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Arquitetura do Destino por Zoe Lopes

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Palavras: 2482
Acessos: 657   |  Postado em: 11/11/2021

Onde o gato perdeu as meias

 

Tábata foi acordada pelo despertador de seu celular que tocava desesperado no volume mais alto. Levantou com um mau humor dos diabos, pois não se conformava de que morando na região mais nobre da cidade, precisasse se deslocar para um subúrbio distante para conseguir tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19. Praguejou por não haver a possibilidade de comprar a vacina em uma clínica particular que lhe vacinaria em casa, com a marca escolhida e no dia e horário que ela estabelecesse.

Se mau agouro de fato existisse, o responsável por alocar as pessoas nos locais de vacinação da prefeitura tinha caído mortinho no exato momento em que a loira viu onde iria se vacinar.

Tomou um banho frio, fez sua rotina matinal de cuidados da pele e dos cabelos e vestiu uma roupa que gostava de usar para trabalhar, vez que, se conseguisse sair viva da aventura, iria direto para o escritório atender os clientes que estavam agendados para a tarde. Escolheu uma calça de alfaiataria rosa clarinho, uma camisa social branca bem colada no corpo com os três primeiros botões abertos, deixando parte de seu colo à mostra, e um maxi colar dourado. Colocou seus anéis, relógio e uma argola. Calçou um scarpin altíssimo em um amarelo vibrante. Se perfumou com seu Coco Mademoiselle que já era sua marca registrada, pegou sua bolsa nude, seus óculos de sol e, após um longo suspiro, saiu para seu calvário.

Ela não cansava de reclamar. No carro, colocou o endereço do posto de saúde no GPS e seguiu viagem, rezando para que o local não fosse barra pesada, já que a unidade de saúde estava situada ao lado de um enorme conjunto habitacional da prefeitura que era composto por dezenas de blocos de apartamentos que se estendia por alguns quarteirões.

Depois de longos e intermináveis quarenta minutos chegou a seu destino conforme lhe foi informado pela vozinha chata e estridente do GPS. Fez uma nota mental para lembrar de trocar aquele som insuportável. Conseguiu estacionar na porta do local e ao se dirigir ao interior do posto, se deparou com uma multidão de adultos malvestidos, idosos reclamões e crianças choronas. O barulho era agoniante e a temperatura estava insuportável, pois não havia ar condicionado no lugar.

Avistou um segurança fardado e se dirigiu até ele a fim de obter informações sobre a vacina. Ele lhe deu uma senha e informou que poderia acompanhar pelo monitor as chamadas do setor responsável. Tábata ficou vermelha de calor e de ódio quando observou que havia vinte e duas pessoas antes de si.

Sem ter o que fazer, encostou-se em uma parede mais afastada do burburinho e pegou seu celular para verificar sua agenda, e-mails e adiantar algumas providências do escritório. Se perdeu com o aparelho em mãos e, ao levantar o olhar para verificar qual a última senha chamada se deparou com ela.

Tábata nunca escondeu que era lésbica, mas em seus quarenta e seis anos bem vividos, sempre se relacionou com mulheres femininas e de sua mesma classe social. Nunca, nem em sonho, teve interesse em meninas mais masculinas, nem, tampouco, conviveu com pessoas mais pobres, razão pela qual todos os seus casos, relacionamentos ou ficadas foram com mulheres exatamente como ela.

Mas, por alguma razão, aquela menina roubou sua atenção. Ela era mais baixa, gordinha e estava usando uma bermuda estilo surfista, uma regata que deixava seus braços à mostra, onde se podia notar uma enorme tatuagem, calçava uma sandália de dedo e usava um boné virado para trás, escondendo os cabelos curtinhos. Ela tinha a pele alva e aparentava ser bem mais nova, devia ter uns vinte e dois ou vinte e três anos, no máximo.

Acho que a loira demorou demais observando a moça, pois ela se dirigiu para o mesmo lugar em que Tábata estava e puxou conversa.

- Veio tomar vacina? Por que dar para perceber que você não é dessas bandas não.

- Sim, realmente não moro por aqui e sim, vim tomar vacina.

- Prazer, Corrinha. – E lhe estendeu a mão.

A mulher mais velha devolveu o cumprimento e respondeu:

- Tábata. Você mora por aqui? – Perguntou a fim de esticar a conversa, por falta de algo melhor para fazer enquanto aguardava sua vez.

- Sim. Moro nesse condomínio aqui do lado. – Respondeu se referindo ao conjunto habitacional. – E você?

- Eu moro no Meireles e trabalho pertinho de casa.

- Sabia que era barão. Seu jeito não nega. Você trabalha em que?

Barão? Pensou sobre o que a moça quis dizer com essa expressão, mas preferiu responder à pergunta que lhe foi feita.

- Sou arquiteta.

A mais nova, aparentemente empolgada com a conversa que se estabeleceu, não parava de fazer questionamentos à mulher linda que mais parecia uma artista de tão bem cuidada.

- Você trabalha com decoração e essas paradas ou faz projetos.

A arquiteta respondeu que sua área era decoração de lojas, clínicas e outros comércios e empresas, mas, que também fazia projetos de iluminação.

- Eu acho legal, mas gosto mais de projetos de engenharia e tal. Eu estou terminando o curso de edificações no Instituto Federal e depois quero cursar engenharia civil. Estou estudando para passar na federal, porque universidade particular é muito caro.

Tábata achou interessante a determinação da moça e perguntou se ela já tinha estágio, que poderia lhe ajudar a conseguir porque tem muitos conhecidos na área. A estudante se animou e disse que queria muito e que tinha o currículo no celular, caso ela quisesse que enviasse.

Sem perder tempo, a mais velha passou seu número e pediu para que lhe mandasse pelo aplicativo de mensagens que ela já iria encaminhá-lo para alguns contatos.

Enquanto conversavam sobre profissões, estágios, carreiras e afins, a senha de Tábata foi chamada e ela se dirigiu à sala onde seria atendida. Quando saiu, não encontrou Corrinha em nenhum lugar onde sua vista podia alcançar, sentiu um incômodo que não soube descrever, mas deu um sorriso ao ver que tinha recebido o currículo da moça.

A arquiteta pegou seu carro e dirigiu até seu escritório para cumprir seus compromissos pelo resto do dia. Porém, vez ou outra a imagem de Corrinha povoava sua mente. Ela riu e balançou a cabeça. Não podia estar interessada em uma pessoa que em nada lembrava os padrões que buscava nas mulheres com quem teve algum tipo de relacionamento, por mais ínfimo que fosse. Devia ser curiosidade. Mas resolveu que iria ajudar a menina.

Depois de enviar algumas mensagens, conseguiu uma entrevista para a estudante e logo a comunicou sobre a data, horário e local. Corrinha ficou muito feliz e, de forma inocente, perguntou se por acaso ela sabia que ônibus passava perto do local, se repreendendo logo em seguida, afirmando que uma mulher como Tábata não andava de transporte público.

Tábata riu e concordou que fazia muito tempo que não andava de ônibus, mas se ofereceu para pegá-la em algum lugar que ela conhecesse e que a deixaria no local da entrevista. Corrinha parou de digitar por um instante e perguntou se não ia atrapalhar e que não queria abusar da boa vontade da outra e que já não tinha como agradecer a ajuda com a entrevista.

A arquiteta disse que não seria trabalho nenhum e combinaram de se encontrar em um supermercado que ficava ao lado do terminal de ônibus do Papicu. Tábata chegou primeiro, estacionou o carro e saiu, encostando-se no veículo enquanto aguardava que a outra chegasse. Corrinha chegou uns dez minutos depois, já se desculpando pelo atraso.

A mais velha não pode deixar de reparar na estudante. Ela vestia roupas simples, mas estava arrumada e, sem o boné, os cabelos castanhos curtos e clarinhos compuseram uma linda moldura para seu rosto.

- Vamos? Acho que você não quer causar uma má impressão chegando atrasada para a entrevista.

- Não! Eu odeio atrasos, mas quando a gente depende de transporte público, às vezes acontece.

Elas fizeram o percurso conversando sobre amenidades e Tábata fez questão de esperar o fim da entrevista para lhe dar uma carona até o ponto onde se encontraram mais cedo.

Antes do início da entrevista, o amigo da arquiteta e dono da construtora foi informado que ela estava na recepção e pediu que sua secretária a chamasse para uma rápida conversa. Tábata e Henrique eram amigos de longas datas e ele conhecia as preferências sexuais e amorosas da amiga.

- Tatá, me fala quem é a menina que você quer pegar, porque para trazer a candidata para a entrevista, ela deve ser uma delicinha. – Perguntou em meio à risos.

- Henrique, pra você tudo tem sex* no meio. Tá parecendo aqueles tarados de meia idade. – Falou enquanto gargalhava da cara do amigo.

- Magoou. Mas, me conta então qual o teu interesse.

- Conheci a Corrinha no dia que fui me vacinar no fim do mundo, ali onde o gato perdeu as meias. Enquanto esperava, começamos a conversar e resolvi que ia ajudar a menina. Nem se preocupe que ela não faz meu tipo. Nem o seu. – Piscou para o amigo.

O engenheiro ficou curioso e se despediu da amiga e pediu que a secretária chamasse a candidata. Ele entendeu tudo quando Corrinha entrou na sala. A menina era a típica caminhoneira-teen-suburbana, mas sua beleza andrógina era intrigante e chamava a atenção. Afastou os pensamentos sobre a aparência da estudante e focou no que de fato interessava.

Conversaram por aproximadamente meia hora e Henrique ficou encantado com a determinação e os conhecimentos da garota e lhe informou que ela seria contratada por seu currículo e não pela indicação de Tábata. Disse que ela pegasse as orientações sobre a contratação com sua secretária e que, após a entrega da documentação exigida, ela começaria o estágio imediatamente.

Corrinha agradeceu com um sorriso enorme, que a deixou ainda mais bonita, e saiu da sala para falar com a secretária e dar a notícia para a arquiteta que a espera mexendo no celular.

Depois que se inteiraram da burocracia da contratação da mais nova já passava das 18h e Tábata a convidou para jantar.

- Tábata, eu queria muito, mas eu demoro quase duas horas para chegar em casa e lá não é legal para ficar andando sozinha à noite.

Num rompante, a arquiteta a convidou para dormir em seu apartamento.

- Corrinha, dorme lá em casa, amanhã cedo você vai pra sua casa. O que acha? As conquistas merecem ser comemoradas e dessa forma você não se arrisca e eu não fico preocupada.

A estudante corou porque não tinha intimidade para dormir na casa da outra mulher, mas, acabou aceitando.

Tábata bateu palminhas e perguntou se Corrinha gostava de frutos do mar ou se preferia escolher outro tipo de culinária. A estudante disse que não tinha nenhuma restrição e que ia para onde a arquiteta lhe levasse. E deu um sorrisinho de canto, um tanto quanto sugestivo.

- Sendo assim, vou lhe levar para comer o melhor camarão de sua vida! Gosta de vinho?

- É... Acho que prefiro cerveja.- Falou coçando a nuca;

- Então eu tomo vinho e você toma cerveja. Está decidido.

Seguiram para um restaurante na beira mar onde a arquiteta era bastante conhecida. O maître se dirigiu a ela e perguntou se seria a mesa de sempre. Ela concordou e foram conduzidas a uma mesa localizada na varanda do estabelecimento que se projetava sobre o mar. O local era lindo e Corrinha ficou encantada e insegura achando que aquele ambiente não caberia em seu orçamento.

Tábata percebeu o desconforto de sua convidada e lhe falou que o jantar era um presente para que elas comemorassem a amizade e a contratação da mais nova e que não aceitaria qualquer tipo de desfeita. Corrinha corou e lhe presentou com um sorriso sincero.

Elas foram servidas com as bebidas e emplacaram uma conversa animada sobre a vida e os mais variados assuntos. Jantaram e continuaram bebendo.

- Tábata, eu não costumo sair assim, mas estou adorando. Muito obrigada por tudo.

- Não tem o que agradecer. Gostei de você e as amigas ajudam as outras, não é mesmo?

Já passava de uma da manhã, de várias cervejas e garrafas de vinho quando decidiram ir embora. As duas já estavam altinhas e a arquiteta conseguiu chegar em casa de forma quase automática. Estacionou seu carro em sua vaga privativa e subiram em direção ao apartamento da mais velha.

Ainda no elevador, a arquiteta olhou para Corrinha de forma diferente, parecendo que queria devorar a menina que, lhe sustentou o olhar. Desde que a moça viu a madame no posto de saúde ficou interessada na mulher, sexualmente falando, se é que você me entende. E, embora achasse que era muito areia para seu caminhãozinho, sempre foi muito disposta e não se incomodaria de fazer várias viagens.

A estudante ficou embasbacada quando entrou no apartamento da arquiteta, tudo era tão lindo que parecia que ela tinha entrado naquelas revistas de decoração de casa de grã-fino. Tábata puxou a menina para dentro e perguntou se ela queria beber alguma coisa. Pegou uma garrafa de vinho em sua adega e disse que ela ficasse à vontade.

- Te acompanho no vinho.

- Ótimo! Vou pegar outra taça e colocar uma musiquinha pra gente. Quer escolher?

- Não, Escolhe você. Tô gostando dos seus gostos.

E elas conversaram mais, pois tinham muitas perguntas sobre a vida da outra. O papo não cansava e não faltava assunto.

Já estavam terminando a segunda garrafa de vinho quando o silêncio se fez presente e os olhos de Tábata se prenderam na boca de Corrinha.

Em um impulso, ela pulou no colo da mais nova e invadiu sua boca com a língua. A estudante não se fez de rogada e lançou as mãos na bunda da outra, apertando e lhe puxando para mais perto.

O tesão era enorme e, rapidamente, se despiram jogando as roupas para longe. A arquiteta se ajoelhou no sofá e, por cima do ombro, olhou para a estudante e pediu para ser fodida com força.

Corrinha não quis deixar uma mulher daquelas e esperando e lhe deu o que pedia. Passou as mãos no corpo da outra, apertando, lhe mordendo e ch*pando por todo o caminho até chegar em sua bocet* que estava, naquele momento, molhada e receptiva.

Ela abriu ainda mais as pernas da mais velha e lhe ch*pou com força, enquanto enfiav* os dedos em seus quadris. Quando Tábata estava quase goz*ndo, a menina parou de lhe ch*par e, com a mão direita, puxou seus longos fios loiros enquanto enfiav* dois dedos em sua vagin* em uma única estocada.

-          É forte que você quer que eu te foda?

-          Simmm. - Respondeu em meio a gemidos altos e descontrolados.

-          Pois eu vou te comer até você implorar para parar.

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Onde o gato perdeu as meias:
Lea
Lea

Em: 01/05/2022

Nunca diga:dessa água não beberei. 

O jantar foi tão bom que partiu direto para a sobremesa.

A senhorita Tabata foi até educada,desde o primeiro momento com a Corrinha. 

Obs: se beber não dirija.

Zoe adorei sua escrita,posta mais.

 Bjus,até o próximo conto ou próxima estória!

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