Acordei com os primeiros raios de sol adentrando o quarto de Sam, me espreguicei na cama sentindo cada pedacinho do meu corpo dolorido e sorri, logo senti alguma beijos sendo espalhados pelas minhas costas.
- Se toda manhã eu acordar e ver esse seu sorriso lindo, quero acordar todos os dias do seu lado. – Falou ela rouca apaixonada, eu me virei para olha-la e seus olhos estavam mais claros essa manhã . – Bom dia raio de sol, dormiu bem amor? – Não tinha me acostumado a ver ela me chamar assim de amor e sorri feito boba lhe dando um beijo.
- Bom dia, dormi feito um nenê. – Falei doce fazendo um carinho em seu rosto e ela fechou os olhos e sorriu, meu coração parecia que ia saltar do pela boca ao ver aquela cena, Samantha era de longe a mulher mais linda, ela me tirava o eixo sempre que sorria daquele jeito. Um desejo se acendeu novamente e fui subindo em cima dela a beijando, ch*pei sua língua gostosamente a fazendo gem*r, suas mãos agarraram minha bunda com gana e começou a movimentar meus quadris em cima dela, seus olhos que estavam claros foram se tornando mais escuros de desejo, ela me olhava com fome, então ela se inclina e abocanha meu peito esquerdo ch*pando com força, gemi e joguei minha cabeça para trás, sentir a boca dela daquele jeito estava me deixando louca, comecei a rebol* e segurar sua cabeça ali naquele local, sua tortura estava gostosa. Sam desceu sua mão até meu sex* chegando no meu clit*ris agora pulsante e soltou um gemido baixinho de prazer quando sentiu o quanto estava molhada.
- Você é muito gostosa Raquel. – Disse se afastando dos meus seios me encarando e senti uma pequena pressão em cima do meu ponto e gemi.
- Por favor não me tortura assim! – Gemi suplicante e ela curvou seu lábio em um sorriso safado.
- Adoro ver você assim, suplicando, entregue para mim. – Falou e começou a mover seus dedos lentamente, estava tão gostoso aquele carinho que eu estava começando a ficar viciada querendo mais e mais.
- Continua não para... – A abracei forte ficando mole com sua carícia, ela foi aumentando os movimentos e mordi a boca com força sentindo um gosto metálico, provavelmente havia machucado, cravei minhas unhas em seu ombro quando senti uma onda se aproximando. Samantha estava me levando a loucura, rebol*va freneticamente em seus dedos, ela novamente começou a ch*par meus seios me tirando gemidos e alguns palavrões, não tinha mais controle sobre meu corpo ele se movia de acordo com ela, meu sex* começou a pulsar e gritei quando o orgasmo me atingiu com força me deixando trêmula e cai em cima dela respirando rápido. Ela ia me abraçar quando a porta se abriu com um estrondo me fazendo pular de seu colo para o outro lado.
- Ei macho alfa acorda! – Gritou Lucy adentrando ao quarto sem se importar com nada.
- Lucy porr* não sabe bater! – Gritou Samantha nervosa.
- O que mulher já te vi várias vezes nua, não é a prim... – Não terminou de falar quando percebeu que estava ali. – Desculpa não sabia que estava com companhia. – Falou e me sentei com o cobertor cobrindo meu corpo e Samantha puxou uma camiseta para vestir.
- Que história é essa que você viu minha mulher nua Lucy Kelly! – Falei bem brava e vi Samantha a fuzilar com os olhos.
- Ah meu Deus! – Arregalou os olhos espantada.
- Que merd* em Lucy, atrapalhou minha foda! – Esbravejou Samantha frustrada e não tive como rir daquele comentário, mas ainda sim estava brava por Lucy ter a visto nua. “Isso que chama de ciúmes? Eu vou matar essas duas se elas já tiverem se pegado!”
- Onde você vai Samantha, me explica agora essa história. – Pedi nervosa e ela olhou de mim para Lucy e suspirou.
- Vou tomar um banho. – Simplesmente disse e saiu.
- Samantha Franchetti volta aqui! – Gritei e a filha da puta fingiu não me ouvir e fechou a porta do banheiro. – Então você vai me explicar essa história Lucy Kelly! – Se eu pudesse a esganar com o olhar faria.
- Desculpe-me patroa mas Sam te explica melhor, eu vou atrás de Chiarinha. – Disse nervosa fugindo como furacão e respirei profundamente.
Depois de ter tomado um banho e vestido minha roupa de trabalho, desci para tomar um café com as meninas que riam animadas.
- Posso me juntar a vocês? – Perguntei adentrando a cozinha e recebi um olhar penetrante da minha namorada, era tão gratificante pensar em Sam como minha namorada, parecia até um sonho.
- Mãe! – Gritou minha filha vindo me abraçar.
- Ei minha pequena, já comeu? – Perguntei ela balançou a cabeça afirmativo.– Então a gente vai te arrumar que hoje vamos passear juntas que tal? – Perguntei ela se animou.
- Vai ter sorvete? – Perguntou com os olhinhos brilhando e sorrir.
- Muitos sorvetes! – Gritei e comecei a cheirar e beijar seu pescoço, sua bochecha e ela gargalhava.
- Ei não tem beijos pra mim também não?!- Vi Samantha fazer um falso bico de manha e sorri caminhando até ela lhe dando um beijo. - Eca não posso ficar presenciando isso. – Pronunciou Lucy. – Mas estou muito feliz por vocês viu.
- Mamãe vocês estão namorando? – Perguntou Chiara nos analisando e dei um sorriso para ela feliz.
- Sim meu amor, isso te incomoda? – Perguntei receosa de sua resposta.
- Nenhum pouco, amo ver minhas mamães juntas. – Falou toda feliz e beijei sua bochecha estalado que a fez dar uma risadinha.
- Agora vai baixinha se arrumar que vamos sair. – Falei e ela saiu correndo rápido.
- Bom o café estava ótimo mas preciso ir tudo pronto para hoje a noite? – Perguntou Lucy se dirigindo a Sam.
- É exatamente isso que irei fazer agora, me espera aí que só vou por uma roupa e vamos. – Disse se retirando me dando um tapinha na bunda. Samantha estava radiante aquela manhã, já fazia tempo que não a via sorrir daquela forma, o mais gratificante era saber que era por minha causa tudo aquilo. Quando levei a xícara a boca Lucy fez um barulho com a boca me chamando atenção e a fitei, ela me olhava séria e franzi o cenho.
- Algum problema? – Perguntei mostrando preocupação, ela ficou em silêncio alguns minutos,.
- Não a machuque Raquel, Samantha já passou por muita coisa que você nem imagina. – Falou me deixando surpresa. – Sim eu sei do passado dela, algumas coisas ela me contou por alto o resto só deduzir, um dia ela vai se abrir para alguém de verdade e contar tudo que a amedronta, mas por agora, por favor não a magoe. – Falou sincera como se tivesse suplicando.
Coloquei minha xícara na bancada e suspirei, sorri feliz por ela ter Lucy como amiga, ou melhor como sua meia irmã como parecia, alguém além de mim para protegê-la. Balancei a cabeça em sinal positivo para ela, prometendo a mim mesma que nunca iria ferir os sentimentos de Samantha, pois eu iria querer me casar com ela um dia e passar o resto da minha vida com aquela mulher.
Por volta das seis da tarde estava trancafiada dentro do meu escritório assinando os papéis e quebrando a cabeça com os balancetes, havia levado Chiara quase a manha toda no shopping fazendo algumas comprinha para ela e conversando, minha filha estava crescendo muito rápido, ela era muito inteligente, entendia muitas coisas e isso me dava um pouco de medo de alguém fazer mal a ela, balancei a cabeça com aquele pensamento e resolvi pensar coisas boas. Olhei para os papéis em minhas mãos com desagrado, a pessoa que estava me roubando realmente não tinha certa noção do que estava fazendo, pois meu pai sempre dizia “ Nunca se meta em ninho de cobras.”, talvez seja isso que ele me alertou, aquilo estava me cheirando a ninho de cobras, alguém estava me traindo, mas se eu pegar essa pessoa não vou ter piedade. Me assustei quando ouvi minha secretária me chamar na porta.
- Senhora tem um homem querendo falar com você, disse que se chama Carlos. – Olhei para ela com desagrado, “ Mais essa pra resolver”.
- Pode mandar entrar Sílvia. – Falei sem ânimo e respirei fundo.
- Sim senhora. – Disse e saiu. Logo a porta se abriu e vi aquele homem na minha frente, senti uma sensação ruim em sua presença.
- Oi meu amor. – Disse indo se sentar e ajeitou seu paletó.
- O que faz aqui Carlos, já não temos mais nada! – Falei nervosa me levantando até a porta e ele sorriu.
- Você acha mesmo que é fácil assim terminar comigo por mensagem e pronto. – Disse sério. – Eu quero uma satisfação Raquel, de um dia pra outro você vir não querer ficar mais comigo.
- Por favor Carlos, não te devo satisfação. – Passei minhas mãos no rosto nervosa.
- Raquel por favor eu te amo, não faz isso comigo vamos conversar, foi algo que fiz para você ficar assim? – Perguntou vindo em minha direção e o olhei séria.
- Não Carlos eu simplesmente não quero ficar mais com você, desculpa vou ser bem sincera, eu não te amo, não adianta falar que sim, melhor ficarmos separados. – Não sei o que aconteceu que levei um susto quando ele se aproximou de mim me pressionando na parede.
- Sua mentirosa! – Gritou nervoso, nunca tinha visto aquele temperamento dele, nunca nem vi Carlos gritar com alguém. – Raquel você arrumou outro não foi? – Perguntou se alterando e me olhando com um olhar que estremeceu meu corpo.
- Está ficando louco Carlos, claro que não. – Falei com a voz um pouco trêmula, não pela mentira, mas sim por que estava com um pouco de medo dele.
Então Carlos me analisou por um momento me dando as costas me fazendo suspirar de alívio, mas der repente ele se virou com tudo me apertando contra a parede me enforcando com seus olhos faiscando de raiva. Tentava a todo custo afasta-lo de mim, mas pelo fato de ser mais forte não conseguia.
- Sua puta mentirosa, você mente muito mal Raquel eu sei que você andou me traindo! – Girava me apertando e eu comecei a chorar em desespero por estar ficando sem ar. – Escuta bem ninguém, ninguém entendeu, vai te tirar de mim. – Disse aproximando o rosto do meu ouvido e eu chorava de raiva de medo dele.
Ouvi a porta ser aberta em um estrondo e minha secretária entrar no rompante por conta dos gritos que ele tinha dado e Carlos me soltou se assustando, coloquei minha mão na garganta tossindo e me curvando por conta da dor.
- Dona Raquel... Meus Deus! – Gritou ela em desespero quando viu a cena. – Vai embora daqui sei miserável! – Disse vindo ao meu encontro, não parava de tossir e senti uma pequena dor na região, se Silvia não tivesse entrado naquela hora teria desmaiado.
- Desculpa eu não queria a machucar é um engano! – Falava Carlos desesperado, seus olhos estavam arregalados.
- Vai embora daqui Carlos, vou chamar a polícia agora! – Gritei com o último fio de voz que tinha, tossir na mesma hora e o vi arregalar os olhos.
- Desculpa amor, eu vou voltar, me desculpa! – Disse antes de sair correndo para fora da sala aterrorizando. Caminhei até uma cadeira e me joguei nela tentando normalizar minha respiração, minhas mãos tremiam e minhas pernas amoleceram, estava aterrorizada com o que acabei de presenciar, Carlos estava fora de controle, nunca que vi ele ficar daquela forma.
- Tudo bem senhora? – Perguntou Silvia me analisando e entregando um copo, virei-o com as mãos trêmulas. – Senhora se me permite, não é da minha conta, mas a senhora não merece viver com um cara assim. – Falou com o pesar.
- Obrigada Silvia, mas ele estava agindo assim por que terminei com ele. – Falei suspirando.
- Então está explicado, por favor tome cuidado, homens assim não deixam as mulheres em paz, talvez a senhora tenha que prestar queixa, pelo que vi ele pretende voltar se não começar a segui-la por aí. – Falou ela suavemente.
- Entendo perfeitamente, obrigada pela ajuda Silvia, se você não tivesse entrado sabe-se lá o que ele faria. – Falei agradecida e ela ficou sem jeito.
- Que isso senhora estou aqui para ajudá-la no que precisar. – Falou simpática e balancei a cabeça sorrindo fraco. Mais tarde chegando em casa me olhei no espelho e vi a marca que Carlos havia deixado no meu pescoço e comecei a chorar, aquilo não podia estar acontecendo comigo, logo agora que tinha me declarado para Samantha, parecia que tudo começava a desmoronar.
- Amor? Você está aí? – Ouvi a voz da minha namorada e ela entrou no banheiro. – Que porr* é essa Raquel! – Gritou ao ver minha cara inchada e olhar a marca meu pescoço.

Fim do capítulo