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Um Encontro de Natal por Ana Pizani

Ver comentários: 1

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Palavras: 1530
Acessos: 1023   |  Postado em: 29/11/2019

Notas iniciais:

Uma história super antiga que encontrei perdida numa pasta há muito esquecida. Espero que gostem... ;)

Capitulo 1

Paula

 

        Acordei aquela manhã com o meu celular chamando. Com má-vontade, às nove horas de um domingo curto demais para eu descansar, atendo.

         Do outro lado a voz já conhecida da minha avó me convida para um almoço em família naquela tarde. Ela me diz que toda a família estará lá e que preciso ir vê-la com mais freqüência.

         Desligo o telefone prometendo a ela que farei o possível, mas que estou muito cansada por ter trabalhado por toda a madrugada.

         Saio da cama já que não consigo mais dormir e tomo um banho demorado, tentando arrancar de mim o meu amor por ela e a minha raiva da minha família. Não sei o porquê não consigo esquecê-la após todos esses anos e julgar que há tempos não vejo nem meus tios nem meus primos sem sentir um pingo de falta deles.

         Somente a minha avó é digna do meu sentimento, já que não suporto a idéia de perdê-la também.

 

         Era para ser apenas uma paixão entre primas se não fosse o triângulo e a tremenda confusão que se formou dentro de nossa família. Eu, Érica e Marcela mal sabíamos o que estávamos fazendo até crescermos e vermos que dos beijinhos avançamos para algo um tanto mais... adulto.

         Agora, cá estou eu, há cinco anos não as vejo. Sei que Marcela, como eu, se casou, e que irá com o seu marido e filho. Já sobre a Érica nada sei além de que tinha concluído a faculdade de direito e que trabalhava em casos importantes.

          Érica foi a que mais sofreu quando dois primos nossos, o Hudson e Flavinho, nos flagraram. Estavam só nós duas e além da família, tivemos que suportar a fúria de uma Marcela ciumenta que, agindo por um impulso maldoso, contou a todos tudo o que vinha acontecendo entre nós três.

         A família jogou toda a culpa em cima de Érica que, como mais velha, se viu responsabilizada por uma história que eu comecei. Mas ela não era a Marcela, carregou consigo toda a culpa sem nada dizer.

         Saiu da casa dos pais e foi para a faculdade. Nesse intervalo nunca mais nos vemos. Sei que ela visita a vovó, a quem é muito apegada. Sei também que tem uma boa convivência com os pais e o irmão, pessoas que na época ficaram ao lado dela, sabendo que ela sozinha não fizera nada.

          Agora, estou tremendo dos pés a cabeça porque sei que mesmo noiva e feliz, ainda não a esqueci apesar de todos esses anos, que mais parecem séculos, dada a minha saudade dela.

         Visto uma roupa mais simples e vou para a casa da minha avó. Sei que Marcela estará lá com sua nova família e que Érica, a que realmente mexeu comigo, estará lá também.

        

Érica

 

          Silêncio na sala de estar. A porta de um carro luxuoso bate lá na rua. Todos sabem que não falta ninguém a não ser... Érica.

 O coração de Paula e de Marcela vão até a boca.

          Entro na casa da minha vó com a cabeça erguida. Agora não serei mais a menina que se calou anos atrás. Sei que o que fiz não foi errado e que não fiz nada sozinha. Agora estou preparada para debater, discutir com essas pessoas preconceituosas a quem chamo de família.

         A sala está imóvel. Vovó está sentada em sua poltrona gigantesca olhando para mim. Todos me olham sem nada dizer. Vovó se levanta com a ajuda de Marcela e vem me dar um abraço.

          _ Quem bom que veio, minha filha!

          Ela está radiante e ninguém ousa contrariá-la.

          _ Está mais magra do que da última vez em que a vi.

          _ Nada, vó, impressão da senhora.

          Vovó me pega pela a mão e as pessoas tentam demonstrar normalidade. Vamos até a cozinha onde a cozinheira prepara uma comida que cheira deliciosamente.

         Converso com a mulher e me sento à mesa a cozinha. Me sirvo de um pedaço de bolo e um gole de café.

          _ Me diga, o que tem feito da vida? Tem saído? E os casos?

          _ Bom, vó, só saio de casa para o escritório. Estou com dois casos neste momento e creio que eles vão me ocupar por muito tempo.

          Vovó me olha com atenção.

          _ Você está bem mesmo?

          _ É claro, vó, tão bem que resolvi cumprir a promessa que fiz para a senhora e aqui estou.

         Algumas pessoas começaram a rondar a cozinha e sinto que já não podemos conversar à vontade.

         Vovó se levanta e vai até o quarto onde uma tia minha parece não se sentir muito bem.

 

          Continuo sentada comendo e converso com a cozinheira.

 Cinco minutos depois, eis que surge na cozinha, Paula.

          Vi-a quando cheguei rapidamente e agora posso vê-la melhor. Está mais bonita, mais alta também. Pelos meus cálculos, deve estar quase se formando em história.

          Ela abre a geladeira para pensar, literalmente, até decidir pegar o leite. Coloca-o sobre a mesa e estou de olhos baixos. Não quero que pense que estou tremendo toda e sei que ao olhar nos meus olhos ela será capaz de notar isso.

         Ela despeja o leite em um copo, mistura um pouco de toddy e se senta à mesa. Penso em me levantar quando sinto uma mão na minha coxa:

         _ Espera, preciso falar com você.

          Não sei se foi o calor das mãos dela ou o jeito em que me pede, sei que permaneço imóvel à mesa.

         _ Pois diga. _ digo olhando nos olhos dela, enfim.

          _ É bom ver você novamente.

          _ Que bom que alguém aqui se sente bem com a minha presença além da vovó.

         Ela sorri para mim e eu não entendo.

          _ Olha, acho melhor não darmos motivos para conversas indesejadas. _ digo e me levanto após retirar a mão dela da minha perna.

          Ela parece triste agora, parece que mil anos se passaram e levaram consigo a alegria que há poucos anos eu ainda enxergava em seu rosto.

         _ Eu nunca te esqueci.

         Estou de costas e não posso olhá-la. Ela continua:

          _ Nunca a esqueci e acho que nunca vou conseguir me perdoar por ter te abandonado quando você mais precisava de mim.

          _ Não fique assim. Já não há motivos para lamentações. Por favor, não se sinta mal. O que passou, passou.

          Ela se levanta e se aproxima de mim, que estou próxima da pia. Tento me afastar e ela me segura pelo braço. Nesse momento, como naquelas novelas mexicanas, Marcela entra na cozinha.

          A cozinheira se afasta porque sabe que dali uma discussão nascerá.

          _ O que está acontecendo aqui? Já não basta o que aconteceu e você volta para causar mais confusão?

          Abaixo a cabeça e tento sair da cozinha. Agora a mão de Marcela segura meu braço.

          _ Você não vai sair assim, de fininho. Me diga o que está acontecendo aqui.

          _ Com certeza, algo que não lhe diz respeito.

          Retiro a mão dela do meu braço e volto para a sala. Lá, um primo, que também é gay, se aproxima e conversamos animadamente até ouvirmos gritos vindos do quarto de visitas.

          Corro até lá com o meu primo e somos os primeiros a chegar. Paula está caída no chão e Marcela está em cima dela. Elas rolam no chão e enquanto Moisés retira Marcela, levanto Paula que tenta avançar sobre Marcela. A porta do quarto está fechada e por sorte só nós dois ouvimos toda a confusão.

          _ Eu vou matar você sua descarada.

          _ Cala a boca, Marcela, eu vou te bater.

        

          Sentir o corpo de Paula novamente contra seu corpo, mexia com Érica e ela mal podia se controlar.

 

         Marcela se solta dos braços de Moisés e sai do quarto enfezada. Largo Paula e ela fecha a porta do quarto. Depois se volta para mim e me beija. Moisés sorri sem-graça e resolvemos sair dali.

          _ Precisamos ir para algum lugar mais tranqüilo. _ diz Paula.

          _ Realmente vocês precisam. _ brinca Moisés.

          Saímos do quarto e logo damos um jeito de escapulir do almoço. E lá estou eu, no meu carro, parada numa rua deserta, vendo Paula descendo de um táxi e logo atravessar a rua, e depois entrar no meu carro e depois fechando a porta e entrando de vez na minha vida. E dessa vez estou decidida a ir até o fim, custe o que custar.

  

 

Marcela

 

         A terceira prima assiste a cena enquanto chora. Parada dentro do carro vê quando uma prima entra dentro do carro da outra e dirigem em direção ao motel mais próximo. O que elas não podem sequer sonhar é que ela também quer participar do revival. E por isso Marcela desliga o telefone enquanto o marido liga insistentemente, ela celera pela cidade aflita.

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1:
rhina
rhina

Em: 01/12/2019

 

 

Oi

Boa tarde.

Que enredo louco........maravilhoso.......

Imagina se esta história ganha futuro?

Guerra......

Seria tipo uma guerra com muitos mortos e feridos.

Rhina

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