A agarrei e beijei com gosto, por um segundo ela ficou parada, mas quando eu colei nossos corpos, ela correspondeu o beijo de forma faminta, em minha mente não tinha mais celular tocando, a única coisa que eu pensava era em como tinha sentido falta daquela boca, daquele beijo, daquele cheiro.

Mesmo não sendo possível eu colei o seu corpo ainda mais ao meu, desci minhas mãos para a bunda dela e apertei forte, ela gem*u na minha boca, eu precisava senti-la, puxei a blusa que estava por dentro da saia e abri com força para os lados, alguns botões voaram no chão.

Estávamos parecendo animais, ela se afastou um pouco e abriu o zíper do meu vestido e logo o tirou do meu corpo, a saia dela eu não sei como, mas ela já não a usava mais, encontrávamos apenas de roupas íntimas, eu só de calcinha, pois meu vestido não precisava de sutiã e ela com as duas pessoas.

Eu não contei história, abri o fecho do sutiã, e enquanto ch*pava o seio dela, desci sua calcinha, olhei para o seu abdômen e tinha uma cicatriz, me ajoelhei em seus pés beijei aquele local, ela gem*u, e visão que eu estava tendo era linda, Pietra completamente nua e apenas com uma sandália de salto nos pés delicados, fiquei ainda mais molhada.

Voltei a me levantar e nos beijamos com vontade novamente, eu a virei de costas e disse.

-          Empina bem essa bunda gostosa que eu vou te comer por trás. – Ela empinou e abriu as pernas, que coisa gostosa, ela estava tão molhada que meus dedos estavam encharcados. – Como é gostoso te foder, que bucet* gostosa essa sua.

-          Isso, me come bem gostoso do jeito que só você sabe, me fode vai. Hummm. – Quando ela gem*u, eu soube que seu gozo estava próximo, então rapidamente a virei e voltei a ficar de joelhos, passei uma de suas pernas por meu ombro e comecei a ch*pa-la, não demorou, ela gozou na minha boca, assim que seus espasmos cessaram, ela que falou.

-          Preciso sentir você! Senta na mesa. – Eu fiz exatamente o que ela falou, sentei em sua mesa com as pernas abertos, ela olhou meus olhos e sem falar nada, se ajoelhou entre as minhas pernas e começou a me ch*par, meu clit*ris estava sensível demais, eu estava muito excitada.

-          Isso, me ch*pa bem gostoso, sua língua é perfeita, ch*pa a sua bucetinha, vai... – Nesse momento ela passou a ch*par apenas o meu clit*ris e me penetrou com dois dedos. Ela parou de me ch*par para falar.

-          Seu gosto é maravilhoso. Você sente como a sua bucet* gosta dos meus dedos, ela está ficando ainda mais molhada enquanto eu a fodo bem gosto. – Depois falar isso ela voltou a me ch*par, eu não aguentei, g*zei gostoso em seus dedos, ela levantou, ch*pou os dedos olhando em meus olhos e depois me beijou, quando nosso beijo foi encerrado, ela me abraçou, meu corpo ainda estava tendo espasmos. 

Quando meu corpo começou a se acalmar, eu fiz a maior besteira para aquele momento, a abracei forte e falei em seu ouvido.

-          Que saudades eu estava de você amor. – Ela se afastou e começou a se vestir, poucos minutos depois ela estava de saia e sutiã, com a blusa nas mãos ela falou.

-          Você destruiu minha blusa. – Ela se encaminhou para uma porta e a abriu, vi que ali ela tinha algumas peças de roupas. Eu continuava da mesma forma, completamente nua, sentada em sua mesa, mas tinha fechado as pernas. Ela tirou uma blusa, a vestiu, quando estava completamente composta, tirando a bagunça do cabelo, e se virou novamente para mim e disse. – Preciso que você se vista, Sandra pode entrar a qualquer momento.

-          Eu duvido que meus seguranças deixem alguém passar por essa porta sem que eu autorize.  

-          Eu não acredito que você fez isso. – Eu dei de ombros, porém decidi que era hora de me vestir, botei a calcinha e o vestido, mas o zíper eu não iria conseguir fechar. Pedi para ela.

-          Você pode fechar o zíper, por favor. – Virei de costas e esperei que ela o fechasse, ela fechou, mas logo se afastou, o clima estava estranho, mesmo assim eu falei. – Você janta comigo mais tarde?

-           Luísa, isso que aconteceu aqui não muda as coisas entre nós, não muda nada. – Ela estava sentada em sua cadeira por trás da mesa.

-           Não muda Pietra? Certeza? Você me ama, mesmo que você negue, seu corpo diz isso, seus olhos dizem isso.

-          Eu não confio em você, e não sei se infelizmente ou felizmente, não sou o tipo de pessoa que acredita que o amor é suficiente para manter uma relação.

-          Veja as suas palavras Pietra, isso tudo é orgulho pela forma que eu agi com você, mas eu já aprendi a lição, nos dê uma chance que mostrarei a você o quanto eu posso te fazer feliz.

-          Eu não posso Luísa, não sei se é orgulho, mas eu não consigo, e o que aconteceu hoje aqui, não voltará a se repetir.

-          Claro que vai se repetir, nós nos amamos, sentimos uma atração louca uma pela outra, então enquanto você não esquecer esse orgulho bobo e nos dê de fato uma chance eu me conformo com momentos como esses.

Pietra  

Ao escutar as palavras proferidas por Luísa, eu entendi que enquanto eu estivesse por perto, e ela se aproximasse, realmente momentos como aquele se repetiria, mas eu não deixaria isso acontecer, não mais.

-          É melhor você ir embora Luísa, eu tenho que trabalhar, não discutirei mais essa situação com você, nosso “relacionamento” acabou, mas acredite, eu não culpo apenas você, eu errei quando aceitava momentos como este que acabamos de viver aqui, eu estava tão cega, que aceitava tudo, mesmo com o coração partido, eu aceitava.

-          Mas agora eu quero fazer diferente, depois de tudo o que aconteceu, de por pouco eu não ter te perdido para sempre, eu quero você na minha vida Pietra, eu quero fazer parte da sua vida, quero você como minha namorada, minha amiga, minha mulher, minha companheira! Eu amo você.

-          Pena você ter se dado conta disso tão tarde. – Nesse momento percebi que Luísa e eu chorávamos.

-          Não é tarde meu amor, você só precisa deixar o passado no passado e nos dá uma chance! – Nossas vozes começavam a se alterar.

-          Acabou Luísa, acabou! Eu estou tão destroçada quanto estava há quase três meses atrás, sabe o tiro que levei? A dor dele não se comparou a que senti quando descobri o tipo de pessoa que você é.

-          Eu era! Sei que fiz o errado para descobrir o certo, mas eu aprendi, eu apenas não consigo mais imaginar a minha vida sem ter você nela.

-          Pois está na hora de você começar a fazer isso, eu não voltarei atrás, acabou.

-          Você é uma criança mimada, que está deixando o orgulho decidir as nossas vidas por não aceitar um erro meu! – Nós estávamos gritando, eu já não estava mais sentada, não sei em que momento eu levantei e comecei a perder a compostura. Eu ia responde-la quando escuto batidas na porta.

-          Entre! – Era Sandra, ela disse.

-          Dra. sua mãe ligou, perguntou se já tinha tomado o remédio. Ela está na linha 3.

-          Obrigada Sandra, fale para mamãe que ligo para ela em 5 minutos. – Sandra assentiu e estava saindo quando a chamei. – Deixe a porta aberta por favor, a juíza está de saída.

-          Não estou de saída nada, feche a porta Sandra. – Minha assistente me olhou com cara de assustada.

-          Sandra, a porta ficará aberta, e se a juíza não for embora, chame os seguranças do prédio. – Dessa vez quem me olhou com cara de assustada foi Luísa.

-          Você não faria isso.

-          Faria sim! Sandra, chame os seguranças agora! – Luísa me olhava com cara incrédula. Minha assistente continuava parada. Eu voltei a falar. – É melhor você ir Luísa, pense na confusão que vai ser, seus seguranças não deixaram os do prédio chegar perto de você, isso vai gerar briga, então vá embora. – Ela pegou a bolsa para ir embora, mas antes de sair disse.

-          Voltaremos a conversar Pietra, pode ter certeza disso, nem que eu tenha que monta guarda na porta dos seus pais ou aqui. – Com essas palavras ela deixou minha sala.

Olhei para Sandra que continuava parada como se estivesse tentando entender o que tinha acontecido e falei.

-          Veja se mamãe ainda está na linha, se sim você diz que estou ocupada, mas retornarei assim que possível, se ela tiver desligado, daqui a 30 minutos retorne à ligação. E por favor, traz um copo com água para eu tomar o remédio.

-          Certo. – Ao sair Sandra fechou a porta, eu respirei fundo e fui no banheiro me limpar.

Quando voltei sentei em frente à minha mesa e logo Sandra chegou com a água, disse que tinha falado com minha mãe, depois dela ter saído abri meu e-mail, cinco dias antes de receber alta médica, eu tinha recebido um e-mail da minha orientadora do doutorado, sempre mantivemos contato, pois no decorrer do processo acabamos criando uma amizade, nesse e-mail ela me dava a resposta para a solicitação que tinha feito para fazer o meu pós-doutorado.

Fim do capítulo