Capítulo 26: BAILE DE MÁCARA
Eu contei. Seis dias antes da festa. Nenhum contato de Bia. Ela havia mesmo desistido de mim. Eu havia me arrependido um pouco pela intransigência que lidei com a situação, mas meu orgulho não permitia que eu desse o braço a torcer. Ligar para ela? Jamais faria, e pelo que eu havia entendido, ela estava tocando a vida, como sempre, na pacata Búzios. Reduto de suas conquistas. Não faltariam mulheres para consola-la, caso ainda tivesse algum resquício de sentimentos por mim. Mas que coisa, né? Porque eu estava pensando sobre aquilo. Talvez tenha sido por conta daquele maldito sonho ou devaneio, ainda não estou convencida do que tenha sido. A verdade é que eu havia procurado aquela fantasia de cortesã por toda a cidade e achei, por acaso, na última loja que entrei, perto do Saara. Já tinha até desistido. E tudo por quê? Porque nutria a louca esperança de que Armandinho estivesse errado, assim, Bia iria à festa. Me chamaria para conversar novamente e nosso amor se confirmaria. Sonho, não é? Isso me deprimiu um pouco. Eu tinha que seguir em frente. Não podia ficar pensando nela para sempre. Mas a verdade é que Bia não saia da minha cabeça um só minuto.
O dia da festa finalmente chegou. Passei toda a manhã e parte da tarde angustiada e atendendo as ligações de Vê, Dri, Armandinho e Paulo que se revezavam de cinco em cinco minutos para terem a certeza de que eu iria ao baile. Que saco, hein? Eu iria, por que aquela sangria desatada deles? Queriam me desencalhar? Todos se sentiam culpados pelo meu estado deprimido desde o rompimento com Bia? Iria passar. Eu era forte, oras! Superaria um simples término... de “quase namoro”, sim, era só amor de carnaval. Não devia ser tão difícil de resolver.
Na festa. Cheguei umas 21h. Tomei um grande susto. As festas de Armandinho na casa da família eram boas, mas aquela estava beirando a perfeição. Eu nunca tinha visto a galera tão arrumada e animada. Todos pareciam ter investido bastante nas ornamentações. Olhei para as pessoas bem fantasiadas, com máscaras cobrindo o rosto e me recordei imediatamente do sonho. Parecia tão real como os meus sentimentos por Bianca. O coração logo deu uma esquentadinha no peito. Esperança? Aquele maldito sonho não saía da minha cabeça um só minuto. Aproveitei o anonimato e caminhei até a varanda. Pode me chamar de louca. Mas eu queria mesmo estar dentro daquele sonho. Vai que o destino quer mesmo aprontar uma comigo para me tirar daquela solidão e saudade, não é? Eu escolhi ficar isolada na varanda, olhando para o nada e esperando que alguém tocasse o meu ombro e me dissesse coisas lindas, e mais: que esse alguém fosse a mulher que eu amava. Bom, em pouquíssimo tempo a minha racionalidade mostrou que isso não aconteceria. Fiquei mais de meia hora esperando o sonho se realizar e nada! Sorri de mim mesma, me achando ridícula e patética. Quem, em sã consciência, leva a sério um maldito sonho que fala coisas bizarras sobre o destino? Eu nem acreditava em destino. Balancei a cabeça negativamente. Tirei as mãos das grades, e fui para o lugar em que todos estavam dançando.
Quando cheguei na sala principal, Dri e Verônica dançavam animadamente. Só as reconheci porque Armandinho e Paulo me levaram até elas. Dri estava vestida de fada e Vê de Malévola. Bem a cara dela, não é? A música estava alta, mas não o bastante para impedir uma rápida conversa. Dri me abraçou com carinho e disse em meu ouvido:
– Você está linda, amiga. Hoje é dia de voltar pra vida e esquecer essa dor de cotovelo, hein?
– Se está se referindo à Malévola, pode esquecer. – disse e acenei para Verônica, cínica, como se não estivesse falando dela.
Dri sorriu e continuou:
– A Vê é passado.... – Segurou o meu rosto, giramos 360 graus juntas e paramos onde estávamos. – Viu? Tem um monte de gente interessante aqui.
– Não creio... que alguém me interesse. – disse desanimada enquanto Armandinho nos abraçou e beijou meu rosto no finzinho da máscara.
– Me superei, né? – Se gabou.
– Olha! – eu disse boquiaberta – Nunca vi algo parecido.
– Eu sou o cara! – Riu mais um pouco – E a senhorita está proibida de ficar sozinha nessa festa. Paulinho e eu fizemos questão de chamar toda a sapataria da cidade! – Ergueu o meu braço, quase me matando de vergonha – Minha amiga cortesã está solteira! – Gritou, me deu mais um beijo e saiu. Verônica se aproximou de nós e segurou na minha mão e na de Dri para que começássemos a dançar, depois falou em meu ouvido:
– Você tá linda, Jú. Aposto que não ficará sozinha esta noite.
– Que isso? Complô? – falei no ouvido dela – Todo mundo querendo arrumar alguém pra mim. Não estou a perigo, não. Estou bem sozinha. – Tentei falar séria e firme, mas todos sabiam que eu estava sofrendo por conta da Bia. – Quer saber? – ergui os braços para o alto e me entreguei à música. – Vamos dançar! – Gritei mais alto do que Armandinho. Dri e Vê se aproximaram ainda mais e dançamos juntas. Daí para frente eu realmente queria me divertir. A festa tinha começado para mim e eu deixaria Bianca trancada em meu pensamento, em uma caixinha chamada superação.
Vinte minutos de festa e eu avistei de longe uma garota vestida de Pierrot. Meu coração disparou e o maldito sonho veio à tona novamente. Continuei dançando, mas sem conseguir parar de analisar aquela menina. A fantasia era metade preta e metade branca. Ela usava uma máscara que cobria a metade do rosto do nariz para cima, o restante do rosto estava pintado de branco com batom vermelho nos lábios. A fantasia era linda. A maquiagem impecável. Para a minha surpresa ou esperança, não sei, a garota começou a dançar no meio do salão com Paulo. Meu coração disparou. Confesso que eu entrei na festa ansiando por ver uma mulher com aquela fantasia, para ter a certeza, talvez, de que tudo não havia realmente passado de um sonho. Então, quando Paulo começou a dançar com aquela garota, pensei que pudesse ser Bianca. Na verdade, eu queria tanto que fosse ela que não consegui tirar os olhos da menina. A boca à mostra era parecida e o jeito que ela me olhava, me fazia ter arrepio na espinha, igual quando a Bia me encarava. Minha mente estava me pregando uma peça, não é? No segundo olhar, achei a dona da fantasia mais alta do que Bia. Sim, não podia ser ela, por mais atraente que fosse aquela mulher. E também, tinha o fato dela estar dançando como se fosse uma das alunas de dança de Paulo. Já tinha escutado que Bia dançava bem, embora eu nunca tivesse visto, mas não era tão profissional. Era isso! Aquela menina, pela intimidade com Paulo, devia ser uma de suas alunas. Interessante, não? Ela parecia ter gostado de mim. Será que era essa a mensagem do destino? Sorri. Não! Eu não acreditava em destino.
De repente meu coração disparou quando a garota caminhou na minha direção. Continuei dançando e ela começou a dançar comigo. Senti novamente a sensação de que a conhecia, mas a máscara dificultava muito o reconhecimento e ela parecia mesmo mais alta do que Bianca. O perfume dela, quando chegou mais perto era diferente também. Não era ela, ou era? Minha nossa! A cabeça estava confusa demais. Aceitei dançar com ela. Me senti atraída, excitada. Então era por isso que todos me ligaram o dia inteiro? Eles tinham mesmo um plano de me apresentar a alguém para eu esquecer a paixão de carnaval. Relaxei e curti a dança. Ela percebeu que eu estava à vontade e incentivava um contato maior, mas vacilei quando a quase desconhecida tentou me beijar os lábios. Não sei o que me deu, mas eu saí correndo dali. Era muita informação. Fui até a varanda do segundo andar. Para minha surpresa, a moça mascarada que meu cérebro alertava ser aluna de Paulo, veio até onde eu estava e me entregou uma taça de champanhe. Em seguida ela puxou assunto. Num devaneio, tentei falar coisas que eu tinha ouvido em meu sonho. As respostas dela não foram iguais, e também, a voz um tanto mais rouca e tranquila não deixava dúvidas de que não era Bianca. Seria um sinal do destino? Sinal de que eu podia viver um novo amor? Como podemos arrancar alguém de dentro de nós… E substituir… assim… De repente, como se estivéssemos enfeitiçados?
Achei interessante a abordagem da desconhecida. Aceitei ser… Bom… Eu e ela estávamos em uma corte… Digamos que eu estava gostando de ser cortejada pela simpática Pierrot. Para a minha surpresa ela lançou uma frase que me desconcertou e abriu a esperança em meu peito:
– Porque o destino pode traçar um novo caminho para sua vida... – Fiquei de frente para ela, tentei olhar em seus olhos, mas estavam com as pupilas dilatadas e eu não conseguia distinguir a cor – ... e lhe apresentar alguém como eu.
Fiquei olhando para ela, tentando ouvir as batidas do meu coração. Ela percebeu que eu não diria nada e convidou:
– A senhorita me dá a satisfação de uma dança?
Mais silêncio e ela retomou a fala rouca:
– Confia em mim.
Como eu podia confiar em alguém que acabara de conhecer e que parecia estar arrancando do meu peito o que eu sentia pela Bianca? Quer saber de uma coisa? Tava começando a achar que não existia amor. As pessoas simplesmente se encantavam umas pelas outras. Depois de Bia, viria aquela, depois daquela, viria outra e pronto. Era simples assim.
Me deixei ser levada para a dança. A Pierrot era boa dançarina, a cada volta que dávamos no salão eu mais me convencia de que se tratava de uma aluna de Paulo. Só as vezes, quando ela me segurava firme pela cintura e nosso corpo de encostava um pouco mais – o contato não era tão intenso porque o meu vestido era bem cheio de pano –, eu sentia certa familiaridade. Mas dissipava a lembrança porque sabia que era o meu cérebro projetando naquela menina o desejo que eu nutria para que fosse a Bia. Não era a Bia, gente! Ela era mais alta! Eu tinha certeza.
Nós conversamos enquanto dançávamos. Cada vez mais forte o meu coração batia. Uma ansiedade esquisita dava sinais em minha pele. Continuamos dançando e conversando até que eu não aguentei tanta expectativa e disse:
– Você nem viu o meu rosto… como pode se apaixonar por mim assim?
Completamente fascinada pelos acontecimentos, fiquei olhando-a. Alucinada, a todo instante eu tentava dizer ou fazer coisas que aconteceram no meu sonho.
E ela respondeu doce:
– Quando é de verdade a gente não deixa de amar. É mistério... e é melhor deixar fluir.
A Pierrot me rodopiou e depois eu fiquei frente a frente, presa nos braços dela. A mulher me disse suavemente:
– Meu peito bateu forte no instante que vi você!
Eu sentia o mesmo.
– Isso é muito… muito estranho. – Sussurrei no ouvido dela e senti novamente o perfume sedutor. Mas não era o de Bianca. Ao menos não era o que ela tinha usado nas vezes em que estivemos juntas. Em meu devaneio, respondi os questionamentos sobre paixão sem ao menos raciocinar a respeito. Eu estava louca para mergulhar no desconhecido daquela mulher.
– Vai... confessa.... – Ela disse enquanto parou de dançar.
Respirei fundo e respondi sincera:
– Eu... eu... pensei que nunca mais fosse me sentir... atraída assim... como foi com a minha ex... – Disse. Lá estava eu pensando em Bianca novamente.
A aluna de Paulo sorriu, em seguida, me surpreendendo, colocou as mãos em meu rosto e delicadamente tirou a minha máscara.
– Pronto, agora já sabe que não tenho tanta graça como de máscara – pensei. E quer saber? Eu não queria que ela tirasse a máscara. Estava adorando aquele mistério todo, mas ela me sorriu deliciosamente... Depois, como em um sonho, ou um filme em câmera lenta, retirou a máscara dela. Custei a acreditar naqueles olhos. Meu cérebro havia me pregado uma peça? Não! Aquele sorriso era inegável. Não resisti. Nem sei explicar o que senti. Meus olhos ficaram cheios de lágrimas.
– E depois disso… não vai mesmo! – Respondeu.
Ela disse e aproximou os lábios dos meus. Nos beijamos com saudade, sem barreiras, reservas ou qualquer dúvida do que sentíamos uma pela outra.
- Eu quero me apaixonar todos os dias por você... porque eu te amo! Você deixa? – sussurrou com a voz que eu tanto conhecia e desejava.
Quando voltei a abrir os olhos, os olhos dela sorriam para mim. Eu balancei a cabeça em um sim afobado. A voz estava embargada demais.
Keep bleeding keep I keep bleeding love.. Yeahh…
A música terminou e nós duas estávamos em um círculo de amigos. Consegui ver Paulo, Armandinho, Dri e Vê sorrindo para a gente, depois, as palmas dos convidados e os assovios. Bia ergueu a mão e me mostrou uma chave. Balancei a cabeça afirmativamente e saímos correndo do salão em direção às escadas. No corredor procuramos uma porta. Nos beijamos pelo caminho. Nos agarramos. Chegamos na porta do cômodo completamente tomadas pelo desejo acumulado que sentíamos uma pela outra. Era saudade. Era paixão! Com dificuldade Bia conseguiu abrir a porta. Nos beijamos novamente, se é que paramos em algum momento, mas havia algo que eu precisava saber antes de continuarmos. Afastei-me por um segundo de Bia e perguntei:
– Bianca... por que não me ligou? Eu desejei você todos esses dias...
– Meu amor... eu tive medo. Muito medo de você não querer mais me olhar...
– Tudo o que mais queria era te ver de novo, meu amor!
– Só ver? – Ela disse e eu perdi completamente a cabeça quando o corpo dela pressionou o meu e a boca quente desceu pelo meu pescoço.
Nenhuma palavra a mais precisava ser dita. Nos beijamos imediatamente e eu senti o meu coração disparar na mais doce alegria porque a única coisa que queríamos era o perdão uma da outra e a chance de recomeçar. O destino conseguiu? Ou fomos nós quem nos permitimos aquele momento? Cada uma ao seu modo, não é? Bia cedeu… Eu cedi inconscientemente.
Com dificuldade ela tentava desamarrar o meu vestido.
– Quer fazer amor com uma cortesã? – sussurrei no ouvido de Bia enquanto descia uma das alças do meu vestido.
– Quero fazer amor com essa cortesã a minha vida inteira. – disse avançando para cima de mim, com aquela fome deliciosa que eu conseguia ver através daqueles olhos provocantes. Sim eram os olhos que eu amava. Nos despimos rapidamente. Bia por cima de mim no sofá marrom de couro de mais de seis lugares que era maior do que a minha cama, ditando o ritmo dos movimentos dos nossos quadris. Me enlouquecendo enquanto deslizava a língua e a boca pelo meu pescoço. Apertei as suas costas. Arranhei-a. Mordi a sua orelha e implorei para que ela me penet*asse.
– Que saudade dos seus dedos, da sua boca, da sua pele...– disse e gemi com os meus lábios presos na sua boca.
– Vamos saciar essa saudade, meu amor. – respondeu escalando o meu corpo com a boca quente que arrepiava todos os meus pelos. Senti suas mãos afastarem as minhas coxas, logo a língua ágil mergulhou dentro de mim, fazendo com que todo o cômodo girasse ao nosso redor. Gemi. Gritei de prazer e g*zei demoradamente para ela. Para o meu amor.
Ainda ofegante, empurrei Bia de encontro ao outro lado do sofá. Beijei seu corpo inteiro. Senti a sua pele queimar nas minhas mãos. Desci até o seu sex* molhado. Clamando para ser acariciado e mergulhei a minha língua dentro dela esquecendo até mesmo quem eu era. Suguei com saudade e adorei sentir as suas mãos apertando os meus cabelos para que eu não parasse com aquele contato. O gozo veio forte e delicioso… Relaxamos uma nos braços da outra. As fantasias dormiam no chão daquele cômodo. Dava para ouvir, ao fundo, o som da música e das risadas das pessoas felizes no salão de carnaval.
– Vem! – disse Bia ao se levantar de sobressalto e vestir a fantasia dela com agilidade.
– Tô morta de cansada. Você levou as minhas forças... deixa eu me recuperar. – disse sorrindo.
– Nada disso. – Puxou-me pelas mãos, depois apanhou o meu vestido no chão e ergueu sobre a minha cabeça para que eu o vestisse.
– Que disposição, hein? – sussurrei enquanto buscava os lábios dela para beijar.
– Quero aproveitar cada minuto com você! – Disse enquanto me beijava.
Descemos até o salão e fomos recebidas por Paulo e Armandinho que estavam animadíssimos dançando com o pessoal.
– Finalmente, casal! – gritou Armandinho enquanto chamava um garçom que passava com uma bandeja de vinho branco. Cada um de nós quatro pegou uma taça e fizemos um brinde, depois Paulo apontou na direção de uma das pilastras da sala que tinha o pé direito muito alto e nós vimos...
– Nem te conto! – falou Paulo – Malévola e Fadinha na maior pegação desde que vocês subiram pros aposentos.
Eu olhei para Bia e nós caímos na gargalhada. Ergui a taça para fazer mais um brinde. O destino estava hilário demais naquele dia.
Nos divertimos loucamente até às quatro da manhã como se nunca tivéssemos nos separado. Depois, não cabia mais esperar. Eu queria ficar com ela só para mim, sem música alta e som de outras vozes. Queria a música dos nossos corpos e o som dos nossos gemid*s de prazer. Bia leu os meus pensamentos quando disse:
– Partiu hotel? – sussurrou em meu ouvido e beijou a minha nuca. Uma sugestão irrecusável, não é?
– Sem nos despedir de ninguém? – perguntei animada.
– Sim, vamos sair de fininho... eles vão entender. – disse e mordeu os lábios com aquela cara de sem vergonha que me faria perder a cabeça.
Pegamos um táxi na porta da festa em direção ao hotel em que Bia estava hospedada, em Botafogo.
O vestido? Rasgou dentro do táxi e terminou de ser dilacerado no quarto do hotel.
Passamos o dia inteiro de domingo no quarto. Dormimos e acordamos com a sensação de que não tínhamos feito amor suficiente.
Pedimos o jantar no quarto e depois que terminamos a sobremesa nos deitamos novamente na cama. Abraçadas, ligamos a TV. Nossas pernas entrelaçadas. Um abraço aconchegante e inteiro. A simplicidade daquele momento era o que eu queria para o resto da minha vida, mas a realidade era outra.
– E agora? – Perguntei enquanto acariciava os dedos dela com os meus.
– Agora eu não quero te deixar escapar nunca mais. – disse e entrelaçou os dedos nos meus.
– Vamos namorar à distância?
– Essa semana eu vou resolver algumas coisas da floricultura dos meus pais e ficarei no Rio.
– Jura? – Levantei o corpo e fiquei apoiada no braço – A semana inteirinha? – falei igual criança quando a mãe faz uma promessa de levar ao parque.
– A semana... inteirinha – disse e beijou os meus lábios. – Quero conhecer seus pais. – Continuou e beijou novamente os meus lábios – Quero... conhecer todos os seus hábitos, desejos, gostos... – mais um beijo – Quero que este dia nunca mais termine. – disse séria enquanto passava a mão em meu rosto.
– Eu também não quero que termine.
– Você é a mulher da minha vida, Jú.
– E você é da minha, Bia.
Nos beijamos e deixamos aquele momento nos envolver pelo resto da noite, feliz por saber que teria aquela mulher por toda uma semana comigo e imaginando um monte de coisas para passar ao lado dela, sem ter a real noção do que estaria por vir.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Anny Grazielly
Em: 23/08/2020
aiaiaiaiaia... elas sao lindas juntas.
HelOliveira
Em: 11/06/2019
Wow que capítulo maravilhoso vcs duas sempre nos presenteando com o melhor.
Muito gostoso ver ou ler o amor acontecendo.
Sempre vale a pena esperar
Até o próximo
Parabéns lindas
Bjos
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Elna Vale
Em: 11/06/2019
Oi Karina
Ual...que capítulo,valeu muito a pena esperar.Li este conto muito tempo atrás e está show está nova roupagem, cenas inéditas. Mais uma vez vc e a Jennifer estam de parabéns nesta parceria...Muito sucesso as duas e que venham novas parcerias,suas fãs,kmo eu,agradecem!
Bjs
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