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Palavras: 2177
Acessos: 598   |  Postado em: 21/11/2020

Capitulo 1




Não há precisão sobre a origem do beijo mas uma rápida pesquisa no google sugere que o primeiro registro do ato ocorreu no ano de 1200 a.C entre os hindus.


Interessante e nojento, penso comigo.


A primitividade medonha de povos que desconheciam o  básico de higiene bucal enroscando a língua um no outro não é uma  imagem mental confortável pra se encerrar um expediente. Ainda assim continuo minha pesquisa sem propósito passando o mouse por imagens de casais felizes. Era uma tortura cruel ou quem sabe algum desvio anômalo inspirado pelos ares românticos de ver tantas declarações genéricas e casais se beijando a tarde toda. Os meus estímulos mentais me dirigiam ao assunto que estava em pauta naquela sexta-feira: Amor.


É dia dos namorados e Lucy e James estão se agarrando bem na minha frente. Nada discretos! Eles poderiam facilmente estampar o outdoor de um motel ou embalagens de medicamentos pra disfunção erétil onde o casal sorridente exibe todo seu vigor sexual. Nada contra a um bonito casal no auge de todo seu potencial apaixonado mas vê-los encaixados como dois chihuahuas o dia todo me embrulhava o estômago. Eu havia apostado com Winn  que não tardaria pra serem flagrados em práticas censuráveis em  cima de alguma impressora.


Tento me concentrar na tela do meu computador.


1.200 antes de Cristo? Quer dizer, em que século foi inventada a escova de dente? O fio dental? A bala de menta pra disfarçar o mau hálito? E... certamente havia muita labuta pra se manter com os dentes intactos na antiguidade já que não existia nem pasta de dente.


E existiam aqueles que andavam com a gengiva ralada por serem desdentados, banguelas, banguelas que se beijavam!


Imagine beijar alguém e sua língua resvalar em um pedaço de costela de carneiro que ficou presa entre os dentes? Então você terminava o beijo com os lábios engordurados e mastigando aquele bocado encontrado na foça dental do outro...


- A sua imaginação fértil está te arrastando para algum delírio de novo? - Winn se espreguiçou na cadeira ao lado. 
- Qualquer coisa pra desviar a atenção da cena erótica que está acontecendo aí...- Apontei para o casal se atracando na minha frente.


- A verdade Danvers... - milagrosamente Lucy descolou os lábios do rosto de James e se virou pra mim - é que você não suporta o amor. Já faz 2 meses que é fixa na coluna semanal e nunca escreveu nada sobre relacionamentos. Alguma desilusão  não  superada pra você ser tão contrária ao romance?
- Nada contra o romance só não sou adepta ao voyeurismo. Sério, temos salas de arquivos e  corredores com pouca iluminação aqui na CatCo para os pombinhos namorarem...- Como se eles não tivessem feito isto inúmeras vezes.


- Sabe Lucy... - Dessa vez era Sara que parecia disposta a me esculhambar. Sentada na mesma bancada que eu e ao lado de Winn ostentava um enorme buquê de rosas vermelhas que havia recebido da namorada. Ava e Sara eram lindas juntas, o casalzinho favorito de qualquer pessoa de todos ali e eu espero que Alex e Sam não descubram que eram as minhas preferidas também. -  Não acredito que alguém que veste um blazer sobre o pijama, meias de bichinho e parece dar mais prioridade a uma fatia de pizza do que a qualquer outra coisa possa ter tido algum relacionamento na vida. 


- Não subestimaria o poder de sedução de Kara. Alguns rapazes gostam do visual loira nerd que foge quando vê uma escova de cabelo. - James piscou para Winn.


Certo, eu não ligava muito para aparência mas em minha defesa quando se tem dois empregos,  algumas coisas precisam ser deixadas de lado. E também não me afetava quando as atenções dos meus colegas se voltavam pra mim... Eu quase-adorava meu emprego na CatCo, quase exceto pelo humor oscilante da nossa chefe que me fazia reconsiderar se não era melhor ser apenas tradutora freelancer e jogar a minha graduação no lixo.


- Eu gosto, é despojado... Esteticamente caótico - Winn, realmente um apreciador das loiras nerds.
-Ótimo. Por que vocês estão falando do meu estilo como se eu não estivesse aqui? - Ri amassando um post it e jogando em Winn. - E eu gosto de ser "esteticamente caótica"...


- SARA, WINN, LUCY, JAMES, KERAH na sala de reuniões, agora! - Todos os nossos sentidos se voltaram imediatamente para aquela figura que passou pisando firme por nós e que pronunciava meu nome errado desde que eu fora admitida.


Um a um a seguimos silenciosamente  em fila indiana atrás de Cat.  Alguma pendência negligenciada? Demissão coletiva? Aumento de salário? Publicação de última hora? Tentei não parecer nervosa. Não era como se as coisas na Catco estivessem indo muito bem. Cat não parecia saudavel, uma rápida conferida e lá estavam as rugas de preocupação, as olheiras escondidas por um grande óculos de sol, as distrações cadas vez mais frequentes ... ultimamente andava pensativa e até gritando com menos frequência, o que era um alívio para nossos ouvidos mas também evidenciava que havia algo errado.


             ******************


- Suponho que estejam apressados pra irem embora e aproveitarem o dia dos namorados com toda a excitação que vocês jovens tem pra essas coisas... -  Ela começou a falar sem olhar pra nós, parecendo mais interessada em folhear um jornal. - Exceto a Kerah que não parece ter nada pra fazer em datas que se comemoram aos pares. - Que maravilha, até  minha chefe opinando sobre meu fracasso amoroso! - Mas antes... Quero que deem uma olhada nisto... A matéria do jornal que Cat estava lendo era do início do ano. Escrito em negrito e destacado na primeira página ao lado da foto do então presidente da L-Corp, a chamada era inesquecível:


"Lex Luthor morre em acidente de helicóptero."


Não entendi as intenções de Cat de imediato. Todo mundo que assistisse os noticiários eventualmente sabia que Lex tinha morrido, não se falava de outra coisa desde então. As manchetes evidenciavam a desolação da cidade em letras garrafais diariamente como se o herói local tivesse desertado. A tragédia que levara o primogênito deixara Lilian tão fora de si que não saía mais da mansão dos Luthor e publicamente a única declaração que tínhamos era de Lena, a irmã adotiva de Lex, uma duzia de palavras sem emoção sobre assumir a presidência da L-Corp e continuar os projetos do irmão. Eu até escrevi uma crônica sobre isto, a melancolia que parara National City e que aparentemente não atingirá a caçula. É claro, deixando tudo nas entrelinhas. Segundo Cat eu era boa em alfinetar quem deveria  (ou em quem Cat queria) usando um pseudônimo. É, eu era uma espécie de ghost writter.


O jornal circulou a mesa de vidro em que estávamos e nos entreolhamos sem entender o que a Sra. Grant esperava de nós.


- Sra. Grant... - Foi James que quebrou o breve silêncio. - Acho que todos aqui se informam o bastante pra saber até mais sobre o que é publicado sobre a morte de Lex Luthor...


- Exato, Sr. Olsen. Os meios de comunicação se restringem a explanar o que não deixará nenhum poderoso em maus lençóis. Neste caso nenhum dos Luthor... Por isto se fala em "acidente"... - Cat circundou a mesa e parou exatamente atrás de mim. Senti meu corpo diminuir. - Imagine Srta. Danvers o quanto você teria de conteúdo pra seus artigos se ousasse instigar o imaginário dos leitores propondo outros cenários para esta tragédia. A primeira história poderia começar com... vejamos. - Podia ouvir as engrenagens da cabeça de Cat em frenesi e meus ombros tencionavam a medida que ela desenrolava o que tinha mente. Seja lá o que estava maquinando não seria definitivamente alcançado de maneira usual e... tinha a impressão  que me envolvia de uma maneira que eu iria odiar. - Era uma vez um Luthor, um homem hábil em fazer fortuna. Um filho exemplar e brilhante. Um cidadão irretocável e caridoso. Oposto a ele havia sua irmã adotiva. Uma orfãzinha irlandesa ambiciosa e com explosões violentas que estava sempre metida em confusões. Eles não tinha uma relação muito amigável até que...


- Sra. Grant, não podemos levantar suposições tão graves, não há provas, seríamos processados por calúnia - Lucy como advogada da Catco se precipitou a elucidar o óbvio tentando fazer com que Cat fosse mais direta. Estava torcendo para que aquilo acabasse logo afinal el deveria ter algo melhor a fazer com James. Mas a insinuação que não havia sido um acidente e sim um assassinato e orquestrado por Lena nos deixava brecados. Não que a hipótese não tivesse passado por nossas cabeças mas ninguém nunca se atrevera a dizer em voz alta. Era uma suspeita perturbadora. Lena era um tipo escorregadio, esnobe, agressiva e por isto não tinha muito simpatizantes entre a imprensa e até na alta sociedade mas matar o próprio o irmão? Parecia um enredo escabroso de disputa pela patrimônio da família. Sabíamos que Cat estava inculcada com isto e que não chegará a ali sem ter um plano para descobrir o que havia por detrás da morte de Lex. Se é que realmente havia algo mais...


- E é por isto, minha cara Lucy, que teremos uma de vocês grudadas a Lena... Dizem que a Luthor é irresistível e também uma cretina sedutora, não  quero nenhuma das minhas funcionárias indo parar na cama com a CEO da L-Corp.


- Como seria possível? - Perguntei.


- Não ir para cama com a Srta. Luthor? - engasguei.


Cat voltava a se sentar na ponta da mesa. A direita dela estavam Lucy, James e Winn. E a esquerda eu e Sara. Me senti como se estivéssemos confabulando um ataque pra desmantelar uma organização criminosa e não podíamos ser pegos. Concentração Kara. Não existia facção para ser combatida e eu torcia para que nao houvesse crime tambem. Mas o faro investigativo de Cat nunca se confundiu e eu estava alarmada.
Não queria que ela bancasse a Sherlock Holmes.- N-não, me refiro a nos aproximarmos de Lena. Ela é bem inacessível. Como vamos conseguir uma entrevista?


-   Entrevista, RAH! Após o "acidente"... - E Cat teatralmente fez aquelas aspas com os dedos. - Lilian ficou tão  inconsolável que Lena voltou a morar com os pais mansão dos Luthor. Sei que o quadro de funcionários de lá não é fixo. Alguma excentricidade de Lilian. Portanto... temos esta chance. - Em seguida com  animação fora do comum anunciou - Quem quer ser a nova jardineira da família Luthor?


Droga, ela realmente iria bancar o Sherlock Holmes. Quer dizer, incumbiria um de nós para este papel.
Não era preciso muita discussão quanto a isto e me afundei na minha cadeira já cansada. Sabia que me apontariam afinal ninguém estava afim de ser perseguido pelos Luthor se tudo desse errado o que já me parecia estar por muito perto de acontecer apenas com aquela conversa.


- Acho que a Catco precisa de uma advogada a postos caso tudo isto termine da pior maneira. - Lucy se esquivara desta colocando sua ocupação como imprescindível.
- Eu sou só o cara das novidades tecnológicas e não sei lidar com mulheres. Lena Luthor me mataria. - Realmente Winn tinha um argumento inquestionável.


- Eu seria mais útil fazendo meus registros fotográficos, posso seguir Luthor e pegá-la em alguma atividade suspeita se for o caso... - E Cat incentivou James a fazer isto mesmo. Todos se safaram prontamente mas, ainda restava Sara...


- Os aparecimentos públicos de Lena revelam que ela gosta muito de companhia feminina. - Me agarrei a fazer alusão aos relacionamentos com algumas mulheres em que Lena era flagrada em cliques bem explícitos. Ela sempre demostrava bastante empolgação com suas namoradas e não se importava em ir parar nas primeiras páginas das revistas de fofocas e ser o destaque em sites voltados a celebridades. - Ao meu ver a Sara por ser uma das nossas colunistas que mais acompanha e cria esse tipo de conteúdo é a mais adequada a investigar a Lésbica Luthor... quer dizer Lena Luthor.


- Acho que a Srta. Lance seria facilmente seduzida pelos encantos de Lena e descambaria para um duplo homicídio caso Ava descobrisse. - Winn brincou.


- Oh meu Deus não é por que sou gay que vou  me atrair por todas as mulheres - Sara revirou os olhos.- E Lena nem faz meu tipo, mas creio que isto traria muito problemas pra mim. Acho que só temos uma pessoa aqui que pode fazer isto...


Cat olhou pra mim. 


- E então Kerah, o que me diz?


Eu sabia que minha objeções não surtiriam efeito, Cat era irremediável. Eu devia aceitar que estava encrecada... e demitida se não conseguisse me infiltrar na mansão... e presa se os Luthor descobrissem meu disfarce. Mas se eu saísse intacta daquilo, se as suspeitas da Cat se confirmassem, se Lena tiver mesmo provocado o acidente que matou o irmão, eu seria finalmente notada e conhecida pelo meu nome, o verdadeiro, Kara Danvers e não Red K. como assinava em meus artigos.
- Espero ganhar um aumento... - Resmunguei contrariada

Fim do capítulo

Notas finais:

Então, merece um próximo capítulo?


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Comentários para 1 - Capitulo 1:
becky blue
becky blue

Em: 21/11/2020

Com certeza merece um próximo capítulo! Não só um, mas vários. Adorei o primeiro e vou aguardar ansiosamente a continuação.  

;D


Resposta do autor:

Obrigadaa!!!

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