EXTRAAAAA
Eu não vou aguentar
POV MARI
Com licença Mari, tem um homem querendo falar com você. —Estranhei pois não estava esperando ninguém. —Ele se identificou como...
-Lucas Nataniel, ao vivo. —Ele nem ao menos esperou eu autorizar a entrada dele e já foi passando pela porta. — Tudo bem Mari? Quanto tempo não nos vemos.
-Oi Lucas, o que te trás em meu escritório?
-Vim ver você, Leticia me disse que te encontrou e eu estava com saudades. —Revirei os olhos e ele sorriu. — Na verdade eu preciso de uma advogada, minha ex mulher e eu estamos nos divorciando.
-Lucas, eu não atuo nessa área, sou da área jurídica empresarial. - Ele deu os ombros e sorriu.
-Qual é Mari, pelos velhos tempos. - Sandra entrou com uma bandeja com um café e nos serviu. - Eu só preciso de uma advogada para as burocracias, Bruna e eu vamos nos divorciar amigavelmente.
-Ok Lucas, vou te auxiliar. - Suspirei, sabia que ele não ia sair do meu pé. - Mas me conta o que aconteceu.
-O de sempre, fui trocado por mulher. - Lucas disse sorrindo. - Eu tenho alguma sina, primeiro foi você, e agora a Bruna. Não sei o que acontece comigo.
-Ai Lucas, só você mesmo. - Eu gargalhei com a forma que ele disse.
Lucas começou a contar sobre o casamento dele, que ele ama a ex mulher, mas ele não iria atrapalhar o caminho dela com a nova namorada, que por sinal era amiga dele.
-A Juliana era uma das minha melhores amigas, mas eu não vou guardar magoas. - Ele terminou o café e colocou a xícara na mesa.- Mas e você? Leticia me disse que você e a Petra estão se separando também.
Lucas tinha um tom de interesse e logo eu saquei a jogada da sirigaita da Leticia, aquela mulher não me engana, eu sei que ela tem interesse em Petra.
-Isso não é verdade. - Respondi o encarando. - A Petra e eu estamos nos acertando novamente.
-Ah sim, que pena que eu não tive a mesma sorte. - Lucas fingiu estar decepcionado. - Mari, vamos tomar um drink e conversar melhor sobre o meu divorcio?
-Lucas, são três da tarde. - Bruno entrou em minha sala, ele tinha ido ao fórum e eu já tinha me esquecido da existência dele. - Pensando bem, é melhor irmos conversar em outro lugar.
Eu não ia conseguir ficar no mesmo ambiente que Bruno, eu estava com tanto ódio dele que seria capaz de fazer algo e destruir o plano do meu sogro. Peguei minha bolsa e avisei que não voltaria e que ele podia terminar os relatórios e ir embora. Sai acompanhada de Lucas e Bruno nos encarou confuso.
A tarde com Lucas foi até proveitosa, consegui fechar um contrato empresarial, ele tinha uma produtora musical e precisa de uma nova advogada, conversamos sobre o divorcio dele, combinamos de nos encontrarmos durante a semana com a ex esposa dele. Lucas acabou tirando uma foto nossa, dizendo que mandaria no grupo dos nossos antigos colegas, eu concordei e nos despedimos depois que avisei que precisava ir buscar minha filha na escolinha.
Mandei uma mensagem pra Petra e fui buscar Malu, minha filha estava cansadinha e precisava de banho. Chegamos em casa e nada de Petra me responder, avisei que esperaríamos ela para o jantar e fui brincar um pouco com Malu, que resolveu espalhar todos os brinquedos pela sala. Já passava das oito da noite quando Maria Luiza desistiu de brincar e foi assistir desenho no quarto dela, já estava ficando preocupada com o sumiço de Petra, quando ela passou pela porta como um furacão.
-Oi amor, cê demorou. - Parei de juntar os brinquedos de Malu e vi Petra com uma expressão raivosa. -Sua vó me ligou e disse que você não passou lá.
-Não tive tempo. - Ela foi seca na resposta e eu tentava entender o motivo. - Estava resolvendo alguns detalhes com a Leticia e nem vi o tempo passar.
-Você passou o dia com aquela mulher? - Eu não estava nada satisfeita com Petra passando o dia com essa mulher. - Entendi.
-Da mesma forma que você passou o dia com seu ex namoradinho. - Ela foi irônica na resposta.
- O que? Como você sabe disso? -Larguei a caixa de brinquedos e fiquei esperando ela me responder.
-Era segredo? Porque a Leticia sabia onde você estava. - Só podia ser brincadeira.
-Não Petra, não era segredo, se você tivesse me respondido saberia onde eu estava. - Tentei controlar minha voz. - Mas pelo visto sua amiguinha já fez questão de envenenar você.
-Não venha colocar a culpa nela, Leticia apenas me mostrou a foto dos dois curtindo uma tarde juntinhos.
-Eu estava trabalhando Petra, eu não estava curtindo nada com ninguém. - Aumentei a voz, não ia admitir ouvir acusações dela e ficar calada.
-Não sabia que seu escritório mudou de lugar. - Passei a mão no rosto e suspirei.
-Eu vou pro meu quarto, você é uma grande idiota. - Passei por ela e a empurrei.
Não acredito que Petra é tão idiota a esse ponto, se deixar ser envenenada por Leticia, foram essas brigas bobas que desgastaram nosso casamento e agora ela estava fazendo extamente igual.
Tomei um banho e resolvi deitar, não estava afim de discutir por bobeira, Petra as vezes é uma cabeça dura, e sei que ela não ia querer ouvir que isso não passava de armação de Leticia. Essa ideia desse restaurante das duas já começava a me preocupar.
-Mamãe, cê tá cholando? - Malu entrou no meu quarto e me viu secar algumas lágrimas.
-Oi meu amor, a mamãe só está cansada. - Beijei o rostinho dela e ela pareceu pensar.
-Vou chamar a mamãe Peta pra te fazer massagem então. - Sorri com a esperteza dela e ela pulou do meu colo me dando um beijo no rosto.
Malu saiu e eu deitei, minha cabeça começou a doer e eu estava muito chateada com Petra. Eu estava tentando fazer nosso casamento dar certo uma outra vez, e essas brigas só nos desgastavam, ontem estávamos fazendo juras de amor e hoje estamos aqui discutindo por besteira.
Petra entrou no banheiro e foi diretamente para o chuveiro, com certeza ela não iria dialogar sobre o que ocorreu, suspirei e me encolhi ainda mais na cama. Ela saiu do banho sem dizer nada, achei que ela iria dormir no outro quarto, mas me surpreendi com ela se encaixando em minhas costas.
-Baby, me desculpa? - Ela disse baixinho e eu seuquei meus olhos. - Você tem razão, eu sou uma idiota.
Petra me segurou pela cintura e me fez virar de frente pra ela.
-Você é uma idiota mesmo. - Falei baixinho e ela sorriu.
-Eu te amo, e eu não quero ficar brigando, me desculpe por não te ouvir. - Ela limpou a lágrima em meu olho e continuou. - Eu fiquei cega de ciúmes.
-Eu também tenho ciúmes de você com aquela mulher. - Petra sorriu e eu fechei a cara.
-Eu sei minha ciumentinha. - Petra começou a distribuir selinhos em meus lábios e eu comecei a rir. - Prometo que vou me controlar no ciúmes, e você pode ficar tranquila, já deixe claro pra Leticia que você é a única mulher da minha vida, você e a Malu.
-Espero que aquela sonsa entenda. - Petra gargalhou e tomou meus lábios em um beijo urgente.
Eu retribuía o beijo com intensidade, nos desgrudamos quando o ar nos faltou. Eu pensei que seria apenas um beijo, mas Petra me empurrou e veio pra cima com mais fome, sua língua entrou em minha boca de forma violenta. Sua mão prendeu em minha nuca e as minhas mãos correram livre para a sua cintura, nossas bocas se moviam de forma rebelde. Petra estava com o corpo sobre o meu e seus toques me faziam perder meus sentidos. Sua boca descia pelo meu pescoço com pressa, sua língua deslizava pelo meu pescoço e sentia seus dentes cravar em minha pele. Deixei um gemido escapar dos meus lábios e o sorriso dela foi de pura malícia. Petra tinha um olhar de desejo que chegava a arder minha pele. Sem demorar ela retirou o próprio sutiã e voltou a explorar meu corpo com a boca, minhas mãos estavam presas em seu cabelo e eu me segurava pra não fazer força e machucá-la, mas estava difícil me concentrar com uma língua brincando com mamilo enrijecido.
-Você é uma delícia, sabia? – Ela sussurrou em minha orelha e eu senti meu ventre se contrair.
Uma de suas mãos se arrastou livremente pela lateral do meu corpo encontrou o meu sex* enxarcado. Meu corpo arrepiou inteiro com o sorrisinho que ela me lançou quando viu o estado em que eu me encontrava. Petra encaixou outro beijo em minha boca novamente enquanto fazia movimentos circulares em meu clit*ris me torturando da melhor forma.
-Pa..para de me torturar. – Minha voz quase não sai de tanto desejo.
-Pede pra mim, o que você quer. – Eu quase não consegui segurar com sua voz arrastada na minha orelha, a safada ainda deu uma mordida de leve.
-Pe..Petra. – Ela ia me fazer chegar ao clímax apenas com aquela tortura.
-É só pedir, gostosa. – Ela lambia, beijava meu pescoço de forma provocativa.
-Me fode, agora! - Falei de forma autoritária, mas eu não tinha controle de nada.
Ela sorriu vitoriosa e sem aviso senti seus dedos invadiram minha intimidade me fazendo gritar de prazer, as estocadas eram precisas e meus gemidos saiam de forma controlada, pois se dependesse de mim eu gritaria pra todos ouvirem, por sorte estávamos sozinhas. Petra sabia exatamente o que estava fazendo e não demoraria para o orgasmo me atingir.
Puxei seu rosto e avancei sobre sua boca em um beijo urgente, seus dedos entravam e saiam e meu corpo estremeceu avisando que eu estava em meu limite. Minha respiração pesada, meu coração acelerado avisava que o orgasmo veio forte.
Eu ainda não estava satisfeita, troquei de posição com Petra e ela me encarava com desejo. Me acomodei entre suas pernas e passei a beijar a parte interna das suas coxas, Petra se remexia embaixo de mim, doida pra que eu fosse direto ao ponto, mas eu a torturaria um pouquinho. Passei a língua e deixei beijos por toda a extensão de sua virilha fazendo ela se contorcer.
-Não faz is...isso. - Ela falou com dificuldade e eu sorri.
-Não faz o que? Isso? - Sem ela esperar eu passei a língua por cima do seu clitoris fazendo ela suspirar descompassadamente.
Passei a saborear Petra da melhor forma possível, intercalava entre ch*padas e lambidas. Ter ela ali entregue a mim me fazia esquecer tudo, ela era o meu fim, sem nenhuma dúvida.
-Eu não vou aguentar muito tempo. - Ela disse ofegante e eu apertei ainda mais sua cintura.
-Então goz* pra mim. - Pedi sem parar de fazer o que estava deixando ela louca.
No segundo seguinte ela se desmanchou, deixei mais alguns beijos naquela região e sorri ao ver como ela ficava linda depois de um orgasmo, seus cabelos bagunçados, sua bochecha rosada com certeza era a minha cena preferida. Petra mantinha os olhos fechados e tentava se recompor. Me deitei ao seu lado e ela se deitou em meu ombro de forma relaxada.
-Eu te amo Mariana. - Ela disse baixinho e eu sorri.
Fim do capítulo
Voltei
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