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O Lado Vazio por alicelingar

Ver comentários: 3

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Palavras: 988
Acessos: 667   |  Postado em: 21/04/2020

Açúcar ou adoçante?

Notas de autoria:

"Certo dia, alguém me disse:
– Admiro a sua sensibilidade. Mas tome cuidado, não a exponha para tantas pessoas.
– Por quê? – eu questionei.
– É que as almas sensíveis também são as mais vulneráveis, querida.

Anos se passaram, e eu guardei aquelas palavras em minhas lembranças, mas eu nunca havia entendido - realmente - os seus significados, até o dia em que ela partiu.”

 

 

Eu sempre soube dos riscos que corria por gostar de você.

Se eu gostasse de você.

Em todo o tempo eu tentei construir muros em cima de qualquer fiapo de sentimento que eu ousasse sentir. Eu teria firmado um alicerce ou uma segurança extra se soubesse que os muros deixariam de ser suficientes em algum momento.

Foi como num enredo, eu não sabia o ponto exato onde tudo começou – na verdade – acho que eu já não queria saber.

Quando dei por mim, o meu riso estava mais pesado, e a porta me feriu quando você saiu ao bater.

Desespero e confusão, foi o que eu senti naquele momento.

Te procurei pelos cantos e não te encontrei em lugar algum. Os cômodos, preenchidos com móveis, agora pareciam vazios, ao mesmo tempo em que estavam cheios dos resquícios da sua ausência.

 

Acontece que eu aprendi desde cedo a criar as minhas próprias raízes, moldei a minha vida com a minha própria companhia. Floresci com as minhas certezas.

A independência sempre foi primordial. Era o meu mundo, os meus gatos, a minha arte, o amargo do meu café puro e os meus livros.

 

Você chegou em passos lentos, ou talvez até rastejantes. Foi brotando aos poucos, e quando vi, estava se emaranhando pelas minhas raízes. Me apresentando os encantos de uma vida em par.

 

“Açúcar ou adoçante?”

 

Difícil ignorar o conforto que o meu peito sentia quando você estava por perto. Embevecida – era como eu me encontrava. Talvez tenha sido ali que o fiapo desgastou os muros, e eu me vi com afeto até pela cor dos seus olhos.

A sua pergunta já tinha uma resposta óbvia, mas eu escolhi quando disse: “O que você preferir”.

 

Eu sei que, por muitas vezes, as palavras podem ser guardadas, eu sei. Mas acontece que eu nunca fui de amar “até onde dá”, eu gosto do que transborda. Eu deixo que me encha a boca e escorra. Lambuze as pernas, os dedos, a cara, e onde mais houver lugar pra escoar. Minha intensidade sempre teve pulsação própria.

Mas você não.

Se em algum momento cruzássemos um penhasco, você não estaria me segurando do outro lado do fio. Eu era puro mergulho enquanto você ainda estava testando a temperatura da água.

 

Eu sempre soube dos riscos que corria por gostar de você.

 

Talvez se recorde de mim como uma pessoa que guardará na sua memória, alguém que você desejou cruzar pelo caminho para somente te dar bons momentos. Foi uma jornada plena e um caminho sereno. Não dava para ignorar o encaixe, éramos sensacionais quando se tratava de corpo, um encaixe em cada milímetro.

Ainda me lembro dos corpos grudados. Suados. Perdidos em meio ao êxtase, e transbordando tudo o que houvesse e fosse possível ser dito através do sentir.

Boca, mãos e pele, em igual. Ofuscávamos a razão, expulsávamos o que não fosse passível, e queríamos tudo. O todo que dois corpos pudessem alcançar. Era voraz. À flor da pele.

Assim éramos; Célebres. O melhor resultado que se poderia esperar na descoberta de um novo amor. Um novo amar.

Nosso riso, os brindes com vinho branco, a música boa, as receitas mirabolantes, olhares, toques, carícias, “ei, hoje será suave ou seco?”.

Era isso que fazia tudo parecer eterno, e os muros se desconstruíram aos poucos. O que era fiapo se tornou manto, e já não haviam defesas em mim quando se tratava de você. Isso me apavorava, eu nunca quis te ter em mim como algo tão bom.

“Arriscar é perigoso, mas é gostoso”, um amigo me disse.

 

Eu sempre soube dos riscos que corria por gostar de você.

 

“O futuro não importa!”

“Vamos viver o agora!”, você dizia.

Foi quando passei a ignorar os sentidos. Descendo ladeira abaixo em tudo que fazia parte de você, cada vez mais preenchida de ti, de nós.

O meu café sem açúcar era confortável, mas agora era mais gostoso quando eu adicionava duas colheres. Minha própria companhia era boa, mas agora eu valorizava a sua bagunça pela casa. Até que finalmente esqueci, não haviam amarras ou neuras.

Cativei-me.

Um golpe baixo.

Aí você me mostrou que a bagunça feita não estava só nas roupas que você espalhava pelos cômodos. Você bagunçou todas as minhas certezas e confundiu tudo onde tocou. Realmente era necessário segurança extra com você.

Eu me vi provando o mel, enredada em meio aos seus braços, e no final, foi como dar com os dentes num enorme pedaço de concreto. Eu me vi em torpe ao constatar que era um adeus.

 

Eu sei bem, não haviam promessas. As histórias só são boas quando a gente não faz ideia do final que irão tomar, era o que você me dizia. Mas, como aspirante a escritora, eu nunca fui uma fã das histórias sem pontos finais. Hoje acredito que essa já era a sua desculpa “pré-aquecida”, uma carta contida na manga. A fuga, para que pudesse me partir e ir – sem culpa, nem desculpa.

Eu me vi feito um bichinho acuado e recém chegado no mundo. As circunstâncias me confundiam. A independência, antes tão bem firmada, agora era mais uma ausência. As minhas criações se perderam – não haviam mais belezas que despertassem a criatividade nas palavras. Senti medo ao notar que já não tinha mais nada que me garantisse que eu não estava sozinha no mundo.

 

O meu café sem açúcar agora parecia amargo demais.

 

Eu sempre soube dos riscos que corria por gostar de você.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Urrg! Texto difícil, meus amores!
Mas tudo é fase e aprendizado, não é mesmo? 

Espero muito que gostem!

Estou voltando para esse site maravigold! rs

Lavem as mãos e fiquem em casa (quem puder).

Ps: Cada comentário deixado por vocês, é o meu combustível!

Um beijão! <3


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Comentários para 1 - Açúcar ou adoçante?:
Jackie Olivier
Jackie Olivier

Em: 02/12/2020

Boa noite!!

 

A dualidade é inerente como as incertezas que nos cercam...Você retratou muito bem!!

Parabéns eu gostei, principalmente de agumas frases literais que usou.

 

Bjos.


Resposta do autor:

"A dualidade é inerente como as incertezas que nos cercam" rs, adorei! Acho que você conseguiu resumir em uma frase.

Tenho grande carinho por esse conto, o escrevi em um período específico de minha vida. Sempre há dois lados a serem considerados, embora (quase sempre) seja mais fácil fazer valer apenas o nosso, rs.

Fico muito feliz que tenha gostado! Agradeço pelo seu comentário!!

Um beijo! Boa noite! <3

 

Responder

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Cacavit
Cacavit

Em: 24/10/2020

Nossa!!!!

Parabéns!!

Sensacional!!.

Grata!!.


Resposta do autor:

Eu é que agradeço pelo seu comentário, muito obrigada! Fico feliz que você tenha gostado! <3

Um beijo!

Responder

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NúbiaM
NúbiaM

Em: 21/04/2020

Autora gostei do que escreveu, nos faz pensar no outro, pensar que existe dois lados a serem considerados, para quem está de fora torna-se possível compreender as dificuldades em um relação, e os motivos para os desencontros.

Expectativas mútuas, escolhas, enfim...

Gostei!


Resposta do autor:

Que interpretação linda! É exatamente o que eu tentei passar, que bom saber que consegui.

Muito obrigada pelo seu comentário, fico muito feliz que você tenha gostado! <3

Um beijo!

Responder

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