My cop, my blonde por bgc
Capitulo 34 – Desconhecido
Gabrielle
Acordo na manhã seguinte com o som do meu celular indicando que recebi uma nova mensagem, pego o celular e estranho o número, pois não reconheço, fico na dúvida se devo ou não abrir a mensagem, porque da última vez que li uma mensagem de número desconhecido fiz a maior burrada e quase perdi a Nanda por isso.
Estou sentada na cama e olhando no celular ainda decidindo se leio ou não quando sinto os braços da Nanda ao redor do meu corpo e ela me abraça deposita um beijo no meu pescoço e descansa a cabeça no meu ombro.
- Bom dia amor, o que tem nesse celular que está fazendo você olhar tão fixamente assim pra ele? – pergunta.
- Acabei de receber uma mensagem de número desconhecido, e estou tentando decidir se leio ou não.
- Porque?
- Porque da última vez que recebi mensagem de número desconhecido foi aquela foto sua e eu quase que te perdi porque fui uma idiota. – falo abaixando minha cabeça.
Nanda retira os braços que estavam ao meu redor e me vira de frente pra ela.
- Deixa que eu leio, me da aqui. – estende a mão e eu entrego o celular pra ela.
Ela lê a mensagem e seu semblante muda, seja lá o que for que esteja escrito, posso ver que a deixou com raiva, ela solta o celular na cama e se levanta.
- Vamos levantar e ir na sua casa amor, preciso conversar com sua mãe. – me diz e vai para o banheiro.
Eu pego o celular e leio a mensagem.
Desconhecido: Como você pode continuar com essa mulher depois que eu te mostrei que ela te trai e não te ama? Ela não te merece, você merece uma pessoa que te ame de verdade.
Além dessa mensagem possui também várias fotos de nós duas, fotos de ontem a noite, nas imagens eu e a Nanda estamos nos beijando enquanto estávamos na pista de dança.
Eu fico sem reação, fico completamente paralisada, não sei quanto tempo fiquei assim, mas saio do transe quando a Nanda senta e me abraça.
- Não fica assim amor, eu vou descobrir quem é essa pessoa e tudo vai ficar bem. – diz enquanto faz carinho nas minhas costas. – agora eu preciso que você se levante e tome um banho pra irmos até sua casa esta bem? – Eu aceno que sim e vou para o banheiro.
Alguns minutos depois estamos nós duas dentro do carro e percebo que ela já passou da minha casa.
- Nanda, você passou da minha casa, não vamos mais pra lá?
- Não, enquanto você estava no banho eu liguei pra sua mãe e ela está na delegacia, então vamos encontrar ela lá mesmo.
Chegamos a delegacia e vamos para a sala da Nanda porque a mamãe está com alguém no momento, nós nos sentamos no sofá e eu não consigo mais segurar e as lagrimas começam a cair enquanto eu choro silenciosamente.
- Amor, não chora, prometo que eu vou cuidar disso, não vou deixar que nada aconteça com você. – ela diz me puxando para perto e limpando minhas lágrimas.
- Quem será Nanda? Porque essa pessoa está me mandando essas mensagens? Ela mandou fotos nossas, está nos seguindo.
- Não sei Gabi, mas pode vou fazer de tudo pra descobrir, e quando eu descobrir quem é essa pessoa vai se arrepender. – nunca tinha escutado ela falar assim antes.
- Fernanda, o que está fazendo aqui no seu dia de folga? – uma policial pergunta entrando na sala.
E eu a reconheço, é uma das mulheres que estavam ontem a noite com a gente.
- Oi Claudia, preciso falar com a delegada, é um assunto muito sério e não dava para esperar.
A Nanda responde e a Claudia olha pra mim com uma expressão preocupada.
- Alguma coisa em que eu possa ajudar?
- Talvez, só preciso conversar com a delegada primeiro para decidir como prosseguir.
- Isso vai deixá-la com o humor pior do que ela estava quando chegou aqui hoje?
- Sim, muito pior. – Nanda responde e a Claudia faz uma careta.
- Vou me manter o mais afastada possível dela então, porque quando ela fica de mal humor sobra pra todo mundo, mas se vocês precisarem de alguma coisa podem contar comigo.
- Tudo bem, obrigada. – ela acena e sai da sala.
Poucos minutos depois o Ricardo entra quase que correndo na sala.
- Fernanda, o que aconteceu pra você me mandar aquela mensagem me mandando eu vir pra cá o mais rápido possível? – ele pergunta todo preocupado.
A Nanda não diz nada, só passa o celular pra ele, que assim que lê começa a xingar baixinho.
- Que cara desgraçado, você já falou com a delegada? – ele pergunta devolvendo o celular.
- Ainda não, quando chegamos ela estava ocupada, eu mandei uma mensagem pra ela e disse que estamos aqui e preciso falar com ela com urgência, estou só aguardando ela me chamar. – assim que ela termina de falar o celular apita. – é ela, já acabou, vamos lá.
Nos levantamos e vamos para a sala da mamãe, e eu vou rezando para que ela não surte muito, porque eu já estou surtado o suficiente.
Fim do capítulo
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