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Maldito aplicativo de relacionamentos por Cma24

Ver comentários: 5

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Palavras: 1009
Acessos: 519   |  Postado em: 11/06/2021

Maldito aplicativo de relacionamentos

Fazia quatro semanas que eu finalmente sucumbi à insistência da minha amiga Fer e baixei o maldito aplicativo que seria o salvador das noites solitárias, que me daria o endereço da millenial da minha vida, e que seria o resgate da esperança já desgastada nesses meus 34 anos.

O que era para ser incrível estava sendo, na verdade, bem entediante.

Eu estava a ponto de atirar meu smartphone a quilômetros de distância. Insisti em likes que nunca davam em nada. Quando tinha algum match, aí a coisa ficava pior ainda.

Eu geralmente me alegrava em um primeiro momento, os olhos brilhavam e o coração disparava: "Seria dessa vez que minha vida amorosa ia sapatear alegre no salão?"

Não, não seria! Entre vácuos e conversas sem nenhum tempero, sem qualquer humor ou emoção, eu voltava ao absoluto fracasso.

Até que entendi que comigo as coisas poderiam ser diferentes.

Talvez eu não estivesse fazendo a coisa certa, talvez eu não tenha selecionado as fotos mais impactantes ou a descrição mais atraente.

Pensei isso até chegar à conclusão que a maioria das minhas fotos não eram impactantes.

Longe disso, elas eram comuns. As selfies eram banais demais, com iluminação de menos e uma modelo pacata o suficiente para atrair exatamente um total de nenhuma pessoa.

A descrição do perfil era um capítulo à parte. Idas e vindas em frases que soavam bem em um primeiro momento e soavam esquisitas logo em seguida. Eu falava, falava e não dizia quase nada.

Cheguei a chorar pensando: Quem sou eu, afinal? Eu não sei nem sintetizar isso na porcaria desse quadradinho do "Sobre você". Não que eu tenha muito a dizer, é mais porque eu realmente não sei o que dizer.

Passados os momentos de pânico, decidi me aconselhar com a melhor pessoa para esses assuntos: A minha amiga Fer! Afinal, foi ela que veio com a ideia "maravilhosa" que funcionou com todas as colegas das primas do vizinho da mãe dela. Ela saberia dizer o que estava faltando, ou sobrando, para o aplicativo finalmente funcionar comigo.

Passei meu celular para ela e pedi para ela analisar minhas opções, e dizer qual seria a estratégia.

Eu ainda tinha alguma esperança e acreditava que ela me daria uma luz, uma faísca que fosse, para eu ter um pouco de sucesso nessa empreitada.

E eis que, após longos e angustiantes dois minutos olhando o celular, ela disparou sem tanto ânimo:

- É, parece que não tem muito o que fazer. Você zerou as opões. As que combinaram, não deu em nada e como não tem mais ninguém nem para você dar like, só se você buscar em outro lugar. Outra cidade, quem sabe.

Eu tomei o celular da mão dela com muita raiva. Aquilo era um absurdo. Ela que me jogou nessa e agora diz que não tem o que fazer. Vê se pode!

Agora era questão de honra. Se era para ir para outro lugar, eu iria. Nem que fosse para a Indonésia. Eu faria esse aplicativo funcionar para mim.

Pensando nisso, me lembrei de um convite feito por uma amiga minha de Manaus. Ela vinha insistindo para eu visita-la. Disse que eu poderia conhecer uma tribo indígena, nadar em uma praia que na verdade é um rio, experimentar o famoso tacacá e ainda por cima sentir aquele clima quente (muito quente), mas que todo mundo acaba gostando porque não tem muito pra onde correr. Os atrativos eram muitos e eu estaria em outro lugar.

Eu poderia testar a teoria da Fer.

Aproveitei minhas férias e comprei as passagens. A ansiedade estava à mil.

Não vou negar que sentia saudades da Jéssica, minha amiga manauara que eu não via desde o fim da faculdade, quando ela voltou a morar lá. E justamente por causa desse longo tempo sem encontra-la, e sabendo que ela estava casada com um filho pequeno e dois cachorros, decidi que não ficaria na casa dela.

Foi fácil encontrar um lugar. Depois de perguntar a ela, escolhi uma ótima região para turistar, e assim eu parti.

Os 4 mil quilômetros de distância me assegurariam não apenas uma crise de renite pela mudança brusca do clima, como também rir à beça com a Jéssica, como fazíamos na faculdade. De bônus, os pontos turísticos, fotos para postar, experiências e... uma infinidade de novos likes que poderiam render o amor da minha vida. O saldo seria excepcional.

Por quê não pensei nisso antes?

Quando pisei aliviada no desembarque do aeroporto, avistei a Jéssica, que foi me buscar com o marido e o filho. Fiquei sem reação com eles, mas com ela eu não pensei duas vezes, e abracei demorado. Por um segundo, me lembrei de todos os momentos incríveis que vivemos na faculdade.

Depois de papos atropelados, algumas gargalhadas por lembranças do passado, e de um leve tropeço que me jogou em cima do filho dela, o Henrique, finalmente entramos no carro e fomos a um restaurante. Ela fazia questão que jantássemos perto do Teatro Amazonas.

O restaurante era uma delícia. Conheci o tambaqui na brasa e tomei uma caipirinha de jambu inesquecível, acompanhados de assuntos triviais e algumas piadas que o marido da Jéssica se esforçava em contar. No fim, eles fizeram questão de pagar a conta e decidiram me acompanhar ao hotel, que era ali perto.

Achei um pouco estranha a caminhada, mais desconfiada pelo que parecia ser um beco pouco iluminado. Mas eles me tranquilizaram. Assim que cheguei à porta, vi o letreiro luminoso do hotel. Era simples, mas tinha uma recepção aconchegante.

Não havia ninguém ali. Toquei um sinete e então apareceu em minha frente a mulher mais bonita que já vi em toda a minha vida. Fiquei estática. Não consegui nem falar que tinha a reserva. Não lembrava meu nome. A Jéssica, o marido e Henrique não estavam entendendo nada. Acho que nem a recepcionista, que me olhou um pouco curiosa e em seguida sorriu o sorriso mais encantador que eu poderia receber.

 

Entendi finalmente que era isso. A Fer tinha toda razão. Eu só precisava sair do lugar.   

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Maldito aplicativo de relacionamentos:
May Poetisa
May Poetisa

Em: 29/08/2021

Clelia, parabéns pela sua criatividade, por ter elaborado este enredo interessante e que escrita impecável. Beijos e abraços, May.

Responder

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caribu
caribu

Em: 16/06/2021

 

Adorei seu texto, por favor continue!

Eu ri, mas com respeito, pq já tive minha fase de aplicativos do tipo. Foi deprimente, mas serviu pra me conhecer melhor rsrs Passava mais tempo no meu perfil do que no "catálogo" de opções rs 

Me identifiquei!rsrs

Sucesso!!

Beijos!


Resposta do autor:

Opa, obrigada Caribu. Adoro seus textos e fico feliz que tenha gostado :)

A idéia era pra ser mais leve e divertido mesmo, então pode rir à vontade hehe

Bjs

 

Responder

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Letticafe
Letticafe

Em: 15/06/2021

Menina você escreve muito bem viu! Adorei, adorei os detalhes sobre a cidade e comida manauara, nunca fui ao lugar e me senti la (especialmente porque ja experimentei o calor e o Tacaca no Pará kkk), e já me afeiçoei pela personagem principal, já estou torcendo por ela nessa aventura!


Resposta do autor:

Oie. Que bom que vc gostou :)

Quis prestar uma homenagem a Manaus. É um lugar bem especial para mim, dentre os lugares no Brasil que tive o privilégio de conhecer.

Sempre fui bem acolhida por lá e me encantei com tanta coisa que não caberia pra contar em mil palavras.

Também penso que o Norte é uma região subestimada pelos brasileiros e isso me dói um pouco.

Mas deixando meus dramas à parte, a protagonista (preciso dar um nome para ela, inclusive!), parece merecer um final feliz, né? Achar um lugar ao sol, nem que seja sob aquele escaldante das bandas de lá hehe

Pretendo publicar a sequência até sexta. 

Até mais!

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 13/06/2021

Cma 24...

Ainda bem que você aceitou o desafio do site, sorte nossa ter a oportunidade de ler seus escritos. Só não vai dizer que a história acabou aí não é mesmo? Essa merece continuação ainda mais com uma recepcionista tão bela assim. Isso que é começar com "pé direito" parabéns. 

Beijo

Rosa

 


Resposta do autor:

Oi Rosa, que bom que vc gostou até agora.

Fico feliz!

Eu imaginei algumas possibilidades para a história. Pensei inclusive em aproveitar as próximas semanas do desafio para a sequência. 

Ps: e será que nossa heroína já se deu bem assim de cara? Rs

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Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 12/06/2021

Agora vai! E nem precisou de aplicativo, viu? Agora resta a ela pedir serviço de quarto várias vezes durante a noite ;)

Muito bom!


Resposta do autor:

Olha só! Que visita ilustre!

Mto obrigada pela apoio e pela sugestão do roteiro.

Estou mesmo pensando em como a história poderia se desenvolver.

 

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