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Ice Quinn por Carol Barra

Ver comentários: 11

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Palavras: 3076
Acessos: 3563   |  Postado em: 08/07/2020

Capitulo 28 - O sorvete e os donuts

 

Depois do jogo o time se reuniu na casa de Sophie. Spencer acompanhou Leslie e todos estavam muito felizes com a vitória. Compraram um várias pizzas e sorvetes e se divertiram revivendo os melhores momentos do jogo. O clima estava ameno e até o trio do poder estava leve e risonho.

– A cara dele quando a Leslie interceptou aquela última jogada foi hilária! – relembrou Joey entre um pedaço de pizza e outro.

– Acho que ele ainda não estava acreditando que o jogo tinha acabado – Melissa falou.

– A vida social dele acabou agora! – falou Leslie risonha.

– Bem feito! Ninguém trai a minha amiga! – Cathy comemorou.

Sophie e Quinn trocaram um olhar divertido, mal sabia ela que Quinn nem se importava com ele.

– E a melhor parte é que eu não preciso mais treinar com vocês! – Leslie falou – Missão cumprida! Terei minhas tardes livres de novo!

– Você não pode sair do time! – falou Leo – Com a vitória garantimos a fundação oficial dos Mostly Nobodies.

_Cathy, Quinn e eu entramos apenas para humilhar o Matt e já fizemos isso! – explicou.

– Mas sem vocês vamos ser apenas os Nobodies – brincou Joey e todos riram.

– Fala sério, Leslie! Você não vai aguentar ficar longe do meu rostinho bonito – implicou Sophie – Se rende!

– Nos seus sonhos! – ela riu.

– Admite que você se diverte com a gente! – Lisa falou.

– Até parece!

– Ela se diverte! – falou Spencer – Já me contou!

– Sabia! – falou Lisa e todos riram de Leslie que batia em Spencer por ter revelado seu segredo.

– De qualquer forma vamos ter férias por um tempo! – anunciou Sophie e viu os rostos decepcionados.

– Por que? – perguntou Melissa.

– A temporada de flag só começa em março e só podemos ter treinos oficiais em fevereiro. É a regra... Mas até lá temos trabalho para fazer! Temos que oficializar o time, entrar numa liga do estado e procurar verba – explicou Sophie.

Ela já havia começado um time do zero em Philly e conhecia muito bem o processo.

– A gente podia fazer uma lavagem de carros! – falou Cathy – Isso sempre faz sucesso!

– Eu não sei se gosto da ideia de ficar de biquíni expondo o meu corpo para ganhar dinheiro – falou Melissa.

– Claro que não, você é uma tábua! – implicou Leslie – Todos nós sabemos que quem vai fazer dinheiro nisso somos nós três! – e olhou para a Sophie – Você dá para o gasto também, deve ter uma fancha qualquer precisando de uma lavagem de caminhão.

– Joey com certeza vai sucesso com as mulheres também – falou Cathy jogando charme para ele.

– Eu posso colocar umas roupas mais provocativas também – falou Lisa enciumada.

– É, acho que seus peitos grandes podem render algum dinheiro – disse Leslie.

– Podemos continuar nos encontrando semanalmente para decidir esse tipo de coisa. Por mais que eu odeie admitir essa não é uma má ideia, mas não vai ser suficiente. Até porque só vamos conseguir fazer isso depois do inverno. Como aqui é uma cidade pequena, vamos precisar viajar para outras cidades vizinhas para competir e isso requer uma verba fixa, podemos tentar algum patrocínio de lojas da cidade.

– É uma boa ideia! – concordou Quinn – Estamos em uma cidade que respira esse esporte e a temporada de flag vai começar depois da temporada de futebol ter terminado. As pessoas vão estar carentes do esporte. Como já vencemos os Yellow Jackets, com certeza conseguimos reconhecimento. Podemos seguir essa lógica e convidar algum outro time de flag para uma competição amistosa e cobrar ingressos. Com mais visibilidade fica mais fácil de conseguirmos patrocínio.

– Essa é uma excelente ideia! – falou Sophie.

– Eu conheço uns caras de outra cidade bem perto que têm um time de flag também! Posso falar com eles – ofereceu Spencer.

Eles ficaram trocando ideias até todas as pizzas acabarem.

– Quem está pronto para a sobremesa? – sugeriu Sophie – Eu vou pegar o sorvete!

– Vou te ajudar – ofereceu Quinn.

Assim que chegaram na cozinha, a líder de torcida agarrou Sophie empurrando-a na parede e beijando-a com vontade.

– Estou com vontade de fazer isso há horas! – falou Quinn.

– Eu também!

As duas enrolaram o quanto podiam na cozinha, namorando com o mínimo possível de barulho. Afastaram-se repentinamente com um som próximo.

– Vocês estão demorando muito! O pessoal já está estranhando – falou Lisa entrando.

– Obrigada pelo aviso! – agradeceu Sophie.

– Quinn, já descobriu o que vai falar para as meninas para eu entrar na equipe? – Lisa perguntou animada.

– Sim! Você vai ser minha assistente – anunciou.

– O que? – perguntou decepcionada.

– É a única desculpa plausível! Vou falar que você pediu para me ajudar em troca de algumas dicas sobre como ser popular. Você vai ganhar um uniforme, vai andar com a gente o tempo todo e terá sua vaga garantida ano que vem. Tudo o que pediu!

– Está bem – aceitou Lisa enquanto ajudava Sophie a retirar vários pequenos potes de sorvete da geladeira.

– Vamos levar para o pessoal – falou Sophie e elas voltaram para a sala e depositaram todos os potes na mesa.

Rapidamente Sophie pegou o único sorvete de chocolate com menta que ainda restava e entregou para Quinn que não conseguiu segurar um pequeno sorriso. A situação não passou despercebida por Leslie que olhou desconfiada.

 

 

No domingo, Sophie e Quinn estavam aproveitando o último dia de recesso namorando no sofá quando Brian chegou em casa com pizza.

– Quem quer janta? – ele ofereceu.

– Espero que tenha trazido de pepperoni! – Sophie falou levantando-se.

– Claro que trouxe! Assim você até me ofende! – brincou Brian abrindo a caixa.

Os três se sentaram para comer e conversaram sobre o Homecoming que estava se aproximando.

– Quinn, - Brian começou a falar sério quando terminaram de comer – Como estão as coisas com a sua mãe?

Eles ainda estavam sentados à mesa da sala e ele conseguir reparar que ela tencionou no exato momento que ele mencionou o assunto.

– Pai, agora não! – Sophie pediu nervosa.

– Você falou para ele? – perguntou Quinn quase que como uma constatação.

Sophie ainda não havia tido a chance de falar para ela que o pai sabia.

– Não fique brava com ela, Quinn. Ela fez certo de ter me contado! Ela está preocupada com você!

– Eu estou bem – falou Quinn tensa.

– Sinto muito – Sophie levantou para ir até a namorada que continuava sentada.

– Quinn, eu não estou tentando atrapalhar sua vida. Eu só quero conversar, ok? Nós nos importamos com você!

Quinn não estava acostumada com isso e ficou calada, ainda tensa, mas fez que sim com a cabeça e ficou olhando para baixo enquanto Sophie fazia um carinho em seu braço, tentando lhe reconfortar.

– Sophie, por que você não vai na mercearia e compra uma sobremesa para gente?

– Ainda tem sorvete no congelador – ela argumentou.

– Filha, eu preciso falar com a Quinn sozinho.

– Eu não vou sair aqui! – ela falou rebelde.

– Está tudo bem – falou Quinn tentando acalmar a situação – Eu vou ficar bem.

– Você tem certeza?

– Tenho sim. Pode ir.

– Está bem – falou Sophie aceitando – Vou ser super rápida! – deu um beijo na namorada, direcionou um olhar sério ao pai e saiu.

– Eu sei que é muito difícil falar sobre isso – ele começou cuidadoso – Mas isso é sério!

– Eu sei, mas eu estou bem. De verdade – ela falou ainda tensa.

Brian respirou fundo antes de olhar fundo nos olhos de Quinn e perguntar:

– Alguma vez sua mãe fez alguma coisa que colocasse sua vida em perigo?

O coração de Quinn ficou acelerado e inevitavelmente memórias muito dolorosas tomaram conta momentaneamente. Ela rapidamente afastou-as do pensamento, mas era tarde demais. Não conseguiu evitar umas pequenas lágrimas de saírem. Diante o silêncio, Brian afastou-se um pouco da mesa e ainda sentado, levantou a blusa mostrando a barriga para Quinn.

– Está vendo essa cicatriz? – ele apontou – Quando eu tinha 16 anos eu lancei uma interceptação que nos custou o campeonato e assim que voltamos para casa, meu pai estava tão irritado que me bater não foi o suficiente e ele pegou uma faca e me esfaqueou. Eu podia ter morrido! Os médicos falaram que a sorte foi não ter atingido nenhum órgão vital.

Quinn ficara tão surpresa com a confissão que não conseguiu dizer nada.

– Eu sei o que você está passando e pela sua reação à minha pergunta, ela também já te colocou em perigo – Brian insistiu.

– Eu tinha 9 anos – Quinn começou a relatar e não conseguiu impedir as lágrimas de rolarem – Meu pai tinha acabado de abandonar a gente e ela ficou completamente transtornada! Eu tentei acalmar ela, mas isso só fez ela ficar ainda mais irritada – instintivamente fechou os olhos com a lembrança – Ela começou a apertar meu pescoço e gritar que era tudo culpa minha...

– Eu sinto muito – ele falou sincero.

– Eu desmaiei sei lá por quanto tempo... Quando acordei ela estava desesperada. Essa foi a primeira vez que eu lembro dela ter tentado parar de beber – respirou fundo tentando afastar a memória novamente – Eu nunca contei isso para ninguém...

– Seu segredo está a salvo comigo – ele falou sincero.

Então Quinn enxugou as lágrimas e tentou se recompor.

– Mas essa foi a única vez! Nunca aconteceu nada tão sério depois disso.

– Isso não quer dizer que ainda não possa acontecer – Brian falou sério.

– Eu sei como lidar com ela agora!

– Às vezes as coisas saem do controle. Sophie está preocupada com você! Eu estou preocupado com você!

– Eu estou bem! – ela repetiu.

– Quinn, eu sei que você acha que está bem, mas você está nessa situação há tanto tempo que eu não acho que você saiba o que realmente é isso – ele falou com carinho.

– As coisas finalmente estão indo bem na minha! – ela falou voltando a chorar – Eu tenho meu melhor amigo de volta, eu tenho Sophie! Eu não quero perder isso!

– Eu sei! Minha filha se importa muito com você, Quinn, mas você não pode pautar a sua vida nisso. Sua segurança precisa estar em primeiro lugar e você não está segura naquela casa!

– Nada garante que eu vá ficar segura se eu sair de lá! Sabe-se lá para onde o serviço social me mandaria! E nem é garantido que eles realmente me tirem de lá! Eu posso correr esse risco e apenas decepcionar ela, deixa-la mais irritada... – então olhando para o chão completou – E ela tudo que eu tenho...

– Minha história é bem parecida com sua – Brian começou a narrar – Meu pai sempre foi alcóolatra e abusivo e batia em mim e na minha mãe desde sempre. Quando eu tinha uns 11 anos ela não aguentou mais e foi embora. Eu fiquei com tanta raiva dela por me abandonar! E minha relação com meu pai era muito complicada. Por um lado, eu odiava ele pelo que me fazia passar, mas por outro eu o amava tanto! Ele que ficou! Ele que cuidava de mim! Ele era treinador do time de High School da cidade e ele me treinou a vida inteira para ser o melhor QB que eu poderia. Então eu tinha um sentimento de gratidão e admiração por ele apesar de toda a dor que ele me causava.

Quinn entendia perfeitamente, ela sentia algo muito parecido pela mãe. Por um lado, a odiava por todo o sofrimento que lhe causava, mas pelo outro lado, ela havia ficado! Ela era a única família que Quinn tinha e ela amava a mãe apesar de tudo.

– A primeira pessoa para quem eu contei sobre o meu pai foi a mãe da Sophie quando começamos a namorar na universidade. Naquela época eu ainda tinha um sentimento de gratidão muito grande pelo meu pai. Achava que tinha sido graças a ele e seus métodos rígidos que eu havia conseguido a bolsa para uma universidade com grandes chances de ir para a NFL! Ela que começou a me fazer enxergar como aquilo tudo era doentio! Eu nunca vou poder agradecê-la suficiente pelo que ela fez por mim! – Brian sorriu com a lembrança – Ela é de uma família rica e pagou para eu fazer terapia! Aquilo mudou a vida! Só depois de anos que fui perceber a extensão do abuso do meu pai e deixar de sentir raiva da minha mãe. Ela era uma vítima também...

– Você voltou a falar com ela? – Quinn perguntou curiosa.

– Não – ele respondeu triste – Quando eu estava na faculdade procurei por ela, mas descobri que ela tinha falecido em um acidente de carro alguns anos antes.

– Sinto muito – falou sinceramente – Sophie sabe sobre isso tudo que está me contando?

– Não – ele falou – Ela nunca nem conheceu meu pai. Assim que eu fui selecionado pelos Eagles na NFL e assinei meu primeiro contrato, paguei um bom dinheiro para o meu pai sumir e nunca mais me procurar! Foi a melhor decisão que eu já tomei em minha vida!

Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos até ele voltar a falar.

– Eu sei o que você está passando, Quinn. Eu sei que apesar de tudo você ama a sua mãe! Mas não é saudável a relação que vocês têm e não é seguro para você!

– Não é como se eu nunca tivesse pensado nisso – Quinn confidenciou – Quando eu tinha 15 anos, eu cogitei denunciar a minha mãe ou falar com alguém e fui pesquisar sobre o serviço social e o que poderia acontecer comigo. Eles podem me mandar para outra cidade! Eu não teria poder nenhum sobre nada da minha vida! Meu mundo iria virar de cabeça para baixo! Esse é o único lar que eu conheço! E além do mais posso acabar ficando em lares adotivos* péssimos! As histórias ruins de crianças e jovens no sistema são muitas! Eu prefiro ficar com o demônio que eu conheço, entende? Eu só quero estudar e conseguir ir para uma boa universidade. Até lá eu tenho o Kevin a sua filha em minha vida e eu os amo tanto! Eu não posso correr o risco de perder as duas únicas pessoas que fazem minha vida feliz!

– E o que você acha que vai acontecer se a sua mãe descobrir sobre você e Sophie? Acha que ela pode ficar transtornada o suficiente para colocar sua vida em perigo de novo? – ele perguntou sério.

– Eu realmente não sei – ela falou sincera – É possível...

– Eu sei que você ama a minha filha, Quinn, mas você precisa fazer o que for necessário para ficar segura, entende? – falou olhando fundo em seus olhos – Sua segurança tem que vir sempre em primeiro lugar!

– Eu não vou terminar com a Sophie por causa da minha mãe – ela falou convicta.

– Eu não estou falando para você fazer isso, mas é sério, Quinn, olha para mim – pediu e os dois se olharam nos olhos – A sua segurança deve ser sempre sua prioridade! Você faz o que for preciso para sobreviver esses últimos anos de High School! Fica no armário! Esconde a sua relação com a minha filha e eu odeio dizer, mas caso seja necessário até termine com ela. Sophie vai ficar bem! Você precisa se proteger!

– Eu vou – ela assentiu.

– E saiba que você sempre terá um lar aqui! Independente do seu relacionamento com a minha filha você sempre pode contar comigo!

Quinn se emocionou e deixou algumas lágrimas correrem pelo seu rosto.

– E você precisa me prometer uma coisa – Brian começou – Caso você fique em perigo, você se tranca em algum lugar da sua casa e me liga! – falou pegando um cartão de seu bolso e entregando à ela – Pode ser a qualquer hora do dia ou da noite! Você me liga e eu vou correndo! – então ainda mais sério – Não ligue para a Sophie! Ligue para mim! Eu sempre vou estar disponível para te ajudar!

– Obrigada! – ela falou muito agradecida, ainda com as lágrimas caindo.

Ninguém além de Kevin e Sophie havia demonstrando tanta preocupação com ela. Nenhum adulto. Nunca. Ela não conseguiu evitar em pensar: “Será que é assim que os pais devem ser?”.

– Acredite na sua intuição! Mesmo que você não tenha certeza, não arrisque! Me ligue!

– Obrigada, treinador Allen! De verdade – ela falou ainda emocionada.

– Acho que depois de tudo isso já podemos usar o primeiro nome, certo? – ele brincou.

– Obrigada, Brian!

– Vem cá! – ele levantou e abriu os braços.

Quinn, que ainda segurava as lágrimas, não conseguiu mais segurar o choro e abraçou-o com força, extremamente agradecida. Ela nunca havia encontrado outra pessoa que a entendesse daquela forma, que havia vivido situações tão semelhantes.

– Deixa sair! Não precisa segurar – ele falou acariciando seu cabelo de forma paternal.

Quinn não saberia dizer por quantos minutos ela chorou abraçada a Brian. Só voltou à realidade quando ouviu a voz de Sophie que havia acabado de chegar com uma caixa de donuts.

– Você está bem? – perguntou preocupada indo até a namorada.

– Eu estou bem – falou se recompondo e finalmente saindo do abraço de Brian.

– O que você fez com a minha namorada? – perguntou Sophie irritada, acariciando o rosto de Quinn.

– Se eu quisesse que você soubesse eu teria deixado você ficar – ele brincou.

– Eu estou bem, amor – Quinn falou já mais calma – O seu pai foi de grande ajuda! – e virando-se para ele – Obrigada!

Os dois trocaram um olhar de reconhecimento e Brian retirou-se para seu quarto. Sophie tentou tirar de Quinn o que havia acontecido, mas ela falou de forma bem superficial, não revelando o segredo de Brian.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Lares adotivos – Nos EUA o sistema adotivo é bem diferente do que no Brasil. Aqui temos orfanatos, lá não. Existem famílias cadastradas que ficam com crianças e jovens em suas próprias casas e recebem um pagamento do governo por isso. Caso eles queiram, podem pedir a adoção dessas crianças, mas na maioria das vezes essa estadia é temporária e as crianças e jovens no sistema são jogadas de um lado para o outro sem nenhum aviso prévio. Muitas acabam em lares abusivos, alguns são separados de seus irmãos e nenhuma tem algum controle sobre a própria vida. Com 16 anos até existe a opção de se emanciparem, mas é um processo muito difícil que tem muitas exigências e além do jovem ter de estudar, ele precisa trabalhar para se sustentar de forma independente. A série The Fosters mostra isso muito bem e eu super recomendo! Melhor série sobre família e super diversa, começando com o fato de serem duas mães.


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Comentários para 28 - Capitulo 28 - O sorvete e os donuts:
Lea
Lea

Em: 19/06/2021

Nossa a história de vida do Sr Allen não é tão diferente quanto história de Quinn,! Foi tocante e muito realista essa conversa,muitas crianças e jovens sofrem com situações parecidas e que não tem finais positivos! 

Espero que o pior não aconteça com a Quinn,nada que possa destruir a vida dela,por causa dessa "doença" da mãe!


Resposta do autor:

O Sr Allen acaba sendo um grande porto seguro para Quinn, algo que ela precisava muito!

Responder

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Marinavlana
Marinavlana

Em: 02/09/2020

Que amor esse capítulo! 


Resposta do autor:

Brian = melhor pai!

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 10/08/2020

Aiaiaii... estou com medo das meninas sd separarem com tudo isso... espero que Leslie nao seja uma má amiga... e se junte a Quinn nesse momento complicado dela.


Resposta do autor:

Vamos ver como a Leslie vai reagir...será que ela é mesmo uma amiga de verdade?

Responder

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viinha
viinha

Em: 09/07/2020

Esse capitulo só me deixou com mais medo da mae de Quinn quando descobrir elas duas,a vida dela já estar correndo um risco enorme,ainda bem que agora ela tem mais um adulto para apóia la,parabéns moça, vc e incrível! 


Resposta do autor:

Realmente a mãe da Quinn não está para brincadeiras... Mas é bom ver que agora a Quinn tem ainda mais apoio!

Obrigada pelo carinho, viinha! Espero que continue gostando!

Responder

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lay colombo
lay colombo

Em: 09/07/2020

Cara fico muito feliz por ela receber esse apoio, só qm já esteve em uma relação abusiva consegue realmente entender a dualidade de sentimentos q a gente passa, principalmente qnd essa relação é com os nossos pais. Eu tava esperando algo mais no estilo ele tentando proteger a Sophie qnd ele disse q queria CV com a Quin mas fico muito feliz de ver q esse não foi o caso e q na verdade ele QR q a Quin esteja segura acima de td.

Ih Leslie desconfiando dos rolês vai acabar dando ruim


Resposta do autor:

Exatamente! É muito importante para a Quinn poder ter alguem com quem conversar que realmente entenda tudo o que ela passa! 

Leslie está de olho!

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 08/07/2020

Boa noite, Carol.

Capítulo foi emocionante. É muito fofo o jeito protetor da Sophie. O pai dela é um paizão e acredito que sua ajuda e cuidado vai ser importante quando a mãe da Quinn descobrir que ela é lésbica. Já estou com medo da reação  dela antes de acontecer.

Bjs

 


Resposta do autor:

Sophie é mesmo muito protetora e acho que ela puxou isso do pai rs

Com certeza o apoio dele será muito importante!

bjs

Responder

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sonhadora
sonhadora

Em: 08/07/2020

Deu uma aquecida no meu coraçao agora! Finalmente a Quinn pode contar com mais alguém na vida dela. Esperando mesmo que a mãe dela não a machuque mais do que já feriu. Relações abusivas são um terror na vida de alguns adolescentes...A violência que as crianças sofrem faz da vida delas adultas um verdadeiro inferno. Esperando pelo próximo...

Beijos!!!!


Resposta do autor:

A Quinn precisava muito de alguém que a compreendesse. Alguem que já passou pelas mesmas coisas que ela. Com certeza esse abuso de sua mãe vai deixar marcas, mas conversar com alguém que passou pela mesma coisa, faz com que ela consiga superar o máximo possível.

bjs

Responder

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lidi
lidi

Em: 08/07/2020

Depois desse capítulo, eu fiquei com medo de você matar uma das duas, pois sapatão não tem um minuto de paz 


Resposta do autor:

SPOILER ALERT:

Relaxa, nunca na vida vou escrever algo e matar uma das personagens principais!

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 08/07/2020

Barril!


Resposta do autor:

Barril?

Responder

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Suzana
Suzana

Em: 08/07/2020

O pai da Sophie é a melhor coisa do mundo! Que coisa boa ver a Quinn ganhando pessoas que se preocupam e cuidam dela, depois de tanto tempo vivendo praticamente por conta própria, ter novamente o melhor amigo, uma namorada bacana e um sogro maravilhoso ao lado fazem toda diferença na vida.

Bjs


Resposta do autor:

Brian é mesmo um amorzinho! E ele tb já sofreu muito, igual a Quinn.  É bom ela ter alguém que a compreenda.

bjs

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 08/07/2020

Aos poucos Quinn vai descobrindo pessoas que se importam de verdade com ela, muito boa essa conversa deles...

Já estou ficando com medo da mãe dela aprontar algo além...

E que venha novos jogos


Resposta do autor:

Sim! Ela está descobrinco como é ser cuidada! Algo que não conhecia há tempo...

Novos jogos virão =)

Responder

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