Capítulo 1
- Então é essa a casa. – disse Cléo mostrando sua frente.
- Sério? Você quer disser terreno né Cléo – sua mãe estava abismada – Filha quanto você investiu nesse terreno? E pense bem antes de me responder.
- A mãe, você nem viu a casa e já está a jugar, da para entramos e vermos primeiro? Talvez de para aproveita alguma coisa – ela esperava que isso fosse possível se não estaria tudo perdido começaria seu investimento no vermelho.
- O terreno, só isso e não adianta fugir da minha pergunta depois você vai me passar de quanto foi o prejuízo. Agora anda abra esse portão que já estou com vontade de rir de nervoso. – ela balançava a cabeça em negação – Você é doida
Cléo pegou a chave ficou um tempo tentando abrir o cadeado do portão, no entanto não obteve resultado esperado já cansada daquilo tomou um pouco de distância do portão e o chutou, chutou, chutou. E parte dos murros nas laterais do portão caiu, ganhando uma gargalhada de sua mãe.
- Descobrimos algumas coisas hoje – Ellen fez uma pausa, contando nos dedos suas descobertas – Primeiro suas aulas de luta estão servindo de alguma coisa e segundo vamos economizar na demolição.
- E que vamos manter o portão ele é resistente – apontou dedo para sua mãe – E isso não está em discussão, pode arrumar uma forma de deixá-lo bonito e em harmonia com a casa que vamos construir.
Ellen achou melhor ficar quieta e ver logo o que as esperavam, juntamente com Cléo que estava com um facão em mãos para abrir caminho pelo matagal que tinha no terreno ate se chegar na casa ao fundo do terreno. Olhando agora com mais calma Ellen via que era um bom terreno e a casa parecia grande se fosse possível aproveitar algo, talvez realmente não estaria tudo perdido.
Cléo era formada em Engenharia Civil e alguns cursos relacionados a área no currículo, ela escolheu engenharia porque sempre amou aquilo desde pequena e sua mãe uma arquiteta renomada, hoje aposentada sempre a incentivou a fazer suas próprias escolhas e ficou mais que feliz quando soube a profissão escolhida pela filha, melhor mesmo seria se fosse arquitetura. Ellen com passar do tempo percebeu que sua filha não estava feliz trabalhando na construtora que que já trabalhava antes mesmo de começar seu estágio da faculdade. Cleo já estava com um cargo muito bom na construtora que um dia a mãe também trabalho. Só que algo lhe faltava e em um domingo depois de um almoço em família na casa da mãe, assistindo tv com irmão tudo fez sentido, eles assistiam um programa de casas que eram compradas, reformadas e vendidas.
Passado um mês despois daquele domingo Cléo fez um acordo com a construtora que trabalhava o que lhe rendeu um certo dinheiro e junto com dinheiro que tinha guardado de economias e a herança deixa pelo pai a daria uma oportunidade de dar início ao seu sonho de reformar casa. Agora só faltava a pior parte, contar a mãe que estava desempregada e que irá começar um negócio sem saber se daria certo ou não e queria Ellen como sua socia.
E agora estavam ali na primeira casa a ser reformada, daria um pouco de trabalho, mas algo lhe dizia que daria certo e com ajuda da sua família aquilo seria possível. Mesmo sua mãe e seus irmãos estivesse um pouco receoso com tudo aquilo eles estava ali para apoiar Cléo no que fosse preciso e colocar mão na massa para ajudá-la a conquistar o que ela tanto queria já que ir contra ela não era uma opção, pois teimosia e determinação eram seus nomes do meio.
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Cleo esta sentada em uma das mesas da cafeteria de sua irmã Camila no centro da cidade, estava cheia de papel de plantas, notebooks ligado, mas o que ela não largava era seu caderno de rascunho e seu café que já eram seus companheiros de quase três horas tentando achar algo que fosse viável para se fazer com a estrutura da casa que estava em boas condições só que a divisão dos cômodos não a agradava e certamente não ajudaria vender a casa quando fica-se pronta, então mas uma folha rabiscada do seu caderno e agora molhada pelo seu café que foi derrubado graça a uma homem que esbarrou com uma mulher e que esbarou na sua mesa resultando em uma verdadeira catástrofe.
- Olha o que você fez? – falou o homem todo sujo de café
- O senhor que trombou em mim e a culpa minha? – ela parecia brava – Pode me pagar outro café, mínimo que o senhor deve fazer já que tudo isso é culpa sua.
Os dois continuaram a brigar pelo o corrido, todos da cafetaria estavam assistindo a briga dos dois esperando o final da história, no entanto Cléo estava de olho mesmo é na moça, ela tinha o cabelo na cor castanho claro, era baixinha mas não chegava ser tampinha talvez perto dos seus 1,75 a moça fica-se pequena, mas tudo só chamava mas a sua atenção, ela era linda e toda aquela braveza a deixava encantadora. Cléo fez um sinal para Jessica uma das funcionárias da cafeteria fizesse outro café para moça, Jessica respirou alivia ela já não sabia o que fazer sempre tinham problema como aqueles na cafeteria, mas Camila sempre resolvia tudo com muita calma e bem rápido só que justo hoje ela não estava ali.
- Por causa de ogros como senhor que existe tanta mulher solteira ou virando lesbica. – moça faltava ficar na ponta dos pés para apontar o dedo no rosto do homem – muito obrigada por nada e por estraga meu retorno ao meu pais. – ela virou as costas para ele e foi até o balcão.
- Aposto que você é mais uma sapatão nessa sociedade de modinha, isso e falta de sinta e de...
- Acho melhor o senhor calar a boca e se retirar daqui, aqui é um estabelecimento de família e de respeito a todos, eu vou adorar pedir a gravação das câmeras para minha irmã e processar senhor por homofobia. – Homem olhou algumas vezes em volta e para Cléo respirou fundo mas não se mexeu, Cleo foi ate a porta da cafeteria e abriu a porta – Saia ou eu mesmo tiro o senhor daqui.
Cléo sabia ser autoritária quando queria, quando trabalhava na construtora tinha que lidar com homens daquele tipo do dia, então aprendeu a se impor e funcionou o homem saiu da cafeteria sem abrir a boca todos que estava ali presente aplaudiram, menos uma pessoa, a moça do cabelo castanho claro, ela olhava diretamente para Cléo que achou melhor desviar aquele olhar e voltar para sua mesa voltando a trabalhar.
-Você me salvou daquele ogro e ainda me pagou um café?
Cléo que estava distraída com celular não viu a aproximação da moça, e quando olhou em recebeu um lindo sorriso com covinha ela ficou sem palavra e sem reação, restando observar melhor a moça que na verdade era uma menina mulher no máximo com seus 19 anos e dona de um olho marrom claro, mas que lhe causava uma certa estranheza conhecia aquela menina de algum lugar.
- O meu Deus, eu molhei seu caderno no meio dessa confusão toda? – ela parecia preocupada- Me Desculpa, desculpa não seio nem como te reparar por isso.
- Não precisa, olha – Cléo tirou outro caderno de sua bolsa que estava na cadeira ao seu lado – Eu tenho vários cadernos sempre em mãos para essas ocasiões, imprevistos sempre acontecem e eu sou muito desastrada, pode fica tranquila essas cadernos já foram molhados e sujos com tudo que você imaginar.- ela falava isso mostrando o estado dos seus cadernos.
- Mesmo assim quero me redimir, deixe que eu pague seu café – no mesmo momento chegou uma das funcionárias deixando um café para Cléo.
- Não precisa, tenho café ilimitado aqui. – disse sorrindo para moça.
A menina ficou olhando para Cleo fixamente e depois analisou melhor a mesa. Viu os papeis de projetos de planta, o rascunho no caderno um monte de folhas amassadas sobre a mesa. Sem pedir licença pegou um lápis que estava ali o caderno que estava na mão de Cléo e o que ela tinha molhado e começou a desenhar no caderno que não estava tão prejudicado.
- Acho que se você derrubar as paredes dos dois primeiro cômodos e da cozinha da para fazer uma sala, sala de jantar e a cozinha em conceito aberto, deixa a casa moderna – ela mostrou o desenho para Cléo que até o momento estava quieta – Talvez você consiga fazer um lavabo também para ter as partes do quartos mas privado de visitas, espero que assim consiga te agradecer pelo que fez por mim hoje.
Depois de analisar o desenho feito pela moça ela percebeu que aquilo seria o melhor a ser feito, que até então uma coisa simples que ela não tinha conseguido pensar em quase três horas que estava ali e a moça em um minuto resolveu. Quando levantou a cabeça para agradecer a moça, ela já se encontrava de costa para Cléo rumo a porta da cafeteria, mas olhou pra traz sorrindo para Cléo.
- Talvez se você for em um lugar, mas calmo como um parque, as ideias vão fluir com mais facilidade – moça sorriu e deu uma piscadinha – tem um parque ótimo aqui perto.
Só restou para Cléo observar a moça partir, e ficar pensando se aquela historia de parque foi um modo sutil de sugerir um encontro.
Fim do capítulo
Essa é primeira historia que permito que sai da minha imaginação e se torne algo real, então peguem leve comigo, me desculpe pelos erros de português.
E deixem comentários para que eu possa saber o que vocês acharam.
Bjus gatinhas
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