My cop, my blonde por bgc
To de volta...
E dessa vez nem demorei, kkkk.
Espero que gostem.
Capitulo 30 - Boate parte II
Gabrielle
Não gostei nada em saber que aquela água de salsicha estava rondando a Nanda novamente, confesso que fiquei com ciúmes, mas fiquei um pouco mais calma quando o Rick disse que minha namorada tinha dado um fora nela, e fiquei curiosa para saber mais sobre isso, mas como minha namorada disse vou deixar pra lá por enquanto, depois ela me conta os detalhes.
Agora estou aqui beijando essa boca deliciosa e sentindo sua língua encontrando com a minha.
- Gabrielle, quer parar com essa agarração com a Reis na minha frente. – a mãe Dani fala nos fazendo finalizar o beijo e eu olho pra ela sorrindo.
- Só estou matando um pouco da saudade que estou da minha namorada. – falo.
- Mas não precisa ser na minha frente, não sou obrigada a ver isso. – ela fala.
- Tudo bem, vou me controlar mais. – falo pra ela e depois sussurro pra Nanda. – me controlar somente aqui, porque quando estivemos sozinhas o que menos quero é me controlar.
Ela sorri pra mim e toma um gole da sua bebida.
- Pode acreditar amor, também quero o mesmo, e se prepare porque essa noite você não vai dormir, não vou te dar descanso, vou fazer com você tudo que eu quiser – sussurra pra mim, - e você vai amar cada segundo disso. – sorri e me dá um selinho.
Ficamos conversando até que eu resolvo dar início a nossa noite, então me levanto e estendo minha mão pra Nanda.
- Vida, que tal dançarmos um pouco? – pergunto e ela me dá um sorriso safado, tenho certeza que ela sabe o que eu pretendo com esse convite.
- Tem certeza de que você a conhece menina? ela disse que não sabe dançar – um dos policiais que está na mesa diz.
- Felipe cala sua boca. – a Nanda diz.
- Só estou dando um toque na garota, ela parece não conhecer a própria namorada. – ele diz me dando um sorrisinho de deboche.
A Nanda ia responder meu eu não deixo.
- Deixa que eu respondo vida, - falo e olho pra ele – olha só, não sei por qual motivo você esta dando palpite nisso, se eu conheço ou não a minha namorada é problema meu, você não tem nada a ver com isso, e se ela por acaso disse que não sabia dançar, tenho certeza que foi por que ela não queria dançar com a pessoa que a convidou, - olho nos olhos dele e falo – porque pode ter certeza que ela sabe dançar sim, e muito bem, e ela fica ainda mais gostosa quando está dançando. - falo sorrindo e ele fica olhando pra mim sem falar nada.
- Vamos dançar amor, - Nanda se levanta, pega minha mão e me puxa pra pista.
Ela me levou para o meio da pista e começamos a dançar uma de frente pra outra, nos olhávamos e sorriamos, ela me puxou colando nossos corpos e nos movemos juntas.
- Não vejo a hora de estar sozinha com você amor, estou morrendo de saudades. – diz no meu ouvido.
- Eu também vida, estou com tantas saudades de sentir você, que tal nós irmos embora agora mesmo?
- Não seria uma má ideia, mas vamos ficar mais um pouco, temos a noite toda pela frente.
Ela começa então a se mover com mais sensualidade, me vira e faz com que eu fique de costas pra ela.
Jogo meus braços pra trás e nos movemos juntas, circula minha cintura com os braços me colando mais ao seu corpo e começa a distribuir beijos pelo meu pescoço.
- Amo esse seu cheiro de morango. – diz.
Eu não consigo nem responder, só consigo sentir as sensações que essa dança está me causando.
De repente ela troca de posição comigo e agora ela fica na minha frente e eu quase enlouqueço, ela está dançando na minha frente de uma forma tão sexy, seus quadris se moviam tão sensualmente, esse rebol*do está me deixando louca.
Ela se vira novamente ficando de frente pra mim, encosta seu rosto no meu e começamos a dançar juntas, minhas mãos em sua cintura e as suas ao redor do meu pescoço, coloca uma de suas pernas entre as minhas e começa a rebol*r e eu vou junto com ela seguindo seu ritmo, com a minha perna entre as dela também.
Ficamos um tempo assim nos movendo juntas, ela passa as unhas de leve na minha nuca me fazendo arrepiar inteira, começo a passear minhas mãos por todo seu corpo e ela se move mais contra mim, eu já não aguentando mais, desço minhas mãos e a puxo pra mim segurando em sua bunda, ela sorri e me beija.
Continuamos nos beijando e dançando ao mesmo tempo, essa dança me deixou com tanto tesão, a perna dela entre as minhas as vezes esbarrava no meu sex* e isso me fazia gem*r em sua boca.
- Acho melhor pararmos um pouco amor, estou quase cometendo uma loucura e te agarrando aqui mesmo, - diz me dando uma mordidinha na orelha.
- Séria uma loucura deliciosa, mas prefiro que a cometa quando estivermos só nos duas. - falo e ela sorri me levando de volta para a mesa.
Acho que dançamos umas três músicas, nem sei ao certo, sempre que estou nos braços dela eu me perco completamente, me desligo de tudo e foco somente nela.
- Meus Deus, o que é que foi aquilo que vocês estavam fazendo na pista? – o Rick pergunta assim que nos sentamos de volta na mesa.
- Foi só uma dança, ou você já se esqueceu como se faz? – a Nanda pergunta.
- Não esqueci não amiga, mas aquilo lá não foi só uma dança, vocês deixaram todos ao redor babando e olhando como vocês se moviam juntas, foi sexy pra caramba, e Fernanda agora eu entendo porque você ficou com os quatro pneus e o estepe arriados pela Gabi.
- Do que é que você está falando criatura?
- Eu tô falando que além de linda e inteligente e loira aí tem uma pegada que com certeza que te deixa de pernas bambas, - diz e eu fico vermelha.
- Para Rick, está deixando a Gabi com vergonha. – diz me abraçando.
- Não precisa ter vergonha não Gabi, você tem é que se orgulhar mulher, eu vi o jeito que você puxou a Fernanda, você tem uma pegada e tanto, - sorri – preciso de um boy que me pegue assim.
- Cruz, pare com isso, não preciso ficar ouvindo isso sobre a minha filha. – mãe Dani diz.
- Foi mal delegada.
- Deixa disso amor, eu também vi, realmente ela tem uma pegada forte, igualzinha a você – mãe Paula fala e dá um beijo na mãe Dani.
- Eu preciso beber mais um pouco, vamos ao bar comigo Fernanda. – Rick se levanta e puxa a Nanda junto.
- Espera aí seu apresado, amor você quer beber alguma coisa? – me pergunta.
- Quero sim, pode ser o que você estava bebendo, eu gostei, tem um gosto bom.
- Como você sabe disso Gabrielle eu não te vi bebendo nada. – mãe Dani pergunta.
- Eu não bebi mesmo, mas eu gostei quando senti o gosto na boca da Nanda. – respondo e ela fecha a cara.
- Olhe lá em Gabi, você não é acostuma a beber, pode acabar passando mal.
- Não se preocupe, ela não vai passar mal, - a Nanda responde – amor o que eu estou bebendo é uma Ice, vou comprar mais uma e você bebe comigo ta bom?
- Sim.
- Ótimo, me espera aqui que já volto.
Me da um beijo e sai com o Rick.
- Gabrielle eu estou curiosa pra saber como você e a Fernanda se conheceram e como conseguiram convencer a delegada linha dura a deixar vocês namorarem, nos conte como foi. – diz Monique.
Ela é uma policial que trabalha junto com a Nanda e a mamãe e que está ao lado da Celia que também é policial e namorada dela.
- É nos conte, também estou curiosa, e principalmente para saber como a delegada reagiu, pois todos sabemos que ela tem um ciúme danado da esposa e dos filhos. – diz Celia.
- Não tenho ciúme nada, eu só gosto de cuidar da minha família. – a mãe Dani diz.
- Você tem ciúme sim amor, e muito.
- E delegada não adianta negar, todos sabemos que você é o ciúme em pessoa. – Monique fala e recebe um olhar feio da mãe Dani.
- Querem saber? Eu sou ciumenta sim, e tenho que ser mesmo, não posso bobear, tenho uma mulher linda ao meu lado e meus filhos também são lindos, eu me descuidei um pouco e olha só no que deu, a Fernanda apareceu e levou meu bebe de mim. – diz
- Não sou mais um bebe a muito tempo mãe, e a Nanda não me roubou de você não, na verdade eu é que persegui ela. – falo rindo.
- Como assim perseguiu ela? agora que fiquei curiosa mesmo. – Celia pergunta.
Nesse momento a Nanda e o Rick voltam e se sentam novamente.
- Toma amor, mas bebe devagar, você não é acostumada a beber e eu quero você consciente pra mais tarde, nada de ficar bêbada e muito menos doente. – ela diz essa última parte no meu ouvido.
- Não se preocupe, também quero estar bem consciente pra mais tarde.
- Fernanda, a Gabi estava para nos contar como você se conhecerem e como convenceram a delegada a aceitar o namoro de vocês. – Monique diz. – na verdade ela já nos disse que ela te perseguiu.
A Nanda me olha sorrindo.
- Isso é verdade, ela não me deixou em paz até que eu cedi.
- Como assim, nos conte pelo amor de Deus. – Celia suplica sorrindo.
- A Nanda é irmã da minha melhor amiga a Lara, conheço a Lara já a alguns anos e só conhecia a Nanda por foto, ela morava no Rio e quando vinha visitar eu nunca conseguia ver ela, - começo a contar – a primeira vez que eu vi ela pessoalmente eu tinha ido passar a noite na casa da Lara e estávamos no quarto assistindo um filme de terror e a Lara não parava de gritar, aí a Nanda não aguentando mais os gritos da irmã no meio do filme ela abriu a porta invadindo o quarto.
- E aí ficou lá parada na porta igual uma idiota olhando pra loira maravilhosa que estava junto com a irmã no quarto. – Rick diz sorrindo.
- Não fiquei não. – Nanda tenta se defender.
- Ficou sim que você me contou, não adianta negar agora não, você ficou babando nela toda e ainda ficou vidrada nas belas pernas dela que estavam a mostra. – ele sorri
- Cala a boca Rick. – fala e vejo a mãe Dani a olhando feio.
- Deixe-a contar Ricardo, eu quero saber o resto. – Celia diz.
- Tudo bem, vou ficar calado, pode continuar. – diz apontando pra mim.
- Nós nos cumprimentamos e a Nanda saiu quase que correndo do quarto, e depois ela passou a me evitar a todo custo, não ficava no mesmo lugar que eu de jeito nenhum.
- Porque você fugia dela Fernanda? – Monique pergunta.
- Porque eu sabia que ela só tinha dezessete anos, e eu fiquei balançada logo de cara, então eu tinha decidido evitar cair em tentação.
- Mas não evitou o suficiente. – dessa vez foi a mãe Dani que falou, e todos nós rimos.
- Acho que você conhece muito bem a sua filha, quando ela põe uma coisa na cabeça, é muito difícil ela mudar de ideia.
- E eu não ia mudar de ideia mesmo, - eu falo – eu também fiquei balançada logo que vi ela pela primeira vez, eu tentava me aproximar e ela sempre fugia de mim, eu sabia que ela provavelmente estava fugindo por causa da diferença de idade e não ia deixar isso me impedir.
- E ainda teve a sua mãe que ficava te incentivando.
- Ah amor, eu incentivei mesmo, nossa filha voltou pra casa no dia seguinte e eu vi que ela estava diferente e depois que ela se abriu comigo eu dei força sim pra ela ir atrás de quem ela queria.
- Vocês sabiam que a Fernanda trabalhava na delegacia? – Celia pergunta.
- Não, descobrimos no dia que a Nanda salvou a mãe Paula de um assalto, aquele ia ser o primeiro dia dela de trabalho.
- É, eu fiquei sabendo dessa história, eu estava de folga nesse dia. – fala a Celia.
- Depois que descobriu que ela ia trabalhar com a mãe Dani, aí que ela correu mesmo de mim, mas eu não desisti e um dia eu fui passar a noite com a Lara de novo, ai eu aproveitei e fui até ela, nós conversamos ela ainda tentou me mandar ir embora, mas acabou cedendo e disse que também gostava de mim e que não ia mais fugir, mas que era para levar as coisas com calma.
- E depois dessa conversa delas, a Reis teve a coragem de entrar na minha sala e dizer na minha cara que gostava da minha menina e que ia levar ela pra sair.
- Mentira que você teve coragem pra isso? – Monique pergunta. – você não teve medo da morte não mulher?
- Não tinha outra opção, eu não conseguia mais fugir do que eu estava sentindo pela Gabi, e a melhor forma que eu vi, foi de falar de uma vez com a delegada, a Gabi ainda tinha dezessete anos, ela só completou dezoito um mês depois, e por respeito resolvi falar logo de uma vez.
- E conseguiu sair sem ao menos um arranhão? - Celia pergunta rindo.
- Ela até que não reagiu tão mal, mas na hora que eu disse que ia sair com a Gabi e que pretendia namorar com ela, se olhar matasse eu teria caído dura na mesma da hora.
- Não acredito que você não fez nada delegada, pensei que você iria matar a Fernanda.
- Acredite eu queria ter matado quando ela me disse isso, mas eu já não aguentava mais a Paula falando na minha cabeça que a Gabi já era uma mulher e que eu tinha que deixar ela tomar as próprias decisões, porque acredite, eu sabia que a minha filha estava fazendo de tudo pra conseguir que a Fernanda parasse de fugir dela, e eu sei que a minha filha só tem dezoito anos, mas ela tem mais maturidade que muita gente bem mais velha que ela, sei também que a Fernanda é uma boa pessoa e gosta da Gabi de verdade, então não tive como me opor. – ela diz e olha pra Nanda. – mas fique sabendo Reis que se você fizer minha menina chorar você vai se ver comigo.
- Não tem como esquecer, você me lembra disso sempre, mas não se preocupe, isso não vai acontecer. – a Nanda diz e me abraça.
- E depois disso, o que aconteceu? – Monique pergunta.
- Depois a Nanda e eu saímos e desde então estamos juntas.
- Acho lindas essas histórias que as pessoas se conhecem e logo de cara já ficam caidinhas uma pela outra. – Celia fala.
- Isso se chama amor a primeira vista. – Rick diz.
- É isso mesmo, mas eu tenho mais uma pergunta – Monique diz – sei que vocês duas com certeza acham a outra maravilhosa, mais qual foi a primeira coisa que chamou a atenção de vocês uma na outra, digo fisicamente.
- A Gabi é linda por completo, tanto por dentro como por fora, mas o sorriso da Gabi é maravilhoso e ela tem covinhas, o que deixa o sorriso mais lindo ainda, quando ela se apresentou pra mim sorrindo, eu fiquei encantada na mesma da hora.
- A Nanda também e muito linda, e eu fiquei hipnotizada pelos olhos dela, - falo e ela olha pra mim sorrindo – esses olhos roxos são maravilhosos, e eu adoro todas as tonalidades dele, eles mudam o tom da cor conforme o humor dela muda, e todos os tons são maravilhosos.
- Ai que lindo, elas não são lindas? – Rick fala.
Ficamos por mais um tempo ali, até que a Nanda me chama para ir embora, nos despedimos de todos e saímos.
- Pra onde estamos indo? – pergunto quando já estamos dentro do carro.
- É surpresa, você vai ver quando chegarmos.
Durante o caminho eu percebo que a direção que estamos indo é a mesma como se estivéssemos indo pra minha casa ou para a dela, ela passa pela minha casa e alguns minutos depois para, ela pega um controle, aperta o botão, o portão se e abre ela entra com o carro o estacionando no lado de dentro e fechando o portão novamente.
- De que é essa casa Nanda?
- Vamos entrar que lá dentro eu te falo tudo. - Saímos do carro e olho ao redor.
O lado de fora é bem espaçoso, pelo que posso ver daqui da frente, logo na entrada fica a garagem e ao lado da garagem tem um espaço bem amplo.
Ela pega minha mão e me leva pra dentro.
- Quem mora aqui? – pergunto olhando para o espaço de dentro que está cheio de caixas, parece que os donos estão se mudando agora.
- A partir de hoje eu moro aqui. – ela diz me mostrando as chaves.
- Como assim você mora aqui? E seus pais, sua mãe, você voltou para essa cidade para poder ficar mais perto da sua mãe, e agora está se mudando? – pergunto confusa.
- Voltei pra ficar perto dela sim, e estou, essa casa fica a poucos minutos da casa dela, ainda vou estar perto, e também fica perto da sua.
- Eu pensei que você queria ficar morando com ela, você não está se mudando por minha causa não né?
- Amor, olha pra mim, - se aproxima e segura meu rosto, - o motivo de eu me mudar e que eu preciso da minha privacidade, seja pra ficar mais a vontade com você ou comigo mesma, desde que voltei pra cidade eu já estava procurando uma casa pra mim, fiquei com meus pais só enquanto não encontrava um lugar, e essa semana eu encontrei essa casa aqui e me apaixonei por ela, quando se olha por fora você tem a impressão de que ela é pequena, mas não é, ela é bem grade, tem até piscina, possui dois andar e três quartos sendo dois deles suítes, outra hora vou te mostrar ela por completo e quero que você me ajude também a comprar o que falta, mas por agora eu quero apenas que você conheça o único cômodo que eu já coloquei os moveis. – diz e me dá um sorriso que deixa minhas pernas bambas.
- E que cômodo seria esse? – pergunto passamos meus braços pelo seu pescoço.
- É o que nós duas mais vamos usar. – puxa meu lábio dando uma mordidinha. – vamos lá em cima que você vai ver qual é. – fala e sai me levando em direção ao segundo andar.
Fim do capítulo
Espero que tenham gostado.
Volto assim que puder!
Até logo, bjus...
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 21/04/2021
Boa noite autora!
A mãe Dani não tem jeito, é ciumenta mesmo e pronto! Porém confia na Fernanda,ela sabe que a Nanda respeita,cuida e ama a filha dela!!
Gostei da surpresa da Nanda,um cantinho só delas!! É muito amor!!
Resposta do autor:
Dani é cuimenta e não vai mudar.
Ela pode ter cuimes da filha, mas sabe também que a Fernanda ama mesmo a Gabi.
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