• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Nosso estranho amor
  • O casamento começa a desmoronar

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Maldito Platão
    Maldito Platão
    Por Carol Barra
  • A Arte da Vida
    A Arte da Vida
    Por Nadine Helgenberger

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Nosso estranho amor por Nath D

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 2041
Acessos: 887   |  Postado em: 17/10/2020

O casamento começa a desmoronar

 

Com o passar dos anos fui conseguindo sustentar a imagem de mulher feliz, austera e forte, mas só Deus sabe o quanto meu coração estava ferido por dentro, saber que o amor da minha vida apenas nutria ódio por mim, mas agora estava na hora de agir, não havia espaço para sentimentalismo e essas bobagens.

 

--Kathleen, vá agora mesmo ao seu quarto e traga o seu celular, seu tablet e seu notebook. A partir de hoje eles ficarão comigo por tempo indeterminado! -fui logo dizendo após o almoço.

 

--Qual é, mãe?! Você não pode fazer isso, eles são meus. -Kathleen começou a esbravejar. -Não vou te dar eles.

 

--Ah é? Acontece que quem comprou foi sua mãe e eu. Se você não vai pegar pra mim, não há problema, eu mesma faço isso. -disse tranquilamente já pegando os equipamentos eletrônicos no quarto da minha filha.

 

--Eu vou contar tudo pra mamãe quando ela chegar e você vai se arrepender. -nessa altura Kathleen já gritava pela casa toda atraindo a atenção de todos os funcionários. -O que vocês estão olhando seus bestas?! Voltem a trabalhar.

 

--Tenho certeza de que sua mãe irá adorar saber o que você andou aprontando hoje na escola e a maneira que trata os funcionários, garanto que seu castigo apenas começou. Agora você vai enxugar toda a louça do almoço enquanto a Francisca descansa, você já dá muito trabalho pra ela. -respondi firmemente sem ligar para a cara emburrada de Kat.

 

--Não é justo, mãezinha! Sou uma criança e lavar essa louça vai me deixar cansada. -Kat já ia querendo me manipular com abraços e beijos quando percebeu que eu falava sério.

 

--Engraçado que no carro você veio falando que já era uma adulta, mudou rápido de ideia? Francisca, leva a Kat para a cozinha e supervisione o trabalho dela. -disse piscando o olho para a empregada a fim de que a mesma não permitisse que minha filha se machucasse com a louça.

 

--Você não me ama mais! -ouvi Kat falar e começar a chorar. Claro que me mantive firme com muito custo.

 

--Muito pelo contrário Kathleen, é justamente por te amar tanto que a partir de hoje teremos limites nessa casa. -disse enquanto a empregada já conduzia minha filha para a cozinha.

 

A tarde toda se passou com a minha filha de cara fechada, não quis tomar banho por não querer minha ajuda  e nem ajuda da babá para lavar os cabelos, Kathleen me via como uma grande inimiga. Agora o jeito era esperar Pietra voltar do trabalho e ver qual era o seu posicionamento sobre a atitude da Kat.

 

--Passei o dia todo com saudades da minha esposa linda e da minha princesinha! Posso saber por que essas expressões tristes? -Pietra indagou com seu auto astral de sempre, mas ela sabia que algo havia acontecido. -Kat, por que você ainda não tomou seu banho para o jantar?

 

--Porque você ainda não havia chegado, mamãe, e queria sua ajuda pra lavar o meu cabelo. Senti saudades! -Kat já disse indo encher minha esposa de abraços e beijos, e eu só observava aquela cena patética.

 

--E por que não pediu ajuda pra sua mãe? Sabe que a Gi ou a Francisca sempre te ajudam no banho.

 

--Ela não é mais minha mãe, ela é muito chata e não quero a ajuda dela, só a sua. -se a Kathleen tivesse noção do quanto suas palavras me machucavam, com certeza não falaria.

 

--Não fale assim com a sua mãe, Kathleen! Independente do que tenha acontecido, nós duas te amamos e conversaremos depois do jantar. Agora vá pegar a sua toalha e vamos logo tomar esse banho antes que fique tarde. -Pietra falou de maneira mais autoritária impondo limites.

 

--Linda, se prepara que a conversa vai ser muito longa, não tenho notícias tão animadoras. -disse no ouvido de Pietra após Kat deixar a sala e em troca recebi um abraço caloroso. Meu cérebro indagava o motivo para não conseguir amar essa mulher, ela era tão perfeita. -Sei que você teve um dia corrido e cansativo no trabalho e não queria te perturbar com certos assuntos, mas é necessário.

 

--Amor, amo muito você e a nossa filha. Tudo o que diz respeito a vocês duas me interessa. -Pietra disse beijando os meus lábios. -Só vou tomar um banho, ajudar a Kat e depois resolveremos juntas o que quer que seja.

 

O jantar transcorreu em absoluto silêncio, Kathleen sabia que teríamos uma conversa séria e acabou comendo menos do que o normal.

 

--Então Kat, comece me contando o que ocorreu para você está tão chateada com a sua mãe. -Pietra iniciou a conversa com sua fala costumeira.

 

--Ela tirou meu celular, meu tablet, meu notebook e ainda me obrigou a enxugar a louça da cozinha. -Kat me fitava com ira.

 

--Agora diga para a sua mãe porque fiz isso. -comentei olhando para minha filha que baixou o olhar e não falou nada.

 

--Giovanna, parece que a nossa filha ficou muda, então me conte você mesma o que aconteceu. -Pietra me pediu.

 

Narrei tudo o que havia ocorrido pela parte da manhã, cada detalhe do comportamento vergonhoso da Kat, não escondi nada, assim a Pietra perceberia que não estava exagerando. Percebia o choque no olhar da morena após tudo o que falei.

 

--Kathleen, você tem noção do quanto magoou a sua amiguinha de turma? Palavras ferem. Estudei muito para ser engenheira e se a sua amiguinha estudar, ela também poderá ser uma brilhante engenheira, até melhor do que eu, minha filha. -Pietra disse pegando nas mãozinhas da nossa filha.

 

--Ela não é minha amiguinha, mamãe. Eu não gosto dela... -Kathleen rebateu gritando.

 

--Mude o tom de voz para falar comigo, a autoridade aqui ainda sou eu. -Pietra rebateu, mas sem se alterar. -Por que você não gosta dessa menina? Só por que ela tem uma cor diferente da sua? Responde Kathleen!

 

--Não sei, apenas não gosto dela e pronto. -Kathleen disse, mas sabe como é coração de mãe? Sentia que havia algum motivo para tamanha antipatia que ia muito além da cor da pele, mas não sabia o que era.

 

--Kat, tudo bem que você não é obrigada a gostar de todas as pessoas, mas respeito é muito importante. Eu e sua mãe também não gostamos de certas pessoas, mas respeitamos. Percebe a diferença meu amor? -perguntei acocando na frente da minha filha, sabia que ali havia um coração cheio de amor de uma criança de quase seis anos, não uma armadura. -Lembra quando a Paula te tratou muito mal no aniversário dela e você ficou triste? Não faça à Iara ou a qualquer outra criança algo que você sabe que deixará triste! -pela primeira vez notei que minhas palavras haviam sido captadas por aquela cabecinha difícil.

 

--Isso quer dizer que preciso respeitar a Iara, mas não serei obrigada a ser amiga dela? -não era bem isso que queria transmitir com a minha fala, mas acho que já valeria a pena.

 

--Exatamente meu amor. Não iremos te obrigar a ser amiga dela, mas respeite. Todo ser humano merece respeito independente da cor de pele. -respondi ainda sendo observada por aqueles olhos azuis atentos.

 

--Tá certo, não desrespeitarei essa menina, mas não serei amiga dela. -Kat disse com seu posicionamento rígido de antes. -Agora vocês podem devolver meu tablet? Preciso dele pra conversar com as minhas primas e com a Pat.

 

--É claro que não, Kathleen! Você precisa entender que suas atitudes geraram consequências e terá que responder pelo que fez. A Gi foi muito boazinha por ter apenas tirado seus equipamentos, agora chegou a minha parte do castigo. A partir de amanhã sairá apenas para a escola, balé e seus compromissos profissionais. Seus passeios pra casa da Rafaela e da Natalie, assim como pra qualquer outro lugar estão proibidos. -Pietra completou e fiquei feliz pelo apoio que recebi.

 

--Mãezinha, sábado a Rafinha vai dar uma festa e eu não vou?! Isso só pode ser brincadeira, né? -Kat perguntava chateada.

 

--Olha bem pra nossa cara e veja se estamos rindo ou com cara de brincadeira? Agora vá para o seu quarto dormir. Amanhã cedo tem escola. -falei com um tom de voz firme.

 

--Vão me contar história antes de dormir? -Kathleen fazia uma expressão que derreteria qualquer coração.

 

--Não Kathleen, ainda estamos muito chateadas. Só mais um aviso, amanhã mesmo... Você vai pedir desculpas para essa menina que você ofendeu. -Pietra disse sem ligar para a cara de insatisfação da nossa filha.

 

--Mãe, não vou e...

 

--Nós não estamos pedindo, isso é uma ordem, e eu vou me certificar se fez ou não o que sua mãe falou. -disse apoiando minha esposa.

 

--Vou fazer poque estão me obrigando, mas não é um arrependimento sincero. Boa noite! -Kathleen disse nos deixando de boca aberta e indo para o quarto.

 

Era incrível a conexão existente entre Pietra e eu, quando nos recolhemos para o nosso quarto, ela entendeu perfeitamente que não havia falado tudo o que aconteceu na frente da loirinha.

 

--Pinguim, você ainda tá me escondendo algo. O que não teve coragem de dizer? -Pietra estava muito cansada do dia corrido no escritório. Kat ainda dava dor de cabeça. Hoje entendo melhor o posicionamento da Ágatha quando naquela época não queria ter filhos, mas logo tratei de afastar esse pensamento.

 

--A diretora quer que a nossa filha vá estudar no terceiro ano, acha que será melhor. O que mais me preocupa é que a mãe dessa Iara vai querer fazer de tudo pra ferrar com a nossa vida, mas já conversei com a Bianca e ela disse que podemos contar com ela... -aos poucos fui inteirando minha esposa de todos os acontecimentos.

 

--De jeito nenhum, nossa loirinha não irá para turmas de crianças mais velhas, a escola precisa fazer algo pra que a Kat seja inserida. Não quero briga com a mãe dessa menina, mas se ela pensa em prejudicar minha filha, faço questão de levar esse processo até o fim, e ela que vai se dar mal. Aliás, quem é essa mulher que tá se metendo a besta? -era agora que precisava falar a verdade, não podia adiar.

 

--Quem tá por detrás de todo esse processo é a Ágatha, a Kathleen mexeu com a filha dela. -falei tudo de uma vez só.

 

--É sério que com tanto colégio nessa cidade, a Kat tinha que ser da mesma escola e da mesma turma da filha dessa mulher? Ainda não entendi como a Ágatha conseguiu ser mãe, esse papel não combina com ela. Mudei de ideia, vamos falar com a diretora e a Kat será transferida o mais rápido possível para a turma do terceiro ano. Minha filha não será amiga dessa garota, ela não quer e eu muito menos. -Pietra falava transtornada tomada pelos ciúmes.

 

--Pietra, você mudou completamente de ideia só por descobrir que a Ágatha é mãe dessa menina, e quer colocar a Kathleen em outra turma. Não esqueça que nossa filha foi racista e a Iara não parece ser má criança... -nem pude terminar de falar e tive minha fala cortada.

 

--Agora você tá colocando essa menina que você nem conhece como vítima e nossa filha como carrasca. Tudo isso por que ela é filha do grande amor da sua vida? Espero que essa volta para o Brasil não traga problemas para o nosso casamento. -minha esposa comentava furiosa.

 

--Você que tá colocando palavras na minha boca, Pietra. Estou sendo racional e não colocando minhas emoções a prova. Agora quero dormir, a Kathleen é uma irresponsável que me fez sair mais cedo do trabalho, tô morrendo de dor de cabeça e amanhã ainda tenho que chegar mais cedo pra colocar meus relatórios em dia. Você também tá cansada, deveria ir dormir também ao invés de querer brigar.

 

--Olha só o que tá falando, chamando minha filha de irresponsável, ela é apenas uma criança maravilhosa que precisa de cuidados e ser educada. Mas, você não quer aceitar a verdade, vamos dormir. Boa noite, Giovanna.

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Oi meninas. Como prometido estou de volta com mais um capítulo. Parece que a Pietra se irritou e a partir de agora a relação da Gi e da DJ estará mais complicada. O que acham que está por vir? Conto com as ideias, críticas, comentários e sugestões de todas. Beijos e até terça-feira.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 57 - O casamento começa a desmoronar:
diasana377
diasana377

Em: 17/10/2020

Ja passou da hora de acabar. Não ha como ter casamento sendo que o amor é unilateral. Na verdade esse casamento não era pra ter acontecido.

 

 

 


Resposta do autor:

Gi casou para fugir da Ágatha. Pietra casou achando que reconquistaria a Gi... Não foi um casamento por amor, então não tinha como dar certo rs.

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web