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LEIS DO DESTINO - SEGUNDA TEMPORADA por contosdamel

Ver comentários: 2

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Palavras: 1693
Acessos: 2701   |  Postado em: 10/11/2021

Notas iniciais:

Seguir o curso da vida


By: Temis

2.1 Sequitum vitam cursus

Nova Iorque verão de 2010.

           

            O clima quente da cidade anunciava que a primavera chegara ao seu fim. O colorido dos parques da cidade dava espaço às cores que o sol iluminava nas paisagens e nos rostos das pessoas, em especial, dos estudantes que comemoravam o início das férias.

 

            Abrigada em Manhattan, a cerca de dois anos, quando conquistara sucesso em sua primeira exposição em uma das maiores de galerias de arte da cidade, Diana se preparava para um dos maiores desafios de sua carreira. Depois dos sucessivos reconhecimentos do seu talento nas exposições que realizara por outros estados do país, a fotógrafa fora enquadrada pela crítica especializada como uma das protagonistas da vanguarda da fotografia social. Os temas fotografados por ela fugiam do comum, e principalmente, sua sensibilidade conferia um novo olhar do cotidiano das pessoas que faziam de suas rotinas etapas de um sonho a ser concretizado.

 

            Por tal característica do seu trabalho, Diana fora convidada pela prefeitura da cidade a fotografar o dia-a-dia das famílias das vítimas do ataque de 11 de setembro de 2001. As fotografias fariam parte das homenagens às vítimas em um evento que se realizaria quando o ataque completava dez anos em 2011.

 

            Seus anos em Nova Iorque lhe renderam além de uma rica experiência profissional e rápida ascensão, a oportunidade de fazer uma pós-graduação em uma das poucas áreas que lhe agradava no seu bacharelado, especialmente porque tal especialização lhe ajudava no seu trabalho. A sua tese de mestrado em Direitos Humanos utilizou a fotografia como um dos instrumentos para descrever os processos de conformação que excluíam os imigrantes nos Estados Unidos de direitos humanos básicos.

 

            Manhattan não era só a ilha dos negócios de Nova Iorque, era também o centro cultural da cidade, entretanto, o Queens, o bairro mais populoso, também abrigava galerias e museus de renome e concentrava um dos redutos de diversão que a fotógrafa mais gostava de frequentar. A tradição dos clubes de jazz, e das dezenas de bares alternativos, revelaram muitos promissores talentos da música americana e latina, uma vez que, o Queens também era o bairro mais multiétnico do estado.

 

            Pelo fato dos amigos que fez em Nova Iorque seguirem essa tendência multiétnica, a vida social de Diana estava sempre ligada ao Queens, tal hábito trouxe à fotógrafa uma grata surpresa, na primeira sexta-feira de verão de Nova Iorque no tradicional clube do Harlem, o Light Rock Cafe.

 

            Com a turma de sempre, Diana chegou ao clube no final da noite de sexta: Marco, um pintor italiano, que se gabava por ser um típico sedutor, se transformou em um dos melhores amigos da brasileira, além de um grande parceiro artístico, frequentemente discutiam pelo fato do pintor se recusar a perder uma conquista para a fotógrafa que se divertia provocando o ego do amigo heterossexual metido a Don Juan. Gerard era o mais velho do grupo, um belga bem humorado e doce, fora professor de Diana em um dos cursos de fotografia, residia em Nova Iorque desde que assumiu a homossexualidade depois de um casamento com uma mulher no qual gerou dois filhos. Elizabeth era a nova iorquina da turma gostava de ser chamada de Liza, a eterna apaixonada por Marco, era diretora de uma galeria de arte naquele mesmo bairro, uma das principais incentivadoras de Diana, apostou no seu talento e a lançou no circuito cultural e no mercado do gênero, desde então, se tornaram grandes amigas o que obrigava a fotógrafa a sempre protegê-la da sedução de Marco. Daniela uma espanhola, mas, filha de um americano, tinha a personalidade encantadora que mesclava o calor do sangue latino em suas relações, e o ar cosmopolita de uma jovem de mente aberta de Manhattan, lésbica como Diana, a bela morena adorava ser o centro das atenções, sua simpatia contribuía para isso, era a companhia mais assídua de Diana nas baladas da ilha, entretanto, firmaram um pacto de nunca ultrapassar o campo da amizade reconhecendo que o contrário seria um total desastre.

 

            Daniela tinha o emprego ideal para sua personalidade peculiar, era jornalista por formação, no entanto, enveredou pela área de relações públicas o que possibilitou se tornar uma colunista reconhecida do New York Times onde sempre apresentava as tendências culturais do roteiro nova iorquino, incluindo artes e entretenimento em geral. E foi exatamente por culpa de Daniela, que a turma foi mais uma vez para o Light Rock naquela noite. Divulgara entre os amigos a nova voz que a conquistara em um barzinho no Queens, seu antigo cargo de relações públicas lhe rendeu bons contatos que lhe abriram muitas portas, uma dessas se abriu para a estreia da cantora de voz macia no clube.

 

-- Diana, eu te disse que ela é brasileira? – Daniela perguntou.

 

-- Não. Você disse que ela é linda, com um corpo escultural sublinhando o traseiro delicioso, e que tinha o beijo mais caliente da América, não mencionou nada sobre a nacionalidade dela. Ah! Falou também que teve um orgasmo ouvindo-a cantar.

 

            Todos riram da detalhada descrição que Diana relatou, enquanto Daniela segurava a gargalhada.

 

-- Odeio sua memória! Não deveria ser uma memória apenas fotográfica? Por que você tem que se lembrar de tudo que eu te falo?!

 

-- Dani, pelo tanto de mulher que você leva pra cama, eu já tenho um arquivo feminino extenso em minha memória com metade da população de Nova Iorque, isso facilita minhas escolhas...

 

-- Que safada você é!

 

            Daniela jogou a azeitona do Martini no decote de Diana.

 

-- Que pontaria heim? Eu não faria melhor!

 

            Marco fez graça, observando com olhar malicioso Diana retirar a azeitona do meio dos seios.

 

-- Sabe Marco, é exatamente por essas atitudes cafajestes que você perde mulher pra mim...

           

            O pintor bufou, procurando argumentar em vão.

 

- Silêncio agora pessoal, a minha sereia vai subir ao palco!

 

            Daniela bateu a palma da mão na mesa para chamar atenção, enquanto o gerente do clube anunciava a nova atração.

 

-- Seguindo a tradição de dar o espaço a promissores talentos da música o Light Rock Cafe apresenta essa noite o novo som das noites do Queens, sua voz suave dá aos nossos ouvidos a sensação de serem acariciados por pétalas de flores, diretamente dos trópicos brasileiros, com vocês: Miss Flower!

 

            Diana franziu a testa, pensando consigo mesma: “Que brega! Deve ser alguma cantora de axé baiana, quem mais usaria o nome de um personagem de Jorge Amado que não fosse uma baiana? Sei... Miss Flower, Dona Flor! Será que ela vem com os dois maridos?”. A fotógrafa lamentava não ter nenhum brasileiro para compartilhar suas conclusões jocosas ao ouvir o nome artístico da cantora. No entanto, ao acender das luzes, no centro do palco, à frente da banda, o rosto familiar paralisou Diana. Com um violão elétrico pendurado no pescoço, diante do pedestal, uma mulher linda de cabelos longos com mechas californianas, surgiu no palco com seu sorriso arrebatador que tanto confortou Diana em épocas passadas. Diante da fotógrafa, anos depois estava a amiga e psicóloga: Rosana.

***************

 

São Paulo, maio de 2010.

 

            A jovem promotora a Doutora Natália Ferronato, tomava posse do seu cargo no Ministério Público após homologação do concurso no qual passou em primeiro lugar. Carregava consigo seus ideais e principalmente, seu senso de justiça bem definido. Durante quase três anos após a graduação, advogou na mesma empresa na qual foi estagiária, entretanto, a prática jurídica naqueles moldes não lhe satisfez. Em nada lhe agradava manipular as leis a favor de quem as descumpre por pressão de seus chefes, que se vangloriavam por livrar figurões e seus protegidos do meio político e empresarial de processos e condenações.

 

            Assim, abdicou de sua vida social para mergulhar nos estudos nas poucas horas vagas que lhe restavam do trabalho árduo de advogado em início de carreira, a estes sempre sobrava o “grosso” da função, como os mesmos definiam: faziam o trabalho de peão, apenas um pouco diferente do que realizava enquanto estagiária. Sobre abdicação de vida social, Natalia entendia bem. Tal atitude era comum desde sua adolescência, e se repetiu nas vezes em que precisou se refugiar de suas decepções e infortúnios. Durante os anos de faculdade, após a separação com Diana, limitou-se a poucas saídas com as suas companheiras do time de vôlei e da república, tais eventos eram raros, contudo era o que seu compromisso com os estudos e pesquisa e sua disposição interior permitiam. Enfim, tanto empenho mais uma vez lhe coroou com uma vitória.

 

            Depois de passar no exame da ordem, saiu da república onde morava, uma vez que fora contratada pela renomada empresa de advocacia que estagiara, assim, podia dividir um apartamento com uma colega do escritório. Miriam era uma recatada e tímida moça que como Natalia veio do interior, mas, nem todo tempo na capital deixou o interior sair dela. Mantinha o sotaque carregado, e ar de bicho do mato, se assustava facilmente com as coisas da cidade grande: os barulhos, as notícias, a velocidade. No entanto, era uma advogada capacitada, especialmente em Direito de família. Talvez pelo fato de ser extremamente generosa e solícita Miriam conquistou fácil a confiança e amizade de Natalia, e dessa forma, as duas tinham um excelente convívio no pequeno apartamento no bairro da Moca.

 

            Seu primeiro dia no Ministério Público deixou a jovem promotora atordoada, com o montante de processos acumulados, a demanda reprimida do serviço público e a organização falha não era novidade para ela, uma vez que conhecia aquela realidade desde que realizou estagio extracurricular com seu orientador de pesquisa. Todavia, sua função agora era outra, a responsabilidade era maior, sentia que podia fazer a diferença, e motivada por tal sentimento, arregaçou as mangas do seu terno literalmente e se acomodou na sua mesa bagunçada no seu gabinete apertado. Passou a vista em algumas pastas, e uma delas em particular lhe prendeu a atenção ao ler o nome do indiciado: Acrisio Toledo Campos.

Fim do capítulo

Notas finais:

Nota de capítulo: De acordo com as normas que vigoram desde 2004, Natalia precisaria de mais um ano de prática jurídica para assumir um cargo no ministério público.


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Comentários para 1 - 2.1 Sequitum vitam cursus :
Brescia
Brescia

Em: 22/10/2024

.     Boa noite autora.

Ja querendo mais dessas duas.

Responder

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Lea
Lea

Em: 30/12/2021

Separação longa e muito sofrimento como a querida autora gosta!

O lado bom é que elas estão fazendo o que gosta,em termo de profissão!!

 

Responder

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