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A Cortesã e a Baronesa por Nanda Cristina e JuliaSoares

Ver comentários: 1

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Palavras: 1651
Acessos: 2373   |  Postado em: 30/05/2020

Notas iniciais:

 

 

 

Baronesa

ISABEL

Eu passei os olhos pela imensidão à minha frente, eram campos de se perder de vista. Do outro lado, uma grande extensão de terra era tomada por uma vasta plantação de café. Eu, de cima da Pérola, minha égua,  observava todo aquele território.

Eu era a dona de tudo àquilo. Minha mãe morreu no meu parto, meu pai não se casou de novo e dedicou a vida às fazendas e a minha criação. Eu sou a única herdeira do grande Barão de Vassouras, um dos fazendeiros mais ricos do Vale do Paraíba. Meu pai, ao contrário da maioria dos homens, não achava que uma mulher era incapaz de comandar seus patrimônios. Fui criada no meio dos cafés e da parte burocrática da administração de uma fazenda. Minha educação como senhorita foi ficando para trás cada vez que dava sinais ao meu pai de que era muito mais inteligente do que seus melhores matemáticos.

Ele se foi, todas as suas fazendas e propriedades na capital passaram para o meu nome, assim como seu título e a boa reputação da família que também me acompanhou. Por vezes, eu acho que eles esquecem que estão lidando com uma mulher. Meu pai ganhou o respeito de todos e eu, ao longo do tempo, conquistei o meu.

– Baronesa! – Virei a cabeça em direção ao chamado. – Visita para a senhora na casa grande.

– Quem é?! – Perguntei ao rapaz que vinha correndo.

– Acho que a senhorita Amanda. – Sorri largo e disparei com o cavalo assim que ouvi seu nome.

Amanda era a filha mais nova de um falido comerciante da capital. O pai tentava a todo custo forçar um relacionamento entre nós duas e para sorte dele, eu era encantada pela menina.

Assim que cheguei a entrada da casa, escutei sua risada. Aquele som era música para os meus ouvidos. Desci correndo de Pérola e entrei.

– Que bom que voltou, Isabel! – A governanta da casa, Lucília, falou assim que me viu.

Amanda estava de costas para a porta e seu longo cabelo loiro, sempre impecável, brilhava com o contato de alguns raios de sol.

Ela se virou devagar e abriu um largo sorriso assim que me viu.

– Isabel! – Disse vindo em minha direção. Tomei ela em um abraço apertado.

– Por que não disse que viria?! Eu ficaria aqui te esperando.

Ela se soltou e me deu um leve beijo no rosto.

– Não queria atrapalhar, querida!

– Tu nunca me atrapalhas! – Ela sorriu. – O que te traz aqui?!

Amanda odiava a fazenda, geralmente me visitava quando eu ficava na casa da capital, no Bairro de Botafogo.

– Papai convidou você para jantar hoje à noite! – Revirei os olhos. – Por favor, Isabel…

Eu detestava visitar a família dela na capital. Seu pai só faltava lamber o chão por onde eu pisava, um claro puxa saco que empurrava a filha para o meu colo sem vergonha nenhuma. Aturava muitas vezes, por causa de Amanda, ela não tinha culpa do pai ser um imbecil.

– Não mesmo! – Disse me afastando. – Tenho coisas para resolver na fazenda.

Ela se aproximou e me abraçou pela cintura.

– Por favor, faça isso por mim… – Pediu olhando com aqueles grandes olhos azuis e como sempre eu não resisti.

Respirei fundo.

– Está bem! – Ela me abraçou mais forte.

– Obrigada!

Eu já imaginava o motivo daquele jantar. O homem estava falido, no mínimo era mais um empréstimo para tentar manter de pé sua tabacaria na rua do Ouvidor.

– Vamos partir daqui a pouco, não quero pegar essa estrada a noite, ainda mais com você. – Ela sorriu boba com a minha preocupação.

– Não vejo a hora de ficar contigo o tempo inteiro… – Eu sabia que queria casar, mas por mais que gostasse da menina, eu não conseguia imaginar nada mais do que fazer a corte a ela.

Ao final da tarde chegamos ao Rio de Janeiro. A Capital do Império estava sempre muita movimentada. Eu adorava o campo, mas tinha minha paixão pela cidade. Seguimos direto para a casa dela, sua família já nos aguardava, mas o que me chamou atenção foi a grande quantidade de pessoas na casa.

­– Bem–vinda, Baronesa! – Manoel Castilho, seu pai, me recebeu com um grande abraço, exagerado demais. Odeio puxa sacos.

– Olá, Castilho. – Falei tentando me livrar dos seus braços.

Sua esposa veio em seguida me cumprimentar.

– Quanto tempo, minha Querida! – Flávia disse me abraçando. A mulher era até agradável, mas tão interesseira quanto o marido.

– Sim, a fazenda não pode ficar muito tempo sem ninguém no comando…

– Com tanto dinheiro, por que não deixa ela nas mãos de alguém e se muda de vez para a Capital – Sempre essa insistência em me trazer para a cidade.

– Porque aprendi com o meu pai que são os olhos do dono que engorda o gado. – Ri sem vontade sendo acompanhado pelos dois.

– Sempre com uma resposta na ponta da língua. – Castilho disse me dando tapas nas costas.

Amanda grudou no meu braço, desfilando comigo pelo salão da casa, por vezes parecia que eu era o troféu que ela exibia com orgulho.

– Ainda não entendi o motivo desse jantar tão exagerado. Achei que fosse alguma coisa mais familiar…

Ela se remexeu um pouco do meu lado. Eu sabia que escondia alguma coisa.

– O que está… – Fui cortada pela voz do seu pai chamando de todos para a mesa.

A elite carioca era uma piada. Por isso sempre gostei mais da fazenda. Pérola era mais sincera que todas essas pessoas juntas. Forcei o meu melhor sorriso e conversei com todos. Castilho levantou ao final do jantar.

– Gostaria da atenção de todos! – Disse batendo na taça, o que era um gesto de muito mal gosto.

Todos se viraram para o anfitrião curiosos.

– Eu queria dizer que estou imensamente feliz com a notícia que darei… – Ainda sem entender, esperei suas próximas palavras. – É com muito orgulho e felicidade que anúncio o noivado da minha querida filha Amanda, com uma das fazendeiras mais bem–sucedidas do Império… – Ele me olhou e levantou a taça. – Isabel, a Baronesa de Vassouras! – Um falatório começou, com desejos de felicidades, sorrisos, olhares perplexos e cochichos maldosos.

Eu olhei diretamente para Amanda, que estava na minha frente com um sorriso sem graça e um medo no olhar.

– Fale alguma coisa, Baronesa! – Uma das pessoas gritou em meio ao grande de falatório.

Eu ainda estava atônita e sem acreditar. Olhei para Castilho que também esperava alguma reação minha, mesmo sabendo que não seria das melhores. Levantei jogando o guardanapo e batendo minha mão fechada contra a mesa, fazendo os outros se assustarem. Meus olhos demonstravam toda a raiva do momento e o homem deu um passo para trás com medo. Eu sabia, que se começasse a falar eu perderia minha razão, por isso saí em direção a porta. Amanda me seguiu e segurou em meu braço.

– Isabel, me escuta!

– Me solta! – Disse entredentes.

– Eu não quis pressionar você…

Nessa hora explodi.

– Imagina! Só armou essa armadilha para mim! Acha que sou alguma idiota, garota? – Gritei e ela recuou assustada.

– Eu não queria…

– Queria sim! Tanto que me colocou nessa situação ridícula! Quando eu quiser casar, EU VOU CASAR E NÃO SEI SE SERÁ COM VOCÊ, AMANDA! – Disse mais alto. – Não serás tu e nem o crápula do teu pai, que vão me obrigar a isso! – Respirei fundo.

Me soltei e sai bufando de dentro da casa sem me importar com os cochichos, ela tentou me impedir, mas recuou ao meu olhar furioso. Assim que entrei na carruagem mandei cocheiro sair em disparada para qualquer lugar. Eu estava espumando de raiva. Olhei para fora da janela observando a movimentação nas ruas e uma casa enorme, em uma das travessas mais a frente, me chamou atenção. Ouvia a música alta e vários homens entrando no lugar. Bati três vezes na janela e o cocheiro parou. Olhei de novo para a frente da casa, parecia um palacete, no mínimo devia ser uma festa de alguém influente na cidade. Entrei movida pela curiosidade e pela vontade de beber uma boa dose de uísque depois do acontecido, mas assim que coloquei meus olhos no local e nas mulheres, reparei que não se tratava da casa de nenhum nobre. As mulheres estavam em poucas roupas e muitas sentadas no colo de velhos bem arrumados, passei os olhos pelo salão e avistei alguns conhecidos.

Segui em frente até um pequeno bar.

– Uísque,  por favor!  

Assim que levei o copo à boca fui abordada por uma senhora bonita e elegante.

­– Isabel Albuquerque de Castro! Filha do Barão de Vassouras. – Fiquei surpresa. – Não fique assustada. – Ela riu. – Teu pai foi um grande amigo… E tu tens os olhos dele. – Falou me admirando por alguns segundos, mas logo ajeitou a postura e continuou: – É uma grande honra a presença da Baronesa na minha casa.

– Nada de Baronesa, por favor! Me chame de Isabel. – Ela estendeu a mão em minha direção e delicadamente deixei um beijo.

– Madame Margot. – Disse piscando. – A que devo a honra da tua presença?! Procuras algo em especial…

– Não! – Disse um pouco sem graça. – Só estou de passagem, o local chamou minha atenção e…

Foi quando a música parou e as pessoas se calaram. Olhei para a escada onde todos os olhares estavam atentos. A cada barulho do salto contra o piso de madeira eu ficava mais curiosa. Deixei Margot sozinha e me aproximei da escada. Meus olhos se arregalaram e minha boca abriu em surpresa, nunca havia visto tamanha beleza em uma pessoa.



Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Baronesa:
Nanda Cristina
Nanda Cristina Autora da história

Em: 23/09/2020

Acabei apagando sem querer o comentário de uma leitora!!! Meu Deus, me perdoe Paola kkkk Foi sem querer!

Se voltar aqui, queríamos te agradecer pelo carinho com nossa história e fizer que ficamos bem felizes com seu comentário!!!

 

Gratidão! 🙏❤️🤗

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