Estas palavras não são um adeus
Sigo atenta aos meus passos
Na estrada torta dentro de mim
A cada curva, renovo meus laços
arranco as pragas do meu jardim
O que passou, não passou
Ainda é vivo, e latejante
E nem dava para ser diferente; nem tudo o que a morte matou
deixou de ser algo pulsante
Viva está, e viva ficará
Enquanto eu aqui estiver, fincada sobre este chão
Consciente de cada ilusão
de cada ato, falho ou não, que me marca o coração
Que o futuro seja leve
Nem precisa mais ser breve!
Vou viver o que não viveu
tentar aproveitar o que você perdeu
De sorte e sol, eu sigo só. Mas te trago na mente, sim!
E de luz acesa, longe do breu
Porque foda-se, você também sou eu
e não consigo mais viver sentindo falta de mim.
Fim do capítulo
Aos poucos estou voltando <3
Comentar este capítulo:
Carol Rutz
Em: 27/06/2022
caribu,
Eu amei esse poema. Era exatamente o que eu estava precisando ler.
Em geral a gente comenta Parabéns, mas o que eu realmente queria dizer é: obrigada!
Resposta do autor:
<3
Eu que agradeço!
Que o amor, não importa qual, e de qual forma, nos cure sempre!
Beijos!
Marta Andrade dos Santos
Em: 18/05/2022
É escrever alivia a alma.
Resposta do autor:
Sim, escrever é quase medicamentoso!
Talvez por isso eu adoeça qdo não consigo escrever...
Beijos!
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