CapÃtulo 36
Luana chegou em casa e Bruna ainda não havia chegado. Subiu direto para seu apartamento e foi para o banheiro. Estava terminando de tomar banho quando a campainha tocou. Saiu de toalha ainda ensaboada, para abrir a porta:
_ Oi!_disse diante do olhar estranho que Bruna lhe lançou.
_ Oi... Luana... Cheguei cedo demais, eu espero aqui fora.
_ Não, eu é que estou atrasada, por favor, entre e me espere. É só um instantinho e já estarei pronta.
Bruna entrou no apartamento e enquanto trancava a porta teve vontade de entrar com ela no banheiro e... A porta do banheiro se fechou e Bruna se viu na micro sala, sentada e excitada.
Luana cantarolava no banheiro e Bruna ria baixinho da forma desajeitada da menina cantar. Desejou tê-la no seu banheiro todos os dias, cantarolando.
Bruna não gostava muito do apartamento da Luana, achava tudo muito simples e apertado. Mas esse era o jeito de Luana e amava cada coisa que estava no apartamento.
Observou as fotos no mural na parede, foi até o quarto e observou as fotos que lá também decoravam a parede e então voltou para a sala e antes de se sentar, enquanto observava um canequinho de madeira, Luana apareceu atrás dela, muito próxima com seu hálito muito próximo a seu rosto:
_ Esse canequinho_ apontou para o copinho que Bruna segurava_ eu ganhei numa festa da cachaça lá no norte do estado, numa cidade chamada Salinas. Lindinha, né? Tive que virar três copos de cachaça sem parar para respirar para ganhá-la. _risos_ Bons tempos!
Bruna se virou de forma que o seu corpo e o de Luana ficassem muito, muito próximos mesmo:
_ Eu adorei o canequinho, mas a minha barriga está me matando. Preciso comer alguma coisa.
Luana observou Bruna de perto e viu que era mesmo tudo de verdade. Aquele nariz escultural, aquela boca vermelha e viva, aqueles olhos que moveriam montanhas se as montanhas fossem homens heteros ou lésbicas quentes.
_ Ah, sim, tem comida e doce na geladeira, pegue se quiser. Eu não demoro.
E foi para o quarto fechando a porta atrás de si. Bruna só agora reparava que estava segurando forte a cortina da janela e que quase quebrara o canequinho na sua mão de tanta força com que o apertava.
Achava-se burra. Queria tê-la agarrado, cada átomo de seu corpo desejou isso, mas ela se segurou; como a velha durona que era, ela se segurou.
Fim do capítulo
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