Capitulo 1
—Oi, você está ocupada? —Escrevi por mensagem.
—Entrando em uma reunião agora, garota, depois vou almoçar. Aconteceu alguma coisa? — Veio a resposta impaciente.
—Eu precisava falar com você por voz, dá pra me ligar assim que sair da reunião?
—Dá sim, pode adiantar o assunto?
—Não, quando a reunião acabar me avisa, por favor.
—Ok, tenho que ir garota, tchau!
Joguei o celular na cama, acomodei a mala encostadas na parede daquele quarto de hotel de cores frias, porém aconchegante. Peguei da bolsa que estava em meu ombro a carteira de cigarro e fui para sacada do quarto. Avenida Atlântica abaixo, num movimentado fim da manhã de sexta-feira do Rio.
O aniversário dela tinha sido dia anterior, não mandei mensagem de felicitações, nem fiquei online pelo esquecível mensageiro que a gente costuma se falar, apenas sumi. Reservei uma surpresa, se daria certo, eu não tinha certeza. A viagem estava programada a mais de um mês.
Terminei o cigarro e fui em direção ao frigobar, peguei um refrigerante qualquer pra tirar o gosto de cigarro da boca e fui dar sequencia em meus obscuros planos para aquela tarde.
Peguei o interfone e liguei na recepção
—Recepção Windsor Califónia, boa tarde.
—Oi, é do apartamento 1.234, vai chegar uma mulher aí, cabelo loiro grisalho curto, procurando por Milena, pode liberar um cartão de acesso ao meu apartamento pra ela por gentileza?
— Posso sim, senhora, algo mais?
—Sim, uma garrafa de clicquot, um balde com gelo, muito gelo. Manda o vinho pela minha convidada. E, a não ser que este Rio de Janeiro seja invadido por extras terrestres, eu não quero ser incomodada.
—Entendido Senhora, posso ajudar em algo mais?
—Não, é só isto mesmo. Obrigada.
Fui para o banheiro e botei em cada centímetro do meu corpo a depilação em dias, sequei o cabelo, pra deixá-lo ainda maior (ela gostava deles assim). Uma lingerie bem pequena de renda preta, decote ressaltado, arrastei a cadeira pra frente da cama e coloquei sobre ela uma coleira/colar com a inicial do meu nome gravado em ouro. O nervosismo me corroía por dentro, mas eu não podia demonstrar. O celular tocou, ligação dela.
—Oi, garota. Me deixou preocupada, aconteceu algo?
—Não, eu só queria te desejar os parabéns, desculpa eu acabei me esquecendo.
—Sem problemas, você sabe que eu não ligo para essas coisas. Afinal, mais um ano menos um ano— Senti um tom melancólico em sua voz.
—Problemas em casa?
—Os mesmos de sempre, a vontade de sair correndo a lá Forrest Grump batendo cada vez mais forte.
—Fez algo de especial ontem? Afinal, não é todos os dias que se comemora 47 anos.
—Não, só joguei vôlei com a galera, depois hamburguer, cerveja, umas risadas. Nada demais. Nem pude ficar muito, os problemas da vida real me mandaram de volta pra casa antes das 22.
—Já almoçou? —Perguntei, tentando mudar de assunto.
—Ainda não, pedi pelo ifood, chega daqui 5 minutos.
—O que vai comer de bom?
—Uma salada Ceasar, peito de frango grelhado. O campeonato começa semana que vem, to tentando manter forma. Mas depois dos 40 tudo fica meio complicado.
—Então tá, eu preciso desligar, mas antes eu quero que preste bem atenção no que eu vou falar: Depois que você almoçar e só depois que almoçar eu quero que você abra seu email, te mandei algo lá.
—Sim, senhora M,.
—Se cuida, L, e mais uma vez, Felicidades.
—Obrigada, garota, a comida chegou, tchau.
Estava terminando de fazer a maquiagem quando o celular tocou, novamente era ela.
—Oi, o que significa esse endereço? —Perguntou afoita.
—É longe de onde você tá? — Respondi tentando segurar ainda mais o nervosismo.
—Não, é a umas três quadras do meu escritório.
—Que ótimo, assim você não pega trânsito. Apartamento 1.234, décimo segundo andar. Sua entrada já liberada. Estou te esperando L,. —Desliguei o celular sem esperar pela resposta/reação.
Finalizei a maquiagem e fiquei da sacada olhando o movimento da rua, ar condicionado no mínimo para não borrar a maquiagem. O sol iluminava aquele quarto que cheirava lavanda, cheiro bom, se fundia com o cheiro do calandre que eu usava. Eu estava torcendo para ela não ter nenhuma situação de urgência que a impedisse de me encontrar. Meu tempo de estadia era curto, precisava voltar no primeiro voo da manhã do outro dia. O que eu fiz foi arriscado, mas essa história nunca transcorreu de forma fácil.
Peguei o celular e coloquei no HomePod Problably Will do concret Blond, a música que se tornou trilha sonora de toda essa maluquice. Me sentei na cama de frente para a porta, pernas cruzadas, ajeitei a meia arrastão, cabelos sobre os seios. Ouvi o barulho na fechadura e suspirei aliviada, ela veio, minha L. veio, respirei aliviada e automaticamente minha pele se arrepiou. A imensidão daqueles olhos verdes havia inundado aquele quarto e usava uma camisete social azul clara, tênis Oakley preto e cinza. Cabelos bagunçados pelo vento, como se não tivesse acreditando no que via.
Colocou com suavidade o balde de gelo com o vinho sobre um aparador de vidro fume num canto do quarto e veio sedenta em minha direção, mas antes que chegasse apontei para a cadeira que eu havia colocado estrategicamente de frente para a cama. Quando ela viu a coleira foi como se ela tivesse levado um choque elétrico. Eu pude ver seu corpo se arrepiando. Ela se sentou e estendeu a mão para me entregar o colar, me levantei e fui em sua direção. Parei atrás da cadeira e o coloquei o colar com calma em seu pescoço.
Seu corpo reagia de forma automática a cada toque meu, tirei sua camisete. Ela usava um top esportivo por baixo, seios médios, algumas pintas no colo, pele bronzeada. O tesão que eu tinha em cada centímetro do corpo daquela mulher era algo que ultrapassava a barreira da loucura.
—Agora, oficialmente eu tenho dona. Minha garota— Disse ela sussurrando.
—Sua L, só sua—Respondi ofegante.
Fiquei na frente dela e fui rumo aquela boca, avermelhada, suculenta, macia, minha. Me ajoelhei e fui percorrendo o corpo dela com a língua, devagar, sentindo cada pedaço. Ela se contorcia, urrava e eu estava só começando. Abri o botão, abaixei o zíper da calça e coloquei a mão por dentro. Como de se esperar meus dedos deslizaram com facilidade, ela estava muito molhada. Tirei os dedos de dentro dela e lambi, um a um. Ela reagiu vindo com a boca em direção aos meus seios, sedenta, urgência, sugou por cima do sutiã, a sensação foi tão intensa que tive a impressão que ia goz*r ali mesmo. Me sentei em seu colo, de frente pra ela. Ela me ajudou a tirar o sutiã, pra em seguida me devorar com a sua boca. Pescoço, seios, de todos os lados. Com uma das mãos ela apertava a minha bunda, a outra percorria a parte de dentro das minhas coxas, afastou a calcinha para o lado até estar totalmente dentro de mim. Primeiro um, depois dois, três dedos entrando e saindo com urgência. Retribui o toque masturbando seu clit*ris por dentro da calça. Goz*mos juntas.
—Eu to goz*ndo, garota! Porr*...
Senti escorrendo, a sua voz grossa, gutural, ecoo pelo quarto. Ela se levantou, ainda comigo em seu colo. Me beijando, me apertando forte na bunda e me colocou na cama. Ajeitou minhas pernas e se ajeitou no meio delas me beijando a barriga e descendo, se ajoelhou nos pés da cama e começou a me ch*par. Ali, devo ter goz*do umas quatro talvez cinco vezes, perdi as contas.
—Feliz aniversário, L— Disse quase perdendo a voz.
Fim do capítulo
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