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A Minha Melhor Amiga por Bette29

Ver comentários: 3

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Palavras: 2148
Acessos: 1223   |  Postado em: 27/01/2019

Capítulo Único

 

“Como pode nascer o amor? Talvez de uma súbita falha do universo, talvez de um erro, nunca de um acto de vontade.” Marguerite Duras

 

 

 

 

 

Conheci-a durante uma consulta. Ela tinha vindo para o Centro de Saúde local substituir uma colega que, por motivos pessoais, tinha pedido transferência.

Simpatizámos uma com a outra logo à partida. Ela era extremamente simpática e tinha um sentido de humor excepcional.

Naquele dia começamos uma inesperada, mas bonita amizade.

Uma semana mais tarde já éramos as melhores amigas. Conversávamos imenso sobre os mais variados assuntos, às vezes discordávamos, porém, respeitávamos sempre a opinião uma da outra.

Apesar das nossas conversas demoradas, jamais falámos sobre as nossas vidas pessoais. É claro que eu sabia, há priori, um pouco da sua vida. Sabia que ela vivia com o namorado, não tinha filhos, era a mais nova de três irmãos e que os pais estavam casados há imenso tempo, entre outras coisas.

Julgo, também, que ela sabia algumas coisas sobre mim: solteira, sem filhos, a mais velha da parelha de um casal exemplar, licenciada em matemática e professora no liceu local.

Tínhamos combinado um jantar em sua casa, estávamos no mês de Agosto, o sol tinha brilhado durante o dia inteiro, a noite estava quente. Fui um pouco mais cedo para ajudá-la a preparar o jantar, pensei que talvez precisasse de ajuda.

Toquei à campainha, mas ninguém veio à porta. Estranhei, até porque o carro dela estava estacionado na entrada da garagem. Voltei a tocar na maldita campainha, e nada. Fiquei preocupada, contudo, pensei que provavelmente ela poderia estar no duche, ou algo parecido. Como tinha a chave da porta das traseiras, resolvi usá-la, como já o tinha feito algumas vezes.

Entrei. A porta traseira ficava anexada à cozinha. A mesa estava posta, o jantar semi-preparado. Dei mais uns passos e já estava na sala, tudo normal. Subi as escadas que davam acesso ao piso superior e onde se encontravam os quartos de cama. Quando escalei o último degrau reparei que a porta do seu quarto estava entreaberta. Coloquei a mão no puxador e abria-a completamente. Lá estava ela, deitada sobre os lençóis de linho branco que cobriam a cama. Objectos partidos cobriam parte do chão, parecia que um vendaval tinha passado por ali. Ao me aproximar reparei que as suas roupas estavam rasgadas e que a almofada, onde ela gentilmente pousava a cabeça, encontrava-se ensanguentada. Assustei-me. Chamei pelo seu nome. Coloquei-me, de joelhos pousados no chão, ao seu lado. Passei a mão na sua cabeça e ajeitei-lhe o cabelo para cima, assim consegui ver a sua face. Fiquei horrorizada com o que vi.

Quem? Como? Porquê? Quando? Não consegui dizer mais nada. Ela começou a chorar desmesuradamente. Abracei-a com toda a força que tinha, beijei-lhe a testa de mansinho, encostei os meus lábios ao seu belo ouvido esquerdo e prometi-lhe que ia ficar tudo bem e que, jamais, alguém voltaria a bater-lhe, a fazer-lhe tanto mal.

Alguns minutos depois de um silêncio eterno e inquietante, ajudei-a a levantar-se e levei-a à casa de banho. Tirei o que restava das suas roupas, enquanto a água corria de enchente para dentro da enorme banheira que estava junto a uma das paredes. Olhei o seu esbelto e adorável corpo desnudado, os hematomas eram visíveis no seu abdómen e nas suas pernas. Tentei desviar o olhar, tomei-a nos braços e coloquei-a dentro da banheira, peguei na esponja que estava pousada num dos lados e, depois de colocar gel de banho sobre ela, comecei lentamente e cuidadosamente a banhar a sua face, o seu tronco, os seus membros superiores e inferiores. Enxaguei-lhe os longos e castanhos cabelos vagarosamente e delicadamente, como se de uma boneca de porcelana se tratasse.

Pu-la de pé, vesti-lhe um roupão, entrelacei uma longa toalha branca no seu cabelo e carreguei-a para cama, onde a deitei.

Nenhuma palavra foi proferida.

Apanhei todos os cacos do chão, arrumei o quarto o mais rápido possível e sentei-me, em cima da cama, ao seu lado.

Após algumas tentativas frustradas, e com os olhos repletos de lágrimas, finalmente contou-me o que se tinha passado naquela maldita tarde.

Segundo ela não era a primeira vez que o namorado lhe batia. Infindas já tinham sido as vezes que ele a tinha deixado naquele lastimável e degradante estado. Sempre que chegava a casa, com problemas profissionais ou pessoais, descarregava nela todas as suas frustrações. Naquele dia tinha acontecido o mesmo, com a agravante de ela lhe ter confessado que já não gostava dele, que estava apaixonada por outra pessoa.

Não fiz perguntas, não quis saber pormenores, fiquei sem palavras, pela primeira vez e, durante os trinta anos da minha existência, não sabia o que dizer.

Segurei a sua mão e ali fiquei, muda, durante várias horas.

A noite chegou rapidamente, disse-lhe que tinha de ir porque não tinha avisado os meus pais que ia chegar tarde e eles, com toda a certeza, já estavam preocupados. Pediu-me para lhes ligar e dizer que ia ficar a noite em sua casa. Assenti com a cabeça e assim fiz. Escusado será dizer que não preguei olho durante toda a noite. Estava com imenso medo que ele voltasse para casa e me encontrasse ali. Não fazia ideia do que seria capaz se me visse deitada naquela cama, ao lado da sua, até então, namorada.

O dia esclareceu e por volta das nove horas ela, finalmente, despertou. Deu-me um beijo na face e agradeceu-me.

Levantei-me e desci à cozinha para preparar o pequeno-almoço. Coloquei tudo numa bandeja de madeira que estava dentro do armário e fui-lhe levar. Insistiu para que comêssemos as duas sobre a cama. Em seguida pegou o telemóvel e ligou ao serralheiro para que ele viesse trocar as fechaduras das portas da casa.

Passámos o dia juntas. Não a quis deixar sozinha, ainda estava bastante debilitada. Apesar de tudo o seu sentido de humor ainda era primoroso. Conversámos imenso sem, no entanto, referir uma palavra sobre o que se tinha passado no dia anterior.

A noite chegou depressa demais, nem me dei conta, olhei para o relógio que tinha no pulso esquerdo e já eram vinte horas.

Ela reparou imediatamente e, sem mais demora, pediu-me para ficar novamente lá em casa. Só mais uma noite pediu-me encarecidamente. Não pude, nem quis negar-lhe o pedido. Gostava de estar do seu lado, sentia-me bem, sentia-me feliz. Fiquei.

Passou um mês desde aquele dia, tudo voltou ao normal, porém, eu ainda lá estava ficando, noite após noite.

Recebi uma mensagem no telemóvel “Bom dia linda, almoçamos juntas hoje? Tenho uma surpresa. Beijos”. Respondi “Claro que sim. Vou gostar da surpresa? Beijos”. Pouco depois a resposta à minha pergunta “Ia adorar se gostasses, mas só tu o poderás dizer. Beijos”. Fiquei pensativa, tão pensativa que os colegas, que me rodeavam na sala dos professores, notaram de imediato. Queriam saber o que me preocupava. Fintei todas as questões e fui salva pela campainha que anunciava a próxima aula. Mais uma aula de matemática à turma do 12º B. Eram bons miúdos, mas um pouco inquietos. Em cinquenta minutos de aula consegui dar matéria somente cerca de vinte minutos. Bem bom, tem dias que é bem pior, pensei com os meus botões.

Doze horas. É hora de ir de encontro à surpresa. Confesso que nunca gostei de surpresas, até porque na maioria das vezes todas as surpresas de que fui alvo foram bastante desagradáveis.

Estacionei o carro defronte à porta da garagem e saí, mas não sem antes respirar fundo durante três ou quatro vezes. O que será que ai vem?

Coloquei a chave na porta de entrada e abri-a.

Chamei por ela. Respondeu-me da cozinha e informou-me que o almoço estava quase pronto. Posei a pasta em cima do sofá preto da sala e dirigi-me à casa de banho para lavar as mãos.

Quando cheguei à cozinha não vi nada de especial, apenas a mesa posta para nós duas.

Colocou a travessa no centro da mesa e puxou a cadeira, agradeci e sentei-me. Almoçamos normalmente, conversámos imenso, mas nem sinal da surpresa. Talvez tivesse esquecido, ou então estava apenas a brincar quando me mandou a tal mensagem. Decidi não pensar mais no assunto. Depois de almoçarmos e limparmos a cozinha fomos beber café na sala de estar. Sentámo-nos uma ao lado da outra. Posou a sua chávena em cima da mesa de centro e logo em seguida pegou na minha e fez o mesmo.

Virou-se para mim e olhou-me profundamente nos olhos, como se quisesse ver bem no fundo da minha alma. De repente inclinou-se sobre mim e beijou-me os lábios. Primeiro devagar, depois intensamente, como se aquele momento fosse o último da sua vida. Senti um gigantesco arrepio na espinha, as minhas pernas começaram a tremer, o meu coração parecia que ia explodir de tanto bater, os meus mamilos ficaram enormes e duros, molhei a tanga, fiquei radicalmente excitada. Nunca, anteriormente, me tinha sentido assim. Correspondi ao beijo, abracei-a, acariciei-a, passei as minhas mãos pelo seu corpo, não conseguia parar. Queria mais e mais.

Começou a desabotoar a minha camisa, abriu-a, tirou-a, beijou o meu pescoço enquanto arrancava o meu sutiã, devorou os meus mamilos, ch*pou-os com pujança.

Tirei-lhe a t-shirt, desprendi-lhe o sutiã, desabotoei-lhe os botões das calças e puxei-as para baixo. Deitei-a no chão da sala, em cima da carpete azul que agasalhava os gélidos mosaicos, e estendi-me sobre ela. Contemplei-a e cravei a minha língua dentro da sua boca deliciosa. Beijei-a intensamente uma infinidade de vezes, seguidamente fui descendo e beijando todos os bocadinhos do seu deslumbrante corpo, os mamilos, o ventre, os braços, as mãos, as coxas (após um pequeno desvio) e, finalmente, acerquei o epicentro do terramoto que a sacudia toda e que, similarmente, me fazia sacudir com a mesma intensidade. Passei a ponta da minha língua naqueles delicados e recônditos lábios que me conduziram ao clítoris, ch*pei-o com força enquanto ela gemia intensamente. Persisti, sem descansar, cada vez com mais genica, com mais paixão, até sentir as suas unhas cravarem as minhas costas, o seu gemido derradeiro, os seus tremores estonteantes, o fluido do seu gozo brotar dentro da minha boca. Fui galgando o seu corpo, continuando a beijá-lo até abeirar a sua boca, e aí, na sua boca, carimbei um beijo incrivelmente apaixonado.

“- Gostaste da surpresa?”

“- Adorei.”

“- E eu adoro que tenhas adorado, mas esta é só metade da minha surpresa. Falta a outra metade e eu faço questão de demonstrá-la agora mesmo querida.”

Beijou-me repetidamente, volveu-me no chão até ficar em cima de mim. Tirou-me velozmente as calças e com os dentes puxou-me a tanga para baixo até ela sair integralmente. Mordiscou-me os dedos dos pés e foi subindo pelas minhas pernas, lambendo-as, assentou uma mão nos meus quadris e puxou-me contra a sua boca, enquanto amimava os meus mamilos com a outra. Devorou-me com um tesão desmedido. Gemi como nunca tinha gemido antes. Senti um contentamento gigantesco. Afastou a mão que aprisionava os meus mamilos, ora um ora outro, e esfregou o meu centro pulsante, sem nunca deixar de lambe-lo. Quando achei que não conseguia mais, afundou os dedos dentro de mim. Arquejei. Senti uma dor afilada. Tirou-os rapidamente e rogou absolvição. Implorei-lhe para insistir, para não parar, para voltar a penetrar. Queria tê-la bem dentro de mim. Naquele instante era o que mais queria, e ela fez-me a vontade. Gemi, gritei, suspirei e desfrutei do primeiro e singular, até àquele dia, orgasmo da minha vida. Amei a surpresa.

Escalou o meu corpo e, um segundo depois, estava com a língua enfiada dentro da minha boca. Beijou-me um amontoado de vezes. Olhou-me nos olhos e disse-me que me amava, que estava perdidamente apaixonada por mim, que queria casar, ter bebés e viver comigo todos os dias da sua vida.

Recordei-me daquele horrendo dia em que a descobri, estendida na sua cama, num estado lastimável. Lembrei-me de ela ter mencionado que o namorado a tinha magoado porque tinha-lhe contado que estava apaixonada por outra pessoa.

Sorri. Pois, e embora a amasse desde a primeira ocasião em que a vi, no seu consultório, nunca me passou pela cabeça que ela também sentisse o mesmo por mim.

“- Amor, eu te amo tanto. Eu adorei fazer amor contigo, mas devias ter-me dito que era a tua primeira vez.”

“- Porquê?”

“- Porque eu teria tido mais cuidado, teria sido mais meiga.”

“- Tu foste perfeita querida. Aliás, tu foste incrível. E eu quero fazer amor contigo todos os dias durante resto da minha vida. Eu também te amo muito, desde o primeiro dia em que te vi.”

Hoje, dez anos depois, ainda continuamos juntas na mesma casa onde tudo começou. Casámos no estrangeiro, temos um menino com oito anos e uma menina com dois (fruto de duas bem sucedidas inseminações artificiais). Somos muito felizes e ela é, e será sempre, a minha melhor amiga.

Fim do capítulo

Notas finais:

A minha primeira de muitas, espero, história no site.

Espero que gostem.

Bette Larama

Portugal - Açores - 27 de Janeiro de 2019


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Comentários para 1 - Capítulo Único:
Cacavit
Cacavit

Em: 25/10/2020

Esplêndido é o modo como as coisas lentamente se põe em seu devido lugar.
Parabéns!!!
Gratidão!!

Responder

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Pandora
Pandora

Em: 28/01/2019

Escrita maravilhosa, Parabéns.

Estarei aqui para ler suas outras historias :)

Responder

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Silvanna
Silvanna

Em: 28/01/2019

Oi!

Autora infelizmente com todas as conquistas da mulher, a violência ainda perdura, será que algum dia se tornará algo do passado em nossa história?

O amor sempre imprevisível e inexplicável!

Abraço

 

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