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  • Capítulo 10 – A ideia

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Escrito na Gazeta por caribu

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Palavras: 3041
Acessos: 1459   |  Postado em: 25/09/2021

Capítulo 10 – A ideia

 

                Era nítido que Isa estava se divertindo com tudo aquilo, com o esquecimento de Lia e seu consequente embaraço. Passou a manhã inteira sentada ali na mesa do lado dando risadinha sozinha, na intenção sincera de provocá-la. Quando Lia finalmente cedia e perguntava do que ela estava rindo, qual era a graça que a deixava com o riso tão frouxo, Isa sempre balançava a cabeça e desconversava. Dizia “nada, não”, ou algo como “lembrei de uma coisa que aconteceu ontem à noite”, e ria mais. Sozinha, porque Lia estava séria e começava a se sentir até um pouco angustiada, sem conseguir acessar suas lembranças de modo eficiente. Isso sem falar na dor de cabeça, que latej*v* de maneira incômoda.

Parecia injusto; Isa lembrava de absolutamente tudo. E agora a cutucava com isso, e com a pachorra de continuar vaporizando maconha no ambiente de trabalho, durante o expediente!

                Lia só não estava mais frustrada porque pelo menos tinha se lembrado da cena da tatuagem. Melhor: lembrou do que a tinha antecedido! Isa abrindo o botão da bermuda devagar, numa espécie de dancinha, fingindo que estava fazendo um strip-tease para Lia, abaixando a roupa no meio da sala, sem muita cerimônia.

                Naquele momento, Isa queria que Lia olhasse para o desenho que mostrava na coxa, ilustrava a história que estava contando, mas Lia olhou foi um pouco mais para cima, para a calcinha minúscula que ela vestia. Não dava para ser diferente, Lia se sentia quase hipnotizada, magnetizada; o olhar atraído para aquele pedaço de tecido preto, rendado e convidativo.

E Isa ficou um tempo só de camisa e calcinha, agora lembrava! Veio na memória uma cena dela indo buscar uma cerveja e, na passagem até a cozinha, Lia a viu de costas, usando fio dental (uma imagem linda, ela até tinha aplaudido, gritando “bravo!”).

O que teria acontecido, para Isa se vestir?  

                Lia se viu rendida porque, de imediato, pensou em duas ou três possibilidades para isso e todas eram terrivelmente desastrosas! Mas explicavam! Eram absurdas também, e improváveis, mas ela estava com o senso crítico danificado, então pensava em tudo, menos na lógica das coisas.  

                A primeira possibilidade que pensou foi que ela, sei lá, criticou o corpo de Isa. Fez alguma piada, algum comentário ridículo qualquer ou algo parecido, talvez um olhar torto, ou atravessado, que foi mal interpretado, deu margem para a má interpretação. A segunda foi a possibilidade de ela ter feito um comentário depreciativo sobre o seu próprio corpo. Tinha acordado sem camiseta, afinal de contas, trocou de roupa por algum motivo, nessa hora falou alguma merd* qualquer, algo que a broxou. A última possibilidade a fez engolir em seco, porque era a pior: ela tinha contado para Isa seu grande segredo. Aquilo que não dizia em voz alta para ninguém (nem para o seu melhor amigo, Tiago, que ouvia sempre tudo dela).

                Ao pensar no amigo, se imaginou contando essa história para ele, que morava já há algum tempo em outra cidade. Eventualmente, quando se falavam, Tiago fazia Lia relatar quase um memorando dos seus dias. Já pensou? Falar que finalmente viu uma mulher seminua e gostosa andando pela casa, mas no fim acordou sozinha de manhã? Ele certamente ia querer saber o que deu de errado. Lia também queria, mas também não sabia! Não soube responder nem para ela mesma!

                Daí para começar a se sentir culpada foi um pulo. Lia se culpou (e já se arrependia, amargamente!) por todas as coisas ditas, por seus possíveis segredos revelados, sem cuidado, e se culpou também pelos esquecimentos, pelo álcool, pela maconha e até pela larica (que tinha deixado sua barriga esquisita até agora).

                Isa percebeu que em dado momento Lia se perdeu nos pensamentos porque ela ficou quietona, daquele jeito de quando “ia embora”: a mão mexendo no cabelo, os olhos perdidos, a boca um pouco aberta. Mas sua postura estava combativa, e ela tinha uma ruga marcando a testa. Parecia preocupada. Não olhou para Isa nem mesmo quando ela fez um comentário qualquer apenas para provocá-la.

 

- Ei – Isa chama, tocando de leve em seu braço – Volta! O que foi?

 

                Lia só suspira e balança a cabeça. Era tanta coisa! Eram os pensamentos a recriminando, a julgando, a punindo. Era a culpa avassaladora a corroendo, a dificuldade em se lembrar do que tinha feito. Era aquela certeza latente de ter cometido alguma gafe, de ter falado algo indevido, que ela com certeza se arrependeria para sempre. Era até mesmo o breve mal-estar de estar fantasiando tudo.

 

- Estou mal por ontem – ela resmunga, resumindo, abaixando os olhos porque sentiu o rosto ficar vermelho.

- Não se sinta! Ei – Isa chama de novo, e não falou nada enquanto Lia não olhou para ela – Não aconteceu nada demais, eu juro.

- Mas...

 

                Isa começou a dizer algo, mas nesse momento Tomás chegou, e o som da porta abrindo foi o suficiente para fazer as duas voltarem para o trabalho – afinal, Lia já estava com a próxima edição do jornal atrasada, e Isa precisava fazer uma entrevista por telefone.

                O editor chegou já depois das 11h, não deu “bom dia” e agiu como se nada tivesse acontecido no dia anterior; como se Isa jamais tivesse se demitido, e depois voltado, e como se o tio não o tivesse humilhado na frente de todos, gritando com ele.

Pareceu até esquecer que não estava sozinho com Alexandre, minutos depois, quando se empolgou conversando com ele sobre sua noite anterior.

 

- ... filé, Alê, filé! Mulherzinha para ninguém botar defeito, linda, tudo em cima – ele dizia, fazendo um gesto como se tivesse seios grandes. Estava sentado com a cadeira meio de lado, o diagramador perto dele, rindo de um jeito espalhafatoso – Levei ela lá no Mirante.

- Oloco – Alexandre retruca, antes de dar outra risada – Foi direto no cinco estrelas – ele se referia ao motel da cidade.

- Claro, se a mina é TOP, vale o investimento. E, ó: foi a noite toda, pá, pá, pá – Tomás diz, fazendo um gesto com a mão, e Alexandre ri de novo.

 

                Lia tinha um ódio quase mortal de quando essas coisas aconteciam. Tomás era muito grosseiro e desrespeitoso, macho escroto total! Pegou os fones dentro da gaveta, e na hora de fechar bateu com força, de propósito. Ela nunca falava nada, mas sempre deixava bem claro o seu descontentamento com aqueles papos. No aleatório, o que tocou foi Sia, Chandelier. Lia ficou imaginando como seria bom poder bater em Tomás com um lustre, um candelabro.

                Entretida com o trabalho e seus pensamentos, Lia só percebeu que Isa estava brigando com alguém quando notou o movimento brusco ao lado, ela se levantando de repente.

 

- Mas e daí? Eu estou aqui! A Lia está aqui também. Respeita! – ela diz, avançando alguns passos em direção à mesa do editor – Estou tentando fazer uma entrevista e a mulher do outro lado da linha estava ouvindo a sua conversa, Tomás!

- Eu não disse nada demais, Isabela – Tomás desconversa, mexendo a mão como se aquilo realmente fosse besteira. Lia tirou o fone para ouvir a discussão.

- Que “nada demais”? Você acha que eu quero saber das suas noitadas?, dos seus encontros? Você acha que a presidente do Fundo de Solidariedade de Passarinhal tem interesse nessas coisas? Ela não achou “nada demais”! Pelo contrário, me perguntou o que é que estava acontecendo, quis saber onde é que eu estava!

- O que está acontecendo aqui? – Sérgio chega, e entra na redação após ouvir as vozes alteradas lá da recepção – Isa, Tomás? – ele chama, aguardando alguma explicação.

- Nada, tio... – Tomás começa dizendo, mas Isa o interrompe.

- O que está acontecendo é que eu estava entrevistando a mulher do prefeito por telefone e simplesmente a primeira-dama ouviu algumas peripécias sexuais que o Tomás estava contando aqui na redação, todo garboso – Isa cruza os braços ao falar. Ao contrário de Lia, imóvel em sua cadeira desde que o dono do jornal entrou na sala, ela se mantinha impassível, a voz saindo límpida, sem nenhum traço de temor – E ele está agora dizendo que isso não é “nada demais”.

- Isa... – Sérgio começa, mas no meio da frase pareceu mudar de ideia, e olhou para o sobrinho – Tomás, Isa, por favor, vamos conversar na minha sala.

 

                Isa sai batendo o pé, e sem olhar para trás. Foi a primeira a deixar a sala, e Sérgio ficou aguardando Tomás se mexer e levantar. Lia acompanhou a saída dos dois homens pelo reflexo do seu monitor.

                Se esforçou para não olhar para trás, porque sabia que Alexandre estava apenas aguardando uma oportunidade para falar qualquer coisa, e Lia não daria audiência para ele depois de um show como o que tinha acabado de assistir.

Em oito anos de Gazeta, nunca tinha visto tanto agito na redação como nessas duas semanas com Isa no jornal! Lia nunca tinha conhecido ninguém assim; nenhuma mulher como ela.

 

- Essa mocinha nova é brava, né? A Isa – Lucia comenta, quando Lia passa pela recepção, depois de almoçar – É a primeira vez que vejo o senhor Sérgio agir assim, desse jeito. Ele escuta o que ela fala.

- Que bom, né. Melhor que ouvir o Tomás... – Lia resmunga, mais para si que para a mulher, mas ela ouve e ri – Cadê? Ele saiu? O seu Sérgio.

- Saíram, os três: ele, a Isa e o Tomás. Já faz umas duas horas.  

 

                Lia dá um suspiro, e vira os olhos. Além de escrever sobre política, Isa precisava também ser bastante política. Ela não se imaginava, por exemplo, almoçando com o dono do jornal; mas Isa tinha aquele perfil. Não só ia, como puxava papo, interagia. Cada vez mais Lia se convencia do quão opostas as duas eram.

                Ela acena brevemente com a cabeça, e sai. Lá fora o mormaço quase a fez se arrepender de sair do ar-condicionado, mas realmente apreciava aqueles instantes ao ar livre. Mesmo sentindo calor.

Caminhou sem pressa até a pracinha perto dali, com um livro debaixo do braço, e se acomodou onde sempre sentava. Naquele banco havia uma sombra gostosa, vinda de uma árvore que Lia sempre cumprimentava, e que a distraía até mais que suas leituras, sempre. Era frondosa, e vivia cheia de bicho (passarinho, formiga, borboletas ao redor), e projetava uns desenhos bonitos quando o raios do sol se infiltravam, entre as folhas – que eram bem pequenininhas, e balançavam bonitinhas quando o vento batia.

Isa a encontrou assim: olhando para cima, distraída (com o que via e provavelmente com o que pensava, vendo o que quer que fosse). Parou por uns segundos e a admirou, a distância, e só depois avançou.  

 

- Te dou um bombom pelos seus pensamentos – Isa diz, apoiando um chocolate na perna de Lia, sentando-se ao lado dela, provocando um leve sobressalto na mulher.

- Você por aqui! – Lia parecia surpresa. Sorriu ao pegar o doce, e agradeceu com uma fechada de olhos que pareceu uma piscadinha – Que delícia, e com docinho!

- Sim, vim aqui conhecer a sua famosa praça. Falou tão bem dela...

- Falei? – Lia estava rindo, dando a primeira mordida no chocolate.

- Você me mostrou essa praça ontem até por imagem de satélite! Contou a história do Paulo Píndolo. “Quem foi Paulo Píndolo, Isa?”. Paulo Píndolo foi médico, professor e botânico, dá nome à praça desde o áureo ano de 1985 – Isa estava rindo, e olhando para cima, para onde Lia olhava, instantes antes. Lia sorriu para ela. Não se lembrava de ter dito nada daquilo – Falei de você para o Sérgio – ela continua, ainda sorrindo.

- Falou de mim?, o quê?

- Que você é a editora da Gazeta. Que o Tomás é um bosta. Essas coisas, etc. e tal.

- É sério? – Lia pergunta, mas Isa não parecia estar brincando.

- Seríssimo. Eu percebo de longe a ótima profissional que você é. Dedicada e esforçada, explorada e subaproveitada, mesmo assim – Isa olhou para ela, mas logo voltou a olhar para os galhos acima de suas cabeças – Mas eu saber disso não muda as coisas; o Sérgio, sim.

- Vai mudar o quê? O Tomás é sobrinho dele...

- E daí? É um incompetente.

- Ele é, mas...

- Não tem “mas”, Lia. Você cria o “mas”, mas na real ele nem existe. O seu nome deveria estar no Expediente do jornal, não o do Tomás, e você sabe que tenho razão.

- É que as coisas são difíceis...

- Não são! – Isa interrompe, mas amigável. Voltou a olhar para ela – Você faça ser! Fácil ou difícil, Lia, é você quem faz pesar, um ou outro.

- Não acho que as coisas sejam do jeito que você pinta – Lia levanta os ombros, e se levanta do banco de cimento – Não é como um passe de mágica, “plim” – ela encosta o dedo na ponta do próprio nariz.

- Às vezes, é! – Isa levanta também, e engancha o braço no de Lia, antes de iniciarem a caminhada de volta para o jornal – Neste caso, é! E em outros, quem põe a dificuldade é você.

- E diz isso com base em quê?

- Com base em tudo o que me falou ontem à noite – Isa rebate, de prontidão.

 

                Lia não respondeu, porque não lembrava do que tinha dito. E também não queria falar disso agora, pois sua cabeça neste instante estava inteiramente às voltas com o jornal. Ficou imaginando Isa e Sérgio falando a seu respeito, e se retraiu.

 

- Ele me ofereceu a vaga – Isa revela, alguns passos depois. Usou um tom de voz baixo, propositalmente.

- Que vaga? De editora? – Lia pergunta e ela mesma responde – Como assim?, você entrou na Gazeta ontem!

- Sim, foi o que eu disse para o Sérgio.

- Por uma questão lógica, eu é que deveria assumir.

- Pois é, falei isso também – Isa vê Lia dar uma encarada – É sério! Eu falei mesmo.

- Foi assim que você voltou para o jornal? Te ofereceram o cargo do Tomás? – Lia se desvencilha do braço dela.

- O quê? Não! Claro que não. Ele me falou isso hoje, agora no almoço. Vem cá, volta aqui – Isa puxa Lia de volta para o seu lado, gentil – Para eu voltar, eles me ofereceram um aumento.

- Um aumento? – Lia estava um pouquinho transtornada. Voltou a se soltar de Isa, e deu meia-volta, retornando para a praça – Você sabe quando foi a última vez que ganhei um aumento? – ela pergunta, ao ver que Isa a acompanhava.

- Sim, foi há quatro anos e meio – Isa responde, e levanta as mãos, já se defendendo daquele olhar acusatório – Você que me falou!

- Tenho medo do que mais te falei... – Lia resmunga. Estava novamente sentada no banco da sua praça.

- Nada demais, como já disse – Isa agacha perto dela, e se apoia nas pernas de Lia – Vamos voltar. Vem comigo, vamos transformar a Gazeta num jornal decente. Eu e você! Nós temos o potencial de fazer tanta coisa!

- Como, se já querem que você assuma uma vaga que é minha por direito?

- Ei, mas não fui eu que pedi – Isa aperta o joelho de Lia, a fazendo olhar para ela – E nem aceitei. Recusei porque esse cargo é seu, falei que era até ultrajante ele me propor isso, sendo que você está lá há muito mais tempo. Em todo caso, acho que ele nem pretende demitir o Tomás, provavelmente só falou por falar.

- Sei...

- Lia! – Isa a chama, ainda agachada no chão da praça – Volta lá comigo. Vamos chutar o Tomás, fazer jornalismo de verdade naquela bagaça.

- Nem sei se quero... – Lia parecia desanimada, e sua voz saiu como num suspiro.

- Tudo bem, vamos chutar o Tomás mesmo assim – Isa levanta e oferece a mão para ela – E depois a gente vai trabalhar em outro lugar.

- Para você é tudo tão simples – Lia reclama, mas deu a mão que ela estendia em sua direção, entrelaçando seus dedos nos dela.

- E para você é tudo tão difícil! – Isa retruca, mas estava sorrindo – Você tem o poder de mudar a sua vida, mas reluta.

- Tá bom, Isa. Vou mudar. Por onde você quer que eu comece?

- Começa assumindo as rédeas da sua vida – Isa responde, parando e a fazendo parar também. Segurou as duas mãos entre as suas, antes de continuar falando – Muda o que não está bom, aprimora o que está. É você quem manda!

 

                Voltaram a caminhar em silêncio, ainda de mãos dadas. O gesto confortou Lia, e acalmou um pouco os diversos pensamentos que a açoitavam pela manhã. Ao menos, por ora.

 

- O que é isso que você está trabalhando? – Isa questiona, tão logo voltam para a redação e Lia liga o computador.

- As bobagens de horóscopo – Lia responde, impaciente – Ainda não terminei de pegar tudo o que preciso, ontem fiquei enrolando.

- “Tenha confiança para a resolução de conflitos” – Isa lia o que via na tela – “Bom momento para reviravoltas inesperadas!”. Legal, achei inspirador.

- Besteira... – Lia insiste.

- Se é, muda! – Isa retruca, e Lia a encara – Se é uma bobagem, como diz, muda! – ela insiste – Escreve aí algo bom para você.

- Plim?

- Plim! – Isa sorriu e deu uma piscadinha para ela, antes de levar o vaporizador aos lábios – Faz a mágica, Lia!

 

                Lia deu uma risadinha meio sem jeito, e digitou algo na tela, abaixo do seu signo.

 

PEIXES

A vida é sua; tome as rédeas!
Confie, acredite e plim!

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Música do capítulo:

 

Sia, Chandelier (https://www.youtube.com/watch?v=2vjPBrBU-TM)

 


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Comentários para 11 - Capítulo 10 – A ideia:
cris05
cris05

Em: 25/09/2021

Bravo Isa! Adorei que ela mandou a real para o Sérgio e o idiota do Tomás ficou com o rabinho entre as pernas.

Tá puxado pra Lia. Como se já não bastasse estar mal por conta do que pode ter rolado durante o porre, ainda tem que lidar com a proposta do Sérgio pra Isa. 

Gosto dessa dualidade da Isa, ela é a tempestade e ao mesmo tempo a calmaria da Lia.

P.S Melhor capítulo pra mim até agora.

Beijos!


Resposta do autor:

 

Ah! <3

Que delícia saber disso!

Quando a ideia dessa história surgiu, e as personagens tão opostas se apresentaram (como dois furacões ansiosos), torci para fosse algo tipo esse capítulo. Leve assim, e com essa interação delas, acho fofinhas <3 <3 Se complementam, ao menos da perspectiva da Lia, que é a que acessamos.

Bom, é nítida qual é a minha torcida rsrs

Os eventos vão se atropelando na vida da Lia rs E é oq traz emoção, né rs Primeiro a Isa que chega, depois a Isa que sai, depois a Isa que volta, aí vem o porre com a Isa, a ressaca e a Isa provocando rsrs E ela é que pediu pela Isa!!

E tudo isso e na história passou oq, uma semana e meia rsrs

As mulheres são as heroínas aqui, e a sorte dos homi (e nesse caso, da Lia) é que elas são fodas, e íntegras! Isa não aceitou o emprego; será que se fosse um cara teria agido assim tb? Fica aí o questionamento e a crítica a este projeto da natureza que, ao meu ver, deu errado (risos).

Qto à dualidade da Isa na vida da Lia, vamos pensar na representação do signo delas por um momento (a história nos permite sermos místicas rsrs). Imagina um peixinho no aquário e um leão correndo solto pela savana. Quando se encontram, o leão cutuca, não tem jeito rsrs Mas é bom! O peixe pode nadar no oceano, muito maior que um aquário apertado (que atende pelo nome de Passarinhal).

Quer dizer, isso se der tudo certo, né rs Ela tá alterando as caraia tudo rsrs

 

Agora, a brisa da moça que digita: eu fico pensando às vezes se a Lia atrasava mais ainda o lado dela antes de a Isa chegar, pq ela copiava horóscopo antigo, né rs

 

Amanhã posto O Extra, O Imprevisível, O Adicional, O Capítulo Onze rsrs A inspiração!

Beijos!

 

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 25/09/2021

Peixes o melhor signo do zodíaco kkkk eu acho. Na verdade eu não acho, eu tenho certeza absoluta kkkk por que será?

Faço acontecer! A vida é sua! Tome as rédeas! Isso é uma ordem da Isa!

Tomás deveria ser demitido e Lia assumir com editora. Vamos ver se Sérgio tem coragem!

Capítulo fofinho com a Isa se divertindo e se imponente com o babaca do Tomás. Lia não olha nem para o lado quando Isa roda a baiana kkkk 

Bom sábado! Aqui os trabalhos já começaram. Uma breja, TVZ e Escrito na Gazeta

Abraços!

 


Resposta do autor:

 

hahahaha

Peixes é ótimo, e melhor se misturado com leão, aparentemente!

Eu gosto pq isso de "tome as rédeas, assuma sua vida e mude" é um poder que todas temos, msm sem manipular horóscopo rs

O cargo de editora com certeza deveria ser da Lia. Será que é isso que os astros reservam para nossa querida pisciana?rs

Lia morre de medo de briga, de Sérgio rs Acho engraçadinha demais!

Capítulo fofinho msm! Eu gostei tb!

 

Bom sábado, querida! Aqui os trabalhos ainda não encerraram!rs Mais quatro capítulos e termino a história! Vamos ver até que horas vamos hj!

 

Beijos! Até amanhã!

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