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Palavras: 1822
Acessos: 1536   |  Postado em: 08/10/2018

Capítulo 3

Capítulo 3

Manoela acordou bastante disposta naquela quarta-feira, não haveria aulas e por mais que a sala de aula fosse sua paixão, se sentiu grata por essa pausa. Como costume, se levantava todos os dias duas horas mais cedo para correr, amava a sensação de liberdade que a corrida lhe trazia. A mistura do clima fresco e da música nos ouvidos era a melhor forma de começar o dia, em sua opinião. Todos os dias completava 12 voltas no parque Vaca Brava, eram quase 13 quilômetros diários, atividade prazerosa que lhe rendia um belo corpo.

Voltou para o apartamento subindo as escadas e correu direto para o banho. Debaixo do chuveiro enquanto se lavava percebeu que estava ansiosa, não entendia bem o motivo já que seu único compromisso do dia era a tal reunião misteriosa. Não tinha nenhum motivo claro para se sentir ansiosa para esse tipo de compromisso, pois sempre odiara reuniões e tudo que fosse demasiadamente formal, mas decidiu não pensar muito nisso. Saiu do banho e se enxugou. Mariana já havia saído para trabalhar, se recordou que ela comentara que também tinha uma reunião aquela manhã. Andava tão distraída que nem lhe desejou boa sorte, sabia que ela tentaria fechar um novo negócio. "Boa sorte, meu bem" disse em pensamento acreditando que a namorada sentiria. Manoela sempre acreditou no poder do pensamento e na sua influência para com as pessoas ao redor. Procurava sempre ser cautelosa com a energia que exalava, pois acreditava que esta retornaria para ela.

Escolheu sem pressa o conjunto de roupas que usaria naquele dia, como não haveria aula pensou que não houvesse necessidade de um traje tão formal. Vestiu uma camiseta preta, calça jeans desbotada e um all star branco. Seus cabelos curtos tinham um corte feminino que gostava de pentear para o lado e seus cabelos lisos e castanhos caiam levemente por cima dos olhos. Colocou um colar indiano que acreditava lhe trazer sorte, passou uma base leve no rosto e um lápis preto no olho. Sorriu para o espelho quando este refletiu sua imagem. Manoela tinha noção da beleza que possuía e sabia que ela lhe ajudara em muitas ocasiões. Por tal motivo sorriu para a bela imagem refletida.

Manoela pediu um uber e desceu na porta da faculdade às 08h45min. Nunca aprendera a dirigir, sempre acreditou que esse fato era consequência do trauma que sofreu com a morte dos pais que morreram em um acidente de carro quando ainda era bebê. O acidente ocorreu durante uma viagem que faziam para Pirenópolis para comemorar seu aniversário de um ano. Desde a sua adolescência Manoela tivera certeza que jamais iria dirigir. O simples fato de se sentar de fronte a um volante a fez tremer todo o corpo e ela nunca mais quisera tentar novamente para verificar se a sensação seria a mesma.

Entrou correndo na sala dos professores e todos já estavam ali, Nathalia lhe lançou um sorriso e a cumprimentou com um beijo no rosto.

- Bom dia coisa feia, disse ela lhe dando um sorriso carismático. – Acho que a fofoca que ouvi sobre a nova professora estava certa viu. Disse puxando Manoela para um sofá no canto da sala onde poderiam ter mais privacidade para conversarem.

- E por que você diz isso? Manoela perguntou após se sentar novamente no sofá com um copo de café.

-Por que sou vidente. Disse com o habitual sorriso sarcástico. - Fernanda ainda não chegou, só falta a bonita chegar atrasada.

Quase no mesmo instante que Nathalia terminara de falar, Fernanda entrou na sala dos professores.

- Bom dia pessoal! Todos já estão presentes? Seu olhar percorreu toda a sala e continuou a falar quando seus olhos se certificaram que não faltava ninguém. –Vamos para a sala de reuniões, por favor, me sigam.

Manoela e Nathalia se sentaram próximas a porta ao mesmo tempo em que o restante dos professores se acomodavam. Fernanda tornou a falar:

- Tenho dois recados para vocês e quero que todos prestem bastante atenção - Disse com olhar sério para todos na sala - Nossa equipe de professores está entre as melhores do estado de Goiás, essa faculdade é constituída por nossos alunos, mas o mérito da nossa posição no ranking do MEC se deve a vocês professores que tem feito um ótimo trabalho. É nítido para mim que a parceria de vocês todos é um dos ingredientes pelo nosso sucesso nos últimos dois anos, e eu gostaria que o quadro continuasse assim. Infelizmente, uma das professoras que compõe nossa grade teve que nos deixar, os pais de Lúcia sofreram um acidente gravíssimo de carro em Boston, onde residem, e por ser filha única, não restou a ela outra opção a não ser ir embora para cuidar deles. Seu voo sairá às 14 horas de hoje e ao final da nossa reunião ela virá para que todos possam se despedir.

- Isso é mesmo necessário? Nathalia falou baixinho no ouvido de Manoela com uma risada maldosa.

- Deixa de ser má Nathy, nem nessas horas você tem coração. Manoela retrucou com um sorriso de culpa no rosto. Condoía-se pela situação, mas nunca teve contato com Lucia, e sua partida era indiferente tanto para ela quanto para Nathalia.

- Uma colega de faculdade aceitou meu convite de substituir Lúcia, o que me deixou muito feliz – continuou Fernanda, que nem percebera os cochichos de Manoela e Nathalia ao canto – seu currículo é o mais adequado para a vaga e além de ser uma ótima profissional é minha amiga há anos. Portanto, espero que vocês a recebam da melhor forma possível. Posso contar com vocês? As vozes uníssonas de concordância varreram a sala. Fernanda consultou seu telefone que emitira um som de mensagem. – Bem, ela chegou. Vou buscá-la na recepção, me aguardem um minuto. Disse saindo às pressas da sala com um sorriso no rosto.

Manoela conversava distraída com Nathalia quando ouviu os passos no corredor. Calou-se quando ouviu novamente a voz de Fernanda.

- Pessoal essa é a Laura. Médica Veterinária graduada e mestre pela UNB, grande amiga minha, ótima profissional e acima de tudo uma ótima pessoa. Vocês não têm noção da felicidade que estou em tê-la com a gente! Vou deixar que ela se apresente. Fernanda terminou sua frase sorrindo para a amiga.

- Bom dia pessoas! Laura começou a dizer caminhando para o mesmo lugar em que Fernanda esteve, ocupando o centro da sala. - É um prazer imenso compor a grade de professores dessa faculdade, não é segredo para ninguém que ela teve a maior pontuação nesse ano e o convite mais que me agradou. Encaro como um novo desafio e quero dar o meu melhor. Laura correu o olhar pela sala, seus olhos azuis pararam por um instante na mulher de olhos verdes que estava sentava próxima a porta, desviou o olhar e sorriu para o restante da sala. – Espero que o companheirismo que Fernanda disse que há entre vocês se estenda a mim. Concluiu lançando mais um sorriso para todos.

Manoela percebeu o olhar de Laura parar por um instante nos dela e sentiu uma ardência no estômago. Um incômodo nada familiar a fez querer se levantar e correr dali.

- Uau! Acho que meu pedido de uma professora sexy foi ouvido. Nathalia disse sem a mínima preocupação em disfarçar o olhar fixo na nova professora. Olhou para Manoela sorrindo com maldade esperando um sorriso de volta. Nathalia sabia que o fato de Manoela namorar nunca as impediram de admirar belas mulheres. Porém, Manoela não sorriu apenas lhe devolveu um olhar com censura.

- Quer disfarçar esse olhar? Daqui a pouco ela corre de medo de você. Disse se levantando da cadeira e colocando a bolsa no ombro.

- Onde você pensa que vai? Nathalia perguntou sem entender o motivo da seriedade no rosto da amiga.

- Bom, já terminou, não terminou? Vou para a sala dos professores, preciso organizar algumas matérias.

- Onde você pensa que vai Manu? Fernanda perguntou enquanto se aproximava. – Quero que faça algo para mim. Continuou sem nem esperar resposta de Manoela. - Laura estava morando em Gramado e está pouco habituada a Goiânia, gostaria que você mostrasse a ela a faculdade e lhe desse algumas dicas sobre lugares para sair e algumas outras informações.

- E por que tem de ser eu? Manoela perguntou sem nem pensar que a pergunta pudesse sair de forma grosseira, ainda mantinha a bolsa no ombro com intenção de sair. Digo, – continuou após perceber que Fernanda ficara um pouco constrangida pela pergunta – não poderia ser o José? Ele trabalha aqui há mais tempo, sem contar que conhece Goiânia como a palma da mão.

- José irá levar a filha para fazer uma endoscopia hoje, eu realmente preciso que você faça isso por mim.

- Tudo bem, respondeu Manoela com um meio sorrriso. Quer que eu faça isso agora?

- Não, deixa ela se familiarizar com o pessoal, daqui alguns minutos Lúcia chegará para se despedir e eu aproveito que ainda estão todos reunidos. Obrigada Manu. Fernanda finalizou com um sorriso e se dirigiu de volta ao pessoal reunido no meio da sala que conversavam alegremente com Laura.

- Pode me explicar o que acabou de acontecer?! Nathalia perguntava perplexa encarando Manoela. - Fernanda te encarrega de mostrar a faculdade para a professora mais gata de todos os tempos e você sugere que o José faça isso?! Por que você não me indicou sua cretina?

- Você iria assustar a mulher no primeiro dia dela – Manoela disse sorrindo tentando disfarçar a tensão que parecia estar óbvia em seu rosto.

- Agora me explica o porquê de você não querer mostrar o lugar a ela.

- Porque eu estou com dor de cabeça e não estou com a mínima vontade de mostrar uma faculdade desse tamanho para alguém.

- Você é inacreditável Manoela! Que hora pra ter uma dor de cabeça. Você nunca tem dores de cabeça.

Manoela sentia um misto de agonia e ansiedade. Ao mesmo tempo em que queria fugir e não ver mais Laura queria conhecer a mulher e se fazer o mais solícita possível. "Que droga de sentimento é esse?" Perguntou a si mesma enquanto depositava sua bolsa de volta na carteira e se sentava. Nathalia já não estava mais ali, se reuniu com o restante do pessoal e carregava um sorriso largo nos lábios.

Sentada ali, Manoela não pode deixar de analisar a nova professora. Não havia dúvidas que Laura fosse uma bela mulher. Os olhos azuis eram somente um detalhe diante de sua beleza. Era alta e tinha os cabelos lisos, pretos que finalizavam fazendo contraste com a cintura fina. Usava um vestido preto de alças. Pelas marcas de seu rosto deduziu que tivesse seus 35 anos. Vez ou outra abria a boca em um sorriso respondendo uma pergunta qualquer que lhe fora feita. Que sorriso! Que mulher perfeita era aquela?

Fim do capítulo


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