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Ritmos por CameliaA

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Palavras: 3160
Acessos: 2517   |  Postado em: 26/03/2019

Capítulo 44

 

   Os cinco amigos entraram em desespero, sem saber como agir. Gabriela não conseguia parar de chorar, enquanto Manuela ligava para a polícia, os outros ajudavam. Todos ainda estavam no local onde tudo aconteceu.

- O que vou fazer sem ela? Por que fizeram isso? – Gabriela falava enquanto as lagrimas desciam pelo seu rosto.

- Calma Gabi, vamos achar ela, confia – Vitor tentava manter a calma.

- Pronto gente, liguei para a delegacia, vamos esperar alguns minutos.

- Obrigada Manu – Gabriela olhou no fundo dos olhos de Manuela e agradeceu pela ajuda.

- Ela tinha algum inimigo? – Mauricio questionou.

- Não que eu... espera – Gabriela enxugou as lagrimas – Aquela infeliz – Trincou os dentes.

- Calma, de quem você está falando? – Dandara perguntou.

- Denise

- Quem é Denise? – Mauricio questionou.

- A ex de Ariel, teve um dia que ligou pra ela com muita raiva, comentei que queria contratar seguranças, mas ela não quis. – Abaixou a cabeça em sinal de tristeza – Eu deveria ter insistido mais.

- A culpa não foi sua – Dandara segurou em sua mão – Tudo vai ser resolvido, confia no melhor. – A olhou com ternura.

   Depois de alguns minutos dois policiais chegaram, fizeram algumas anotações e levaram Gabriela e Manuela para delegacia, precisavam de mais informações para investigar o ocorrido. Não deu para todos irem, então Manuela se ofereceu para acompanhar Gabi, enquanto Dandara, Vitor e Mauricio foram para casa.

- Como isso foi acontecer, e eu pensando que praia era um dos lugares mais seguros – Mauricio falava enquanto Vitor dirigia.

- Isso tudo foi muito estranho, talvez tenha mesmo envolvimento da ex dela – Dandara pensava sobre a situação.

- Estou surpreendido com Manuela, ela se ofereceu para ajudar. Danda você está conseguindo coisas inéditas. – Vitor comentou.

- Ela tem um coração bom, gentil e honesto. Só não sabia como agir – Dandara falou.

- Gentil? – Mauricio ironizou. – Só se for gentil igual batida de trem né.

 

***

- Olha esse como é lindo - Fernanda apontava para uma estante na cor branca. Estava muito empolgada, adorava essas coisas de decoração.

- Humm... não sei - Fez uma cara de dúvida.

- Você não gostou, vamos para o próximo - Fernanda era direta e Felipa estava surpreendida em como ela resolvia as coisas.

- Espera Nanda, esse é lindo. O que achou? - Era um criado mudo na cor marrom com três gavetas.

- Perfeito, e está em ótimo estado. Vamos levar - Não pensou duas vezes.

- Calma Fernanda, tenho que ver o valor.

- É um presente meu para sua casa nova - Sorriu.

- De jeito nenhum, tá doida?

- E ainda vou levar aquela luminária ali - Apontou para uma luminária em formato de árvore.

- Posso falar qualquer coisa e você não vai mudar de ideia né - Falou e Fernanda fez uma careta.

   Depois de quase duas horas as duas saíram da loja. Fernanda não queria esperar e alugou um carro que fazia frete, em poucos minutos as duas estavam na casa de Felipa com todos os móveis.

- Posso te ajudar a decorar? - Pediu.

- Fernanda daqui a pouco iram falar que isso é exploração.

- Fê para com isso, eu gosto de te ajudar e ninguém paga minhas contas. Adoro decorar, deixa?

- Tá bom teimosa - Não resistiu.

 

***

   Gabriela registrou a ocorrência e saíram da delegacia com a promessa que o caso iria ser resolvido. A delegada registrou todos os detalhes inclusive a principal suspeita. Pediu para Gabriela não chegar perto de Denise e esperar entrarem em contato. Ela e Manuela saíram da delegacia.

- Manu, você pode me deixar em casa?

- Claro, nem precisava pedir. Olha pra mim - Pegou no rosto dela - Vai ficar tudo bem, eles vão encontrar ela. - Consolou a amiga.

- Obrigada Manu - A abraçou.

   Depois de alguns minutos, entraram no carro e Manuela deu partida.

- O que você quer Gabriela Rios - João Pedro atendeu com impaciência. - Porque está chorando, o que aconteceu Gabriela? - Mudou o tom quando percebeu que a filha chorava. Gabriela não aguentou a dureza do pai e desabou. Manuela tentava se concentrar no trânsito enquanto pedia calma para a amiga.

- A Ariel pai - Tentava controlar as lagrimas, mas estava sensível com tudo que aconteceu - Levaram a Ariel.

- Levaram? Como assim Gabriela, explique - Estava ficando nervoso.

   Gabriela não conseguia explicar então Manuela parou o carro e atendeu.

- Boa tarde, meu nome é Manuela sou amiga da Gabriela, ela não está conseguindo falar.

- Me chamo João Pedro, o que aconteceu com minha filha? - Manuela ao ouvir o nome lembrou de quando sua avó revelou tudo sobre seu verdadeiro pai. Tratou de esquecer tais pensamentos, tinha que ajudar Gabriela.

   Manuela explicou tudo para João Pedro que desligou dizendo que iria em alguns minutos para casa da filha. Deu partida novamente e saíram, o caminho foi feito em silêncio. Gabriela pensava onde poderia estar a mulher que tanto amava, pedia aos céus para não fazerem mal a ela. Tinha certeza que Denise tinha dedo nisso, mas iria pensar com calma para poder agir.

 

***

- Seu idiota, não era para ninguém ver você – Denise falava com Maicon pelo telefone, estava visivelmente alterada.

- Eu estava de máscara – Tentou explicar.

- Burro, idiota, ninguém era para ter visto você levando Ariel. Entendeu? – Perdia a paciência – Vou dar meu jeito, mais tarde chego aí, vaza da cidade. Pode voltar para o interior.

- Você é louca? Vou deixar essa garota sozinha aqui? É perigoso Denise.

- Quem está pagando sou eu, então quem manda sou eu. Entendeu? Vai embora daí caso contrário tomo minhas providências. – Ameaçou.

- Porque você está fazendo isso? – De repente Maicon se sentiu péssimo pelo que tinha feito.

- Não te devo satisfação, mas fiz porque a amo.

- Isso não é amor.

- Não se meta nisso seu idiota – Gritou. Desligou na caro do primo.

   Maicon entrava em um conflito inesperado, nunca tinha feito algo assim. Sequestro e assassinatos não entrava na sua lista de crimes. Falsificava documentos, fazia alguns assaltos, vendia alguns tipos de drogas, mas sempre com o dilema de não tirar a vida de ninguém. Estava fazendo aquilo por dinheiro, fazia alguns anos que juntava para sair do país com sua filha e sua mãe, as duas moravam em outra cidade. Sua mãe sabia das coisas erradas que fazia e não concordava em nada, só pedia aos céus para seu filho não acabar morto. Tinha que tomar uma decisão.

 

***

   Manuela estava sentada no sofá da casa de Gabriela que insistiu tanto que a amiga aceitou ficar mais um pouco até João Pedro chegar. Não demorou para Gabriela abrir a porta e o homem passar por ela.

- Me conte o que aconteceu? – Foi direto, nem viu que Manuela estava ali.

- Seja mais educado Pedro – Gabriela falou e seu pai percebeu que não estavam sozinhos. – Desculpe – Falou e Manuela levantou. – João Pedro, prazer em conhece-la. – Forçou um sorriso.

- Manuela e não tenho prazer nenhum em conhecer você, deveria tratar melhor sua filha – Manuela desafiou.

- Quem você pensa que é? – Se alterou.

- Vamos parar com isso, se veio aqui brigar pode voltar de onde veio – Gabriela se meteu entre os dois.

- Tudo bem, vou fingir que essa petulante não está aqui – Olhou com desdém. – Me conte o que aconteceu Gabriela.

- Gabi vou embora – Manuela avisou e já ia se encaminhando até a porta.

- Espera – Gabriela foi até ela – Obrigada por tudo Manu, não sei nem como agradecer. Você foi um anjo, desculpa pelo meu pai – Falou.

- Tudo bem, já fui assim um dia – Sorriu – Fica calma, ela vai aparecer, vamos confiar – Beijou o rosto de Gabi e saiu.

- Nunca mais trate meus amigos assim, entendeu – Gabriela o olhou com raiva.

- Gabriela você vai enrolar até quando?

   Gabriela contou tudo para o pai, que tratou de ligar para seu amigo da polícia federal. Gabriela agradeceu e ele foi embora rapidamente.

- Quando eu vou conseguir dizer tudo que sinto por você Gabi – Pensava em voz alta dentro do carro.

   João Pedro foi embora pedindo aos céus para tudo ficar bem e Ariel ser encontrada logo.

 

***

- Me tira daqui... – Ariel batia na porta – Por favor... – Chorava.

- Calma moça, promete que vai ficar quieta? – Ouviu uma voz do outro lado da porta.

- Por favor, me ajuda – Implorava. Sentiu a porta sendo aperta.

- Desculpa por ter feito isso com você, não pensei direito – Maicon estava com o rosto descoberto, fez Ariel se sentar na cama e começou a falar...

 

***

- Amor demorou, deu tudo certo? Alguma novidade? – Dandara falou assim que Manuela entrou em casa. Trocaram um beijo rápido e foram para o sofá junto com Camelo.

- Você não tem ideia do quanto o pai da Gabriela é insuportável. – Bufou de raiva.

- Como você conheceu o pai dela? – Dandara perguntou e Manuela explicou tudo que tinha acontecido.

- Se ele for do jeito que você falou agora, parece com você quando nos conhecemos – Brincou.

- Jamais.

- Amor, tenho que arrumar minhas coisas, você me deixa na casa da Felipa?

- Justo hoje? Quero carinho e um corpo quentinho – Fez manha.

- Tem o Camelo – Brincou e Manuela fez beiço – Amor, eu e Vitor precisamos ficar um pouco com ela.

- Tudo bem amor, eu entendo, mas antes podemos namorar um pouco – Puxou a funkeira para um beijo quente, cheio de amor.

 

***

- Quer que eu vá dormir com você? – Rebeca perguntava para Gabriela que estava do outro lado da linha. A amiga tinha contado o que aconteceu com a noiva e suas suspeitas em relação a Denise.

- Não precisa meu bem, liguei para avisar o que tinha acontecido.– Falou triste.

- Ela vai ser encontrada, pensa positivo, tem certeza que não quer?

- Absoluta, você tem que resolver sua vida dona Rebeca.

- Humm

- Vou desligar, preciso pensar no que fazer.

- Você não vai fazer nada, é perigoso criatura. Vamos esperar, sei que tudo vai dar certo. Me avisa se tiver alguma notícia.

   Depois de mais alguns minutos desligaram.

- Por que demorou tanto? – Perguntou quando viu Fernanda fechando a porta.

- Estava distraída com a decoração da casa, vim o mais rápido que pude. Dandara ligou para Felipa e contou tudo que havia acontecido com Ariel.

- Nem me fale, acabei de falar com Gabi, nem quero pensar na agonia que foi tudo.

- Vamos na casa dela, dar uma força – Fernanda sugeriu. – É bom ela não ficar sozinha nesse momento.

- Ela disse que não precisava, mas tô nem aí, vamos sim – Rebeca decidiu.

   Depois de alguns minutos arrumando algumas coisas as duas saíram rumo a casa de Gabriela.

 

***

- Denise Magalhães? – O delegado falou assim que a mulher abriu a porta.

- Sim, sou eu – Falou surpresa, tudo havia fugido do controle, tinha planejado tudo tão bem.

- Policia Federal você está presa. – Falou já tomando as devidas providências contra a mulher que dava mil explicações.

   Denise não sabia, mas Maicon em um momento de lucidez ajudou Ariel, depois de explicar tudo para a moça, resolveu se entregar para polícia, tinha chegado a hora de se redimir. Maicon levou Ariel até a delegacia onde o amigo de João Pedro já conversava com a delegada sobre o caso, amigavelmente ele assumiu a situação. Maicon foi ouvido durante alguns minutos e depois levado por dois policiais. Tinha direito a uma ligação que iria usar para falar com sua mãe. Ariel tremia de nervoso, tudo foi muito rápido e tinha ficado com muito medo, conseguiu explicar tudo, desde o momento que apagou na praia até quando acordou no quarto. Naquele momento ela só queria uma pessoa...

 

***

- Não aceitei sua recusa – Rebeca falou assim que Gabriela abriu a porta.

- Vocês são as melhores – Abraçou as duas que entraram logo depois.

- Não chora – Fernanda pegou a mão dela – Você vai ver que no final tudo vai ficar bem.

- Vamos esperar o melhor amiga – Rebeca dava força.

- Hoje é o dia das visitas – Gabriela falou quando escutou batidas na porta.

- O que você quer uma hora dessas João Pedro – Foi ríspida.

- Ariel está na delegacia, vim pegar você para irmos lá, meu amigo ligou a poucos minutos. Quando falei com ele, ela estava terminando o depoimento.

   Gabriela não acreditou naquelas palavras, pegou suas coisas o mais rápido que pode, se despediu das amigas que ficaram muito felizes com a notícia e saiu com o pai.

***

- Felipa? – Mauricio chamava a amiga, os três comiam pizza enquanto assistiam um filme. –Felipa? – Mauricio chamou novamente e olhou para Dandara.

- FELIPA – Dandara gritou cutucando a amiga.

- Quê? – Falou no susto sem entender nada.

- Menina ou você está moca ou no mundo da lua – Mauricio falou indignado.

- Desculpa gente, vamos terminar de ver o filme – Desconversou e os amigos acharam muito estranho. Mal sabia eles que ela pensava na tarde divertida que teve com Fernanda, aquela mulher com o sorriso mais lindo.

 

***

- Obrigada – Gabriela falou. Os dois estavam no carro.

- Não fiz nada.

- Você ajudou da forma que pode – Reconheceu.

- Eu quero te ver feliz, mesmo você não acreditando nisso. – Falou e o resto do caminho foi feito em silêncio.

 

***

- Por que está tão calada? – Fernanda perguntou a irmã, estavam voltando para casa.

- Pensando na vida.

- Quem é você e o que fez com minha Beca? – Brincou.

- Tá muito animadinha pro meu gosto.

- Você que está toda mufina aí – Rebateu.

- Você ainda está apaixonada pela Dandara? – Rebeca perguntou.

- Acho que está se transformando em amizade, ou na verdade sempre foi e eu não sabia definir os sentimentos dentro de mim – Explicou.

- Vou seguir seu conselho, eu mereço ser feliz. Dá a volta no carro – Pediu eufórica.

- Só se for agora criançona – Fernanda sabia bem para onde devia ir.

 

***

- Amor, tive tanto medo de te perder – Gabriela praticamente invadiu a delegacia em busca da noiva e quando a encontrou, sentiu um alivio imenso no seu coração. Ver o amor da sua vida ali sem nenhum arranhão foi uma sensação inexplicável.

- Também tive medo – Ariel não queria sair daquele abraço que era seu lar, não aguentou e caiu no choro. Tudo foi muito rápido, e o turbilhão de sentimentos que estava sentindo era inevitável.

- Calma linda, eu tô aqui, não vou deixar ninguém te fazer mal – Fazia carinho em seus cabelos enquanto mantinha ela em seus braços.

- Tudo resolvido, vamos embora – João Pedro interrompeu o momento.

- Como assim tudo resolvido? Eu quero ficar de frente com aquela mulher e dizer tudo que ela merece ouvir. – Gabriela falava com raiva.

- Gabriela Rios, vamos para casa. – Determinou.

- Você não manda em mim Pedro – Desafiou.

- Se você não quer escutar ele, me escuta por favor. – Falou olhando nos olhos de Gabriela – A Denise nunca mais vai nos perturbar, não quero vingança, só quero justiça e isso já está acontecendo. Vamos esquecer e seguir em frente. Você é a mulher da minha vida, e sei que estando com você ao meu lado, conseguiremos enfrentar tudo – Disse firme.

   Naquele momento Ariel ganhava a admiração e o respeito de João Pedro, depois de tanto tempo sem entender aquele amor, aquela união. João Pedro olhava aquela cena e se admirava de ver uma garota que passou pelo que passou sendo forte quando sabia que por dentro ela estava frágil com tudo.

   Gabriela aceitou, tudo que queria era estar com sua mulher, cuidar para que nada de ruim acontecesse a ela. João Pedro levou as duas para casa.

 

***

   Fernanda deixou Rebeca em frente à casa de Valentina e saiu, tinha que descansar pois de manhã cedo o plantão a esperava.

- Juízo dona Rebeca – Falou antes de sair.

- Pode deixar, obrigada Nanda. Não sei o que faria sem você – Rebeca agradeceu.

- Criançona

- Chata, te amo, vai com cuidado – Rebeca se despediu.

   Rebeca não queria bater na porta e chamar atenção, preferiu ligar primeiro.

- O que quer Rebeca, pensei que já tínhamos conversado. – Atendente fingindo impaciência, mas no fundo estava adorando aquela ligação.

- Abre a porta, quero conversar – Foi direta.

- Não acredito – Falou ainda com o celular no ouvido, foi caminhando para a porta. – Você é doida – Falou tentando segurar um sorriso de felicidade.

- Eu fui idiota com você, podemos dar uma volta? Eu sei que está tarde, mas o que tenho pra dizer não pode passar de hoje – Estava decidida a enfrentar o passado e tentar ser feliz com a mulher que se descobriu estar apaixonada.

   Valentina não falou nada, saiu e fechou a porta. Pegou na mão de Rebeca e em silêncio foram caminhando até a praia. Apesar de estar tarde, as luzes nos postes iluminavam o ambiente.

 

***

- Fiquem tranquilas, aquela mulher nunca mais vai perturbar vocês duas. – João Pedro falou, não saiu do carro, apenas estava esperando as duas saírem e entrarem em casa.

- Obrigada Pedro – Gabriela agradeceu. – Agradeça também ao seu amigo – Foi formal. Ariel não gostava nada daquela situação entre os dois. – Vamos amor?

- Vai abrindo a porta, quero agradecer também – Ariel falou e Gabriela fez o que ela pediu.

- Eu sei que você não gosta da nossa relação, só peço seu respeito. Nem sei como estou conseguindo falar com você nesse momento, depois de tudo, mas eu sei que você a ama e ela também te ama. Você precisa falar com ela e colocar seus sentimentos para fora. – João permanecia em silêncio. – Obrigada por ter ajudado, por ter falado com seu amigo. – Ariel vendo que o homem não iria abrir a boca, foi se movendo para sair do carro.

- Você é uma boa garota, Gabriela teve sorte. – Disse e Ariel saiu.

   Devemos aproveitar as chances que nos são dadas, aproveitar o tempo com as pessoas que amamos. Dali para frente os dois teriam muitas coisas para conversar e se entender.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 44 - Capítulo 44:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 07/12/2019

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