Fronteiras por millah
Capitulo 14 Mais que amigos?
--Mari, algum problema?—virei meu olhar ao garoto ao meu lado e percebi que era Angelo acompanhado de uma menina.
--tenha um ótimo dia de aula Mari. Licença. —ela me soltou e voltou a pose de policial comportada e acenou com a cabeça para ambos na nossa frente partindo como se não estivéssemos naquela boa discussão.
Alice partiu pelo corredor com toda aquela marra de policia e eu tentei não demonstrar o quanto aquele aviso tinha me pegado de surpresa.
--o que essa mulher queria de novo Mari?—perguntou Angelo curioso.
--ela acha que estou protegendo Marga.(rs)
--minha mãe trabalha no morro da prata e conhece muito bem a dona do morro e pelo que eu sei ela não precisaria de uma garota do seu tamanho para isso.(rs)—disse a menina de cabelo preto e mechas verdes com um sorriso grande e debochado no rosto. Era da nossa idade,de semblante maroto e mesmo com as roupas rebeldes ela me parecia familiar.
--sua mãe trabalha no morro?—perguntei e ela ate se ajeitou para responder.
--ela é a medica chefe do posto.—dissera ela e eu só conhecia uma pessoa e era a mesma que atendeu Lina quando estava doente.
--a doutora Roberta é sua mãe?
--Milena.—ela me cumprimentou e tive que rir. Que mundo pequeno. Quem diria que alguém daquele lugar cheio de privilégios tinha alguém que trabalhava no morro.--(rs) e deveria mandar essa nojenta pra puta que pariu. Daqui a pouco vai achar que você participa dos roubos com Marga.
--ela ta pegando no meu pé desde que comecei a estudar aqui. Acredita que ela ia atirar na Marga durante uma operação?
--minha mãe diz que Marga não perdoa quem atravessa o caminho dela e que a policia nem ousa entrar no morro.—Milena estava muito bem informada e pelo visto Roberta também.
--isso é verdade, mas me comparar com ela já é demais. Sei que Marga tem sua fama mas isso não significa que vou ajudar.
--não deixe que Alice abuse de sua autoridade. Ela só esta frustrada porque não tem coragem de entrar no morro.—Angelo completou mas pelo visto ela estava pouco se importando.
--se ela entrar no morro haverá uma guerra..e isso Marga não vai deixar barato.—falei e só de pensar percebi o estrago que aconteceria.
--esse papo ficou mórbido demais.—Milena simplesmente falou cortando o silencio entre nós.--Que tal a gente ir pra minha casa? Mamãe esta no morro mesmo.
--seria uma boa.—completou Angelo.
--eu..não acho uma boa ideia.—falei incomodada. Mal nos conhecíamos.
--por quê? O que você tem contra mim?—ela fez uma cara brava e não tive coragem para responde-la. Angelo riu e ela também.--(rs) relaxa.eu te deixo na porta do morro.
--sua mãe deixa você dirigir o carro dela?—perguntou Angelo surpreso.
--na verdade é o carro do meu pai só que ele ta doente e como esta internado o carro e a casa estão a minha total disposição.—Milena parecia mais feliz do que devia e também me pareceu a garota rica e problemática.
--credo, o que ele tem?—perguntou Angelo.
--ele pegou essa nova gripe. Os médicos dizem que não viram nada igual.de minutos espirrando e tossindo ele precisou ser internado e respirando a aparelhos. Mas também, ele é velho.—disse ela fazendo de tudo para não sentir o peso daquela informação.
--quando foi isso?—perguntei.
--ontem. Parece que minha mãe teve contato com algum contaminado sei la..—disse ela sem muito interesse.
--mas isso..seria..rápido demais.—falei e ela deu de ombros.
--deveria estar em pânico.—disse Angelo.
--(rs) eu não. Ele sempre foi um merd* comigo. Então vamos? Depois da aula?
--eu to dentro.—Angelo já estava empolgado.
Eu queria muito pensar que minha demora não fosse algo para a dona do morro se intrometer e surtar durante o resto do dia em que eu estaria fora mas também eu não poderia deixar de viver minha vida por causa dela.
Eu tive todo tempo de aula para pensar e na saída Milena e Angelo já me esperavam.
--vambora.—falei e eles ficaram tão animados e tenho que admitir que também fiquei. Seria a primeira vez que eu fazia amigos fora do morro e ia pra casa de um deles.
--vocês vão adorar. Tenho netflix, videogame e claro uma boa verdinha.—Milena tava com um sorriso grande e me surpreendi que ela fosse filha de Roberta. A doutora é a mulher mais ajuizada que já vi ali.
--(rs) e que tal uma geladinha?eu tenho grana.—Angelo completou e isso começava me preocupar.
--eu não acho uma boa ideia.—falei a ele e Angelo fez uma cara confusa.
--o que?
--se não quiser beber ou fumar tudo bem Mari.—Angelo tentou ser compreensivo mas Milena já me olhava torto.
--espera você nunca..fumou um cigarrinho?—Milena me olhou dos pês a cabeça.
--não.—respondi prontamente.
--(rs) tudo tem sua primeira vez né?
--como sua mãe ainda não te matou eu não faço ideia Milena.—saímos do prédio e partimos para o estacionamento onde o carro volvo xc40 branco nos esperava.
--entrem logo no carro vadias.—dissera ela toda animada e Angelo soltou um sorrisinho desacreditado.
--não me chama de vadia.—retrucou ele e contive o riso. Eles pareciam ser grandes amigos mesmo com esse nível de intimidade.
Milena entrou no carro e Angelo e eu entramos logo em seguida. Dava pra ver que mesmo Roberta trabalhando no posto do morro ela ganhava bem e o marido também para ter um carro daquele nível e por isso pensei que Milena teria um pouco de cuidado no transito com ele mas ela dirigia tão rápido que fizera Angelo colocar o cinto no banco de trás.
--você ficou maluca porr*. Vai devagar!—falei nervosa com ela ultrapassando os carros no transito.
--Milena eu não quero morrer antes de me formar caralh*!—reclamou Angelo e Milena era só gargalhadas.
--como vocês são frouxos eu to indo ate devagar.—disse ela desviando de carros como em um jogo de corrida.—vamos passar no posto, abastecer e você Angelo pode catar umas cervejinhas.
--se chegarmos vivos..
Enquanto Milena estava adorando nos fazer tremer no carro eu tinha meus olhos no relógio. A essa hora Marga ou Lina já estavam percebendo minha demora.
Passamos no posto, Ângelo comprou um engradado de cerveja e Milena do nada já abriu uma.
--você ta dirigindo.—lembrei ela e ela continuou a beber.
--ah Mari,eu não vou bater o carro com uma latinha de cerveja.
--é imprudente. —ressaltei e ela deu um grande suspiro que ate me lembrou Marga.
--Mari tem razão.se formos pegos por ai..—Angelo tomou a lata da mão dela e pude ficar um pouco mais aliviada.
--relaxa Angelo,ate parece que você já não fez isso comigo não sei quantas vezes.(rs) somos parceiros de farra.
--desculpa Mari se ela ta conseguindo te assustar.
--(rs) me assustar? Vocês riquinhos gostam de brincar de filhinhos rebeldes.
--você nunca brincou?—perguntou Milena com um sorriso malicioso no rosto.
--não!
Chegamos rapidamente e o apê da Milena era o típico classe media alta. O lustre no alto da sala, a vista maravilhosa da cidade na varanda eram padrões. Angelo jogou a mochila sobre o sofá e se atirou nele.
--fiquem a vontade.—Milena jogou as chaves longe e a bolsa também.
--tem pizza?—perguntou Angelo sentando-se no sofá.eu ainda estava fascinada com os quadros belíssimos nas paredes e como era luxuoso aquele apartamento.
--sempre tem. Minha mãe trabalha então eu só como isso.
Angelo ligou a tv e Milena foi para a cozinha e eu fiquei la, no meio da sala sem conseguir ter a mesma audácia do Angelo.
--to parecendo folgado?—perguntou ele deitando-se novamente com um sorriso no rosto.
--um pouco.—respondi.
--(rs) eu conheço a Milena desde criança. Meu apê é bem no andar de cima e já perdi as contas de quantas vezes vim pra cá.
--já tem anos que quero me livrar dele mas ele não me larga Mari.—Milena ouviu da cozinha e alto informou.
--(rs) crescemos como irmãos e acredite cuidar dessa princesa dá trabalho.—respondeu ele piscando pra mim.
--exagero dele.
De repente na tv mais noticias sobre a gripe chamaram minha atenção.
--devido aos números crescentes, os contaminados da nova e mais estranha doença denominada react pelos especialistas da CDD seguem em busca de um tratamento adequado para amenizar os efeitos da super gripe. Médicos e cientistas trabalham juntos para duplicar a força da dosagem de uma vacina comum. Sabemos que esta nova gripe tem um alto índice de evolução então tomem cuidado ao terem contato com os contaminados. Seguimos com o tempo..—a mulher do noticiário, apesar da seriedade do assunto conseguiu por um sorriso no rosto e continuar com o assunto do tempo porem somente aquilo foi capaz de impressionar.
--ouviram isso? Essa nova gripe ta evoluindo. Lá na sala tem três ou quatro filhos da puta tossindo.—Milena retornou da cozinha e sua expressão não era muito diferente da minha.
--pode não ser a mesma coisa. Seu pai pegou e em um dia foi parar em um hospital.—Assim que Angelo falou isso minha atenção voltou a ele na hora. Aquilo era muito estranho.
--essa merd* logo vai acabar, tenho certeza. E talvez dê certo que para uma super gripe tenha que ter uma super dosagem. Vamos ver os próximos capítulos.—Milena parecia confiante e isso era uma surpresa ainda mais tendo o pai doente.
--você não tem medo?—perguntei ela me olhou e pensou.
--medo de que?—aquilo era idiotice. Milena era a típica garota problemática e egoísta, infelizmente.
--minha amiga pegou essa gripe, tenho quase certeza que era essa react...ela gripou e em questão de horas estava em chamas...eu nunca tinha visto algo do tipo, ela tava muito mal..mas ela melhorou com apenas alguns antibióticos do posto que sua mãe receitou. Seu pai ta internado..talvez devesse tratar isso com mais cuidado.—falei cautelosa.
--ele não ta só internado Mari, ele ta em um dos melhores hospitais da cidade. (rs) se sua amiga piorou e melhorou da noite para o dia foi por causa da minha mãe. Meu pai também vai se curar. Sem sombra de duvidas.—eu senti que havia incomodado Milena com isso mas por incrível que parecesse ela não me passava temor pelo pai mas uma raiva nada inteligente. Talvez houvesse muito mais por trás de sua relação com ele para tanta displicência.
--vamo mudar de assunto? Que tal um jogo?
Angelo tirou do empilhado de jogos na hack embaixo da tv um já conhecido por mim graças a Lina.
Esquecemos toda historia de doença e jogamos por horas.eu consegui desbancar Angelo e mesmo entretida jogando percebi seus olhares para mim e era obvio que cada vez que eu pegava estes olhares eu tinha Milena atenta a cada movimento meu e seu sorrisinho era a prova que ela também já tinha entendido o interesse de Angelo sobre mim.
--se me dão licença eu vou la no quarto em busca da minha verdinha. Fiquem a vontade.
Não vou negar que eu entendi bem do porque aquela safada saiu bem na hora que o clima ficou tão estranho e minha cara nervosa só contribuiu para que Angelo me encarasse ainda mais.
--tem medo de mim?—perguntou ele e tive que parar de jogar.
--não, medo tenho da Marga.—respondi mesmo não me entendendo do porque respondi isso.
--(rs) então por que ta me olhando assim? Nunca ficou sozinha com um garoto?
--não..quero dizer..(rs) você é legal, é sério mas..não vai rolar.—falei e ver ele se surpreender com isso exibindo aquele sorriso me fez temer qualquer insistência. Porque eu me conhecia e amar ele nem me passava pela cabeça.
--antes mesmo de começar?—perguntou ele curioso.
--é..
--(rs) ainda bem que sou paciente e talvez você mude de ideia.
Angelo sorriu e como ele era bobo sorrindo. Milena voltou e trouxe três cigarros de maconha. Ela colocou um na boca e outro entregou para Angelo.
--quer provar Mari?—ela se atirou em uma poltrona e parecia um diabinho para me tentar. Só faltou a cauda.
--não Milena,to de boa.—respondi.
--(rs) certo,eu não quero ser uma escrota em falar isso mas pensei que a galera do morro curtia mais uma dessas do que a gente, não?—ela riu com seu próprio comentário preconceituoso e Angelo também escondeu o risinho mas não me abalei. Ouvir aquilo também era rotina.
--tem quem curte mas isso comigo não rola,e ainda tem a Marga.—respondi e Milena me encarava confusa soltando aquela fumaça da boca.
--o que? Ela virou tua mãe por acaso?(rs)—perguntou ela com um tom irônico.
--ela não gosta de drogas..e eu também não.—respondi.
--mas é um cigarro.—teimou Milena.
--feito de maconha.—retruquei.--Certeza que ela vai reclamar só por causa do cheiro em mim.
--essa fragrância maravilhosa?(rs) isso deve passar batido la no morro.
--me desculpa mas..já é quase quatro e eu tenho que voltar para casa.—me levantei e não escondi que aquele papo tava super me incomodando.
--você nem bebeu nada.(rs) senta ai mulher eu te levo no morro.—disse ela sem muita vontade de se levantar.
--não gente eu realmente preciso ir. Marga já vai me infernizar quando eu voltar.
--eu te acompanho ate lá embaixo.
Milena viu o pulo de Angelo do chão e sua tão boa vontade de me acompanhar ate a rua e seu sorriso já tinha a certeza dos mesmos pensamentos que eu. ele tava afim de mim pra valer.
Dentro do elevador foi de um silencio constrangedor. Eu simplesmente não conseguia dizer nada e ele sempre com aquele sorriso bobo no rosto me lançando olhares cautelosos e cheios de suspeitas me acompanhou ate a rua como ele havia pedido.
--a gente não vai te ferrar com sua mãe por causa desse atraso não né?
--também tenho essa esperança.(rs)
--desculpa a Milena ok..ela tem essa ideia de que no morro..
--tudo é liberado.eu entendi. Todo mundo de fora pensa assim.
--e me desculpe se eu..ri um pouco.
--humrum.
--eu não queria..te magoar.
Ele sorriu e me despedi dele. Claro que minha mãe deveria estar surtando e fazendo Marga surtar ainda mais depois de tantas confusões naquele morro mas tentei caminhar calmamente ate onde a vista do Angelo alcançava e claro na primeira esquina eu corri para pegar o ônibus que me levasse para o morro mais rápido possível.
Levou uns vinte minutos para chegar enfim na casa de Marga e na sala eu já via Marga deitada no sofá lendo um livro e minha mãe na poltrona ao lado roendo as unhas. Ela estava tão imersa em sua preocupação que não percebeu eu bem ali parada.
--..cheguei.—tive ate medo de falar.
Minha mãe me encarou e no mesmo instante se levantou tirando a preocupação do rosto para algo que ia comer minha alma e veio voraz com seus passos.
--onde você estava??!?—perguntou ela se controlando.
--..na casa de uma amiga.—respondi e logo percebi Marga também curiosa lançando umas olhadinhas pra mim.
--que amiga?—começou o interrogatório com minha mãe e com isso era impossível fugir.
--..a filha da Roberta.—falei e minha mãe não demorou para lembrar dela.
--a medica do posto? Ela estuda lá também?
--é uma faculdade cara. É logico que estuda.
--ainda bem que sabe, porque se eu te pegar cabulando aula..
--arrghr eu fui depois mãe!!
--não me responde assim! Você tem ideia do quanto fiquei preocupada??Depois de tudo que ta rolando você some, Marga não me diz nada e você na casa dessa menina despreocupada que a gente poderia ta surtando aqui?!
--eu sabia perfeitamente que estaria surtando. Eu deveria ter avisado mas foi algo inesperado. Eu conheci ela hoje.
--e já foi se enfiar na casa dela?!!
--com certeza isso tem um dedo do anjinho.—disse Marga piorando minha situação.
--Marga. –reclamei e ela voltou ao seu livro com um sorrisinho maligno.
--que historia é essa?—perguntou minha mãe já com cara de poucos amigos.
--o Angelo foi também mas..
--presta atenção. Você foi pra lá pra estudar e não ficar se iludindo com a vida mansa que aqueles riquinhos tem. Você hoje pode ser novidade mas depois vão ter a mesma ideia que sempre tem da gente.
--eu sei mãe.
--eu não quero saber de garoto e de garota nenhuma daquela faculdade. Você me entendeu?
--entendi. —respondi e vi Marga escondendo o rosto rindo de mim pelo esporro que levei no meio das paginas do livro.
Fui para meu quarto e eu entendia minha mãe mas tinha vezes que ela me protegia demais. Agora morando com Marga qualquer demora seria um surto e era super justificável.na minha primeira demora tentaram me estuprar.
Fui tomar um banho e na saída dele,com minha roupinha limpa dei de cara com Marga parada no meio do meu quarto. Isso tava virando mania.
--o que você quer?
Ela me entregou uma caixinha e quando analisei melhor era mais um presente.
--talvez isso ajude.—disse ela e me apressei em abrir.
--um celular??
--é,é isso que usam atualmente para ligar para a policia, para os amigos, para o samu e para a mamãe caso não queira levar um esporro por voltar tarde. Já tem meu numero o da sua mãe e o de Lina. É tudo que precisa.
Eu nem sabia o que dizer quando eu sentia que minha mãe estava certa. Milena e Angelo estavam longe de serem iguais a mim mas eram os únicos que falavam com a garota do morro e agora eu estava com medo de que todo aquele esporro se tornasse realidade. Eu não queria ser a garota que esquecia de onde vinha ou que seria o encaixe de estereótipo que eles sempre tentavam me empurrar goela abaixo.
--minha mãe ta certa né?a maioria ta só esperando eu errar para apontar o dedo na minha cara.
--eu não. Ela sempre surtou com os riquinhos, mas acho que eles não fazem sua cabeça. Só acho.
--(rs) me sinto um ser de outro mundo com eles. Toda vida que tô longe daqui pra falar a verdade.
--se quer saber a maioria deles só tem o dinheiro. E na maioria eles só queriam ter um pouco do que nós temos.(rs) seria demais ter você por aqui..quero dizer,sei que esta contando os dias para seguir com sua vida e da sua mãe bem longe de mim mas te ter por perto seria..uma boa também. Sabe bem do que todo mundo precisa. Nunca tem médicos no posto quando a gente tem uma bala no rabo.
--não vou tirar suas balas Marga.
--(rs) poderia.—ela sorriu e mesmo com aquele papo estranho me fez ver um lado interessante sobre mim que nem eu mesmo percebia ate ali,o morro me fazia bem mais ainda estando com quem eu gostava de estar.
De repente minha mãe só faltou derrubar a porta desesperada e estava com a camisa toda suja de sangue.
--precisa me ajudar.—o olhar dela era de puro terror e por um momento achei ate que ela cairia no piso.
Fim do capítulo
Mais um capitulo e que amizades ein. Angelo ta caidinho por Mari e Milena é filha de Roberta e com toda essa rebeldia podem apostar que logo esse genio dificil vai incomodar Mari.
Contudo a relação de Marga e Mari esta melhorando mas esse final foi preocupante.
digam nos comentários o que acharam do capitulo. a bela autora agradece.~<3
amo vcs e ate a proxima.
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