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Preciso de Você por ThaHeL

Ver comentários: 3

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Palavras: 1269
Acessos: 981   |  Postado em: 26/09/2020

Notas iniciais:

Apenas uma distração para uma mente turbulenta.

 

 

 

p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115%; background: transparent }

Capitulo Unico

 

Era incrível como ela olhava pra mim. Um olhar penetrante que arrepiava o corpo e a alma. Estávamos separadas a uma distância que não poderia ser calculada, mas eu a sentia perto o suficiente pra imaginar que sua respiração estava tão ofegante quanto a minha.

Seu vestido era vermelho carmim, sua boca acompanhava o conjunto, e seus cabelos loiros juntamente com olhos cor de mel. Quem era ela? Não fazia ideia, mas seu olhar começou a queimar minhas costas assim que entrei no salão principal.

 

Uma reunião informal entre os assistentes do presidente de cada setor da empresa. Vários especialistas, de diversas áreas totalmente discrepantes, mas juntos para comemorar a fusão com mais uma das dezenas de microempresas em decadência. Essa era a prorrogativa da empresa: comprar o que estava em ruínas, e transformá-las em pequenas joias para outros compradores.

 

Eu não pretendia seguir o protocolo de boa funcionária após um dia exaustivo de trabalho, mas quem dispensaria um drink? Poucos minutos, e uma saída estratégica, era esse o plano. Mas aquele olhar que nunca havia visto antes mudou tudo. Aguçou minha curiosidade, sucumbi as sensações que há muito não sentia, meu corpo reagiu a um olhar como se não existisse um amanhã, e eu apenas tentava juntar um quebra cabeça que aquela desconhecida pareceu me entregar.

 

A observei como fui observada, nem um gesto mais pessoal, apenas troca de olhares inflamáveis, um tensão palpável para quem observasse com mais atenção. A distância não diminuiu nem aumentou. Continuávamos nas mesmas rodas de conversas em extremos do recinto, uma suntuosa sala num dos prédios comerciais mais imponentes da cidade. Eu não lembro qual era o assunto, se participei ou não das conversas enfadonhas sobre a empresa, só conseguia manter o olhar que me era dirigido enquanto bebericava uma taça de champanhe.

 

Acredito que se passou uma ou duas horas nessa troca de energia frenética, eu sentia que poderia ficar ali pra sempre. Depois de anos sentir meu corpo vibrar era quente, pulsante, libertador. Ah, como eu sentia falta disso! Eu não queria quebrar o encanto e por tudo a perder, não queria e nem poderia fazer isso comigo naquele momento. Mas um gesto sutil de queixo em direção ao toalete feminino foi o suficiente para sair do torpor a qual me encontrava. Então, ela saiu sem nem olhar para trás, e eu a segui sem saber ao certo o que estava fazendo e o que queria fazer.

 

Abri a porta, ela estava de costas para pia. Apoiava as duas mãos na bancada e mantinha o olhar baixo sob os cabelos levemente ondulados. A única coisa que desfazia aquela cena angelical era o sorriso, apenas um puxar de lábios que induzia promessas, e atos impensados.

 

- Vejo que entendeu meu recado – disse ela ainda sem se mover um segundo.

 

- Não sei o que havia para ser entendido, mas captei a informação. Quem é você e o que quer comigo? - fui direta, diria brusca, como sempre tratei tudo em minha vida, não teria porque agora ser diferente.

 

- Você sabe o porque de estar aqui. Eu te chamei de todas as formas que uma mulher é capaz de sinalizar e em todas você correspondeu. O que eu quero? O que eu quis desde que você chegou e tudo que eu quero, eu tenho. Nesse caso em especifico: Você!

 

Não é como se eu fosse uma menininha indefesa muito pelo contrário, só não imaginava que aquela estranha de sorriso misterioso fosse tão direta e objetiva como eu. Muito menos com um assunto delicado e com uma pessoa totalmente desconhecida.

 

Não tive reação, pela primeira vez na minha vida me vi sendo levada pelas minhas emoções e não esbocei nenhuma resistência ou aceitação quando sua boca veio em direção a minha. Era doce o sabor, suave, macio, porém exigente. Queimava minha pele o contato com a sua mesmo sobre a minha roupa. Ela com seu vestido longuete e eu com meu terninho sob medida. Como poderia sem ao menos um contato direto pele à pele? Enquanto vários pensamentos simultâneos sobre as sensações que me eram desconhecidas vinham a minha mente, sua boca exigia mais da minha, suas mãos exigiam mais do meu corpo. Puxava-me como se pudéssemos nos fundir num abraço sem fim, num instante que se tornara infinito.

 

Do mesmo jeito que começou, terminou: numa atitude intempestiva dela. Ainda fiquei de olhos fechados por dois ou três segundos, mas o suficiente para que um sorriso de satisfação brotasse em lábios, agora, edemaciados, porém com o batom intocado. Seus olhos zombavam de mim, e então, eu acordei do mar de sensações em que estava presa.

 

- Quem você pensa que é pra me agarrar desse jeito? Quem te deu o direito de agir assim? - falei com uma confiança no tom de voz que em momento algum senti desde que a vi.

 

- Quem eu sou não importa, uma vez que isso não me deu mais ou menos direitos sobre meus atos. Mas só pra que fique claro, nada aqui foi forçado. Seus olhos e seu corpo me pediram cada movimento dos meus lábios, cada aperto em seus braços, cada gesto até aqui. Pode não querer reconhecer, mas eu fiz exatamente tudo aquilo que você jamais teria coragem de fazer e sabe por quê? - questionou com um tom elevado de voz e uma postura arrogante enquanto gesticulava com as mãos.

 

- Por quê? - questionei num sussurro enquanto me escorava na porta.

 

- Porque você não ousaria reconhecer seus desejos nem que desenhassem pra você. Eu só fiz o que você não teve coragem pra começar. Agora eu preciso ir. Foi bom revê-la, senhorita Carla.

 

O choque foi grande. Uma vez que a verdade que você recusa a ver é jogada à sua frente. Não havia como negar meu desejo estampado nos meus olhares e atos, mas em nenhum momento deixei aquela loira petulante tanto quanto exuberante tomar por direito minhas ações, pensamentos e sensações.

 

Não tive mais tempo para questionamentos uma vez que ela saiu rapidamente do toalete sem nem um tchau ou outra palavra de despedida menos agressiva. E então, reparei na informação que passou despercebida num primeiro momento: ela sabia quem eu era e eu não sabia nada da desconhecida intempestiva.

 

Sai do toalete a procurando com os olhos e a observei no circulo formados pelo presidente e seus principais acionistas. E então, ela me olhou novamente, com um sorriso de deboche, misturado com malicia, agora de braços dados com o presidente. Verônica: esse era o nome da esposa do presidente e principal acionista da empresa em que trabalhava. Eu nunca a notara antes, pois nunca fiquei tempo o suficiente em eventos para estar na presença de terceiros. Mas ela lembrou de mim, disse meu nome, beijou minha boca e me fez reviver o que acreditava estar morto: as sensações de prazer do meu corpo.

Só consegui pensar numa única frase enquanto a olhava nos olhos, implorando mentalmente para que ela entendesse, mas negasse o pedido por tudo que estava em jogo:

 

- Preciso de você – gesticulei com a boca sem emitir um único som.

 

E para meu total desespero, alegria e horror, ela sorriu genuinamente sem nenhum traço de malicia, raiva ou qualquer sentimento além do mais puro e sincero sorriso e eu entendi que ali ela me dizia sim.

 

Fim.

p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115%; background: transparent } a:link { color: #000080; so-language: zxx; text-decoration: underline } a:visited { color: #800000; so-language: zxx; text-decoration: underline }

Fim do capítulo

Notas finais:

Depois de mil anos, um conto inédito. Espero que curtam.


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Comentários para 1 - Capitulo Unico:
lis
lis

Em: 23/01/2021

belo conto

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 05/10/2020

Belo conto, apesar de ter acabado deixando um gosto de quero mais...continua.kkkkk 

Beijo

Rosa🌷

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playboymommy
playboymommy

Em: 26/09/2020

lml

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