Capítulo 6 – O recomeço
– O que diabos aconteceu? – Adam perguntou nervoso assim que entrou.
– Oi, Adam – Sophie cumprimentou tentando mostrar um semblante mais calmo – Foi apenas um acidente! Nada demais! Ninguém se machucou!
Os dois seguiram para a sala.
– Eu vi a garagem, Sophie! Foi sério! O que aconteceu? – ele insistiu.
– Não foi nada demais! – ela repetiu tentando desmerecer a situação – Eu sei que você está preocupado com as crianças, mas os dois estão bem! Nem estavam perto da garagem – mentiu.
Adam conhecia a amiga muito bem e ela não era das melhores mentirosas.
– Sophie, só me explica o que aconteceu! Você sabe que eu vou ver o relatório dos bombeiros. É melhor você conversar comigo – ele disse sério.
– Eu estava fumando um charuto na garagem e me distrai – mentiu novamente, repetindo o que havia falado para os bombeiros.
– Você não fuma, Sophie! – Adam falou irritado.
– Eu fumo! Escondida! – tentou convencê-lo.
– Eu sei que você está mentindo! Você esqueceu que a gente se conhece há anos? E você é uma péssima mentirosa!
– Então vai olhar o relatório do corpo de bombeiros! Você vai ver as mesmas informações lá! Foi um acidente!
Adam bufou e depois respirou fundo.
– Foi o Deshaun, não foi?
– Fui eu! – ela repetiu irritada.
– Caramba, Sophie! – ele perdeu a paciência – Você precisa ser honesta comigo! Eu sei que ele estava causando muitos problemas e se a situação está escalando você precisa me dizer!
– Adam, você precisa confiar em mim! – falou olhando no fundo de seus olhos.
– E como eu posso fazer isso se você não me fala a verdade? Eu não sou o inimigo!
– Exato. Você é nosso amigo! Você nos conhece há anos e sabe que não faríamos nada para colocar as crianças em risco, então você precisa apenas aceitar a minha palavra e esquecer isso. Entendeu? – ela falou devagar e muito séria.
Adam ficou alguns segundos em silêncio, claramente desconfortável com a situação.
– É meu emprego, Sophie! E eu levo ele muito à sério!
Enquanto isso, no andar de cima, Quinn ajudava os filhos a se lavarem rapidamente para não ficarem com nenhum vestígio da fumaça. Depois que se certificou que estavam limpos, ela deixou que terminassem de se arrumar sozinhos para descer novamente, mas não sem antes dar o aviso:
– Fiquem aqui em cima e não falem absolutamente nada, entenderam? – os dois balançaram a cabeça, assustados.
No andar de baixo, Sophie e Adam continuavam a discussão.
– Eu sei que é o seu emprego! – Sophie continuou – Mas você está aqui hoje como nosso amigo, convidado! Não como nosso assistente social!
– Mas eu não posso desver o que eu já vi! – argumentou.
– Você não viu nada acontecer! Então você vai ter que acreditar em mim!
Adam respirou fundo novamente, sabia que não iria conseguir convencer Sophie de contar a verdade.
– Eu vou precisar conversar com as crianças – ele falou.
– Você não vai falar com nossos filhos – Quinn falou séria ao descer novamente para a sala.
Naquele momento, ela não era a amiga que Adam estava acostumado. Ela era a advogada.
– Eu não sou o inimigo aqui! – ele tentou novamente argumentar – Eu só preciso me certificar de que as crianças estão e estarão em segurança.
– Já falei que eles estão seguros aqui conosco! – Sophie repetiu.
– Mas eu preciso me certificar! A segurança deles também depende de mim!
– Então você não confia na gente? – Sophie argumentou.
Nesse momento, depois de vestidos, DJ e Anne aproximaram-se da escada, para tentarem ouvir o que estava acontecendo. Os dois estavam assustados. Eles se sentaram nos últimos degraus e, de mãos dadas, tentavam se reconfortar sozinhos.
– Eu confio em vocês, mas não necessariamente no julgamento de vocês. Vocês não são parciais nessa história e é por isso que meu emprego existe! – explicou – Então é melhor se eu falar com as crianças.
– Se você realmente acredita que é melhor intervir. Então você terá que voltar outro dia com a papelada necessária para uma visita e entrevista oficial – Quinn falou irredutível.
– Vamos lá, Quinn! – ele reclamou – É assim mesmo que você quer agir?
Os dois se encararam por alguns segundos e Adam tentou novamente abaixar as armas e se acalmar.
– Olha... eu só estou tentando ajudar! Eu vim aqui hoje para isso! Eu sei que a situação com o Deshaun está difícil, eu sei de cabeça todo o histórico desse menino.
Ouvindo tudo, Anne e DJ trocaram um olhar tenso.
– Ele vai me levar – o menino sussurrou apavorado.
– Não, as mães não vão deixar – Anne falou apertando a mão do irmão mais forte, para lhe passar confiança e conforto.
– Eu só quero conversar com ele, para tentar entender o que aconteceu – Adam continuou tentando convencê-las.
– Isso não vai acontecer! – Quinn repetiu.
– Eles estavam no quarto. DJ não tem nada a ver com isso – Sophie falou novamente.
– E você acha que isso é melhor? – Adam perguntou – Acha que assumir essa culpa vai ser melhor? Isso pode colocar a licença de vocês em risco!
– Foi só um acidente! – Sophie repetiu irritada.
– Mesmo assim! Eles poderiam ter se machucado! Isso pode acabar mal para vocês e para Anne! – argumentou – Acho que é melhor eu levar o DJ por um tempo. Até resolvermos essa situação.
– Isso não vai acontecer! – Sophie gritou – Você não vai levá-lo!
Quinn manteve a aparência fria e fez um sinal para a esposa se acalmar. Aquilo não iria ajudar.
Enquanto isso, no andar de cima, DJ voltou a chorar e Anne abraçou-o com força.
– Adam, acho que é melhor você ir embora – Quinn falou séria e fria – Você veio aqui hoje como nosso convidado e para entrar novamente nessa casa, vai precisar agendar uma visita oficial.
– Vocês não estão se ajudando! – ele continuou tentando convencê-las – Vocês precisam pensar na Anne. A adoção dela já está quase finalizada. Vocês querem mesmo colocar isso em risco?
Ao ouvir isso, DJ, no andar de cima, não conseguiu mais se segurar e correu para onde todos estavam, com Anne atrás, tentando impedi-lo.
– Mães! – a menina gritou como um aviso, mas ninguém foi rápido o suficiente para impedir que DJ chegasse na sala, chorando em desespero.
– Eu sinto muito! Não leva a Anne! Ela não tem culpa!
Em apenas um milésimo de segundo, Sophie e Quinn trocaram um olhar tenso. Antes que o filho falasse qualquer outra coisa, Quinn rapidamente o pegou no colo.
– Não fala mais nada! – ela disse séria enquanto o carregava para longe, praticamente tendo que colocar a mão em sua boca.
Ela carregou-o para a cozinha, com a Anne, preocupada, logo atrás.
Adam estava surpreso com todo o desenrolar da história e Sophie ficou sem saber exatamente o que fazer.
– É melhor você ir – falou tensa.
Adam respirou fundo.
– Sophie – ele falou quase que como uma súplica – Eu não posso fingir que eu não ouvi isso!
Com lágrimas nos olhos, ela falou olhando Adam intensamente.
– Você é nosso amigo e eu te amo, mas ele é nosso filho! E ninguém vai tirar ele da gente, você entende? Ninguém!
– Ele colocou fogo na casa! – argumentou – Ele pode ser um perigo! Eu não posso em sã consciência deixar que ele coloque outras crianças em risco!
– Foi um acidente, Adam! Eu estou falando! Ele é só uma criança também! Nós nunca iríamos colocar a Anne em risco! Você sabe disso!
– Não conscientemente, eu sei disso! Mas no momento eu não acho que vocês tenham discernimento para ter certeza de que ele não vai colocar a Anne em risco. Como você acabou de deixar claro, você vai fazer tudo pelo seu filho...
– Mas não negligenciando minha filha! – argumentou – Adam, você nos conhece! Você precisa confiar na gente! Nós damos conta de proteger os dois! Você acha mesmo que eles vão estar melhor em outro lugar? Com qualquer outra pessoa?
Nisso ele não tinha como discordar. Estava claro que as duas mães fariam de tudo pelos seus filhos e aquilo era uma grande prova de confiança.
– Eu realmente admiro a forma como vocês estão protegendo eles – ele falou um pouco menos na defensiva – Mas também é meu trabalho me preocupar com eles e me certificar que estão seguros. Os dois. E eu não posso fingir que não sei de nada disso...
– Você não precisa fingir. Você pode vir aqui todo dia se quiser, para se certificar que eles estão bem. Só estou pedindo para você não tornar nada oficial. Se você não fosse nosso amigo pessoal, provavelmente nem saberia do incidente. Só deixa isso para lá... Eu estou implorando! – ela falou com lágrimas nos olhos novamente.
Adam ficou alguns segundos em silêncio, pensando, em dúvida.
– Confia na gente! Você viu como ele ficou... Ele está arrependido! As coisas vão melhorar! – insistiu Sophie.
Adam continuou pensativo e depois de mais alguns segundos, que pareceram uma eternidade, ele finalmente decidiu.
– Que merd*, Sophie! Não faz eu me arrepender disso!
– Obrigada! – ela agradeceu, abraçando-o com força.
– E eu vou ligar ou passar aqui pelo menos três vezes por semana e você precisa ser totalmente honesta comigo se alguma coisa acontecer novamente.
– Prometo!
– Tudo bem – ele falou convencido – Melhor eu ir antes que eu me arrependa. E eu não estive aqui hoje!
– Você nunca esteve aqui! – ela falou.
Os dois caminharam até a porta e antes de sair, Adam olhou-a e deu um leve sorriso.
– Eu só estou fazendo isso, porque eu sei que o DJ nunca vai encontrar outra família que faça isso por ele. Nem a Anne. Eles são sortudos!
– Obrigada! – Sophie agradeceu emocionada.
Assim que ele saiu, ela foi encontrar-se com o restante da família na cozinha. DJ ainda estava no colo de Quinn, chorando, enquanto ela o acalmava.
Assim que Sophie entrou, os três a olharam ansiosos.
– Está tudo bem – ela falou e ouviu os suspiros de alívio – Ele não vai fazer nada.
– Sério? – DJ perguntou ainda choroso.
Quinn sentou-se com ele, já mais calmo. Enquanto ela estava na cadeira, ele, que estava em seu colo, sentou em cima da mesa. Ela ainda mantinha os braços envolta dele.
– Sim! – Sophie sorriu e pegou Anne, fazendo com que ela se sentasse ao lado do irmão – Estamos bem! Mas ele vai ficar de olho na gente, então precisamos todos nos comportar, entenderam?
– Eu vou! Eu prometo! Eu nunca mais vou fazer isso! – DJ falou com sinceridade.
– Ótimo! – Sophie falou sorrindo.
– E assim que assinarmos oficialmente a adoção da Anne, vamos dar início ao processo para a sua adoção – Quinn falou para DJ e os olhinhos deles brilharam.
– Sério? – ele perguntou ainda receoso.
– Claro! – Sophie falou – Somos família!
– Eu prometo que não vou aprontar – ele falou sentindo-se culpado – Eu sinto muito! Eu sinto muito por tudo!
– Está tudo bem – Quinn acalmou-o e limpou suas lágrimas – Você não precisa ser perfeito. Nenhum de vocês precisa! A gente vai amar vocês independente de qualquer coisa! Mas nós precisamos estar juntos nisso! Nós só queremos o que é melhor para vocês!
– Tudo o que fazemos é para o bem de vocês! – Sophie completou – Então vocês sempre podem conversar conosco e resolveremos tudo juntos!
DJ abaixou a cabeça, sentindo-se ainda culpado.
– Eu sinto muito...
– Está tudo bem! – Quinn repetiu e o abraçou.
– Desculpa, mãe – ele falou, fazendo com que Quinn sentisse o coração derreter.
– Então está mesmo tudo bem? – Anne perguntou ainda um pouco assustada.
– Sim! – Sophie falou passando-lhe segurança e a menina sorriu.
– Eu amo vocês! – Anne falou antes de abraçar as duas com força.
– Nós amamos vocês também! – Quinn falou e os quatro ficaram ainda ali naquele abraço por alguns segundos, apertando-se com medo de largar.
– Vamos agora parar com esse choro e almoçar porque passamos a manhã inteira fazendo uma comida deliciosa! – Sophie falou finalmente levantando-se, para tentar melhorar o clima.
– Vocês dois podem arrumar a mesa que vamos esquentar a comida, combinado? – Quinn propôs.
Os dois fizeram que sim e durante a refeição, as duas tentaram distraí-los um pouco do acontecimento contando mais sobre a viagem e propuseram dar uma volta na cidade durante a tarde.
Os quatro então foram para o Love Park e depois de alguns minutos conseguiram deixar para trás toda a tensão que havia ocupado seus corações. O clima estava tão bom que pareciam uma família completamente diferente. DJ parecia outra criança. Não estava arredio, nem distante, muito pelo contrário. Ele toda hora sorria e buscava carinho das duas. Os irmãos correram pelo parque, brincando juntos e as duas observavam, sentindo-se leves. De mãos dadas com a esposa, olhando os filhos alegres, Quinn pensou que nunca havia se sentido tão feliz!
Eles voltaram para casa já no final da tarde e depois do jantar sentaram-se no sofá da sala para assistirem a um filme juntos. As crianças não queriam desgrudar delas e Sophie sentiu-se tão em paz, que acabou cochilando com o filho deitado em seu colo.
No final do filme, Quinn acordou a esposa para que todos pudessem subir e se arrumar para deitar, mas antes de chegarem na escada, DJ decidiu falar, um pouco sem graça:
– Eu também queria dizer que eu sinto muito pela briga na escola. Eu não queria ter sido expulso... Só não consegui controlar a raiva... Mas eu vou ser melhor, prometo! Se eu conseguir outra chance na escola, eu prometo que vou ser melhor!
– Querido, o que aconteceu para te deixar com tanta raiva? – Quinn perguntou.
Ele abaixou a cabeça antes de contar.
– O Jacob Brady fica me atacando todo dia! Ele não quer deixar ninguém ficar perto de mim. Ele fala o tempo todo que eu sou feio e que vou roubar alguma coisa. Aí outro dia o relógio do Harry Simmons sumiu e o Jacob ficou falando para todo mundo que eu que peguei! – contou finalmente e completou revoltado – Eu falei que eu não ligava para aquele relógio estúpido! Mas mesmo assim ele pegou minha mochila e jogou tudo meu no chão!
Sophie nunca imaginou que sentiria tanta raiva de uma criança na vida quanto estava sentindo desse garoto Jacob. Ela e Quinn trocaram um olhar significativo.
– Eu sinto muito – Quinn falou agachando-se para ficar na altura do filho – Ele não devia ter feito nada disso e você ficou com raiva com razão, mas a gente não pode deixar a raiva dominar as nossas ações. A gente não pode usar violência para resolver nossos problemas. Então da próxima vez que alguém fizer algo assim com você, eu preciso que você fale com a professora e conosco! Nós vamos sempre te defender!
– Eu prometo que vou me controlar da próxima vez! – ele falou.
– Não vai haver uma segunda vez – Sophie falou com raiva – Você pode ter certeza de que vamos conversar bem com o diretor, com a professora e com os pais desse menino e se ele falar qualquer coisa ruim de você novamente, ele que vai ter problemas!
Quinn olhou para Sophie, sabia que a esposa não se aguentava com essas coisas. Segurou sua mão como que um sinal para que se acalmasse.
– Então eu não vou mais ser expulso? – ele perguntou.
– Claro que não! – Quinn falou – Eu vou conversar com o diretor e explicar o que aconteceu! Ele com certeza não vai mais te expulsar!
Ela falou sabendo que depois do que o filho contara, não havia nenhum jeito dela aceitar aquela expulsão. Nem que tivesse que processar a escola.
– Agora subam e vistam os pijamas. Já vamos subir para colocar vocês para dormir – Quinn falou e os dois obedeceram.
– Aquele garoto foi um idiota de um racista! – Sophie bufou de raiva depois que ficaram sozinhas.
– Sim, foi... – Quinn falou com o coração apertado.
– Meu Deus! Eu estou com tanta raiva! – Sophie falou.
Era muito doído saber que seu próprio filho estava passando por algo tão absurdo e horrível. E aquela sensação causou um tremendo medo nas duas. Pela primeira vez, elas repararam o desafio que seria serem mães brancas de uma criança negra.
– Precisamos fazer algo sobre isso... – Sophie falou – Eu tenho que dizer que acho até que estou um pouco feliz que ele bateu no menino...
– Sophie! – repreendeu Quinn.
– Ele foi racista! Ele mereceu! – defendeu-se.
– Eu sei, mas nós precisamos ser adultas e o DJ precisa aprender que ele não pode resolver as coisas com agressividade!
– Algumas coisas devem ser resolvidas com agressividade... – Sophie sussurrou desabafando e Quinn olhou feio para ela.
– Nós vamos ter que aprender sobre uma forma de lidar com isso. Infelizmente esse não vai ser o único episódio racista que ele vai viver, então vamos precisar nos educar mais sobre o assunto.
– Claro! – concordou Sophie.
Aquela situação era um pouco desesperadora e as duas se sentiam impotentes ao reconhecerem que não poderiam proteger os filhos de todos os males do mundo. Mas elas fariam o possível e o impossível.
As duas aproximaram-se quase que instintivamente e se abraçaram fortemente. Havia sido um dia de grandes emoções. Em silêncio, encostaram as testas e se olharam com carinho.
– Eu te amo – Quinn falou.
– Eu também te amo – Sophie respondeu e as duas trocaram um beijo carinhoso – A gente vai conseguir! Vai dar tudo certo!
– Tudo vai melhorar agora, não vai? – Quinn perguntou.
– Estamos juntas! Tudo vai sempre melhorar!
Elas sorriram e Sophie ofereceu a mão para a esposa. As duas subiram e encontraram as crianças já prontas para dormir, mas ao invés de deitarem em suas próprias camas, os dois dirigiram-se para a cama das mães.
– Vamos dormir todos juntos hoje! – Sophie falou.
– Festa do pijama! – Anne comemorou.
– Isso! – Sophie concordou.
DJ sorriu de forma inocente e Quinn emocionou-se.
Por alguns minutos eles brincaram, riram e depois se acomodaram para dormir. As duas estavam uma em cada ponta da cama, enquanto as crianças estavam no meio, sendo abraçadas pelas mães. Antes de pegar no sono, DJ olhou para as três mulheres e falou um pouco sem graça.
– Eu amo vocês.
As três sorriram e corresponderam.
Em paz, a família Allen dormiu toda abraçada e Sophie teve a certeza de que aquele era o momento mais feliz de sua vida. Quinn estava certa, afinal, tudo o que DJ precisava era ter certeza de que elas estavam do lado dele. Dia seguinte seria um recomeço e tudo ficaria bem, pois estavam juntos.
FIM
Fim do capítulo
Nota da autora: Meninas, tenho uma má e uma boa notícia. A má notícia é que esse é o último especial da série Ice Quinn!
Espero que vocês tenham gostado de acompanhar um pouco mais da vida das nossas meninas que agora cresceram e viraram mamães! Foi muito bom ler todos os comentários ao longo desse tempo de postagem e estou incrivelmente feliz com o resultado!
A boa notícia é que essa não é a despedida de Sophie e Quinn, pois atualmente estou já escrevendo o próximo romance e ele será um spin-off dessa série. A nova história irá focar em dois romances, envolvendo as filhas delas. Ainda vai demorar um pouquinho para sair oficialmente porque ainda estou atualmente escrevendo o capítulo 9 e gosto de iniciar a postagem depois de já ter a história quase toda escrita, de forma que posso postar com mais regularidade.
Mandem boas vibrações para eu me inspirar e escrever rápido e não deixem de me seguir para serem notificadas quando a nova história sair!
Um abraço,
Carol Barra
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Marta Andrade dos Santos
Em: 30/05/2022
Nossa muitas no emoções no final tudo deu certinho.

HelOliveira
Em: 29/05/2022
Incrível acompanhar o crescimento das nossas meninas....e sendo finalizada com elas mamães.....família linda e cheias de amor..
Carol todas as vibrações para você, até breve
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kasvattaja Forty-Nine
Em: 29/05/2022
Olá! Tudo bem?
Maravilha de história.
Gosto muito quando uma Autora consegue escrever uma história assim: simples, livre, leve e solta.
Parabéns. Esperando pelas novidades.
É isso!
Post Scriptum:
''Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho. ''
Chaya Pinkhasivna 'Clarice' Lispector,
Escritora.
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