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I love you, Rowan por darya

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Palavras: 2033
Acessos: 1307   |  Postado em: 04/11/2020

Remember

 

02 de setembro - Primeira folga após início das gravações

 

Sábado tinha chegado e com ele finalmente pude ter uma pausa do estúdio. A primeira semana de gravações foi cansativa, tudo que eu precisava era esfriar a cabeça e esquecer um pouco da minha vida profissional, e amorosa. Porém, apesar de acreditar que precisava descansar, tanto física como emocionalmente​, o tédio total de meu apartamento não estava sendo de grande ajuda. Conversava com Rowan pelo celular desde que acordei e tentava ao máximo evitar falar daquele babaca, mas estava sendo difícil. Desde que voltamos a trabalhar e a conviver diariamente, voltamos a conversar muito. O problema é que como melhor amiga que era, ela obviamente queria falar de seu possível próximo crush, como ela gostava de chamar, e tudo que eu queria falar era de nosso possível futuro beijo, que nunca iria acontecer. Dá para perceber o problema aí.

Graças a Deus ela não era o tipo de garota que só fala da paixãozinha irrelevante 24h por dia. Diferente de mim que desde aquele beijo só consigo falar, pensar, escrever, respirar... sobre ela, mas isso não vem ao caso. Mesmo assim ela tinha que comentar sobre ele vez ou outra, o que sempre me deixava um tanto irritada, porém como não podia deixar claro meu incômodo com o assunto, acabava descontando em quem não tinha nada a ver. Pior que ouvi-la falar sobre ele era vê-la com ele. Como não era um dos personagens principais, ele não ia no estúdio todos os dias, pra minha felicidade, mas quando ia, ficava grudado nela o tempo todo me fazendo ficar cada vez mais distante dos dois.

Com todo esse panorama de paixão não correspondida, nem assumida, onde eu tinha uma exposição exagerada a causa de meu martírio, decidi manter-me longe de meu sofrimento pelo menos nos meus dias de folga. Decisão que estava sendo jogada pelo ralo enquanto eu respondia a milionésima mensagem de Rowan do dia. Rolei para o lado, deixando um breve sorriso aparecer em meu rosto ao ler a última mensagem da garota. Ainda que não conseguisse ignorá-la, me sentia decepcionada comigo mesma. Queria levantar da cama e achar algo produtivo para fazer, algo que a tirasse de minha cabeça. Mas não tinha ideia do que, logo apenas rolava de um lado pro outro enquanto respondia suas mensagens. O que só mudou perto do fim da tarde, quando Liv me chamou para ir em seu dormitório e, sem pensar duas vezes, peguei a chave do carro e fui.

Liv era, ou melhor, é, minha melhor amiga de infância. Quando éramos pequenas estávamos sempre juntas e, mesmo depois de ter me mudado para LA, cinco anos atrás, continuamos muito amigas. Falava com ela todos os dias por mensagem, ligava pelo menos uma vez por semana e, sempre que ela tinha férias, eu dava um jeito de convencer seus pais a deixarem me visitar. 

Uma das melhores coisas que me aconteceu esse último ano foi sua aceitação na UCLA, obviamente por ser uma universidade renomada e ficar muito feliz pelas conquistas da minha amiga, mas, principalmente, porque assim não precisaria mais esperar meses a fio para poder vê-la, já que seu dormitório ficava há apenas alguns minutos de distância.

Bati na porta com força. As pernas fracas por ter subido todos aqueles lances de escada, agradeci que dificilmente alguém ali me incomodava ou percebia quem eu realmente era quando estava por lá, sempre passava como uma aluna qualquer, séries da Disney talvez não fossem tão famosas na faculdade.

— Bubbles! — exclamei assim que dei de cara com seu rosto amassado.

— Quantas vezes eu vou ter que te falar pra parar de me chamar assim — indignou-se e soltou um longo, e alto, grunhido. — Eu nem pareço com a Lindinha, se alguém aqui deveria ser chamada assim é você, senhorita cabelo loiro e olhos azuis.

— Não, não, não. Eu sou a Buttercup, já falei isso mil vezes. — Cruzei os braços e fechei a cara, como​ se aquela fosse a discussão mais relevante do século. — E você parece com ela sim, Bubbles — insisti.

— Minha puta, eu sou preta.

— Se você não gosta de ser chamada assim você não devia ter aparecido num vestido listrado azul com preto e o cabelo preso em maria chiquinhas...

— No jardim de infância, quando a gente tinha cinco anos! E não é como se eu pudesse voltar no tempo e impedir que isso acontecesse.

— Na época você adorou — encolhi os ombros.

— Agora eu não gosto mais, então pode parar.

Revirei os olhos e fiz uma careta mexendo os lábios imitando suas últimas palavras.

— Calma, neném, vou parar então... — zombei. — Agora, você vai me deixar entrar ou vou ficar aqui plantada na porta pra sempre?

— Deveria te deixar aí — ela revirou os olhos e imitou minhas expressões, também zombando de mim, antes de abrir espaço para que eu entrasse.

— Como se você tivesse coragem de fazer isso, — falei me sentando na cama de sua colega de quarto — Bubbles.

Ela grunhiu alto, de novo, e me mostrou a língua ao passar por mim. Sentou na escrivaninha em frente a janela e dirigiu sua atenção para o livro aberto.

— Você realmente me chamou pra ficar com a cara enfiada num livro e não me dar nenhuma atenção? — perguntei incrédula a fitando com os olhos semicerrados.

— Eu não vou ficar com a cara enfiada num livro, só estou vendo uma última coisinha pra aula de segunda — ela disse sem nem olhar pra mim enquanto anotava algo em seu caderno — e, de um jeito ou de outro, você vai começar a falar sobre a Rowan, então acho que essa já é atenção suficiente.

— Eu não vou falar sobre a Rowan — falei entre os dentes fingindo-me de emburrada.

— Sério?

— Claro que é sério — falei não muito confiante e logo em seguida sussurrando —, é só que...

— Olha aí! Eu sabia! Já vai começar! — ela bateu na mesa de leve balançando a cabeça negativamente.

— Desculpa, desculpa, vou tentar me conter hoje.

— Não, não, eu estava brincando, sweetie — tentou conter a risada devido a decepção e vergonha que estamparam meu rosto ao ser repreendida. — Pode falar, é bom que recolho ideias pras minhas fanfics...

— Você escreve fanfic sobre mim!?

— Claro que não, garota! — largou o livro e girou a cadeira em minha direção. — Vê lá se eu tenho tempo de ficar escrevendo historinha sobre vocês e a miss sem graça. — Gesticulou indicando os papéis e livros espalhados por todo o quarto.

— Não fala assim dela!

— Ta booom, não vou ofender o amor da sua vida — revirou os olhos e retornou a atenção para suas anotações —, mas vamos, fala o que você quer falar sobre ela pra gente poder mudar de assunto logo.

— Aaargh, é só que, eu consigo sentir aquele beijo até hoje — falei em tom de indignação deixando meu corpo cair na cama de uma vez — e o pior de tudo é que eu nem sei se esse sentimento é real ou se é coisa que minha cabeça inventou por ver aquele vídeo tantas vezes.

— Você tá obcecada nessa garota, Brini — comentou sem mostrar muita animação.

— Não é obsessão, é só que me intriga... — Tentei me defender. — Só me interessa porque eu não lembro de nada, nem ela lembra de nada! Eu não costumo ter apagões tão pesados.

— Uhuum, vou fingir que acredito. De qualquer jeito, você não lembra de nada, nada, mesmo? — perguntou me olhando de relance. Fiz que não com a cabeça e continuou: — Nem de você falando pra ela que você era o "garoto bonito" que queria beijá-la?

Soltei uma interjeição de choque fazendo minha amiga rir.

— Aff, deixa eu tentar reavivar sua memória — uma vez que conseguiu parar de rir, disse num tom cansado, revirando os olhos mais uma vez pro meu drama e virou-se novamente para me encarar. — A gente estava louca, você sentava numa poltrona enorme vermelha, falando que era uma rainha que aquele era seu trono e bebendo um champanhe rosa direto da boca da garrafa. Daí a Rowan do nada parou de dançar e foi se afastando daquele jeito lerdo dela, nisso você segurou ela pelo pulso e perguntou pra onde ela tava indo? — contou meio que em tom de pergunta, me observando atentamente para ver se eu lembrava de algo e parecendo frustrada por minha expressão de surpresa nunca desaparecer. Soltou um grunhido indignado e continuou: — E ela ficou toda "ai tem um menino bonitinho que tá me chamando, acho que ele quer me beijar blablabla" — afinou a voz, imitando Rowan de um jeito bem irreal. — Aí você puxou ela de uma vez, ela caiu sentada no seu colo e você falou "Eu sou o garoto bonitinho que quer te beijar". Ela começou a rir, você deu um puxão pela cintura dela e ficaram se encarando, nisso todo mundo já tava: óóó — abriu a boca e arregalou os olhos — até que ela foi para cima e vocês começaram a se pegar. Muitas mão bobas, aliás. Depois disso foi só vocês se agarrando por aí a noite toda, jurei que iam trans*r quando foram juntas pra casa...

— Puta merd* — foi só o que consegui pronunciar devido ao extremo estado de choque. — Ainda bem que ela não lembra.

— Não? Mas ela bebeu tão pouco.

— Ela deve ser fraca pra bebida, ela é muito nova.

Liv deu de ombros, foi se sentar ao meu lado na cama e eu me sentei de novo ficando de ombro a ombro com ela.

— Você quer muito repetir esse beijo, não quer? — perguntou baixo depois de um instante de silêncio.

Tapei o rosto com as mãos fechando os olhos com força e me joguei para trás de novo, me arrepiando só de pensar na ideia.

— Responde — insistiu, dando um tapinha em minha coxa e balançando a cabeça para minha atitude infantil.

Soltei um gemido baixo e manhoso de desespero e tirei as mãos do rosto.

— Não é como se ela fosse querer repetir, nós somos melhores amigas — falei num tom resignado.

— Hey! Eu pensei que eu fosse sua melhor amiga!! — Cruzou os braços e franziu a testa.

— Ela é minha melhor amiga do set — especifiquei me divertindo com sua indignação. — Você é minha melhor amiga na vida real.

— Rum! Bom mesmo — falou de modo enfático antes de começar a fazer cócegas em mim, só parando quando eu já estava completamente sem ar. — Mas pra ser sincera com você, ela parecia estar gostando bastante da situação.

— Ela... tava... bêbada — retruquei ainda sem ar — e ela ta afim daquele babaca que te falei. — Me movimentei, coloquei a cabeça em seu colo, alcancei seu braço e puxei sua mão de maneira que indicasse que queria que me fizesse cafuné.

— Então, foda-se ela. — Arregalei meus olhos ao ouvi-la. Como palavras tão duras podiam sair de forma tão doce de sua boca? — Você é linda, existem um milhão de outras garotas que querem beijar você.

— Eu não quero outras garotas, Liv! Eu não sou lésbica... Eu só tenho esse sentimento estranho pela Rowan. Mas é só e...

A garota começou a bagunçar meu cabelo.

— Aaaa, não aguento mais essa negação do óbvio. Você não é lésbica, mas eu sou e eu preciso de companhia para ir numa festa hoje a noite e essa companhia vai ser você e você vai tentar dar uma chance para as meninas que chegarem em você siiim e vai experimentar coisas novas porque eu quero! — balançava minha cabeça cada vez mais rápido.

— Mas...

— Sem "mas", Sabrina Ann Lynn Carpenter! Você vai e vai se divertir e ponto!

Fiz o olhar triste mais triste que consegui, mas nada a convenceu de me deixar em casa aquela noite.


Fim do capítulo


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