E chega o dia....Combinamos de encontrar numa das praças que tem na cidade, era por volta das 19hs, me arrumei normalmente, sou do tipo simples e o mais legal disso que Stefania tambem, (porém o simples dela era de encantar os olhos) entrei no carro e segui para o local combinado, ao chegar lá, parecia que havia uma parede de gelo entre nós duas, esse encontro era melhor ter acontecido em outro momento, mais aconteceu e foi dessa maneira...
Não cumprimentamos direito, Stefania subiu e sentou nuns dos degrais da escadaria da praça e com receio de aproximar fiquei alguns degrais abaixo e ouvindo ela se lamentar, reclamar sobre ter voltado para o Brasil, que tinha sido um grande erro, que tinha se arrependido e timidamente  disse para que tentasse depois voltar, para que tivesse calma com essa mudança e mesmo assim insistiu dizendo ser seu maior erro, onde perguntei se alguem em especial estava na Espanha e disse que não, mais que estava namorando e que sentia falta de estar lá, sabe aquele balde de água, veio em minha direção sem avisar e sem piedade, ai tudo ficou mais frio e não conseguia falar da gente, do que vivemos, da surpresa que tive com sua chegada, da minha angustia em ver ela postar que faltava dois dias, um dia e depois sumir, enfim tudo se embaralhou, não consegui chegar muito próximo de Stefania,  aproximação maior que tivemos foi quando tive coragem de perguntar se podia leva-la até sua casa e ouvi um SIM, foi um sim duvidoso, mais segui com a proposta de leva-la, chegando em sua casa, nos duas morava afastava da cidade,
estacionei o carro, Stefania desceu rapidamente,  pensei... esta fugindo, então sai do carro,  olhei e disse: lamento muito por estar assim, triste em voltar ao Brasil, espero que toda essa tensão passe e seja questão de adaptação. Stefania ficou parada em frente ao carro e esboçou um pequeno sorriso, então perguntei: será que posso te dar um abraço e um beijo mediante  tudo que vivemos, e a resposta veio em sequência... NÃO,...estou namorando não é correto...assim abraçamos super rápido e disse tchau, entrei no carro, se tivesse um botão para apertar sumir era o botao que teria acionado sem dó alguma, mais ..., era eu o carro e  enfrentar a dor que sentia por dentro voltando para casa, chorando não acreditando em tudo o que houve e na verdade nem queria chegar em casa, tava naquele choro misturado de raiva, revolta, tristeza, vergonha e foi entaõ que parei o carro e esperei passar, sentia meu rosto queimar, possivelmente meu rosto estaria estampado em vermelho, ao me acalmar fui para casa..., e sem falar com ninguém segui para o banheiro e tomei aquele banho, precisava aliviar a tensão e sem muita conversa fui
dormir,o que queria era esquecer tudo que havia acontecido e acabei adormecendo.

Dia Seguinte...
Acordando com despertador segui para rotina ir para escola trabalhar, me preparando espiritualmete pois Iza esperava com trilhoes de perguntas, comentei tudo que havia acontecido e Iza apenas disse: Stefania não é para voce...
Acho que Iza queria me acalmar, mais  falei, não quero falar sobre esse assunto, bola pra frente e assim seguiu por algum tempo, comecei a fazer um curso de ingles on line com um professor de Belo Horizonte e acabei tambem contando toda historia do que havia ocorrido, queria desabafar com o mundo, porém o professor de algum modo tava interessado em mim, mesmo sabendo que não tinhamos nada a ver e que gostava de mulheres e de uma única Stefania.
Os dias foram  passando a rotina de sempre no servico, olhar o e-mail, celular para vê se tinha alguma mensagem de texto e nada...Minha cidade Natal tinha algumas festividades , onde estava aproximando Carnaval fora de época, e ao mesmo tempo que queria ir...pensava...melhor não, irei vê-la com alguém e não sera legal.
O professor de ingles comentou sobre o Carnaval, apesar da cidade ser super pequena algumas festas que havia eram divertidas e sem avisar o professor compra o abada do Carnaval e devido a insistência comprei, onde ja estava até com medo dele, (risos) entao minhas irmas estavam namorando e ninguém queria ir no Carnaval e não iria sozinha com professor, de forma alguma, onde chamei minha prima Ana  e ficou tudo certo que iriamos.
No dia do carnaval sai de carro , passei na casa da Ana e  seguimos, onde no caminho comentei com Ana que o professro de Ingles iria comigo tambem, apenas disse isso, pois nem sabia o que iria acontecer, pois o professor tinha combinado da gente ficar apenas por ficar, para que não me sentisse mal em ver Stefania com outra pessoa, até concordei, mais disse que a gente não ia passar de dar as mãos e ele sugeriu  uns beijinhos. Chegando no local da festa o professor ja grudou na minha mão e minha prima so dando risadas, pois no fundo a familia em geral ja sabia qual era minha opção, e seguimos andando pela festa,
se divertindo, bebendo refri, dando risadas até que avistei Stefania com várias pessoas e mostrei o professor e para que fui mostrar, ele ja em prática quis dar o primeiro beijinho que não era apenas isso e virou aquele beijo e em sequencia disse relaxa, Stefania viu que voce não está sozinha também, nesse momento nem quis olhar para os lados e sai em instante, de modo geral estava me divertindo com o professor onde acabei retribuindo alguns beijos, pois pensei ..., ja que Stefania esta ali com alguem que não quero nem saber quem seja, vou aproveitar... e em algum momento da festa, andando pela multidão, passo
perto de Stefania onde ela para abre aquele sorriso maravilhoso e fala um oi e trocamos um beijo no rosto (o que realmente queria, é ter estado ao seu lado na festa,
ter me divertido, segurado a sua mão, olhar em seus olhos, afastar da multidão, falar em seu ouvido... olhar e sorrir juntas), mais veio o  empura empura onde  nos separamos.
A noite foi assim e os demais dias não retornei no Carnaval, pois não queria saber quem abraçava, quem tanto imaginei abraçar e sentir em meus braços, não queria ver quem a beijaria, pois em milhoes de palavras decifrei vários beijos que gostaria de ter dado, de como tinha desejo de sentir sua boca, seu gosto e seu abraço...enfim tinha noites intensas quando conversava-mos pela internet e isso foi algo unico porque era uma entrega, uma vontade que as vezes não cabia em nós...

Fim do capítulo