• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • SEIS CORES
  • Capitulo 17- O reencontro

Info

Membros ativos: 9526
Membros inativos: 1635
Histórias: 1972
Capítulos: 20,497
Palavras: 51,981,560
Autores: 781
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Mich Graf

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (856)
  • Contos (473)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • O Farol no Mar de Gelo
    O Farol no Mar de Gelo
    Por Mich Graf
  • Jantar às Escuras
    Jantar às Escuras
    Por Mich Graf

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A Leitora
    A Leitora
    Por caribu
  • Um
    Um Furacão chamado Gabrielle
    Por dihs2

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (856)
  • Contos (473)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

SEIS CORES por Jessica Cantanhede

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 939
Acessos: 580   |  Postado em: 14/10/2020

Capitulo 17- O reencontro

 

Quando Willas chegou na prisão, recebeu todos os tratamentos de um detento. Tirou seus pertences, tomou banho de mangueira e teve que cortar o cabelo no zero. Era a política da cadeia. E o sistema ajuda para que a vida fique difícil naquele ambiente.

Levaram-no para a cela, e a superlotação era de 5 detentos. Mas a visão que se tinha ao chegar era no mínimo inusitada. As camas eram feitas de pedras e as vezes a lotação era maior, então teria que dormir dois detentos numa cama só. O espaço era absolutamente pequeno e estreito. O banheiro era dentro da cela, lá naquele cubículo eram expostas todas as necessidades fisiológicas. Quando os ventiladores queimavam, demoravam meses para chegar outro. Era uma situação desesperadora para qualquer cidadão.

Então quando ele desviou a visão do espaço cúbico, ele viu um homem sentado na cama de concreto. Percebendo que conhecia aquela "alma sebosa", tentou pedir para mudar de cela, mas já era tarde demais.

O guarda já havia o colocado na cela e trancado o portão. Então ele gritou desesperado...

W – ME TIREM DAQUI, ME TIREM DAQUI...

Um outro homem que estava na outra cama, levantou e disse:

H – Cala a boca, porr*. Só daqui a cem anos para você sair daqui – hahaha

Todos riram. Então veio um rapaz alto e bonito do mísero banheiro, todo despido e disse algo semelhante a Goya de Vis a Vis. Segurando seu sex*, completou ...

O.H – Quer me ch*par, porr*? Cala a boca e paga um ....

Foi o momento devassador na mente de Willas, que se sentiu ferido, estuprado e triturado. Aquela frase foi o pior insulto que tivera, pois, um homofóbico como ele não aceitara isso de forma alguma. Ele ferveu por dentro e por fora. Teve uma tontura como se já fosse diagnosticado de labirintite. Ele não conteve a fúria e disse:

W – Que porr* é essa, seu puto?

O.H – Olha, olha tá esquentadinho é?

W – Por que, vai encarar?

O.H – Chegou hoje e tá com essa marra toda?

W – Você que fica falando merd*.

O outro o homem agarrou Willas pelo pescoço e pressionou-o contra as grades, e falou:

O.H – Você sabe quem sou?

W – Não. Mas imagino que é um merd*.

Dito isto, Willas pegou um soco na boca. O outro homem disse:

O.H – Primeiro, para você sou senhor. Olha ao seu redor, todos aqui estão comigo. É como um pacto. E para você largar de marra vai pagar um, e dormir no chão e sem lençol.

Willas até tentou se sair, mas os detentos o agarram, e abaixo de lutas corporais teve que satisfazer todos que ali estavam. Mas tinha um em especial. E esse ficou por último. Esse era justamente o que ele reconhecera assim que entrou. Esse tal detento era o policial que ele atirara outrora. Enquanto o policial abaixava sua calça, ele dizia:

P – Te acostuma, quando cheguei aqui foi assim durante meses até entrar uma carne nova. Hoje a carne nova é você.

W – Seu porco!!!

P – Para de graça, e sente a textura do meu cassetete – hahaha. Só não vale morder. Lembra de tudo que me falou e do tiro que me deu.

E completou ...

P – Estou com o rosto deformado por causa de você, seu desgraçado.

W – Foi você que quis assim.

P – Éramos amigos e poderíamos ser melhores ainda, mas você e seu preconceito doentio acabou com tudo.

W – Quem mandou ficar falando merd*.

P – E pelo que vejo a merd* ficou real, quem está de joelhos é você

W – Vá se lascar.

P – Ainda continua valente. Perdeu a noção do perigo. Irei fazer da sua vida um inferno aqui. Você irá pagar os juros que um trabalhador paga para o "Bradesco", muito caro...

Realmente o policial estava falando sério. Sempre fazia de tudo para dificultar a vida de Willas dentro da prisão.

Certo dia no refeitório, o policial colocou o pé e Willas caiu com abandeja do almoço. Ele caiu com o rosto no chão. O Outro Homem, que era chefe de um lado das celas o fez comer toda a comida que estava no chão, mas antes cuspiu e mandou ele lamber toda a saliva.

O Outro Homem, era assim que ele preferia ser chamado. Outrora aconteceu uma rebelião e o verdadeiro chefe chamado "Brutão" morreu depois que foi baleado, então ele ficou com o comando. Ele era o braço direito de Brutão, e sofreu muito com sua morte. Fez uma assembleia e pediu que todos os detentos o chamassem de "Outro Homem", seu pedido foi atendido com êxito.

Contudo, quando Willas se encontrava no chão, o outro homem disse:

O.H – Lindo, lindo ...É bom você lamber meu cuspe, e logo depois devorar esse "rango", que quer dizer comida em linguagem vulgar.

W – Vá se ferrar, caralh*...

Os capachos que ali estavam tumultuando o refeitório, começaram a espancar ele. Alguns policiais chegaram com cassetete e spray de pimenta. Quando tudo se acalmou, o diretor do presídio perguntou quem começou, e todos apontaram para Willas. (o novato)

Um guarda pegou o Willas, algemou-o e levou-o para a solitária. Tirando a algema, o guarda o mandou tirar a roupa, pois ficaria uma semana, nu, na solitária repleta de sujeira.

Talvez ele tenha sido injustiçado por não ter começado a briga, mas dois adentro vale a pena ressaltar; estava numa cadeia, aonde tudo é injusto, e nunca foi justo com ninguém.

O policial estava cumprindo sua promessa.... Inferno.

Escritora: Jessica Cantanhede

Revisão: Kathianne Maria M. S Pereira

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 17 - Capitulo 17- O reencontro:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web