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Tentação por La Rue

Ver comentários: 1

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Palavras: 1736
Acessos: 712   |  Postado em: 31/07/2020

Notas iniciais:

Olá meus anjinhos, tudo bem com vocês,?Passando aqui para postar minha primeira oneshot sobre os deuses gregos. E como é de praxe tenho sempre meus avisos antes da leitura.

Bem, essa oneshot é uma leitura complementar do cap. 20 de Fios do Destino, porém calma! Tanto a oneshot como o capítulo 20 podem ser lidos separadamente sem obrigatoriamente ler Fios do Destino por completo e para quem tiver algum interesse para além dessa oneshot vou deixar o link de Fios do Destino.

Link da história principal:
https://projetolettera.com.br/viewstory.php?sid=2432

Eu não sei o porquê, mas essa fic em especial saiu de um jeito diferente do qual estou acostumada a escrever, eu poderia ter mudado? Sim! Mas não sei, eu decidi seguir da forma que meu coraçãozinho mandou.

Recados dados, boa leitura a todos!        

Tentação


"Os genitais,

quando primeiro os cortou com adamanto,

lançou-os para baixo,

da costa ao mar,

levou-os o pélago muito tempo,

e em volta,

branca espuma lançou-se da carne imortal;

e nela moça foi criada.

Primeiro da numinosa Citera achegou-se,

e então de lá atingiu o oceânico Chipre.

E saiu a respeitada, bela deusa,

e grama em volta crescia sob os pés esbeltos;

a ela

Afrodite"

 

~***~

 

Quando aquilo havia começado? Quando foi que havia se permitido? De forma muito devagar e singela, tão devagar que não notara, tão devagar como algo insignificante e sem valor, tão devagar que fora tarde demais quando a aproximação notou.

 

Sabia que aquilo seria um perigo desde o início, assim que pousou os olhos astutos sobre a deusa quando a mesma foi trazida até a morada divina no Monte Olimpo. Já constatara ela mesma que beleza ao extremo em meio aos mortais levava a tragédia agora beleza e amor em doses desmedidas em meio aos deuses poderia ter consequências terrivelmente desastrosas.

 

O sorriso era encantador, a pele bronzeada, o corpo curvilíneo e os olhos multicor, mesmo que quisesse, mesmo que tentasse ao contrário, Afrodite deixava qualquer um aos seus pés, qualquer um que fosse vulnerável ao desejo, ao amor... Era patético e previsível como os deuses aos poucos disputavam sua atenção e claro o seu coração, porém Hera temendo a frágil harmonia que em seu lar já existia em votação Hefesto foi o escolhido para desposar a descendente de Urano.

 

Mas se enganara ao pensar que os problemas seriam podados ali, na verdade as consequências agiam sempre como uma reação em cadeia. Eram polos opostos, uma era a razão a outra era a emoção, uma era a prudência a outra o impulso, seria inevitável o embate em algum momento e ele veio. Dez anos de guerra, a divisão dos Olimpianos, de um lado os gregos, do outro os troianos, por culpa de uma aposta ambos perderam e marcas ficaram para que cada um se lembrasse do seu erro.

 

~***~

 

Mas os deuses mesmo com toda sua grandeza erram assim como os humanos, erram, se esquecem e muitas vezes acabam em novos erros e com isso era inevitável que fossem geradas novas perdas.

 

A deusa da sabedoria estava a encarar os destroços de mais uma guerra, a mais devastadora até então, pela primeira vez sentia seu coração destroçado, uma dor terrível que esmagava seu peito, era pior que qualquer dor física... Perdera sua primogênita, sua filha, seu grande amor.

 

Sentira mãos delicadas em seus ombros, mãos que nunca sonhara que um dia lhe tocaria, pois não eram amigas, nunca chegou a achar que teriam alguma aproximação como aquela, trocaram um breve olhar significativo enquanto a morena de olhos cinzentos procurava com a força que ainda possuía, manter distância. Athena esperava encontrar tudo nos olhos caleidoscópicos de Afrodite, depois de tudo o que acontecera entre as duas achara que receberia apenas o seu rancor e amargura, mas o que encontrou foi o mesmo que sentia... Dor. Logo ela que votou a favor de seu casamento arranjado? Logo ela que caçoara quando Afrodite e Ares foram descobertos e humilhados por Hefesto? Logo ela que estava como estrategista dos gregos e que lhe causara tanta dor com as consequências de Tróia? Não, ela não merecia a sua compaixão, seu toque, ou qualquer consolo que viesse da mesma.

 

Deveria sofrer da forma mais dolorosa possível o peso de suas escolhas...

 

Fora assim que Afrodite se sentira quando presenciara a morte do jovem Páris, o seu protegido?! Aquele que tudo fizera por amar de forma avassaladora a rainha Helena.

 

Talvez não fossem tão diferentes assim, afinal a deusa lhe concedera o maior presente que pudera ter e fora por meio de sua filha que Athena conhecera e reconhecera a grandeza do amor, mesmo que ainda fosse cética e prática, mesmo que ainda tivesse suas ressalvas, mesmo que continuasse com os seus erros e que seus erros tivessem custado à vida daquela que mais amou.

 

Os olhos cinzentos corriam pelo horizonte de fogo, destroços, corpos mutilados, mas nenhum deles era o de sua filha, não lhe sobrara sequer um corpo para que pudesse ser velado, mas sabia e sentia que havia lhe perdido.

 

Como alguém poderia morrer de amor ou morrer por amor? Athena não compreendia, Athena era uma deusa e como tal não se conformava em não entender algo que sempre considerou tão simplório. Mas ela aprendera com o tempo que Afrodite possuía não somente uma dádiva, mas também uma maldição.

 

-Ela fez o que acreditava ser certo. - disse a deusa do amor sem saber se suas palavras seriam realmente o suficiente. Também estava destruída, precisava de um tempo para suas próprias feridas, uma em especial que ela sabia que jamais fecharia. - sempre tivera muito de sua personalidade... Abriu mão de sua própria vida em prol de um bem maior.

 

A morena de olhos cinzentos meneou a cabeça levemente, fora orgulhosa, estúpida, virara as costas a sua única filha principalmente quando mais necessitara. Ela sabia que com ou sem sua ajuda Annabeth seguiria com sua coragem, seus ideais, e o seu amor até o fim, mesmo que o preço - como bem dissera Afrodite - fosse pago com sua própria vida.

 

Mas para aqueles que pelo amor morriam, pelo amor sofriam e por ele tudo faziam, no fim valia a pena a dor? Valia a pena o amor?

 

Recordara-se de seu protegido Odisseu, a quem aconselhou durante a guerra de Tróia, que sofreu por muitos anos até retornar a sua terra natal, mas que nunca desistira de voltar ao conforto dos braços de sua amada e de seu filho... Mesmo que não proferisse, mesmo que não admitisse, sabia que o amor valia o sacrifício.

 

~***~

 

Não eram amigas, mas a verdade é que também nunca chegaram exatamente a ser rivais, de fato eram polos, mas por que não polos complementares?! Athena que sempre desprezara o amor, com o tempo descobriu que o mesmo estava presente em tudo, nas pequenas e nas grandes coisas, e mesmo que não fosse de admitir se tornara uma deusa melhor desde o primeiro momento que segurara sua filha nos braços.

 

Afrodite também mudara e amadurecera com o tempo, se tornara uma divindade melhor, pois o que era o amor sem a razão para mantê-lo não apenas vivo, mas também são, pois o amor é bonito, mas sem o devido equilíbrio também poderia levar a perdição. Conseguiam reconhecer agora não apenas defeitos, mas também suas qualidades e quanto mais se reconheciam, mais a distância era rompida e mais forte era... A tentação.

 

Palavras entre elas sempre foram as mais necessárias possíveis, mas o tempo se encarregara da leve troca de olhar e até mesmo da apreciação velada, mas porque disfarçar algo se não precisava esconder nada? Aquilo estava passando dos limites e ambas sabiam, no entanto, para uma delas a curiosidade era combustível e mesmo sabendo que a outra jamais sucumbiria se "divertia" lhe provocando os sentidos.

 

Era imune aos seus poderes, Athena tinha certeza disso, mas como ela começara a lhe hipnotizar com os olhos e lhe render com um sorriso? Displicência nunca fora uma de suas faltas, mas o pior de tudo fora demonstrar isso justamente a Afrodite.

 

-Do que você tem medo? - a voz tranquila chegou aos seus ouvidos lhe tirando de seus pensamentos longínquos. 

 

Perguntou-lhe sem malícia, sem rodeios, em uma noite distinta de solstício, onde deuses, seres mágicos, ninfas e demais estavam mais preocupados em se divertirem do que notar a falta das duas na festa do Olimpo.  

 

-Não tenho medo de nada... - respondeu a deusa em sua frieza típica, porém sem olhá-la nos olhos como normalmente fazia. - você não está acostumada com o desprezo, apenas desista, não serei mais um de seus brinquedos.

 

-Porque acha que lhe trataria como um brinquedo? Casei-me com Hefesto por vontade de Hera e por obrigação. - rebateu a deusa do amor ainda tranquila analisando as luzes do horizonte. - Ares é ciumento... Conheço bem suas artimanhas, foi ele quem encheu sua cabeça?

 

A deusa da sabedoria nada disse, não precisava de confirmação, quando se tratava de suas divergências com Ares, Afrodite sabia e quase sempre tinha razão. O deus da guerra não sabia medir palavras, não possuía o melhor dos temperamentos, principalmente quando se tratava de dividir as atenções e isso se exacerbava quando se tratava de Athena.

 

-Arredia sem motivos ou apenas medo de sentir desejos? - aproximou-se como um gato sorrateiro, astuto, segurou o rosto da deusa que prendeu o breve suspiro ao encarar os belos olhos.

 

Não bastava lhe hipnotizar e lhe render? Também lhe fazia arrepiar com o toque e lhe disparava o coração...

 

-Eu sou imune aos seus truques. - retrucou de forma mais firme e baixa que conseguira.

 

-Claro, tenha uma boa noite Athena. - a morena deu-se por vencida, mas antes seus lábios tocaram com delicadeza as pontas dos dedos da deusa da sabedoria.

 

Afrodite sorriu, daquela forma gentil e simples que sempre fazia, mas que de alguma forma lhe arrebatava e partiu. Tremeu sob o toque dos lábios da outra, mais ainda com as sensações que se seguiram... Durou apenas alguns segundos, mas não duvidava, a deusa sabia, havia de alguma forma lhe prendido em uma rápida ilusão.

 

Seu coração batia de forma disparada, as pernas tremiam levemente, os olhos se abriram com uma expressão assustada? Culpada? Não fora real, mas ali Afrodite lhe mostrará que estava errada, que não era tão imune quanto imaginava, que escondia bem mais do que demonstrava.

 

Ainda podia sentir os toques sob a sua pele como brasa, o gosto adocicado e tentador dos lábios nos seus, lhe dominando em um beijo arrebatador... O corpo nu, o cheiro de rosas misturado ao suor, a expressão de desejo e a rendição ao prazer da deusa do amor subjugada ao seu toque.

 

A deusa lhe concedera o benefício da dúvida...

 

Dera-lhe o vislumbre de seus desejos?

Dos desejos de Afrodite?

Ou do que ambas queriam?

 

O pior de tudo era que não adiantaria mais a sua postura, seu olhar frio, ou o quanto quisesse negar e se esquivar, aprendera que o amor era perigoso e não podia se domar.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E então meus semidivos o que vocês acharam? Sei que foi curtinha e eu meio que fui escrevendo dessa forma e não fiz grandes modificações.

Um grande abraço e vejo vocês nos comentários e não esqueçam que essa oneshot faz parte de uma postagem tripla, ou seja, além dessa fic tem o capitulo de Fios do Destino e o da nossa spin-off - dois caso não tenham lido o que foi postado semana passada.    


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Comentários para 1 - Tentação:
Lea
Lea

Em: 26/06/2022

Eu fiquei pensando,e pensando quando li o capítulo referente,em Fios do destino. Desconfiei, porém não quis acreditar.

Afrodite não iria seduzir a Athena só para mostra-la que o que desejo,prazer e ou mesmo provocar Ares. Ela sente algo a mais pela Deusa da sabedoria??

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