• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Apesar de ser primavera
  • Capitulo único

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Novas Oportunidades
    Novas Oportunidades
    Por Mrsmiranda
  • Até Você Chegar
    Até Você Chegar
    Por AlphaCancri

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Apesar de ser primavera por Carol Barra

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 3187
Acessos: 1349   |  Postado em: 18/06/2020

Capitulo único

Clara

 

 

 

__Amor, estamos atrasadas! – eu anunciei para Alex que saía do banho.

 

__Novidade, né? – ela brincou.

 

__Vou terminar de ver as crianças…

 

Saí do nosso quarto e segui para o quarto dos dois, mas encontrei apenas com Rebecca terminando de se arrumar.

 

__Mãe, me ajuda a colocar o colar? – pediu entendendo-me o cordão em sua mão.

 

__Claro! – disse me aproximando – Você está toda caprichada hein! Animada?

 

__Muito! Todo mundo vai hoje, né? – ela disse com os olhinhos brilhando.

 

__Todos mesmo! – eu disse falando do pessoal da escola – Pronto! – disse terminando de colocar o cordão – Pronta?

 

__Sim!

 

__Sabe do seu irmão?

 

__Ele já está pronto também… Desceu…

 

__Agora só falta mãe atrasada – brinquei.

 

Descemos e ouvi Vinícius tocando uma música no violão da Alex. Ela já tinha ensinado várias coisas e com 10 anos ele já era apaixonado por música.

 

Dez minutos depois Alex desce e finalmente conseguimos sair. Ela diriga e íamos cantando “O Chamado” do Denis Soares, composta pelo “Evangelizar é amar”.

 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=LqbnENeUgxs

 

 

 

Esquece o tempo

 

Preocupado em teres o que os outros têm

 

Facilidades que na aparência os tornam mais felizes

 

 

 

Seja grato por sua vida,

 

Creia em Deus e em mim também,

 

Valoriza com ternura a todos que te querem bem

 

Amar é ser mais livre e liberdade é condição

 

Pra alcançar felicidade, seja neste mundo ou não

 

 

 

Esquece o tempo dos mitos dessa ilusão constante

 

De que viver pro mundo era o bastante

 

Talvez chamar meu nome não passasse de uma simples convenção

 

 

 

Esquece o tempo marcado pelo orgulho e a vaidade

 

Erraste por não ter a humildade

 

De admitir tuas faltas, de dobrar-te a um pedido de perdão

 

 

 

Esquece tudo e vem, senta ao meu lado

 

Nós precisamos conversar

 

Meu fardo é leve, a escolha é tua

 

Não perca o tempo de mudar

 

 

 

Chegamos ao condomínio de Eduardo e Laura e fomos direto para o salão de festas. Vitória estava comemorando seus 4 anos e toda família da escola já havia chegado, juntamente com alguns alunos que eram mais amigos dela. A festa estava simples mas as crianças estavam animadas, correndo de um lado para o outro do pátio e do salão.

 

Sentamos numa mesa com Joana, Luísa, Leandro e Francisco. As pessoas estavam espalhadas em grupos, conversando.

 

__Sempre atrasadinhas, né? – brincou Joana.

 

__Depois que tivemos filhos não dá mais para chegar na hora… Muita gente para pouco banheiro – disse Alex.

 

__A gente tem uma só e não se atrasa – falou Joana e ela e Luísa se olharam.

 

Continuamos conversando e comendo algumas coisas.

 

 

 

Alex

 

 

 

Levantei da mesa um pouco para procurar a aniversariante que corria com minha filha pelo salão. Depois de um beijo e um abraço apertado de Vitória encontrei Laura, cumprimentando a família de Eduardo.

 

__E aí, Laurete? – brinquei.

 

__Ai, menina, nem vi vocês chegando… Muita gente para falar – fez um sinal para que eu a seguisse e fomos até a cozinha – Estou varada de fome! Desde cedo organizando tudo…

 

Começamos a comer uns salgadinhos.

 

__Aqui ó – disse apontando para alguns sanduíches – Leva para a tua família saudável esse pão com tomate aí! – eu ri.

 

__Vitória vai adorar! – eu disse – Mas eu vou é comer mais uns salgadinhos antes que a Clara veja… Na última festa eu passei mal e agora ela está pegando no meu pé com gordura.

 

__Putz… você vomitou legal… Saiu até seu intestino – falou sabendo que eu não gostava daquele assunto enquanto comia.

 

__Qual é, Laura, para com a nojeira – reclamei e ela riu.

 

__Mãe, Becca está com sede – entrou Vinícius falando.

 

__Peraí que vou pegar umas bebidas para vocês…. Tem sanduíche, você quer?

 

Ele ficou em silêncio por um tempo, olhando para os salgadinhos.

 

__Posso comer um pouquinho? – perguntou.

 

__Claro, Vini… Só não pode exagerar, você não está acostumado a comer essas coisas…

 

__Ta bom! – disse animado pegando uns salgadinhos de queijo, já que era vegetariano – Vou levar os sanduíches para a mãmãe e pra Vitória – ele disse e depois voltou para pegar as bebidas.

 

Saímos da cozinha e conversamos um pouco com Larissa e Jéssica. As horas passaram muito rápido e ficamos conversando e comendo. Clara já tinha se alimentado e estava maneirando nos sanduíches, nem tocou nos salgadinhos.

 

__Amiga, preciso de um favor… Deixei uns pães de queijo lá em cima no forno, pode trazer para mim? – pediu-me Laura.

 

__Claro! – respondi.

 

__Eu ajudo – disse Joana que estava conversando comigo, então subimos continuando a conversa sobre nossos filhos.

 

__Estou mesmo impressionada com a Manu lá na escola! Ela já está escrevendo vários nomes…

 

__Ela é muito ansiosa para aprender a ler e escrever… Já escreve várias coisas…

 

__Outro dia ela escreveu “Paulo” – contei – Quem é Paulo?

 

Joana riu.

 

__Então, tenho um segredo para contar, mas é segredo está bem?

 

__Conta conta! – disse animada olhando o pão de queijo no forno – Ainda não está pronto – disse e então sentamos.

 

__Eu e Luísa queremos ter outro filho… Não sei porque mas a Manu cisma que ele vai se chamar Paulo de qualquer jeito… Até ensinamos ela a escrever o nome.

 

__Meu Deus! Que máximo! Vocês estão grávidas? – perguntei e vi sua feição de desespero.

 

__Calma! Pelo amor de Deus… A gente já começou o tratamento e tal, mas dá uma demorada, né? – falou.

 

__Vai ser a Luísa de novo a engravidar?

 

__Não – falou nervosa – Vai ser eu! Eu estou surtando! Nunca pensei em engravidar… Mas sei lá… Desde que nos casamos essa ideia ficou na minha cabeça… - suspirou – Eu amo demais a Luísa e quero dividir isso com várias pessoas!

 

 

 

Joana

 

 

 

- Clara sempre me disse que a história de vocês é bem bonita – falou Alex enquanto esperávamos o pão de queijo ficar pronto e de repente eu me transportei para aquele tempo.

 

- É sim… Mas foi um pouco complicado no início… - comecei a narrar quando vi que ela queria ouvir minha versão – Na verdade a história começa mesmo quando eu tinha uns 14 anos e decidi entrar para a Mocidade do centro espírita… A Luísa estava para fazer 22 anos e era uma das evangelizadoras. Os pais dela e os meus sempre foram amigos, mas a gente mal tinha se falado até esse dia. Foi por causa dessa Mocidade que eu entrei para o Grupo de Arte que gerou a escola.

 

- Caramba! Tem tempo isso hein… - Alex comentou – Queria ter chegado no início também – se lamentou, lembrando de sua antiga vida.

 

- Ah, você veio quando tinha que vir, quando estava preparada – comentei – Eu mesmo só fui porque minha mãe insistiu muito.

 

- É… - pensou- Mas e aí? Surgiu aquele clima com a sua evangelizadora?

 

- Não foi bem assim… Nem via ela desse jeito nessa época. Até porque ela era tão mais velha que nem ia querer nada comigo. E também eu era bem apaixonada pela Juliana…

 

- A Ju? – confirmei com a cabeça – Mentira! – falou surpresa.

 

- E a Ju namorava o André, mas durou pouco tempo.

 

- Nossa! Mas essas fofocas das antigas sempre me surpreendem – disse Alex tentando imaginar.

 

- A Clara já estava lá quando eu cheguei, mas nem lembro quantos anos ela tinha nessa época. Era um pouco mais velha que eu.

 

- Lembro de ter visto umas fotos… Mas conta aí como se desenrolou essa paixão…

 

- O grupo sempre saía junto e tal e a gente se falava normal. Nada demais. Ela até parou de evangelizar por um tempo se não me engano… Só saía de vez em quando e ia no grupo de arte, estava enrolada lá na faculdade. Terminou uma e começou logo outra, trabalhava…

 

- E quando vocês se aproximaram? – perguntou curiosa.

 

- Quando eu tinha uns 15 para 16 anos comecei a dar aula de piano. Você sabe que desde criancinha eu já tocava várias coisas, principalmente o piano e o violão. E aí por acaso ela estava querendo aulas, acho que foi a mãe dela que falou com a minha, algo assim… E aí ela veio ter aula comigo e fomos nos aproximando.

 

- Você ainda gostava da Ju?

 

- Já estava desencalhando dela, mas mesmo assim eu nem pensava na Luísa de nenhuma maneira porque ela era bem mais velha e eu nunquinha ia imaginar que ela quisesse ter alguma coisa com uma pirralha que nem eu. Ela já era toda resolvida, segunda faculdade e eu ainda na escola indo super mal… Só ligava para a música mesmo.

 

- Então nas aulas de piano vocês foram se aproximando?

 

- Isso mesmo… A aula era lá em casa e meus pais estavam sempre trabalhando quando ela ia, era bem no meio da tarde, duas vezes por semana. Minha mãe deixava um lanchinho separado já que sempre gostou muito da Lu, viu ela desde menina. Aí começamos a conversar bastante, ríamos muito e nem parecia que tinha aquela diferença de idade.

 

- Mas oito anos nem é muita coisa…  Tem casais com diferenças bem maiores – disse Alex.

 

- Hoje é tranquilo, mas naquela época eu tinha 16 e ela 24, era bem significante… E pensar que ela foi minha evangelizadora! Me conhecia desde que eu era uma criancinha por causa dos nossos pais, mesmo não tendo muito contato.

 

- Realmente… Naquela época era outro peso – ficou pensativa – Mas conta aí, como se beijaram?

 

- Então – sorri lembrando detalhadamente do dia – Estava ensinando para ela uma música mais difícil e sempre chegava uma parte lá que ela errava. Aí eu brincando disse que ela estava precisando de um incentivo para acertar, que ia ganhar um prêmio – pausei me perdendo nas memórias e voltei – Aí acho que ela disse um pouco sem pensar algo do tipo “se eu acertar você me dá um beijo?”.

 

- Ela falou isso? – Alex se animava com a história.

 

- Pois é… Eu fiquei toda sem graça. E ela ficou me olhando sorridente e eu disse que sim com a cabeça… Não saía nenhuma palavra da minha boca – Eu ri – Eu nem esperava, sabe? Ele me pegou totalmente de surpresa. E enquanto ela tocava eu fiquei pensando que beijo que ela queria e o que eu ia fazer da vida.

 

- E ela acertou?

 

- Acertou a música todinha! Pelo menos eu acho porque eu nem prestava atenção direito… Só pensava se ela estava falando de um beijo mesmo ou só um beijo na bochecha.

 

- E ai? – perguntou ansiosa.

 

- Aí ela terminou a música e toda cheia de si segurou meu rosto e me tascou um beijo na boca. Eu fiquei paralisada! Nunca tinha beijado ninguém… Mas não foi um super beijo, sabe? Foi rapidinho… Um estalinho um pouco mais longo…

 

- Quem diria, dona Luísa beijando uma de menor – riu – E eu achando que você que tinha agarrado a mulher.

 

- Que nada… Eu era super medrosa e nunca tinha beijado ninguém.

 

- Ela foi a primeira pessoa que você beijou? – perguntou surpresa.

 

- Primeira e única. Nunca beijei nenhuma outra pessoa…

 

- Nossa! Nenhuma mesmo? – perguntou completamente surpresa.

 

- Nenhuma.

 

- Caramba… Eu nem consigo contar quantas mulheres eu beijei… E se não beijou mais ninguém também não dormiu com mais ninguém – concluiu.

 

- Sim, mas nunca senti falta de nada disso. Ela sempre me bastou.

 

- Eu entendo isso agora – sorriu – Mas então… Vocês se beijaram e começaram a namorar?

 

- Ah não… Aconteceu muita coisa ainda. Depois daquele dia sempre que ela acertava alguma música, ela me beijava. E os beijos foram ficando cada vez mais longos, a língua entrou na jogada e eu fui me soltando e nem queria mais largar ela. Tinha dias que a gente mal tocava, se beijava a maior parte do tempo. Eu contava os minutos para as aulas com ela… E ela nunca faltava! Mas era muito esquisito porque fora dali não acontecia nada. A gente se falava normalmente lá no centro, ela ia de vez em quando a Mocidade e ao Grupo e saíamos com a galera de lá, mas nunca rolava nada fora do horário da aula. E a gente não falava sobre o que aquilo significava nem nada e eu tinha vergonha de perguntar.

 

- Não falavam nada mesmo?

 

- Não… E eu ficava confusa, achava que ela não queria nada comigo e tal. Aí depois de um tempo ela passou para o mestrado e foi ficar um ano no meio do mato, fazendo alguma pesquisa ou algo assim.

 

- E vocês conversaram antes dela ir?

 

- Mais ou menos… Na última aula antes da partida ela falou que iria sentir minha falta. Eu queria perguntar como a gente ficava, o que é a que gente tinha, mas fiquei com medo.

 

- E ela foi?

 

- Foi.

 

- Quantos anos vocês tinham nessa época?

 

- Eu estava para fazer 17, perto de terminar a escola. E ela já estava com 25. Inclusive foi nessa época que começamos a formar a escola. Antes dela viajar acompanhou a compra do terreno e o início da construção.

 

- Clara sempre me conta dessa época! Ela estava com 20 anos, fazendo Letras.

 

- Isso mesmo. Eu estava já doida para fazer faculdade de música e trabalhar nessa escola. Na verdade, desde antes de eu entrar no grupo que esse projeto já existia.

 

- E nessa viagem dela vocês ficaram um ano sem se falar?

 

- Por aí… Ela voltou para passar o Natal com a família e apareceu lá em casa com os pais. Conversamos um pouquinho, mas não sobre nós. E a essa altura do campeonato eu já estava bem apaixonada por ela! Ju e eu já eramos muito amigas e eu nem olhava mais para ela dessa forma.

 

- E vocês não se falavam nem por telefone nem internet?

 

- Onde ela estava não tinha internet, mas ela me ligou algumas vezes. Lembro que para me dar parabéns e mais algumas outras vezes, mas não dava para falar por muito tempo.

 

- E como foi para você esse tempo?

 

- Eu não parava de pensar nela! Escrevia cartas que nunca mandava, sonhava em como seria se ela tivesse ali, morria de saudade dos beijos. Me arrependia de não ter conversado com ela mais sobre a gente também. Eu sabia que era só por um ano e fui vivendo minha vida, ansiosa para quando ela voltasse.

 

- Alguém sabia do romance de vocês?

 

- Ninguém! Eu tinha vergonha de contar.

 

- E o que aconteceu depois?

 

- Quando ela voltou, demorou algumas semanas para me procurar, mas acabou me ligando e pedindo para me ver. Eu fiquei mega nervosa e ela me chamou para ir um dia lá na casa dela. Ela estava alugando um apartamento bem pequeno e começando a morar sozinha. Eu mal tinha terminado a escola.

 

- E aí vocês conversaram?

 

- Mais ou menos – ri – Assim que eu entrei na casa dela, ela me agarrou e não parava de me beijar por nada. Me jogou na parece e eu toda mole, morrendo de saudade. A gente ficou lá se beijando um tempão e depois ela me disse que estava com saudade. A partir daí que a gente começou a sair mais e acho que o namoro foi vindo, sabe?

 

- E quando vocês dormiram juntas?

 

- Só quer saber da safadeza, né? – brinquei – Ah, foi nesse primeiro dia que fui lá no apartamento dela mesmo. Foi minha primeira vez. Depois desse dia eu saí de lá como se ela fosse a mulher da minha vida. E ela começou a me convidar para jantarmos, irmos ao cinema, assistirmos filmes no apartamento, mais coisas de casal, sabe?

 

- E quando ela te pediu em namoro? Ou foi você?

 

- Sabe que até hoje ela nunca pediu… Nem eu… A coisa foi surgindo e quando vimos já estavamos falando que nos amávamos, nos chamando de amor e já era um namoro. Conversávamos sobre nós, como falaríamos para os nossos pais e aí que ela começou a me falar dos medos porque eu era muito mais nova que ela, estava em outra fase da vida e tal. Ela terminando o mestrado e eu entrando para a faculdade de música.

 

- E como foi com os seus pais?

 

- Aí foi mais complicado! Os pais dela achavam que ela era uma pedófila porque eu era muito nova e os meus pais não acreditavam que eu era lésbica, achavam que Luísa tinha me seduzido e corrompido. E olha que eu já tinha 18 anos quando contamos. Juntamos os quatro, seguramos as mãos e jogamos a informação de uma vez.

 

- E como vocês fizeram?

 

- Ela já era independente e foi mais fácil, mas os meus pais tentavam me proibir de vê-la. Até morei na casa dela por uns meses e ela me sustentou porque eles não me davam um centavo. Mas aí eles viram que eu não ia voltar para casa se não aceitassem ela e acabaram aceitando. Os pais dela também acabaram amolecendo mas por anos não falavam muito no assunto. Como se fossemos amigas. O pior é que nessa os nossos pais brigaram e ficaram alguns anos sem se falar direito. No nosso casamento é que tudo voltou ao normal mesmo, acho que eles viram que não tinha jeito, era sério mesmo.

 

- Mas essa parte da história eu conheço! Lembro da festa de casamento de vocês, depois que eu já morava com a Clara.

 

- É… demoramos para oficializar justamente por causa dessa briga dos nossos pais, mas já morávamos juntas há um tempinho.

 

- Poxa… muito bacana a história de vocês…

 

- O resto você já conhece. Nosso final feliz foi a Manu.

 

- E agora o Paulo! – ela disse animada.

 

- É… ele vai vir para completar nossa felicidade – eu disse ansiosa e muito nervosa.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Deu algum problema na publicação original e a história não está lá... Por isso estou adicionando novamente!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior

Comentários para 2 - Capitulo único:
Andreia
Andreia

Em: 30/08/2021

Amuito linda a segunda parte não consegui ler primeira não abre faz continuação muito linda a história delas.

Abraços....


Resposta do autor:

Oi, Andreia! O capítulo é único, mas como teve algum bug eu postei duas vezes.

Esse capitulo era para ser especial para introduzir uma nova historia, spin off, de apesar de ser lua cheia.

A história ia se chamar Santa Primavera, mas acabou que eu abandonei o projeto...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

lay colombo
lay colombo

Em: 31/08/2020

Acho q nunca.cheguei a comentar mas eu adoro a história da Clara e da Alex, é uma história incrível, diferente de TD q eu já tinha lido mas de um jeito muito bom e a ideia da escola pra mim foi encantadora, eu particularmente me considero espírita embora eu ande meio distante do centro e sem fazer os estudos, então uma escola voltada pra aptidão de cada criança é fascinante pra mim, sem contar todos os outros pontos incríveis q a história trouxe. Eu lembro até de ler q vc ia fazer uma outra história no universo delas e ficar super animada, espero q vc se empolgue em voltar a escrever como vc disse na resposta de um dos comentários, eu com certeza iria acompanhar. Bjos meu anjo


Resposta do autor:

Oi, Lay!! Bom te ver por aqui tb rs.

Fico muito feliz em saber que tb gostou de Apesar de Ser Lua Cheia! É uma história realmente bem diferente de todas as outras e é muito significativa para mim, pois trata de coisas mega importanres para mim: espiritismo e educação.

Vamos ver se eu animo de escrever Santa Primavera... estou pensando em fazer uma versão reduzida...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Manuella Gomes
Manuella Gomes

Em: 09/07/2020

Eu achei o epílogo suficiente para a história de Clara e Alex, mas acredito que você tenha feito esse acréscimo pra poder entrar na história de Joana. Espero que você escreva a continuação. Gosto da sua escrita.


Resposta do autor:

Exatamente! A ideia era justamente introduzir a Joana e a Luísa para o spin-off "Santa Primavera". Eu até comecei a escrever ele já. Deve ter umas 20 páginas escritas, mas há alguns anos que nem pego mais nela para escrever. Vamos ver se nessa quarentena tiro esse projeto do armário rs.

Primeiro preciso terminar Ice Quinn e a história de fantasia que já to escrevendo há anos também...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Kelle Souza
Kelle Souza

Em: 19/06/2020

Carol, quando vc vai começar a postar " Santa primavera" ?


Resposta do autor:

Ixi... é uma boa pergunta... Eu até já tinha escrevido umas 20 páginas, mas não sei quando vou retomar essa história...  Ela não é grande então talvez eu dê uma agilizada nela durante a quarentena...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Cidarock
Cidarock

Em: 18/06/2020

O primeiro capítulo não aparece, apenas os comentários,  será q é só pra mim?


Resposta do autor:

É um capítulo único! Aí como deu problema eu postei novamente como se fosse o segundo capítulo, mas fica tranquila que está completo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web