Capitulo Único
– Posso te ajudar? – Apontou para os meus braços.
– Até pode, mas acho meio difícil.
– Porque diz isso?
– Simples, a não ser que me ceda o seu casaco, não poderá me ajudar!
– Até poderia fazer isso, mas, dessa forma eu só resolveria um problema arrumando outro.
– Que seria? – Arqueei a sobrancelha esperando sua resposta.
– Transferiria seu problema para mim. Pensei em algo melhor. – Sem que eu esperasse, ela enlaçou minha cintura, me abraçando por trás, repousando seu queixo em meu ombro, sussurrando em meu ouvido. – Espero que seu namorado não seja ciumento, ou então, o que ele pensaria ao encontrar a namorada nos braços de uma lésbica, – enfatizou a palavra, me fazendo arrepiar, agora não pelo frio, e sim pelo contato dela com meu corpo, – assumida, que não está nem aí para o que a sociedade pensa.
– Ele, é, – a confusão em meus pensamentos estava estampada em minha fala – ele não é meu namorado, é só um amigo.
Aquelas mãos aquecendo meus braços com movimentos tão leves, aguçavam a minha curiosidade, será que ela era mesmo tudo aquilo o que diziam? Será que enfim, eu conseguiria tirar ao menos uma "lasquinha" da mulher que tanto tem me tirado o sono ultimamente? Ah, como eu quero.
– Amigo? Diria que está mais para apaixonado sem ser correspondido.
Suas palavras me tiraram do meu rápido devaneio.
– Porque diz isso?
– Ele te "secou" a noite inteira, caso não tenha percebido, ele não deixou ninguém mais dançar contigo. Sem falar, que não parou de esbarrar em você e te tocar o tempo inteiro. Ah, – aproximou os lábios do meu pescoço, seu hálito quente, com um leve aroma de bebida – ele também não parava de cochichar em seu ouvido.
Ain, senti uma corrente elétrica invadir meu corpo da cabeça aos pés. Sua mão pousou em meu ventre, e eu não sabia o que fazer, meus pensamentos estavam me traindo, estava louca para trans*r com ela ali mesmo, a luz do luar. Respirei fundo na esperança de recobrar minha razão.
– Parece que você me observou um pouco.
– Pouco? – Gargalhou ainda próxima ao meu ouvido – Não sou mulher de fazer nada pouco.
Misericórdia, essa mulher vai me enlouquecer, cruzei as pernas no intuito de "sossegar" meu sex* que pulsava de desejo, embora estive louca para que aquela mão pousada em minha barriga, entrasse por baixo do meu vestido, precisava me controlar.
– Temos uma mulher decidida aqui então! – disfarcei um meio sorriso, na intenção de conter minha vontade.
– Sim, mas a minha decisão tem a ver com outra coisa.
– O que?
Recebi um beijo suave no pescoço, ao mesmo tempo em que sua mão que ainda estava em minha cintura, deslizou pela minha coxa, gemi com o contato, apesar de estar louca por ele, não achei que fosse realmente acontecer. Em poucos segundos sua mão invadiu minha calcinha, sem pudores, arfei de desejo, seus dedos faziam leves movimentos em meus grandes lábios, como se pedissem permissão para entrar em meu sex*.
Seu indicador encontrou meu clit*ris e dessa vez ela gem*u sussurrando em meu ouvido:
– Hum, durinho. Deve estar uma delícia.
– Porque não, huuuum, – pressionou o dedo sobre meu clit*ris – prova?
– Quero provar com a boca, posso? Passei a noite observando você dançando pelo salão, me perguntando se a sua calcinha era do mesmo tamanho do seu biquíni, e que biquíni, viu. Precisei de um banho frio depois de ter passado a tarde lhe secando dentro dele.
– Não imaginei que tivesse me observado tanto assim. Quanto as peças íntimas, todas são fio, – gem*u, pressionando outra vez meu clit*ris – inclusive a calcinha que estou usando, também é fio dental.
A sua mão que estava em meu ventre "conferiu" o que tinha falado.
– Assim eu não resisto, me deixa te provar, por favor.
– Aqui assim? E se aparecer alguém?
– Verá a sorte que eu tive de conhecer melhor, a mulher mais bonita da festa.
– Deve dizer isso para todas. Inclusive, já deve ter dito a outras mulheres só agora a noite.
– Pois fique sabendo que você é a primeira a quem digo isso depois de muitos anos. Entendo e respeito o seu medo, peço que me desculpe por tal ousadia, não resisti ao saber que o cara lá não é seu namorado. – Tentou interromper o contato com meu sex*, mas segurei sua mão.
– Te desejo a muito tempo, jamais pensei que um dia fosse ser correspondida por você. – Me virei em seus braços, ainda mantendo sua mão em meu sex*, que "implorava" por mais contato dela. – Me ch*pa agora.
Vi o brilho em seus olhos, rapidamente ela me encostou em uma das grandes árvores que tinham por ali, me deu um beijo carregado de malícia, enquanto seus dedos estimulavam meu clit*ris.
Sem demora ajoelhou em minha frente, com um sorriso sacana nos lábios, colocou minha calcinha de lado e ch*pou meu sex* com muita vontade, se uma das minhas pernas não estivessem sobre seu ombro, com certeza teria ido ao chão.
Seus lábios e língua me proporcionaram um prazer incomum, nunca antes sentido por mim, ela soube exatamente onde tocar, ch*par e pincipalmente estimular para que eu tivesse um dos melhores orgasmos da minha vida. Quando estava prestes a explodir de prazer, ela me deu um beijo grego com tanta vontade, me senti lambida de dentro para fora, tamanha a sua desenvoltura nele, estava me segurando para não goz*r rápido, mas a boca daquela mulher é uma verdadeira perdição e não demorou muito para que eu goz*sse "urrando" de prazer, fazendo ela me ch*par com mais força ainda, me proporcionando outro orgasmo.
Senti sua língua percorrer toda a extensão do meu sex*, como se limpasse de forma a não perder uma gota sequer do meu gozo.
Colocou minha perna no chão, arrumando minha calcinha, deu um beijo suave em meu sex*, levantando para me beijar, sentir meu gosto em seus lábios era viciante, me fez querer mais dela.
A puxei pela fivela de seu cinto, para que aproximasse ainda mais seu corpo do meu. Um gemido escapou de seus lábios diante do meu toque. Queria saber até onde ela queria ir, passei a mão sobre seu sex* e o novo gemido saiu mais audível aos meus ouvidos.
– Não faz isso, por favor.
– Porque? – Sem esperar resposta abri seu cinto e sua calça, que mesmo justa em seu corpo, coube minha mão dentro sem muito esforço. A puxei pela camisa sussurrando em seu ouvido: – Alguém está muito molhada, posso retribuir a sua ajuda em me esquentar, de alguma forma?
– Incrível a forma como você mexeu comigo, não gosto que me toquem intimamente, mas enquanto ch*pava a sua bucet*, o que eu mais queria era sua boca "mamando" os meus seios e seus dedos fudendo bem forte a minha bucet*.
A forma como ela falou fez meu corpo inteiro reacender, que mulher é essa!
– Não seja por isso, – abri sua blusa e seu sutiã, ela parecia envergonhada e tratei de cuidar disso, dei um beijo carregado de desejo em seus lábios, a encostando na árvore, onde estive antes. Segurei seus seios médios, fazendo movimentos circulares com meus polegares, lambendo hora ou outra, quando senti que ela estava mais relaxada, sussurrei em seu ouvido – junta e segura eles pra mim, – ela obedeceu e caí de boca neles, mamando como ela pediu – entrei em seu sex* quente com meus dedos, se ela não gostava de ser tocada intimamente e me escolheu para isso, essa era a minha chance de me tornar inesquecível para ela.
Iniciei as estocadas de forma lenta, e fui aumentando o ritmo, senti sua mão sobre a minha, enquanto dizia ofegante:
– Soca forte, me fode com força que eu quero muito goz*r pra você.
Ao dizer isso ela literalmente fudeu a minha calcinha, que molhou com esse pedido.
Cadenciei o ritmo das estocadas e apoiei minha perna entre as suas, sem parar de "mamar", se era assim que ela queria goz*r, assim eu faria.
Não demorou muito para que meus dedos fossem "sugados" por seu sex*, dando sinais de que ela goz*ria logo, e assim aconteceu, ela gem*u alto, sorte a nossa que o som estava bem alto com a festa a todo vapor, e ninguém inventou de "passear" para admirar a lua, como eu fiz.
– Soca forte que eu vou goz*r com você me fudendo gostoso.
Não resisti, apertei sua bunda, ela sorriu em resposta, estava louca para fazer aquilo, o bumbum dela é empinado, perfeito para mim, uma negra linda que povoa meus pensamentos desde que a conheci naquela oficina anos atrás.
Os espasmos começaram e ela gozou em meus dedos gritando meu nome. Mordisquei seus biquinhos rígidos, arrancando outro gemido de seus lábios e a puxei para um beijo calmo.
Seu coração estava batendo tão forte que conseguia ouvi-lo sem muito esforço. Fechei seu sutiã e sua blusa, ela estava suando, graças ao casaco que de certa forma nos levou a tudo isso. Arrumou a calça e ajustou a fivela, outra vez não resisti e apertei sua bunda.
– Será que consegui te ajudar com o frio?
– Com toda certeza. – Respondi safada – Daria qualquer coisa para ter a oportunidade de ficar entre quatro paredes com você.
– Isso foi um convite?
– Talvez! A questão é, tenho chances ou não?
– Claro. E você pode me dar o que quiser entre as quatro paredes.
– Mulher... Não me provoque.
– Ou então o que? – Passei a mão sobre seu sex* e ela gem*u em resposta. Me abraçou deslizando sua mão entre minhas pernas, constatando o que eu já tinha sentido. – Te deixei sequinha e você já está molhada. O que houve? – Perguntou safada.
– Você goz*ndo chamando o meu nome, foi isso que houve.
– A culpa foi minha então, preciso resolver isso, deixa?
– Cl-Claro – minha resposta saiu em um gemido.
– Mas tem uma condição. – Seus olhos brilharam outra vez.
– Qual? – perguntei interessada, se havia uma chance sequer de ter aquela mulher outra vez, não importava o preço a ser pago.
– Se eu conseguir te fazer goz*r outra vez aqui onde estamos, você vai me dar essa calcinha molhada, e vai ficar na festa sem calcinha, até ir embora de vez. Ah, e o tempo mínimo para que você deixe o salão pelo desconforto de estar sem a peça, é de no mínimo uma hora e meia.
– Filha da puta!
– Não quer? – Apertou meu sex* sob o tecido molhado da calcinha.
– Ahh, o que eu ganho com isso?
– Não sei se é o que esperava, mas ganha uma passagem direta para o meu quarto, entrego a chave nas suas mãos se quiser.
– Ok! E lá eu poderei te dar o que quiser, não é isso!
– Correto.
– Bom, se serei testada, quero aumentar o lance da aposta.
– Não seja tão gulosa.
– Não serei. Aumentamos a minha permanência mínima para duas horas e meia, – ela arregalou os olhos me encarando – e você me dará tudo o que eu quiser, quero te tocar sem medo e sem ser repreendida por qualquer coisa que eu faça.
– Ousada!
Apertei seu sex* sobre a calça:
– É pegar ou largar!
– Eu pego, – mordiscou o lóbulo da minha orelha, entrando em meu sex* com seus dedos ágeis. Em poucos minutos eu estava me esfregando em seu corpo, gem*ndo de prazer outra vez.
Entreguei minha calcinha em suas mãos, ela dobrou gentilmente colocando no bolso da frente de sua calça. A adrenalina estava tomando conta do meu corpo, eu podia estar apostando alto e me expondo demais. Mas eu queria aquela mulher outra vez e a teria, não importavam as consequências.
Dei um último beijo em seus lábios, ainda sentindo o gosto do meu sex* neles. Recebi um aperto na bunda, seguido por uma tapinha por baixo do vestido, que quase me fez perder a razão e trans*r com ela novamente, encostada na árvore tendo a lua e as estrelas como testemunhas.
Respirei fundo e voltei para o salão. Estava em uma mesa com alguns amigos e colegas de trabalho. Afinal, aquela era uma festa de trabalho, onde a dona da fazenda, e uma das nossas clientes mais importantes, nos levou para passar um fim de semana em uma de suas fazendas, para nos mostrar como nossa empresa de automação estava tornando a "sua vida no campo mais fácil".
– Onde esteve? Parece até que foi atropelada.
– E fui, hum. – Respondi baixinho.
– O que disse?
– Nada. Perdi muita coisa?
– Não, a nossa anfitriã estava resolvendo algo importante no escritório e ainda não retornou. Mas logo ela fará um discurso, e você foi a escolhida para homenageá-la e entregar a placa. Sugiro que passe uma água no rosto e retoque o seu batom.
– Pode deixar, Alê, farei o que sugeriu.
Quando voltei do banheiro cruzei com Ângela, que cumprimentava a minha sócia em nossa mesa. Coloquei o meu melhor sorriso no rosto e segui para a mesa.
– Boa noite, tudo bem Ângela? Soube que estava ausente por conta de um problema, espero que já tenha conseguido resolvê-lo!
– Malu, – me deu dois beijinhos de comadres, sussurrando em meu ouvido: – ainda sinto o gosto da sua bucet* em minha boca, vejo que está se saindo muito bem sem a sua calcinha, sua bunda fica ainda mais desenhada nesse vestido sem ela. – Sorri de canto com a sua safadeza, voltou a falar para que todos escutassem – Sabe como é, fazenda nos traz surpresas até no meio da noite, mas consegui resolver sim. Não se preocupe, agora se me dão licença, preciso fazer um discurso.
Ela saiu acenando com a mão, não sem antes fazer um gesto imperceptível para os demais ocupantes da mesa, sobre a minha calcinha que estava em seu bolso.
– Gente, que mulher cheirosa é essa!
Uma amiga afirmou.
– Eu trans*va fácil com ela, olha aquelas pernas.
Suspirou uma outra.
– Cavalgava fácil naquele "touro", e olha que eu nem curto a fruta. Mas com um mulherão daqueles coloco minha bissexualidade em ação na hora.
A mesa era só risos, Alê, que segundo Ângela, estava me secando, tentou chamar minha atenção.
– Será possível que de hétero nessa mesa só temos nós.
– Deixa as meninas se divertirem. – Tentou segurar minha mão e eu "fugi" do contato.
No palco pude ver Ângela balançando a cabeça em sinal negativo olhando em minha direção.
O discurso dela não poderia ter sido melhor. Fiz as minhas considerações e a pequena homenagem. A filha da puta me agradeceu com um abraço, colocando estrategicamente uma de suas pernas entre as minhas enquanto me abraçava, roçando levemente sua perna entre as minhas enquanto sussurrava em meu ouvido:
– Estou louca para que você cumpra o tempo mínimo de permanência.
– Vadia.
– Serei entre as quatro paredes, sugeridas por você. Se concentra, falta apenas uma hora e meia.
Nos afastamos sem que eu conseguisse lhe responder a altura.
Voltei para a mesa e resolvi "jogar" o jogo dela. Alê me chamou para dançar, pensei em recusar, mas ao "passar" os olhos pelo salão e encontrar uma loira linda "jogada" nos braços de Ângela enquanto dançavam, resolvi aceitar o convite dele.
Dançamos uma sequência de cinco músicas, até sua mão deslizar sobre minha cintura e eu pará-la com a minha.
– Cansei. Preciso de uma bebida.
Voltei para a mesa onde dessa vez minha sócia me convidou para dançar. Dancei com ela, e quando me dei conta já estava no meio do salão dançando com um outro colega.
– Em pensar que eu queria ter ficado em casa assistindo filmes no aconchego do meu lar, a vir para cá.
– Ainda bem que desistiu dessa ideia louca.
– Ainda bem mesmo.
O relógio em meu pulso marcava duas da manhã, olhei ao redor e encontrei Ângela em uma mesa com algumas pessoas. Me despedi de alguns colegas que ainda estavam por ali e segui para a mesa dela.
Me inclinei na direção de seu ouvido sussurrando:
– Você vai comigo, ou devo te esperar em meu quarto?
Percebi os pelos de sua nuca se eriçarem, ela não esperava o contato, mas também não se fez de rogada, passou a mão sobre uma carteira na mesa, sem a menor cerimônia e sem se importar com os olhares que os ocupantes da mesa lhe dirigiam, me entregou seu cartão chave, dizendo audivelmente:
– Chegarei em dez minutos, muito obrigada.
– Por nada, – pisquei para ela – com licença.
Saí andando ainda sentindo os olhares dos ocupantes da mesa, sobre mim. Sem falar na loira que outra vez estava "jogada" sobre Ângela. Se olhar matasse, estaria mortinha a essa hora, já que ela não ficou nada satisfeita quando a anfitriã me entrou sua chave.
– Ainda bem que conseguiu. Já estava a ponto de quebrar a cara daquele babaca que não parava de te secar.
– Hummm, não sabia que era ciumenta. – Afirmei cruzando as pernas.
– Não é ciúme, e sim cuidado com o que é meu. – Seu olhar estava "preso" em minhas pernas.
– E eu sou sua desde quando? – Descruzei as pernas, abrindo-as levemente.
– Você ainda não sabe, – sentou em uma de minhas pernas invadindo meu sex* com a mão, buscando contato com meus grandes lábios – mas para ser minha, você só precisa dizer que quer. – Entrou em meu sex* com seus dedos, gem*ndo em meu ouvido. – Diz que quer, por favor.
– Quero que me foda com muita vontade, quero você dentro de mim até eu sentir a necessidade de você parar.
– Não era bem isso que eu estava buscando ouvir, – sorriu safada socando seus dedos em meu sex* – mas já é um bom começo.
Tomou meus lábios com os seus, iniciando um bailado com nossas línguas, sendo seguidas por nossos corpos sedentos de prazer. Nada nos importava ali, além do nosso prazer.
Fim do capítulo
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Vanessaduda
Em: 21/07/2020
Como assimmmm Lilly?!
Pode dar seus pulos para continuar essa jogo pq eu gostei demais...
Imagine aiiii...
PERFEITO
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Rosa Maria
Em: 18/07/2020
Muito bom, intenso, provocante e sugestivo. Mulheres decididas. Merecem até uma continuação...
Bjs
Rosa Maria 🌹
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