Cronica
Eu me derreto às vezes. Me escorro, me deixo fluir. Me permito ser contínua, ser torrente. Faz parte da minha natureza. E nessas horas tudo muda, porque trago a inconstância, acentuo a escuridão. Eu tenho esse poder; ele brota de mim.
Mas ao mesmo tempo, eu me imponho. Me forço no grito, nos trovões que de mim emanam. E não me importo se sou bem-vinda. Se sou aceita. Se você me tolera.
Eu existo – lide com isso.
Comigo, você nunca estará só. Então junte-se a mim.
Eu sou a chuva. Eu sou a dádiva que vem do céu. Vim te abençoar.
Fim do capítulo
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rhina
Em: 15/08/2020
Esta chuva podia cair por aqui....
Pelas minhas bandas.....
No entanto a chuva que aqui aparece somente molha o chão......refresca o calor.....e lava as flores.
Não que esta não seja uma dádiva porque é......
Olhar o horizonte e pedir um tantinho desta sua chuva poderia ser a Fé que muitos corações ainda possue.
Rhina
Resposta do autor:
AMO esse texto! ♥
Não fui eu, necessariamente, quem escreveu rsrs Foi uma inspiração muito bonita, numa chuva longínqua.
Podia voltar a chover!!
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