preocupar em se encaixar.
Obrigada pelo seu feedback.
Beijos
Karol Rodrigues
Carla Andrea
Em: 09/08/2022
Nossaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa quero sim, eu queria tudo, menos a chibata kkkkk
Resposta do autor:
Oi, Carla.
Se a pessoa souber o que está fazendo e se houver confiança, a chibata é um excelente estimulante ????
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Lea
Em: 09/08/2022
Wow....
O tempo aqui está frio, porém esse conto esquentou e muito aqui.(kkk)
Uma pequena demonstração de uma seção de BDSM!
Achei interessante o lance do beijo.( Uma demostração de afeto!
*
Uma continuação seria PERFEITO!
*
Boa noite Karol!
Resposta do autor:
Oi, Lea.
Fico feliz que tenha gostado.
Muito obrigada pelo incentivo ??
Boa noite!
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