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Ode ao café por caribu

Ver comentários: 6

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Palavras: 861
Acessos: 461   |  Postado em: 05/03/2022

Ode ao café

 

Torrado, moído e forte, com pouco açúcar, bem quentinho e servido numa caneca térmica com desenho de unicórnio. Assim eram meus cafés/começos de dia, geralmente com o céu ainda escuro, porque tenho a linda mania de acordar extremamente cedo. Por ser muito metódica, também com isso havia uma rotina programada: primeiro, meio copinho para tomar o remédio em jejum. Depois, dois copos quase cheios ferviam enquanto eu enchia o filtro de barro com água da torneira, e o regador, duas vezes, para molhar as plantinhas da sala mais sedentas e algumas do quarto, acostumadas com esse mimo molhado e matinal.

O primeiro gole do primeiro café vinha sempre como um murro, um socão. Primeiro na minha cara, porque eu despertava daquele estado meio letárgico do sono, depois no meu estômago, vazio, e por fim no meu intestino, revestido de uma parede danificada por uma síndrome e habitado por soldadinhos coitadinhos que atendem pelo nome fofo de microbiota. No caso, havia baixa todas as manhãs, nessa rotina que começava sempre com o biscoito para a cã, o maiorzinho porque ela também é sistemática. Aí era a sequência xixi-lavar o rosto-sabonete e chegava a vez do segundo petisco, o mole, de maracujá, que a Nani se viciou, por causa da vizinha, que é quem abastece porque ela é de fato a responsável pela fissura da cachorra todas as manhãs – parecida com a minha, antes de tomar o bem-vindo cafezinho de bom dia.

O biscoitinho de polvilho surgia sempre só no final da caneca, retardatário num processo de ajuda na defesa do meu organismo deficitário. Nisso, é importante dizer que eu já tinha ido ao banheiro pelo menos umas duas vezes. Só para o “número 2”, sim, e em algumas dessas idas, passando meio mal. Entenda: “passar mal” é quase uma constante na minha rotina, já há algumas décadas. Sabe quando acontece aquilo de algo ser tão costumeiro que você nem percebe, ou se percebe, nem se importa? Assim eu fui, minha vida toda, quase, com o fato de ir tantas vezes ao banheiro, por causa de uma síndrome intestinal que só rotulei em 2020, que progrediu facilmente para um quadro de mal-estar, que por sua vez evoluiu para duas anemias em menos de dois anos, que gerou apatia, fraqueza, queda de cabelo e ansiedade. Eu, que sempre fui ansiosa, entrei num ciclo que começava e terminava assim. O que me aliviava eram esses pequenos prazeres da vida, como acordar com o sol e no silêncio apreciar o céu nascente, na companhia de um café justo e um baseado merecido.

Não posso dizer que minha alegria durou pouco porque foram anos assim. Que eu me lembre, só larguei o café em momentos muito específicos da minha vida, e foi por outro motivo: o cigarro, melhor amigo do meu “café lutador de MMA” desde 1998, até 2016. Mas aí atribuí na época o sofrimento à ausência da nicotina, que eu era declarada e apaixonadamente viciada. Tanto que, agora, com mais de cinco anos de abstinência, quando penso, sinto vontade de fumar um cigarrinho – que eu fingia que era o “amigo” do cocô da manhã. Mas meu elefante branco sempre foi o café, que voltou quando superei os limites de ser foda o suficiente para parar de fumar, e seguir com o cheiro do banho (e não de Marlboro) até o dia seguinte. Mas, entretanto, porém, o café, que sempre esteve num pedestal de importância nas minhas compras do mês no mercado, foi rebaixado no meu desjejum porque está me matando.

Estou sendo dramática, mas sincera também. Não aguento mais passar mal.

Mas aí tenho um grande problema porque, sem despertar como deveria, já que o café agora só vem dar seu ar da graça em meia canequinha sem graça, e só umas duas ou três horas depois que acordei, e comecei a trabalhar (careta, porque não há graça no primeiro do dia sem o primeiro do dia), fico meio zureta agora até umas hora.

No primeiro dia, esqueci de tomar o remédio. No segundo, de encher o filtro. No terceiro dia, quem ficou de fora foram as plantas, que me lembraram do dever não cumprido com uma murches que me deixou sensivelmente tocada. No quarto dia achei que ia morrer de sono, no quinto, morrer com a necessidade gritante de tomar um café. No sexto dia, fiquei triste com a nutri; no sétimo, triste comigo. E com meus pais, que me fizeram de qualquer jeito. Agora, uma semana depois da mudança, sigo me convencendo de que precisamos às vezes abrir mão de algumas coisas que amamos, nesse longo processo de caminhada que é a vida, em nome da nossa própria vida. Em prol do nosso bem-estar.

Aos cafés, bem coados e bem servidos, fortes e encorpados, saborosos e perfumados, dotados de uma potência e capacidade de apaziguar até os corações mais agitados, meu sincero agradecimento por esses anos todos me acordando de manhã. Ao cafezinho que me restou, nesse fiapo de existência de abdicações, estimo a resiliência que sempre tive, forçando a cafeína acima da minha saúde, quase. Resista, soldado, mas não mate meu exército de epitélios, por favor!

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Grata por chegar até aqui! <3

Me segue no instagram: a.caribu

 


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Comentários para 1 - Ode ao café:
NovaAqui
NovaAqui

Em: 06/03/2022

Achei um twitter e lembrei de você kkkkl

Sigo no Twitter o perfil da @SRivotril. Ela é ótima

Hoje ele postou isso:

 

"Já fiquei sem comida Chinesa,

por causa do Covid.

Agora to sem Vodka

 por causa dos Russos.

Espero que a Jamaica não

apronte nada de errado..."

Eu coloquei isso no meu status do whatsapp. Acho que alguns amigos vão achar que eu faço uso da erva natural kkkk. Sapata, de esquerda, antibozo e agora maconheira kkkkk

 

 


Resposta do autor:

 

Hahahahaha 

Ri alto! 

E mais cedo eu tava pensando mais ou menos isso... Que aguento gasolina a R$15 o litro, mas vou pirar se o preço da erva aumentar rsrsrsrs  

Rindo de nervous rsrsrsrs 

 

 

Achei engraçado vc lembrar de mim por isso! 

Beijos! 

 

 

 

Responder

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cris05
cris05

Em: 05/03/2022

Como diz caribu: que golpe!

Ficar sem café é puxado, a gente fica zureta mesmo.

Força aí, autora! 

Obs: Parabéns pelo texto número 100 aqui no Lettera! 

Beijos!


Resposta do autor:

 

É um golpe msm, credo, bem certeiro!rs

Zureta, agora, é meu novo estado de espírito rs (e escrevo isso já depois da meia canequinha que sobrou rs)

Não peço força, pq periga eu socar alguém rsrs Que a determinação me guie rsrs

Beijos!

 

P.S.: saiu o começo da terceira história de 3xTPM, a senhora viu?

=D

 

 

 

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rubia21
rubia21

Em: 05/03/2022

Lo sinto


Resposta do autor:

 

Sentimos todas!rs

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 05/03/2022

Caraca!

Só agora percebi que escrevi dispensa e não despensa

Desculpa o erro. Não percebi na hora que digitei

Foi mal!

Ah!

3. X TPM depois que você falou, lembrei da cena do banheiro. Elas descobriram.  Agora é esperar e ver como ela vão agir com a a Célia

Abraços S2


Resposta do autor:

 

Sem problemas, querida! Eu te entendi!

 

Essa reação das meninas à Célia traidora vem na segunda temporada. Dá-lhe paciência rsrs

Beijos!

Responder

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lecteraria
lecteraria

Em: 05/03/2022

"precisamos as vezes abrir mão de algumas coisas que amamos." (Amei) ??‘?

Siga em prol do seu bem-estar! Espero que essa luta seja, a cada dia, mais suave de lidar. 

Uma ótima tarde.


Resposta do autor:

 

É, como diz a porta: sábia é aquela que não morre antes da hora rs 

Que seja msm mais suave! 

Bom fim de semana! 

Beijos! 

 

 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 05/03/2022

Não se rio ou me compadece com sua tristeza por ficar sem café

Eu amo café

Aqui no Rio está um calor de rachar o quengo. Um sol para cada um e mais um para todo mundo, mas não abro mão do café. Acho que meu maior problema é o leite. Tanto que só tenho leite na dispensa quando vou fazer alguma receita que não tenha substituição para o líquido branco.

Reconhecer nossos limitações e aceitar ajuda muito em nosso bem estar.

Sei que tenho muita tendência a ser diabética. Abri mão do açúcar. Não tomo refrigerante. Sucos artificiais e naturais só quando não tem outra solução.  Ainda uso adoçante. O café aos poucos está ficando ao natural. O pó e a água somente

Parabéns pela força

Agora o drama: a parte para rir foi você agradecendo sua mãe e seu pai que te fizeram de qualquer jeito kkkkkk 

Abraços


Resposta do autor:

 

hahaha

Eu ri seu comentário inteito! Grata por isso!rsrs

Calor de rachar o quengo e a brasileira lá, firme e forte no café! hahahaha

Queria rsrsrsrs

 

Leite me fode, mas bebo o sem lactose, que é igual.

Eu tinha a meta de ser vegana antes das restrições. Até consegui, um tempo, a um custo altíssimo (pq na época não sabia ainda o que me faz mal, e muita coisa de vegano faz, tipo brócolis. Ou cebola. Ou maçã!).

Agora, nao dá, pq ou bebo uma banana batida com leite, ou morro em cólicas.

Até pq tenho a caralha da obrigação de me alimentar em prazos curtos...

 

Reconhecer as limitações, aceitar ajuda e tomar providências é fundamental. 

Escrever sobre isso, no meu caso, é uma obrigação rs

 

Meus pais me fizeram msm de qquer jeito rsrs

Meus irmãos, além de não terem nada disso, são vários centímetros maiores que eu.

Nasci mirrada, vai saber oq rolou naquele carnaval de 1982 na Bahia rsrs

 

Beijos!

 

Responder

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