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LIBRIANA por Tamires Marinho

Ver comentários: 1

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Palavras: 1487
Acessos: 1000   |  Postado em: 26/07/2019

Notas iniciais:

l

Capitulo 1 - LIBRIANA


Pensei em dar o teu nome como o título dessa história. Afinal, ele sempre saiu dos meus lábios com uma sonoridade tão gostosa. Mas, eu apaguei. Fiz isso, afinal, esta história não é toda sobre você. Dizer, pensar e escrever sobre você tornara-se algo automático; e eu temia a época que esse amor se tornaria passado, o que trouxe-me verdades melancólicas. Caminharei anos com você no peito -- Lugar ocupado completamente para a sua exigente morada. Lhe dediquei poesias, algumas te mostrei, outras na existência do seu infinito se perderam. Melhor que não veja, melhor que não saiba que nas noites enquanto eu lutava para adormecer, eu sonhava que estava presa no teu peito nu. Beijava teus lábios rosados quase finos, mas não tanto quanto os meus. Iniciava-se uma batalha deliciosa entre nossas linhas. A magia do enlace de nossa línguas foi algo que sempre me surpreendeu.

A química prazerosa terminava com nós duas nuas sob o seu lençol branco perfeitamente organizado, enquanto você reclamava dos fios de cabelos quase negros que por lá eu deixava espalhado. Nas minhas costas arranhões denunciavam o prazer enquanto meus braços assumiam um tom arroxeado do aperto das suas mãos no auge do ato, minha saliva desconexa e minha boca ainda ansiosa pela sua boca.

Você era sedenta por mim, e eu adorava. Eu te amei e te toquei com os dedos da minha alma. O amor, no entanto como um nevoeiro nos cobriu os olhos; e você só enxergou em mim o que eu te permiti enxergar. Agora elogios agradáveis não consertam amores arruinados. Lições foram aprendidas, castigos foram pagos. Mesmo assim eu prossigo desejando que os seus lábios de garota toquem os meus lábios de garota; que os seus dedos dentro de mim me causem o pleno prazer de te ter ao alcance das minhas mãos; gostaria de ter os meus orgasmos, descendo pela sua garganta, engolidos como mel - e eu engolia os seus como a água que

mata a minha sede. Eu ainda vou trabalhar pelo caminho da sua rua, na esperança que na próxima curva, eu esbarre em você. Ensaio falas imaginando o momento em que estaria mantendo contato visual contigo.

Será que você desviaria o teu olhar do meu? será que eu abaixaria minha cabeça com vergonha de ter te deixado escapar por entre meus dedos?


Percebe como é  contraditório a sua ausente presença, você persistiu tão heroicamente em tentar manter o nosso amor incorreto. Repito, dou voltas, ando em círculos e volto para os seus braços. Eu entreguei a você a chave do meu coração, mesmo sabendo que em suas artérias, você não faria boa morada.

Eu escrevo para cicatrizar a dor. Preciso que o mundo sinta a nossa conexão de alma. Recordo-me das horas que antecederam o nosso reencontro. Recordo-me de como o nosso primeiro beijo foi capaz de fazer o próprio mundo parar de girar. Eu nunca outrora, havia me  apaixonada pelo primeiro beijo.

Naquele dia ainda nas primeiras horas da manhã, eu sai de casa triste e melancólica, na rua acontecia o espetáculo mais engraçado dos nossos brasis: Era carnaval. Apesar de estar oca, sem vida, eu sempre amei as pessoas e todo aquele clima de festa. O mais curioso no carnaval são as pessoas. Tem personagem de série, tem policial, tem bailarina e até crítica social.


--- La vem o paneleiro, com sua camisa da CBF e o nariz de palhaço,

bater panela da cobertura para lutar contra o corrupção.

E toda a avenida se agita, enquanto do alto do trio elétrico a cantora grita “ Pega ladrão”” e os vira-latas pretos são presos mesmo sem levar nenhum tostão. A festa tão única e curiosa demonstra como de forma profunda o nosso julgamento tem enraizada uma linguagem de cor. É no carnaval que se percebe como os homens são condicionados a agir como animais no cio. E as mulheres? Nada de útil, na verdade, eles nos amam, eles nos querem. E lá no grande espetáculo somos peças em exposição. Tem ruiva, tem mulata, tem gay, tem gorda (mas essa eles não beijam em público).

Mas na verdade, são as mulheres, principalmente as mulheres pobres, principalmente as mulheres negras, principalmente as mulheres gordas que são depositárias por excelência daquilo que faz a felicidade e infelicidade da rapaziada - 


Amor. 

Amor é abnegação.

 Amor é perdão.

Amor é submissão.

 Releva, releva. 

Se renega. 

Se anula.

 Por amor.


Somos nós que defendemos os vira-latas mesmo depois da mordida. Somos nós que amamos os cães sem dono, tristes e perdidos. Homens que andam por aí a toa. Somos nós que todas as manhãs levantamos antes do sol e nos deitamos bem depois dele partir. Por isso, quando vejo semelhante espetáculo, eu peço a humanidade em nome de nós, pobre mulheres que se apiedaram de vira-latas.

O homem quando sai para a caça nas ruas de carnaval, não espera lá tantas dificuldades. Na lei deles, mulher há de ser acessível a toda a gente, pensam eles. Se esta na folia ao invés de estar em casa, é pq algo elas querem. Pensam eles. 



Você riria dessa minha reflexão.


Esse espetáculo tão único e curioso foi o cenário que deu vida ao nascimento da nossa conexão. Foi por entre a multidão que você aproveitou para pressionar o seu quadril fortemente contra as minhas nádegas.  E eu gostei. Foi utilizando como desculpa a multidão que você pousou a sua mão no meu quadril e eu senti um arrepio percorrer meu corpo. Foi depois disso que eu te imaginei nua nos meus braços pela primeira vez.

Naquele dia,  antes de me encontrar com os meus para curtir a festa, acumulavam-se na minha cabeça as experiências de tantos anos, que acabaram todas por culminar numa pergunta que o leitor com certeza em algum momento já se fez.


Por que o não da mulher nunca significa efetivamente um não?


O celular, vibrou. Me arrancando do devaneio. O nome Thayna, apareceu na tela do aparelho. Thayna é minha companheira, uma artista - como se sabe, ela dominava a arte que se praticava no alto das cúpulas dos grandes centros, e uma das mais difíceis entre todas as praticáveis pelos homens. A arte de me irritar. As coisas não andavam muito bem no nosso laço de quase uma década. Isso me entristecia, tinha organizado minha vida de tal modo - Primeiro através de um empenho profissional de quase perfeição, de tal modo que não notei que Thayna se tornava uma outra que não era mais aquela.

Outrora nos dias quentes de verão, quando as janelas laterais se abriam e o sol irradiava no âmbito do crepuscular, era até belo a maneira como ela demonstrava posse, domínio sobre mim. Meu convívio humano, naquela altura estava muito limitado, naturalmente. Thayna, tinha sobre mim uma paixão mesquinha - mas de algum modo equivalente - a sua maneira de viver.

Agora é bem verdade que andava por demasiado nervosa; muitos nervos e muita desconfiança. Mas, não era por isso que ela podia me dizer que estava louca? O ciúme pode até ter exacerbado meus sentidos, mas não os destruiu, não os insensibilizou. Mais do que os outros estava aguçado o sexto sentido. É  impossível saber como a suspeita penetrou pela primeira vez na minha mente, mas, uma vez concebida ela me atormentou dia e noite. Thayna andava esquisita, distante. Para quem outrora me sufocava, agora me deixava solta demais.

Agora esse era o ponto. Quando eu perguntava-lhe, ela me chamava de louca. Então agi com sensatez, com precaução - com toda a prudência, com uma pitada de dissimulação, pus a mão a obra! Nunca antes me demonstrei tão despreocupada com o que o que ela fazia, como naquela semana. Assim ele relaxou as defesas. E todas as noites, por volta de meia noite quando ele já dormia profundamente, eu vasculhava-lhe as redes. Nada! E então, quando tinha já me convencido que era coisa criada da minha cabeça. Lá na mesa de centro acende o aparelho e eu leio na tela brilhosa o nome da ex.


“Não foi essa, aquela que abandonou Thayna grávida de outro?” 

Foi. Logo depois do sofrimento. Veio eu, Elis! Quanta delicadeza do universo. Ah! os senhores dariam gargalhadas se vissem que habilidade que Thayna tem de

flertar com a ex que antes a despedaçou e agora voltou. Mas e eu? Eu que fiquei anos e anos ali? Eu li cada palavra, muito devagar. Creio que levei uma hora para ler tudo, e mais uma derradeira para acreditar. Olhei para o lado e pude vê-la deitada em nossa cama. Lembrei do seu cinismo, louca? e então quando minha cabeça estava bem dentro do quarto, eu acordei-lhe com todo o cuidado. E só aguardei que abrisse o suficiente os olhos para que eu lhe mostrasse que sabia.

 

O erro dela me matou por dentro. E eu caminhei vazia até que meu mundo cruzasse com o mundo da libriana.


 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1 - LIBRIANA:
Adriana P Silva
Adriana P Silva

Em: 27/07/2019

Oi lindona! 

Gostei do início e da narrativa :) acompanhando 

Bjokasssss


Resposta do autor:

Uau! é quase como receber um oscar rsrs 

Muito grata. 

 

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