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I love you, Rowan por darya

Ver comentários: 1

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Palavras: 2373
Acessos: 1454   |  Postado em: 08/11/2020

Forgiveness

 

05 de setembro de 2017 - Estreia do 1º capitulo da 4ª temporada de Girl Meets World

 

 Eu estava com raiva. Deus, como estava com raiva. Fiquei com tanta raiva que caguei para o nosso combinado e fui embora poucos minutos depois de receber aquela informação. Mal me despedi de Peyton, apenas peguei minhas chaves e dirigi puta da vida direto para casa. Ela não era bem minha obrigação, ela tem pais na cidade, tem o namoradinho estúpido e tem dinheiro, ela que se virasse. Não conseguia entender aquilo e, na verdade, nem queria. Pra que ela mentiu? Não fazia sentido. Ela sabia que eu odeio mentira, principalmente se for por besteira como isso. Se ela ia fazer pouco caso, pra que diabos não fez logo de cara? Foda-se. Não ligava. Não queria saber. Só sabia que estava com raiva.

Estava tão zangada, que, mesmo depois de chegar no estúdio no dia seguinte, continuava a ignorando. Àquele dia não teriam gravações e sim ensaios, o que me garantiu poder continuar com meus sentimentos negativos, já que não havia nenhuma plateia de fãs para os perceberem. Todas as palavras que direcionei a ela foram as que estavam no script. Sempre que havia uma pausa dava um jeito de evitá-la e ia falar com outra pessoa e por mais infantil que fosse minha atitude eu sequer considerava mudar de abordagem.

Não queria tocar no assunto, me sentia idiota por acreditar naquele teatrinho bobo e, o pior de tudo, eu me sentia suja. Por tudo. Por gostar dela, por querer que aquilo acontecesse de novo e por achar que ela mentiu por ter nojo do que aconteceu. Sei que essa última parte pode não fazer muito sentido, Liv passou a noite inteira tentando me convencer que nada indicava isso, mas não conseguia me sentir de outro jeito. Tanto emocional quanto racionalmente achava que estava fazendo o certo em ignorá-la, pois assim não me arrependeria do que podia falar. Não pretendia fazer isso para sempre, a raiva ia passar, só não sabia quando.

Foi durante uma pausa de cinco minutos nos ensaios que finalmente troquei as primeiras palavras com ela. Eu sentava em cima da mesa do professor no cenário da sala de história e ria de uma piada absurda que Corey contava quando ela surgiu, atropelando tudo a sua frente, feito a um tornado:

 — O que tá acontecendo? — as palavras saíram pausadamente de sua boca acompanhadas de um olhar confuso e consideravelmente irritado.

— Nada — respondi seca, olhando-a de canto de olho e depois virando-lhe as costas voltando minha atenção para Corey. — Continuando sua história...

— Não! Sem “continuando”! Eu to falando com você, Brini! — exclamou e deu a volta na mesa, se posicionou entre Corey e eu, me impedindo de tentar falar com ele e ignorá-la de novo.

Fazia um bom tempo que não a ouvia num tom de voz tão firme. Pelo visto, também fazia para o garoto, que aos poucos se afastou da cena com um olhar assustado. Me inclinei, fazendo que Rowan não tapasse completamente minha vista, até encontrar a cara lavada de Corey já a distância, semicerrei os olhos e lancei um olhar zangado.

— O que você quer? — tentei parecer tranquila, mas no fundo podia-se perceber que minha voz tremia um pouco.

— O que está acontecendo, Brini? — Ela tinha ambas as mãos na cintura e o olhar de confusão não se desfazia de jeito nenhum.

— Nada — respondi como se fosse óbvio e desviei o olhar.

— Nada? — indagou descrente. — Como nada, Sabrina? Você me deixou plantada aqui ontem a noite e tá me ignorando desde então! Eu pensei que tinha acontecido algo com você!

Um pessoal do estúdio arrumava o cenário à nossa volta, fingindo, da pior maneira possível, não estarem com os ouvidos atentos à discussão, enquanto aquela nuvem de negatividade intoxicava o ar do local.

— Nada, ok? Eu estava cansada e fui para casa.

— Sério? Você deveria ao menos ter me avisado, foi super difícil voltar para casa, Sabrina. Podia, também, ter me mandado uma mensagem falando que não tava afim de conversar... Eu pensei que merecia um pouquinho de consideração.

— Ah, qual é... — comecei após levantar as sobrancelhas sem acreditar no que ouvia. "Eu também pensei que merecia um pouquinho de consideração para você, sei lá, não mentir para mim." Foi o que chegou à ponta de minha língua, mas, por sorte, fui interrompida por Mike batendo as palmas e nos mandando entrar em posição para voltar ao ensaio.

Respirei fundo e sentei na cadeira esperando o resto do pessoal entrar em posição. Precisei fechar meus olhos por alguns minutos e abstrair os meus arredores para conseguir entrar inteiramente na personagem. Ensaiamos um pedaço de uma cena por cerca de meia hora até ficar decidido que estava tudo certo. Já estava quase me levantando para ir embora quando me lembraram que ainda faltavam umas falinhas.

— A gente realmente precisa fazer isso? — falei num tom de voz arrastado. — A gente já fez essa fala um milhão de vezes ao longo das temporadas, não tem muito o que ensaiar — completei antes de receber um olhar fulminante e ouvir que precisam ver se as marcações estavam certas e blablabla.

Cedi, me levantei e fui para a frente da sala, mudei minha expressão desgostosa para para minha cara contente contorcendo meu rosto com velocidade. O que aconteceu com Rowan não foi muito diferente, ela também parecia insatisfeita quando estava fora da personagem, mas assim que Riley entrou em cena ela voltou a ser aquele arco-íris andante. Mesmo assim, lá no fundinho de seu olho ainda dava para ver a chateação, aposto que no meu também dava. Apoiei a bunda na mesa do professor, ergui a destra e a olhei diretamente:

— Thunder! — soei o mais empolgada possível, apesar de estar louca para desviar o olhar. Ser obrigada a sorrir e encarar aqueles olhos me matava lenta e cruelmente.

— Lightning! — exclamou abrindo o maior e mais lindo sorriso do mundo e uniu nossas mãos.

— OKAY! Perfeito! Estão todos liberados, vejo vocês aqui mais tarde. Não se atrasem, viu? Mandei comprar aquelas pipocas que vocês tanto gostam — gritou o diretor, se afastando da cena e gesticulando para nos apressarmos.

Todos à nossa volta se dispersaram, enquanto nós continuávamos estáticas. Podia me ver refletida no mais fundo de seus olhos castanhos, eu parecia nervosa demais para um fim de cena, minha boca estava seca e os nossos sorrisos já tinham se apagado, mas as mãos continuavam unidas. Ficamos assim até que finalmente desviei o olhar e tentei me afastar. Tentei, pois Rowan travou os dedos e aproximou minha mão de si. O calor de seu corpo dificultava minha tarefa de manter o olhar longe, assim como sua motivação excessiva para chamar minha atenção e encontrar minhas íris.

— O que tá acontecendo, bae? — sibilou. — O que eu fiz?

— Você mentiu — um sorriso amargo apareceu e puxei a destra de uma vez. Coloquei ambas as mãos em meu colo e olhei para baixo balançando a cabeça — E por besteira. — completei sem realmente acreditar em mim, meu coração denunciava que eu dava muito mais importância ao assunto de sua mentira, mas não queria entrar nessa discussão, nunca.

— Eu não sei do que você tá falando, desculpa.

Seus olhos, sempre tão cheios de vida, pareciam apagados e imbuídos de preocupação. Fiquei mal por um momento, não gostava de vê-la assim, existia algo, como um instinto, dentro de mim que me fazia querer protegê-la de tais sentimentos, todavia, sua resposta cínica me fez suprimir essa minha inclinação e deixar minha raiva tomar controle da situação. Suas palavras esfregaram em minha cara que enquanto eu sofria, para ela, aquilo era tão insignificante que nem ao menos era digno de ser lembrado.

— Quer saber, deixa pra lá — me levantei e saí em direção ao camarim sem nem olhar para ela. — A gente se vê mais tarde — caminhei tão rápido que nem reparei que ela seguia em meu encalço.

— Me deixa em casa pelo menos? — falou baixinho surgindo na porta enquanto eu procurava minha bolsa. — É caminho — fez um biquinho assim que me virei pronta para dizer um não.

Óbvio que não consegui dar uma resposta negativa para aquela carinha, não importava a raiva que eu sentia, nem que a casa dela não era caminho coisa nenhuma, nunca fui realmente capaz de me manter firme quando o assunto era Rowan.

— Tá bom — murmurei.

Só quando já estávamos distantes do local que ela decidiu dar continuidade a nossa discussão:

— Não fica com raiva de mim, mas eu realmente não sei do que você tá falando.

Mantive meu olhar no trânsito, querendo impossibilitar que as palavras tomassem conta de mim, mas falhando quando insistia em brigar com ela em minha cabeça. Como assim ela não sabia do que eu falava? Será se mentia tanto assim para mim, para não saber de qual das mentiras em específico eu estava falando?

— Sobre a foto — falei, ainda olhando para frente.  — O beijo no meu aniversário.

— Você está com essa raiva toda por causa disso? 

— Não é o conteúdo que importa, Rowan... É que você mentiu.

— Desculpa.

— Não, não é simples assim — encontrei seus olhos pela primeira vez desde que ela entrou no carro. — Você sabe que eu não gosto de mentira e eu não entendo o porquê você sentiu a necessidade de mentir, sério, não faz sentido algum para mim.

Ela permaneceu calada e depois só deu de ombros entortando a boca com um olhar desconcertado.

— Isso não serve — eu falava baixo e de um jeito cansado, toda essa história estava sugando minha saúde mental de uma maneira muito pior do que deveria. Só queria conseguir deixar tudo para lá e seguir a vida, mas não era tão simples assim.

— Eu já pedi desculpas, não sei mais o que posso fazer, bae.

— Se explica! Porque você mentiu, ein? É só isso que quero saber. Foi só algo que amigas bêbadas fazem, não? Pra que mentir?

— Eu. Não. Sei. Ok? — apesar da sentença sair pausada, os olhos se moviam com rapidez e mexia incessantemente no cabelo. — Eu realmente não sei. Desculpa.

— Não! Eu não vou desculpar! Não faz sentido, ninguém finge que não sabe de alguma coisa sem motivo.

— Eu entrei em pânico! — bradou. — Você não tinha comentado durante um tempão, eu achei que não lembrava ou tinha ficado com nojo, não sei. Daí vi a foto no seu celular e falei que não lembrava. Foi burrice minha, desculpa. Não quero que fique com raiva de mim, bae. Eu não sabia que ia ficar tão chateada, foi só coisa de amiga bêbada.

Claro, "coisa de amiga bêbada".

— Tá tudo bem.

Foi a última coisa que falei pelo resto do caminho.

— Te vejo mais tarde? — ela perguntou depois que desceu do carro quando cheguei a sua casa.

— Claro, babygirl — lhe lancei um sorriso amarelo antes dela fechar a porta.

Mais tarde seria o lançamento do primeiro episódio da temporada. Temos uma pequena tradição de sempre juntar todo o cast e staff para assistir juntos, no set mesmo. Cheguei em casa, me esforcei para descansar o corpo e a mente daquele dia confuso nas horas que tinha livre, mas logo já tinha que fazer meu caminho de volta. Fui uma das primeiras a chegar e passei um bom tempo me distraindo, conversei e brinquei com o pessoal querendo convencer meus neurônios que o dia não tinha sido tão grande merd*. Não me aproximei de Rowan quando ela chegou.

Minutos antes do episódio, todos arranjaram lugares em frente ao telão improvisado. As cadeiras geralmente eram ocupadas pelos adultos de verdade, então nem tive esperanças de conseguir uma, e fiz meu caminho para sentar no chão junto com a parte mais nova do elenco. Peguei um punhado de pipoca rosa e comecei a pular as pessoas para me enfiar num buraco confortável, passei por cima de Ceci e Amir, derrubei um pouco de comida nos dois e prontamente a recebi de volta arremessada em meu cabelo, o que não me impediu de continuar minha jornada e achar um espacinho entre Peyton e Corey para me encaixar. Coloquei uma perna por cima das de Corey e me recostei no outro garoto. Antes de me acomodar, considerei seriamente ir para o lado oposto, mas me recusei a dar tanta importância pro fato de Rowan e Curran decidirem ficar agarrados logo atrás de mim.

As luzes se apagaram e o tema de abertura começou a tocar, metade de nós começamos a cantar a plenos pulmões enquanto o resto ao menos murmuraram timidamente a letra. Com o desenrolar do episódio, o murmurinho atrás de mim começou e a cada comentário desnecessário que ouvia, eu mudava de posição em desconforto, só diminuindo minha irritação lá pela segunda metade do episódio, quando o casalzinho finalmente pareceu ficar sem mais ter o que dizer.

Quando o fim do episódio se aproximou, eu estava ligeiramente inclinada para trás, apoiando o peso de meu corpo em ambas as minhas mãos, ao mesmo tempo que Riley levava uma bronca de Cory na tela, pude sentir uma mão deslizando nas costas da minha. Olhei para baixo desconfiada e encontrei as pontas dos dedos de Rowan a me acariciar, respirei fundo procurando as forças para me deslizar para longe, mas não consegui, não queria. Depois a senti se aproximar vagarosamente, logo apoiando sua cabeça em meu ombro, para me sussurrar ao pé do ouvido:

— Me desculpe, bae. 

Inclinei meu rosto em sua direção e senti sua respiração em minha bochecha.

— Eu já te disse: tá tudo bem, babygirl... Estou falando sério, não precisa mais se preocupar.

Ela apertou minha mão e beijou minha bochecha.

— Não gosto quando fica com raiva de mim. Eu te amo, bae — aquelas palavras soaram como música me obrigando a prender a respiração por um momento. — Afinal de contas, você é minha melhor amiga.


Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Forgiveness:
Esa30
Esa30

Em: 12/11/2020

Acho que esse capitulo esta igual ao anterior.


Resposta do autor:

nossa :0 estava mesmo! já corrigi aqui, muito obrigada meu bem <3

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