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Enhanced - Cena 1 - por MissE

Ver comentários: 1

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Palavras: 1127
Acessos: 370   |  Postado em: 17/06/2021

Cena 1

 

     Percorro o cenário montado para mais um episódio da série “Berber - Enhanced”. É a recriação de uma viela, na verdade algo parecido com um beco, no estilo século XX. Mais precisamente dos anos 40/50, que foram os anos dourados da prosperidade do continente norte-americano e por esta razão foi adotada por nosso presidente máximo, como o modelo ideal para as mentes e corações da nossa população, um ideal de sociedade tão bonito, claro e luminoso. A admiração do presidente máximo por esta época refletiu-se, entre muitas ações, num decreto promulgado em aproximadamente meados de 2023, não me lembro bem pois a história começou a ser rescrita pelos filhos do presidente máximo a partir da Revolução do Povo em 2022. Uma grande data! Minha memória para certas coisas é muito ruim mesmo. Este decreto impõe todas as regras para obras de artísticas que pretendem de ser apresentadas ao público.  Por esta razão ultimamente todas as séries, filmes, livros, músicas devem ter o espírito dos anos 40/50 norte-americanos e todas as obras devem ser previamente submetidas ao Departamento da Lei e Ordem, pois alguma coisa pode passar despercebida dos criadores,  sem querer, contradizendo o decreto presidencial.

 

     Caminhava ali para conferir se, sou uma escritora com uma pequena pretensão de perfeccionismos, precisava verificar se tudo estava realmente como fora descrito no roteiro, sou a roteirista desta série e era necessário ver se as instruções adicionais do episódio, as notas de rodapé, os links de referências para as imagens e outras anotações diversas foram seguidas à risca.

 

     Havia trazido anotações em papel sintético, sim ainda uso esta antiga forma de representar os pensamentos em palavras. As anotações estavam na bolsa de imitação de couro a tiracolo. Sabem que o couro não existe mais nos dias de hoje? Depois que toda a Amazônia foi desmatada, o clima da terra tornou-se bastante árido gradualmente e grande porção da terra transformou-se num imenso deserto. Claro, isso não ocorreu só porque nosso ministro do meio ambiente percebeu o grande potencial econômico amazônico, mas também pela incessante produção de gazes poluentes e CO2 alterando de vez o clima do planeta. Não era mais viável realizar criações gigantescas daqueles animais, o custo para os pecuaristas era altíssimo e resolveram então fabricar industrialmente materiais sintéticos para substituir tais materiais de origem animal. Hoje há poucos indivíduos de cada espécie preservados enclausurados para visitação e apreciação do público.

 

     O maço de papéis estava relativamente organizado dentro da bolsa, porém estava meio escuro, precisava ir até aquela lâmpada ali à direita. Apertei a bolsa contra mim para que os papéis não caíssem no chão molhado e caminhei até ficar embaixo da claridade. Peguei as folhas que deveriam ser daquele trecho, não era aquele primeiro conjunto de papeis, mas que coisa! Cadê? Não era o segundo bloco, não era o terceiro bloco. Antes que eu pudesse pegar o quarto bloco, as folhas caíram no chão molhado. Xingamentos suaves passaram pela minha cabeça quando sob aquela porta de ferro meio abaixada saiu uma moça vestida à caráter da série e se abaixou pegando os papéis. Aquilo me pareceu terrivelmente uma cena clichê! Porém, o clichê se levantou e apressadamente tentou arrumar as folhas posicionando-as, mas as folhas estavam molhadas e ficaram grudadas uma à outra, da forma como caíram aleatoriamente no chão.

 

     Era muito clichê ali e era uma escritora bastante pretenciosa, tinha o atrevimento de pretender ensinar alguma coisa às pessoas. Achava que o objetivo da arte era levar mensagens edificadoras, mas desde quando alguém ensina alguma coisa a alguém? Por alguma razão que escapa à logica racional, talvez um alinhamento incomum de alguns planetas com estrelas, num certo dia fui procurada para colaborar com o roteiro de uma série. Por que isso aconteceu? Realmente é algo completamente misterioso para mim.

 

     O fato é que a série, por alguma razão, teve um imenso sucesso de público e os roteiristas ganharam destaque e assim virei roteirista sem querer, o que não quer dizer que tenha deixado de ser aquela escritora pretensiosa. Conferia aquele calçamento de pedras fakes, a chuva descia fina. A produção realmente era ótima! Aquele ar pesado e úmido tornava aquela ambientação propícia, com o ar de mistério, o lugar estrangeiro, que não conhecemos bem, mas que achamos que podemos explorar e agir como se não houvesse ali uma vida local, sua cultura, seus burburinhos e suas vielas em antros escuros.

 

     Ela com seus cabelos escuros, lutava para arrumar os papéis molhados. Eu lhe disse:

-- Tudo bem, não é necessário arrumar.

--Sinto muito que tenham ficado molhadas. Deve ter dado muito trabalho para escrever tudo isso, não é?

--Ah não, não se preocupe, eu tenho muita prática em fazer isso. Não vou perder nada, não. Obrigada por ter me ajudado com os papéis. Eu a conheço daqui?

-- Não venho muito para estes lados da cidade, er... estou procurando informações.

--Informações? Sobre a filmagem?

--Não, sobre um morador desta rua.

--Er... Rua? Estamos em um cenário montado dentro de um estúdio. Você sabe, não sabe?

     Ela pareceu bastante confusa olhando para tudo ao nosso redor.

-- Não, eu falei com o morador daquela casa ali.

     E apontou para casa de portas quase abaixadas. Agora quem estava confusa era eu. Quem era aquela maluca? Alguma principiante procurando uma chance para o estrelato?

--Mas não tem ninguém morando ali. É só uma fachada, na verdade não há nada atrás da fachada, nada mesmo. Apenas os suportes de plástico.

--Não, não. Eu falei mesmo com o morador daquele imóvel ali e apontou para a porta de metal meio abaixada.

     Fiquei pasma, ela continuou.

--Trabalho para uma empresa contratada pelo exercito americano para encontrar ex-agentes escondidos, que estiverem no conflito do Afeganistão e enviá-los à Casablanca.

     Ela estava falando a verdade, quer dizer, eu conhecia muito bem aquela história, pois eu mesma a tinha escrito. Ah! A equipe deve estar querendo fazer uma pegadinha. Isso!

--Como é seu nome? Perguntei.

--Sou a Sam.

     Era o nome da protagonista daqueles episódios do grupo de Casablanca.

--Sim, sim. Mas você é a atriz, certo? Como é seu nome verdadeiro?

--Atriz? Não sou atriz, meu nome verdadeiro é Samantha, Sam.

--Certo, cadê o pessoal? Eles estão escondidos onde? Já perdendo a paciência.

--Pessoal? Para este trabalho não é necessário uma equipe, então estou trabalhando sozinha.

     Comecei a olhar em torno, procurando onde estariam escondidos, dei a volta no cenário e nada. Tudo deserto. Ela ficou imóvel olhando para mim com muita curiosidade.

--Eu sou a Sam! Estendendo a mão para mim.

     Meu Deus! Será que foi o comi hoje? A personagem do seriado que escrevi estava ali, lindamente estendendo a mão para mim.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Esta sou eu, esta é a minha história. Espero que gostem!


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Comentários para 1 - Cena 1:
ArvoreDaVida
ArvoreDaVida

Em: 19/06/2021

Eu tava aqui "fé nas malucas" kkkkkkkk achando que a Sam era maluquinha das ideias kklkkk

Olha, amo um bom texto distópico e tô ansiosa pela continuação!

Parabéns, sua escrita é maravilhosa e o enredo prende mesmo.

Beijo :)


Resposta do autor:

Prezada Arvoreda Vida, fico muito feliz por seu comentário!

Descupe pela demora em responder, não é fácil elaborar uma trama distópica, mesmo vivendo em uma ;-). Pensar no que escrever consome muito do tempo livre, mas é a parte dos dias que mais quero que chegue.

Verdade, não imaginamos quem poderá ser a mais louca da 'historia' , não é mesmo? Rsrsrsrs

Tentei dar sequência à história, espero que você goste.

Beijos!

 

 

 

 

 

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