One Shot
- Oi Jú, é o Pedro.
- Fala Pedrão, de boa?
-Tudo tranquilo, tá em casa?
-Não cara, tô saindo do treino, qual a boa de hoje?
-Então, vai ter festa da calourada da federal, vamos?
- Pô cara, tô moída, sem vontade pra essas festas, bora pro bar!
-Deixa disso cara, bora logo, vai tá cheio de gatinha lá, sei que depois da Claudia você não ficou com mais ninguém!
- Pois é cara, tô tentando dar uma parada.
-Malandro não para, malandro dá um tempo!(Risos)
-Sai Fora... beleza eu vou, mas você vai ter que vir me pegar em casa.
-Casa não, muquifo.(Risos)
-Mano, hoje cê tá inspirado né, desse jeito vou mudar de ideia.
- Calma... tô zoando, que horas passo pra te pegar?
- Acho que em uma hora já tô pronta.
- Beleza, em uma hora passo lá.
- Falou maluco!(Risos)
Júlia voou pelas ruas na bike que acabou de comprar, fazia tempo que namorava essa bike uma fixa estilo retrô, teve que fazer muita hora extra pra levantar a grana, sorte que seu patrão lhe deu um generoso desconto.
Assim que chegou em casa, ou muquifo como falava seu amigo, guardou a bike pendurada perto da porta de entrada e correu para o banho largando mochila e roupas pelo curto caminho, já que sua casa na verdade é uma quitinete, com sala conjugada com a cozinha, um banheiro e um quarto minúsculo, porém pra ela era ideal pois não tinha muita coisa e nem muito tempo em casa.
Tomou banho relativamente rápido, por sorte suas roupas eram simples e não teria muito trabalho pra se arrumar, até por que nunca gostou dessas coisas, foi por isso que teve que sair de casa, seus pais não aceitavam o seu jeito de se vestir e nem sua homossexualidade.
Vestiu uma bermuda e uma regata, todas suas roupas eram masculinas, inclusive as cuecas, não usava sutiã ou mesmo top, pois seus seios eram praticamente inexistentes, colocou seu boné para trás como sempre e calçou um tênis, estava pronta.
Não demorou 15 minutos se arrumando, quando saiu do quarto ouviu a buzina da moto do amigo, colocou a carteira no bolso e o celular na mão, conferiu a hora e notou que estava quase sem bateria, se bem que não seria um problema, pois nunca foi fã de celular, tinha por que precisava inclusive esse aparelho quem lhe deu foi seu irmão, pois havia perdido o último, da sua família o único que lhe apoiava era ele, quase sempre lhe visitava ou ligava perguntando se precisava de algo, e se estava tudo bem.
Saiu de casa e encontrou seu amigo encostado na moto mexendo no celular, assim que a viu ele guardou o aparelho e a abraçou.
-Fala Julião, tá presença hein?!
-Julião é a tua mãe, bora?!... Quero voltar cedo, amanhã tenho um monte de coisas pra fazer.
- Já falei pra tu ir lá pra casa, a mãe fica bolada de tu morar aqui, ainda mais só.
-E eu já falei que tô de boa aqui, sabe que não ligo pra luxos, essas coisas deixo pra você.(Risos)
-Sei, sei, bora meter o pé então.
Subiram na moto, uma CBR1100, seu amigo adorava ostentar, e vivia insistindo para que ela fosse morar com sua família, seus pais era pessoas incríveis e lhe adoravam.
Assim que chegaram à universidade o amigo estacionou e foram direto para área onde estava rolando a festa. Pedro era calouro de direito e já conhecia algumas pessoas, passaram no bar, pegaram suas bebidas e foram pra uma roda de amigos dele, como ela não conhecia ninguém ficou apenas ouvindo a conversa e observando o local e as pessoas, se sentia sendo observada e ficou procurando, quando olhou pra sua direita viu uma roda com quatro meninas , todas bem vestidas, uma chamou sua atenção, percebeu que era ela que lhe olhava intensamente, ela era muito bonita, tinha olhos verdes, pele clara, cabelos longos e escuros, sua boca era bem desenhada e chamava atenção, ainda mais com o batom vermelho sangue que ela usava.
Resolveu ir até o bar pegar outra bebida, como a moça estava no trajeto, foi a encarando até que virou-se para o bar, pediu sua bebida e esperou, não demorou e sentiu uma pessoa encostar-se em sua lateral e no bar também, ouviu uma voz aveludada pedir ao garçom um coquetel, olhou a figura que "esbarrou" nela e viu que era a mesma pessoa que estava lhe encarando a pouco, sua bebida chegou junto com a da outra, a única coisa que veio em sua mente foi um brinde no ar, e assim fez, logo saiu com a intensão de voltar pra perto do amigo, porém assim que deu 2 passos à frente, sentiu uma mão lhe segurar o braço bem delicadamente, ela virou e viu a mesma moça.
-Oi, desculpa te parar assim, mas tô reparando em você tem um tempinho.
Quando ia responder, o amigo apareceu:
-E ai Júlião?! Se deu bem né?!
Não conseguiu responder pois o amigo já foi se apresentando para a jovem:
- Eaí gata, beleza?! Eu sou o Pedro.
-Oi Pedro, prazer Monique!
Cumprimentaram-se com dois beijinhos. E ele disse:
-Vou deixar vocês a sós, vou pegar uma bebida, dá-lhe Jú.(Risos)
Júlia só assistia a tudo, não conseguiu falar nada, assim que o amigo saiu se viu sendo puxada por aquela mulher que agora sabia se chamar Monique, foram andando até o estacionamento, mais precisamente até uma Land Rover Discovery, assim que chegaram Monique se apoiou no carro e lhe puxou, grudando sua boca na dela, a única coisa que conseguiu fazer foi retribuir o beijo, as bocas se buscavam com ânsia, Júlia colou o corpo em Monique, lhe prensando contra o carro, as mãos começaram a explorar os corpos, depois de um tempo separaram as bocas sem ar e Monique falou:
- Vamos sair daqui?!
Com a voz um pouco rouca, Júlia respondeu:
- Vamos!
Com isso Monique destravou o carro e elas entraram, Monique ainda á puxou para um beijo antes de sair com o carro, Julia não falou nada durante o percurso, apenas olhava a mulher ao seu lado que estava concentrada na direção, às vezes ela lhe olhava e sorria, não demorou 10 minutos e o carro imbicou na entrada de um motel bem chique, na hora Júlia gelou, porém não falou nada, assim que pararam na portaria Monique lhe pediu sua identidade, sem muita segurança ela retirou da carteira e entregou a ela.
Monique pegou o documento e entregou para a recepcionista junto com o seu, Júlia suava frio, não demorou nem um minuto e a atendente devolveu as identidades e disse que não poderiam entrar pois a moça que estava de acompanhante era menor de idade, Monique sem entender olhou o documento de Júlia e tomou um susto duplo, primeiro por se tratar de uma mulher, segundo por ela ainda ser menor de idade, na hora arrancou com o carro saindo do motel, parou algumas quadras à frente e desligou o carro, virou-se para Júlia que se mantinha calada e falou:
- QUE PORRA É ESSA?!
-Que porr* é essa o que?
-PENSEI QUE VOCÊ ERA HOMEM, VOCÊ ME ENGANOU!
-Eu não enganei ninguém, em momento algum você me perguntou algo.
-PENSEI QUE SE CHAMAVA JÚLIO E NÃO JÚLIA, E AINDA POR CIMA É MENOR DE IDADE, QUE MERDA VOCÊ TEM NA CABEÇA?
-Eu? Merda na cabeça? Você me puxa para o carro, me agarra, me traz para um motel e eu que tenho merd* na cabeça?
-Merda, agora tô toda melada, por causa de uma machudinha, de menor, era só o que me faltava!
Julia na hora ficou possessa pela forma que havia sido chamada, e avançou sobre Monique capturando sua boca em um beijo bruto, para mostrar a ela que independente do que ela pensava, poderia lhe dar muito prazer, enroscou os dedos nos cabelos da nuca de Monique e puxou com certa força fazendo-a gem*r, na hora ela separou os lábios e disse:
- Pra uma machudinha, de menor estou fazendo bem, não é?!
-Que merd*, agora você vai ter que dar um jeito nisso.
Falando isso Monique levou a mão de Júlia até seu sex* e apertou, com isso gem*u novamente, Júlia tirou a mão e mandou-a dirigir até sua casa que era ali perto.
Quando chegaram Monique travou um pouco, pois era um bairro um pouco pobre, e as pessoas olhavam com curiosidade para o seu carro, quando desceram uns caras olharam-na de cima a baixo e Júlia disse:
-Avisa pro Fred que ela tá comigo.
Fred era o chefe da boca do bairro onde Júlia morava. Elas entraram em um corredor não muito largo e passaram por umas 10 quitinetes até chegar a de Júlia, nisso Monique já tremia um pouco, pois não sabia onde tinha se metido, Júlia destrancou a porta e puxou ela pra dentro, seus olhos vagaram pelo ambiente, tudo era bem simples e aparentava ser de segunda-mão, foi guiada até o quarto onde tinha um micro guarda-roupas e um colchão de casal no chão, só voltou a si quando teve sua boca tomada pela da outra.
Júlia a prensou na parede e começou a explorar seu corpo com as mãos e com a boca, Monique só conseguia gem*r com a pegada dela, foram tirando as roupas uma da outra com certa pressa, Júlia fez Monique deitar no colchão e deitou por cima com uma perna entre as suas, voltou a beijar sua boca, descendo pelo queixo, pescoço, depois colo, até que chegou aos seios, colocou o seio esquerdo na boca e ch*pou o bico com vontade, Monique soltou um gemido mais alto, nisso ela intensificou a ch*pada e começou a alternar os seios, eram os mais lindos e saborosos que já provou, aquela mulher toda era a mais linda que já viu, por isso se deixou levar de maneira tão fácil, suas mãos passeavam pelas coxas da outra, apertando e arranhando de leve, com isso Monique já estava sem chão:
-Aah... não maltrata... vai logo!
Falou se esfregando em Júlia, que somente sorriu ainda com o seio na boca, largou ele e disse:
-Calma gatinha, a noite tá só começando.
-Não aguento... mais... preciso goz*r... agora!
- Então que seja feita a sua vontade.
Com isso ela desceu até ficar na altura do sex* da outra, que se abriu pra ela, Júlia ficou admirando aquele paraíso por alguns segundos quando Monique falou:
- Cuida... ch*pa logo, ou não sabe fazer?
Ela não respondeu, apenas separou os grandes lábios e começou a ch*par sem dó Monique que apenas gemia sem controle e se agarrava ao lençol do colchão, quando viu que ela estava perto do gozo, começou a diminuir o ritmo para retardar o ápice, porém a outra agarrou seus cabelos e forçou seu rosto de encontro ao sex* e disse:
- Não para porr*... eu... tô quase... goz*ndo!
Então ela voltou a ch*par, com ainda mais ímpeto, sugava o clit*ris, lambia toda a extensão do sex* da outra, sentia as pernas dela tremerem, os gemidos que já eram altos, aumentaram e logo Monique gozou, porém ela não parou, se ela queria goz*r, ela iria goz*r, e continuou ch*pando:
- Aah... caralh*... que gostoso!
Nisso sentiu o segundo gozo da outra e só então diminuiu o ritmo e depois de beber todo o mel daquela mulher que era delicioso, subiu por seu corpo distribuindo beijos e por fim beijou-lhe a boca, fazendo ela sentir seu próprio gosto.
Monique estava de olhos fechados, arfante e com as pernas tremulas, depois de um tempo abriu os olhos e viu Júlia deitada de lado virada pra ela lhe encarando.
- Desculpa, sei que falei besteira mais cedo, mas eu estava bem assustada, na verdade ainda estou.
- Tudo bem, acho que podemos nos apresentar agora... prazer Júlia, mas pode me chamar de Jú.
-Monique, realmente muito Prazer. (Risos)
FIM
Fim do capítulo
Digam se gostaram do conto, preciso de insentivo pra continuar essa historia e vocês são as melhores pessoas pra isso.
valeu meninas!!!
Comentar este capítulo:
Suellen Cah
Em: 12/01/2019
Olá autora!
Gostei da sua escrita!! Parabéns!
A história tinha uma ideia bem interessante, q achei q tenderia pro cômico um pouco e tal (pq já passei por uma situação do tipo e no fim foi engraçada).
Só gostaria q o ritmo tivesse sido um pouco mais lento. Achei meio rápido o desenrolar.
Vou adorar ler mais trabalhos seus!! Ansiosa pelos próximos.
Bjos.
Resposta do autor:
Oi Suellen,
Muito obrigada pelas dicas, pode ter certeza que vou tentar melhorar isso.
Também passo por isso sempre...rsrs.
;-)
Jebsk
Em: 11/01/2019
Gostei da Monique. Tem um estilo patricinha mas é muito decidida e vai atraz do que quer.
Julia, não leva desaforo para casa. Mostrou para a patricinha a "machudinha" que é.
Realmente adorei a química entre elas. E sua escrita é bem organizada mas a sua criatividade é sensacional. Continua com a história e vamos nos divertir nessa jornada.
;-)
Resposta do autor:
Muiyo obrigada Jebsk, adorei os elogios, fico muito feliz que tenha gostado... Farei o possível pra continuar a eectever essa história, assim que tiver algo mais posto aqui.
;-)
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