OI gatinhas! Tudo bem?
Tá tarde, mas não deixaria vocês sem atualizaação!!!
Capitulo 24 A pior pessoa!
POV RAFA
Meu coração faltava sair pela boca, desci as escadas sem ao menos lembrar que existiam os degraus. Quando cheguei no hall de entrada vi Sofi já na rua, meu coração estava destruído, eu me sentia a pior pessoa do universo por ter feito isso com a minha namorada. Corri até ela na tentativa de pelo menos tentar explicar algo que não tinha explicação.
-Sofia Espera. – Meu coração saia pela boca. – Me deixa explicar.
-EU NÃO QUERO OUVIR NADA. –Sofia chorava e isso me fazia sentir ainda pior.
-Amor calma, eu só quero explicar. – Vi ódio nos olhos dela, que me fez arrepiar a alma.
-Nunca mais me chame de amor. –Nunca em minha vida poderia imaginar que Sofia me acertaria um tapa no rosto, mas eu merecia. – ESQUEÇA QUE EU EXSITO RAFAELA, NINGUEM NUNCA ME MACHUCOU COMO VOCÊ.
-Sofia me perdoe, eu não queira te feito isso. –Chorava de vergonha, de tristeza e por ter sido tão cruel com Sofia.
-Me esquece. –Ela disse em súplica, eu podia sentir todo o seu sofrimento em suas palavras. – Pode voltar para os braços dela.
Sofia entrou no taxi e eu fiquei sob olhares curiosos que olhavam a cena toda. Respirei fundo, sequei as lágrimas e subi, estava disposta a ir atrás de Sofia, eu precisava pedir perdão, não posso deixar isso assim.
Entrei em meu apartamento e Natália estava sentada no sofá com as mãos na cabeça, nossos olhos se encontraram e eu me vi mais perdida que nunca. Ela veio até mim e tocou meu rosto onde havia ficado marcado o tapa de Sofia.
-Vou pegar algo pra amenizar isso. – Ela foi até a cozinha e voltou com um saco de batata fritas congelado. – Me deixa ver isso.
Ela puxou minha mão com delicadeza e colocou aquilo gelado que me fez encolher no sofá. O choro era incontrolável, me sentia péssima, minha cabeça latej*v*, eu parti o coração de Sofia, eu não podia ter feito isso.
-Eu vou atrás dela. – Levantei rápido e senti o toque de Natália em meu braço.
-Eu não posso te pedir isso, mas fica? – Ela também tinha lágrimas nos olhos. – Eu não tenho direito algum de pedir isso, mas eu já não consigo mais controlar isso, que eu nem sei como classificar.
Não sabia o que responder, fiquei confusa e ver ela ali frágilizada me fez me sentir ainda pior. Eu não sabia que ela poderia sentir algo por mim, sempre achei que Sofia seria a única mulher que despertaria algo em mim, mas eu estava errada.
-Eu preciso ir. – Foi a única coisa que conseguir dizer, e ela apenas balançou a cabeça e limpou os olhos.
Vesti uma roupa mais adequada e quando sai do quarto não tinha nem vestígios de Natália por ali. Peguei meu capacete e as chaves da moto e segui rumo à casa de Sofia. Pilotei quase no automático, minha visão embaçada pelo choro dificultava um pouco, cheguei e logo entrei, mas pra minha decepção ela não estava em casa, dei uma desculpa qualquer pra Beth e fui procurar Sofia.
Passei o dia inteiro ido aos locais que frequentávamos e nada dela, Liguei para o Lucas e ele também não sabia. Então me veio o lugar em que ela poderia estar, mas não sabia o endereço de Alisson, Decidi voltar e esperar ela na porta de sua casa, uma hora ela voltaria. Depois de muito esperar vi um carro encostando e Sofia descendo acompanhada da garota, esperei elas se despedirem e fui até ela.
-Sofia. – Chamei e ela virou quando reconheceu minha voz. --Por favor, me deixe explicar.
-Rafaela eu não quero ouvir nada, o que eu vi já foi suficiente, por favor vai embora. – Ouvir aquilo me fez ter certeza de que eu sou a pior pessoa da terra. – Eu não quero lhe ver nunca mais, se você algum dia sentiu algo por mim, vá embora.
Levei a mão na cabeça e vi que ali meu mundo caiu, eu a perdi.
Ela entrou sem olhar pra trás e a única coisa que consegui fazer foi ligar pra Carla vir me buscar, pois sei que seria pior se eu subisse na moto daquela forma. Carla chegou rapidamente e com um olhar de pena ela me guiou até seu carro, deixei a moto por lá mesmo e depois eu buscaria.
O caminho inteiro foi feito em total silêncio, Carla não questionou sobre nada, mas sei que ela já imaginava o que tinha acontecido. Chegamos em meu apartamento e uma chuva de lembranças me atingiram em cheio.
- Pronto, agora começa a falar. – Ela sentou e eu me sentei ao lado.
Contei tudo o que tinha acontecido, desde o beijo na delegacia até o momento em que ela me buscou na porta da casa de Sofia, tudo isso com muitas lágrimas e Carla apenas ouvia calada sem esboçar nem uma reação.
-Rafaela eu pedi pra que você não a magoasse. – Ela tinha um tom repreensivo. – Você disse que ficaria longe de Natália. Se você não estava mais apaixonada por Sofia era só ter dito isso a ela.
-Não é isso Carla, eu me deixei levar. – Tentava falar sem horar. – Você acha mesma que depois de tudo que vivi com ela eu iria magoá-la dessa forma? Eu fui fraca em ter chegado a esse nível com Natália, fui fraca por não ter sio sincera com Sofia, e o pior de tudo é que eu não fui sincera comigo mesma.
-Eu amo Sofia, e sempre imaginei que ficaríamos juntas o resto de nossas vidas. – Ela ouvia tudo com atenção. – Até que Natália chegou e me tirou dos trilhos, não sei o que eu sinto por ela, mas eu não sou indiferente a ela. E hoje pela primeira vez eu me questionei se ela não estaria se sentindo da mesma forma, e quando ela me pediu pra ficar eu tive certeza.
-Rafa, eu sou sua amiga. – Carla se ajoelhou e segurou minhas mãos. – Eu não estou aqui pra julgar você, afinal sou advogada. Dê tempo ao tempo, se encontre primeiro antes de qualquer atitude, se coloque no lugar de Sofia, organize seus sentimentos e só depois faça o que tem que ser feito.
Ficamos ali por muito tempo, Carla dormiu comigo ela não me deixaria sozinha naquele momento e a presença dela me fazia menos infeliz. Chorei tudo que tinha pra chorar debaixo do chuveiro, e fiquei pensando nas palavras de Carla, eu daria tempo ao tempo e tentaria me organizar m todos os pontos da minha vida. Sai do banheiro e Carla brigou comigo por eu ter passado o dia sem comer, ela preparou algo rápido, mas eu não sentia fome alguma. Já estava tarde e eu resolvi descansar um pouco, afinal amanhã era segunda feira e eu teria que ir trabalhar e encarar Natália.
Acordei com o barulho do meu telefone que tocava sem parar, ainda estava escuro então corri pra atender imaginando ser Sofia.
-Alô. – Atendi com um misto de ansiedade e medo.
-Rafa? – Reconheci a voz do meu irmão do outro lado da linha. – Rafa, a mamãe sofreu um AVC.
-O que? – Meu coração acelerou e Carla olhava preocupada. – Como assim Renato, onde vocês estão?
-Estamos no hospital regional, o papai me ligou assim que a encontrou caída no banheiro. – Ele tinha a voz de choro e eu me levantei de pressa.
-Estou indo até vocês Renato. – Carla também se levantou e eu comecei a me desesperar. – Não deixe de me avisar se tiver alguma novidade.
Encerrei a ligação tremendo, Carla tinha ido buscar um copo d’água pra mim e eu contei o que tinha ouvido de Renato.
-Apesar de tudo ela é minha mãe Carla. – Eu chorava novamente no colo da minha amiga. – Eu a amo.
-Calma amiga, vai ficar tudo bem. – Ela acariciava meus cabelos. – Eu vou com você até lá.
Depois de uma hora estávamos passamos na casa de Carla para que ela pegasse algumas roupas e seguimos pra minha cidade natal.
Fim do capítulo
É minha gente, não tá fácil.
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Anny Grazielly
Em: 14/03/2021
Cara, que sufoco!!!' Estou aki sem respirar direito
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AndressaSilvah
Em: 21/08/2020
Mais uma bomba na cabeça da Rafaela!!
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