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Depois daquele baile por brinamiranda

Ver comentários: 11

Ver lista de capítulos

Palavras: 994
Acessos: 564   |  Postado em: 09/06/2021

Notas iniciais:

Um pouco de fantástico pincelado com cenas reais, espero que gostem.

Capitulo 1 - Depois daquele bairro

Glasgow, 01 de fevereiro de 1968

.

Maire prendeu os cabelos ruivos em um grande nó no meio da cabeça, deixando alguns fios soltos em um penteado desconstruído, em seguida parou em frente a grande janela observando a chuva que havia cessado deixando as pedras do entorno molhadas, girou os dedos no Cosmopolitan, dando o último gole, despedindo-se do baile.  

Seguiu caminhando pelas ruas, parando no “Chiado”, bairro de imigrantes portugueses fincado no coração de Glasgow. Observou atentamente a viela e o hotel de atividade duvidosa em frente a república de estudantes, olhou o muro de pedras, esfregando a sola das botas na calçada molhada, deixou que os caninos apontassem, precisava se alimentar antes de embarcar para o Brasil, tinha preferência por sangue feminino, mas, o adiantar das horas fez com que abrisse exceção, escolheu um homem errante, dessa vez não se deu ao trabalho de investigar sua origem, nem as falhas humanas, apenas sugou seu sangue até sentir que o coração estava fraco, quase parando, quando se deu conta que havia deixado apenas uma réstia de vida, sacudiu o pescoço com uma única mão, quebrando os frágeis ossos, depois finalizou o ato seguindo até o rio onde jogou o corpo inerte, proferindo algumas palavras logo após.

.

- Que seja bem recebido onde for. – A fala era uma espécie de mantra que repetia sempre que matava alguém, independente de quem fosse tinha um profundo respeito pela alma humana, e mesmo tendo passado tantos anos, ainda lamentava não ter mais um espírito para chorar as cicatrizes da vida.

.

         Seguiu viagem pensando em Maria Clara, uma humana brasileira que se afeiçoara, e que por dias seguidos narrara suas aventuras na praia de Ipanema, a amiga foi brutalmente assassinada pela ditadura militar ao voltar de férias para o Brasil, e vingar sua morte era questão de honra, fechou a mão cerrando o punho, jurando que haveria uma pilha de corpos por tudo que lhe acontecera, “quid pro cuo”, uma coisa pela outra, pensou com a sobrancelha arqueada, depois voltou a sorrir ao perceber que o avião havia pousado em solo brasileiro.

Na saída avistou uma jovem carregando uma pequena placa com o seu nome, embora com a escrita errada.

.

- Bem vinda ao Brasil, senhorita...Meire Hunter?.

- Maire, e você como se chama? – Falou tentando disfarçar um discreto sotaque lusitano.

- Juliana, trabalho para a Rosa Tour, quer parar em algum lugar, ou devo partir direto para o hotel?. – Sorriu insinuante.

- Agradeço a gentileza, mas, preciso descansar.

- Entendo.

.

         Maire achou interessante o forte sotaque carioca, em seguida aspirou o ar para sentir o cheiro do sangue de Juliana, muito mais por curiosidade do que por fome, estava alimentada e satisfeita, jamais matava alguém por gula, ainda mais se o cheiro era tão banal quanto o da motorista. Com muita facilidade entrou em sua mente, não tinha nada de louvável, muito menos nada que a condenasse, ouviu uma gata aqui, gostosa acolá, interessante, e por fim preferiu deixar que Juliana seguisse o curso normal de sua vida.

.

         Puxou a pesada mala chegando ao hall do Copacabana Palace.

.

- Boa tarde, sou Maire Hunter, tenho uma reserva para a semana.

- Pois não senhorita Hunter, nosso atendente vai te encaminhar até o quarto.

.

         Seguiu silenciosa, tinha uma palma a mais do que o funcionário do hotel que a observou achando que mais parecia uma estátua grega daquelas que via nos livros de história, não piscava, não se mexia e nem respirava, era só beleza e silêncio, ao ler o pensamento do homem Maire lembrou de comportar-se como uma humana, envergou um pouco os ombros e fingiu respirar, isso o satisfez, principalmente depois da gorda gorjeta que foi entregue em suas mãos.

.  

Rio de Janeiro, 28 de março de 1968

.

         Com facilidade a vampira conseguiu entrar no Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8), um dos principais grupos de luta armada, formado por ex-membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e por estudantes universitários. Atuava sob o pseudônimo de Gringuinha, matando os rivais sem deixar vestígios, sua revolta já era pessoal, para além de Maria Clara, pois o ódio contra a Ditadura crescera depois que alguns integrantes do grupo foram mortos por não se entregarem, resistindo a iminente prisão. Facilitava as operações armadas do MR-8, como roubos, assaltos a bancos e supermercados. Em dado momento, sua atuação impecável deixou intrigada uma das guerrilheiras.

Maire chegou cedo à Avenida Infante Dom Henrique, próximo ao Aeroporto Santos Dumont, os estudantes estavam organizando uma passeata-relâmpago para protestar contra a alta do preço da comida no restaurante Calabouço, e alguns integrantes do MR-8 decidiram participar da manifestação. Sentiu que era observada e sorriu ao ver que uma das companheiras se aproximara buscando assunto, frustrou-se pois infelizmente, não conseguia ler sua mente.

.

- Companheira Gringuinha, gostaria que me explicasse algumas coisas.

- Claro, pode falar, Théo.

- Você pode enganar a célula inteira, mas, não a mim, sinto que há algo de errado contigo, pensa que não percebo que não se alimenta?, vi inúmeras vezes que esconde os restos de comida no bolso para depois dispensar.

- Continue, estou achando interessante sua teoria.

- Depois parece que dissolve como ar e de repente, do nada reaparece como se fosse um fantasma.

- E qual sua conclusão final?.

- Acho que você... – A guerrilheira ia revelar sua hipótese quando ouviu tiros, seguido de um alarido de uma mulher que vinha da direção oposta.

.

- Meu Deus, os monstros mataram o Edson Luiz, que tristeza, ele só queria cursar a escola técnica...

.

         Théo chorava desolada, quando sentiu os braços de Maire envolvendo sua cintura, encostando em seu peito.

.

- Não há mais nada que a gente possa fazer, vamos embora.

.

        Ao longe ouviu “Pra não dizer que não falei das flores” enquanto uma lágrima de sangue desceu de sua face.

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1 - Depois daquele bairro:
StellaGB
StellaGB

Em: 16/06/2021

Venha me beijar
Meu doce vampiro
Uô uô uh
Na luz do luar Aah, venha sugar o calor
De dentro do meu sangue
Vermelho
Tão vivo, tão eterno
Veneno Que mata a sua sede
Que me bebe quente
Como um licor
Brindando a morte
E fazendo amor
JÁ AMEI ESSA VAMPIRA!. Continue essa escrita entre o delicado e o sanguinário. beijinho vampiresco.


Resposta do autor:

.

kkkkkk

Adoro essa música.

Obrigada por curtir e comentar.

Responder

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caribu
caribu

Em: 16/06/2021

 

Muito legal! Adoro vampiros e histórias da ditadura!

Arrasou!

Beijos!


Resposta do autor:

.

Quanta honra ter meu conto lido, apreciado e comentado por você, obrigada, mesmo, mudou meu dia, sempre sou muito em relação ao que escrevo e ler teu comentário me animou para continuar. Já coloquei o da 2 semana e espero que goste.

Bjs

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 16/06/2021

Amiga já estou apaixonada pelo conto, ainda mais que amo Vampira....sua ideia foi maravilhosa...já quero mais sim...

Bjao


Resposta do autor:

.

Amiga, fico feliz que tenha gostado do conto, já publiquei o segundo capítulo, espero que igualmente goste. Bjs 

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 13/06/2021

Continua por favorrrrr? 

 Pela sinopse já me ganhou

  Gostaria de saber o desfecho


Resposta do autor:

.

Ah, fico tão feliz quando as leitoras embarcam nas minhas viagens,que bom que gostou, vou continuar, assim qe surgir a capa do Desafio II dou continuidade.

blz?. Obrigada mesmo por comentar

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 13/06/2021

Brina...

Que  ideia sensacional, misturando vampira (ainda mais bonita e sensual) com a ditadura, um período para a ser esquecido. Como sugestão até acredito que seria interessante uma continuação nem que fosse um conto curtindo com cenas quentes dessa vampira que tem um gosto refinado por mulheres...e cenas quentes sabe que adoramos né? Kkkk

Beijão 

Rosa


Resposta do autor:

.

Rosinha,

Obrigada por comentar, gostar e acreditar em mim e nas minhas histórias. Vou tentar dar continuidade, assim que sair a segunda imagem que é essa semana mesmo.

E vamos ver se a vampira é hot? kkkkk

beijão

Responder

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Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 10/06/2021

Amei a temática logo que vi a sinopse, e achei o conto uma delicinha, muito bom!

Como seria bom se alguns vampiros fossem a forra na ditafura hein? Acho q vc precisa escrever um conto sobre vampiros eliminando as pragas de nosso tempo, só acho ;)

Parabéns e obrigada por participar!


Resposta do autor:

.

Oi Cris,

Obrigada pelo comentário, fico feliz que tenha gostado do conto.

E sabe que tenho um conto, só não lembro qual deles que tem um presidente nojento chamado Jairo...rsrsrs imagine ai quem foi a homenagem?.

bjs

Responder

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florakferraro
florakferraro

Em: 09/06/2021

Sabrina,

Sabe que eu adorei essa sua ideia?, muito legal uma vampira em plena ditadura militar, se continuar com a história, além da famosa cena de amor tão pedida pelas meninas, não esquece de descrever uma cena de ação.

bjus


Resposta do autor:

.

Obrigada Flora por comentar e gostar da história, sinceramente não sei se darei continuidade a história de Maire, mas, se continuar eu levarei em consideração seu pedido.

bjs

Responder

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thaloren
thaloren

Em: 09/06/2021

Só uma dúvida, essa vampira é do bando do teu livro do "Contos para ninar gente grande?".

Fiquei pensando nessa possibilidade.


Resposta do autor:

.

Não, criei a Maire para esse conto mesmo, ela não tem ligação alguma com nenhuma vampira das minhas histórias. :)

Responder

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thaloren
thaloren

Em: 09/06/2021

Eu deixaria na boa o pescoço para essa vampira morder.

O mais legal foi a parte dela fingindo respirar, ela é irônica, personagem muito legal. E sempre é revelante deixar registrado algo sobre esse período vergonhoso que passamos no Brasil, aquele cenário estranho diz tantas coisas, mas, nunca imaginaria uma vampira. Adorei, parabéns Sá.

beijo grande


Resposta do autor:

.

Ah, realmente é importante para se passar como uma mortal que se comporte como uma. Quanto a Ditadura Militar é algo que sempre me afligiu.

bjs

Responder

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Gabriella Herculano
Gabriella Herculano

Em: 09/06/2021

Nossa, eu achei incrível esse seu conto, espero que continue com essa história no desafio e sinceramente já gamei em nessa vampira ruiva, e estou torcendo pelo romance com a Théo.

Sua imaginação é privilegiada mulher. Parabéns e: DITADURA NUNCA MAIS.

Bjs


Resposta do autor:

.

Isso ai, Ditadura nunca mais.

Não sei se haverá continuação, mas, se tiver com certeza existe a possibilidade de um romance com Théo.

bjs

Responder

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Lara Lefevre
Lara Lefevre

Em: 09/06/2021

Sabrinha,

Você não existe, adorei sua vampira, que ideia genial misturar uma Vampira charmosa tendo como cenário a Ditadura militar, agora tem que continuar, quero saber se ela vai se envolver com a Théo ou não.

Parabéns, mais uma história fantástica deliciosa.

xêro.


Resposta do autor:

.

Obrigada por sempre curtir meus textos.

bjsss

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