Capitulo 1
Será que a saudade caberia naquele quarto de hotel?
24 horas guardariam o desejo desinibido que gritava para ser aliviado?
Estávamos fugindo, de todos, de tudo, de cada mísero problema que nós e o mundo enfrentávamos naquele momento. Eu só queria ela e ela, só queria a mim.
Entramos no quarto, a ampulheta já movimentava os pequenos grãos de areia regressivamente, o tempo estava passando, mas ali, com ela, para mim, o tempo havia parado.
Eu, Diana, registrava cada pequeno detalhe vivido naquele quarto com Lucy. Sabia que repassaria na memória por mais vezes que eu pudesse contar.
Sobre amor e saudade...
Nós trocamos olhares ternos que transbordavam afeto. Os olhos de Lucy brilhavam mais do que o normal naquele dia, eu conseguia sentir o quanto aquela mulher me amava cada vez que ela oferecia um olhar em minha direção, cada vez que ela me tocava como se eu fosse a pedra preciosa mais rara já existente.
Sobre cumplicidade e sinceridade...
Trocamos confidências além do superficial, o reconhecimento mútuo de como nossa relação nos tornou pessoas melhores ao longo do tempo apontava não somente a reciprocidade, mas a grandeza do nosso amor, a troca, o equilíbrio. Lucy e eu éramos opostos complementares, agitação e quietude, impulsividade e cautela, razão e emoção. Nossas energias se completavam e acordavam uma na outra o lado menos nítido adormecido.
Sobre paixão e desejo...
Ela é ar, eu sou fogo. É necessário ar para ativar o fogo imperativo, a combustão veio de nós.
Lucy é dona de pequenos olhos escuros penetrantes, que parecem te desvendar a alma. Rosto simetricamente perfeito em cada detalhe. Boca convidativa. Cabelos curtos e pretos, com pequenos cachos charmosos. Ela exibe um pescoço apetitoso e perfumado. Corpo hipnotizante de seios fartos tentadores. Pele clara e estupidamente macia, veludo se torna áspero se comparado a textura daquela pele.
Sob a luz azul que iluminava o quarto aquela noite e ao som de músicas envolventes, Lucy e eu nos fundíamos e queimávamos.
Ela exibiu sua nudez extremante atraente e tirou a minha roupa lentamente, meus olhos não desviavam do seu corpo nem por um segundo. A minha boca salivava, meu sangue fervia e minha excitação estava a ponto de escorrer pelas minhas pernas. Nos beijamos calorosamente com vontade, línguas tocando e dançando em ritmo de puro prazer. Arfei separando o beijo, apertei, beijei ch*pei os seus seios e a fiz deitar na cama. Me coloquei sobre ela, encaixei nossas intimidades e comecei a rebol*r com a batida da música que tomava o quarto. Ela gem*u, me apertava a bunda e a cintura com aquela pegada que me fazia perder o sentido. Colei a minha boca sobre seu corpo e fui passeando com beijos, lambidas e mordidas por cada canto daquela pele macia enquanto apertava um de seus seios. Desci com meus beijos molhados e me posicionei entre as suas pernas. Dei um beijo suave, ela gem*u baixo. Passei a língua, ela arqueou as costas para trás, parecia ter pressa, então ela pediu, meu tesão aumentou ainda mais. Comecei a ch*par com vontade e ela inundava o quarto com o gemido mais gostoso que já ouvi, a penetrei enquanto continuava ch*pando, não demorou muito pra que ela gem*sse mais alto anunciando a chegada do ápice do prazer, senti a pulsação apertar o meu dedo e diminuí a intensidade dos movimentos da minha língua para prolongar a sensação de Lucy ao máximo. Ela é sedutora, atraente e gostosa de uma maneira inexplicável, sentir o gosto dela é como provar de uma fruta semeada unicamente para me agradar e viciar o meu paladar na sensação que é tê-la em minha boca.
Lucy tomou fôlego tão rápido quando faísca que acende ao ser estimulada, logo o fogo voltou a queimar. Ela virou o jogo, me beijou intensamente, mordeu meu lábio e me olhou com aquele olhar escuro ardente. Senti minha intimidade latejar só com aquilo, mas ela não parou, começou a apertar a minha cintura enquanto ch*pava os meus seios. Enrosquei a minhas mãos nos seus cabelos e empurrei para baixo, implorando pra que ela me ch*passe. Ela me encarou com um último olhar cheio de intenções e um sorriso safado antes de se colocar entre as minhas pernas. Me abrindo para ela, começou a me ch*par devagar, eu rebol*va apressada, e ela aumentava cada vez mais a intensidade do contato da língua dela com a minha bocet*. Eu gemia sem pudor, misturando os gemidos com a música de fundo. Era perceptível que eu poderia goz*r a qualquer momento, eu não estava aguentando mais. E então ela me penetrou, seu dedo deslizava para dentro e para fora de mim enquanto sua língua ainda me ch*pava com gana. Ela tinha perfeito domínio sobre o meu prazer. O som da sucção, do contato, a sensação de tê-la dentro de mim de forma literal, me enlouquecia. Arqueei as costas, estremeci as pernas, entonei o meu melhor gemido e g*zei para ela mais uma vez aquele dia.
O deleite do sex* é explicitamente mais gostoso quando a paixão é a faísca que incumbe a combustão. E aquele quarto de hotel, que colecionava prazeres, jamais havia tido em sua coleção a descomunal atração e conexão entre duas mulheres que atualmente estavam juntas há 10 anos, mas se amavam desde outras vidas.
Fim do capítulo
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